segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Eleições 2012 - Confusão em Japorã

BISPO E GABRIEL PODEM TER SEUS
REGISTROS DE CANDIDATURA CASSADOS
PELA JUSTIÇA ELEITORAL


A coligação Unidos por Japorã, encabeçada pelo candidato a prefeito Gil Perin do PMDB, protocolizou junto a Justiça Eleitoral de Mundo Novo, na ultima quinta-feira dia 27/09/2012, Ação de Investigação Judicial Eleitoral visando a cassação do registro de Bispo e Gabriel.
Segundo a denúncia formulada, o uso da máquina administrativa em favor de Bispo e Gabriel é clara e notória no município. Dentre as práticas vedadas pela legislação eleitoral e supostamente praticadas pelos requeridos, está à doação de patrimônio da prefeitura a eleitores em troca de votos, a cedência de funcionários públicos comissionados para funcionarem, em pleno horário de expediente, como Representantes da Coligação e Coordenadores de campanha e a cedência de veículos alugados pelo Município para fazer o transporte de alunos, para transportar eleitores para as reuniões realizadas.
As provas que instruem a investigação judicial são fortes e comprovam as condutas imputadas aos requeridos, o que pode levar a procedência da ação e a exclusão dos mesmos da disputa eleitoral.
Além de Bispo e Gabriel, também é Réu no processo o candidato a Vereador Eliandro Lomberto de Barro, mais conhecido como Barrinha. Segundo a denúncia, Barrinha teria se apossado um fogão de propriedade do Município, quando exercia o Cargo de Assistente de Gabinete do Prefeito Rubão, e doado o patrimônio a uma assentada em troca de votos.
O fato foi descoberto quando a Polícia Militar de Japorã recebeu denúncia nesse sentido e diligenciou até o local. Lá, o SGT Bezerra, comandante da guarnição, constatou a existência de fogão com plaqueta de identificação do Município (patrimônio nº. 4567) no interior da residência da assentada. Ao questioná-la, a mesma respondeu que havia recebido o fogão de Barrinha, que para tanto, exigiu seu voto para ele e para Bispo.
As condutas praticadas pelos requeridos e levadas ao conhecimento da justiça configuram o chamado Abuso de Poder Político, conduta repudiada pela legislação eleitoral vigente.
Também foi instaurado inquérito policial junto a Delegacia de Mundo Novo para investigar a suposta prática dos delitos de Corrupção Eleitoral e Peculato por parte de Barrinha, que, se condenado, além de ser excluído das eleições, poderá pegar até 12 anos de reclusão (prisão).
 

 

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