quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Tribuna Livre

ERRANDO O ALVO. Após uma campanha sofrida, quando todos pagam um alto preço pela derrota, além da “choradeira” que é muito natural, as sanções são aplicadas a torto e a direito sem uma análise mais acurada da situação e com um grande sentimento de vingança. Não deveria ser assim em hipótese alguma, porque em toda democracia a alternância de poder é uma necessidade. Todos pagam pelos erros cometidos e na hora de avaliar o resultado nefasto, não será encontrado o verdadeiro culpado. Na verdade a sucessão de erros aconteceu e ninguém tem coragem de “meter” o dedo na ferida, com exceção de alguns que não têm muito a perder. Sacrificar setores da sociedade é até aceitável, mas tentar “cobrir o sol com a peneira” aí seria subestimar a inteligência das pessoas. Perder faz parte do jogo, e pronto! Deixar de honrar compromissos e mentir é outra coisa. Erra o alvo quem age desta maneira, esquecendo-se que outros embates virão no futuro. (Se vier!) Palhaçada tem limite!...

O PODER DA IMPRENSA. O sábio e grande jurista Rui Barbosa, movido certa vez por um sentimento natural, exclamou na Tribuna do Senado: "A imprensa é a vista da nação. Por ela é que a nação acompanha o que lhe passa ao perto e ao longe, enxerga o que lhe malfazem, devassa o que lhe ocultam e tramam, colhe o que lhe sonegam, ou roubam, percebe onde lhe alvejam, ou nodoam, mede o que lhe cerceiam, ou destroem, vela pelo que lhe interessa, e se acautela do que ameaça."  Também declarou William Blake sobre o poder da Imprensa: "Quando a imprensa não fala, o povo é que não fala. Não se cala a imprensa. Cala-se o povo." E para concluir, invocar se faz necessário o filósofo Alfred Musset: "As coisas mais desagradáveis que os nossos piores inimigos nos dizem pela frente, não se comparam com as que os nossos amigos dizem de nós pelas costas." A Imprensa se encarrega, no exato momento, de cobrar as injustiças praticadas e denunciar o que está por baixo do tapete.

VITÓRIA E DERROTA. Uns perdem e outros ganham, assim é o jogo da vida. Na política é assim também. Já vimos este filme noutras épocas. O governador André Puccinelli perdeu feio este ano, principalmente em Campo Grande, onde fez grandes investimentos. No entanto, logo após o resultado, falou de conciliação com os adversários. É “malandro” em política, e faz o jogo de cena. E assim agem muitos políticos por aí. Sempre escrevo sobre isso: nem sempre a derrota significa vitória e vice-versa. Leia o pensamento do pensador Jossei Toda: "Mesmo quando vocês são derrotados podem criar uma causa para a vitória futura, e há ocasião sem que, embora vençam, podem criar uma causa para uma derrota futura." O momento exige muita cautela da parte de mandatários que estão pensando que o mundo acaba mesmo em dezembro, segundo a Profecia Maia. Não é bem assim, gente! Outras eleições vamos ter ainda. E quem errar mais agora, colherão as consequências mais tarde. É só isso!...
ARREMATE. Daqui prá frente, a disputa é pela Presidência das Casas-de-Leis. Os acordos estão sendo “costurados” em todas as cidades da região. Em nossa City, os vereadores reeleitos Sebastião Reis de Oliveira e Marcelo Labegallini Ally buscam o apoio dos colegas para o biênio 2013/2014. A eleição será no dia primeiro de janeiro, logo depois da posse.

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