segunda-feira, 6 de maio de 2013

Dr.Toledo - Citações Inesquecíveis - III

Citações Inesquecíveis ao Longo da Vida

“A mãozinha de Toledo.” (Ademar Schiavone - economista, jornalista, radialista e político atuante). Num comentário inserido em seu livro “Memórias de um Bom Sujeito”, focalizando como  ajudei o Grêmio Esportivo de Maringá, no torneio “ Robertinho”,  único titulo conquistado a  nível nacional, até hoje. Foi atendido, por mim na Clinica Zacarias, quando sofreu fratura com afundamento do malar (zigoma). Numa  nota publicada  no jornal de Maringá, do dia 28 de março de 1999, considerou-me um ortopedista de largo conceito, na história da medicina esportiva do Paraná.

“Voltou a minha alegria de viver.” (Dr Adriano Valente, ex- Prefeito de Maringá e Deputado federal). Procurou-me, dizendo que estava com dor na coluna   cervical, com radiculite para os membros superiores. Por minha orientação, deixou de ler e assistir TV, recostado na cabeceira da cama, desaparecendo  suas queixas.

“Especialista, competente e humanitário.” ((Dr Altinino Borba, advogado em Maringá e Colunista da Folha do Norte do Paraná). Frase de sua crônica, no dia 21/10/1965, sob o título “ Sentando na Bola”.       

 “Maringá tem uma dívida com o senhor, e vamos resgatá-la.” (Álvaro Fernandes, empresário, jornalista e radialista em Maringá). Constituiu-se no paladino da homenagem que me foi prestada,  pela Câmera Municipal, concedendo-me o titulo de Cidadão Honorário de Maringá, do qual muito me orgulho. 

“Não encontre um defeito, encontre uma solução.” (Antônio Haas, decano dos contabilistas “Escritório Argus” e pecuarista, Eldorado, MS) É Coadjuvante na fundação do Sindicato Rural de Eldorado,  granjeou respeito pelo  seu “modus  vivendi” caracterizado pela honestidade, experiência e capacidade de trabalho.              

“Passo a passo, a vida passa.” (Antônio de Jesus Pereira de Souza, comerciante em Eldorado, MS). Destacou-se como um empresário correto em seus negócios. Seu irmão Manoel, brincalhão, mas responsável, disse-me que, certa vez, ao ser convidado para comer um “pintado na telha”, não o fez porque deixou de levar a escada! Ajudou-me na campanha em  favor de denominar “Sete Quedas”, à ponte de Guaíra, depois que foi formado o lago de Itaipu, colocando uma faixa no lado de Mato Grosso do Sul, com os dizeres: esta ponte deveria se chamar “Ponte Sete Quedas”, para perpetuar a lembrança desse espetáculo da natureza. Foi em vão.

“Mestre.” (Dr Ângelo Lima, ortopedista infantil do Centro Ortopédico de Maringá e diretor clínico da ANPR). Não é uma frase, mas sim uma palavra. Todavia, para mim, é muito gratificante de assim ser chamado. Doutor Ângelo, em suas férias acadêmicas acostumava me auxiliar-me nas cirurgias, que eu realizava, para corrigir sequelas de poliomielite, das crianças  atendidas pela ANPR. Por isso, interessou-se pelos problemas das crianças deficientes. Após sua formatura ocupou meu lugar na ANPR, cargo que exerce durante 28 anos.

“Você foi o maior ortopedista que Maringá já teve.” (Dr, Arílio Sérgio Machado Soares, médico aposentado e pecuarista em Maringá). Ao agradecer a assistência que prestei-lhe, quando foi vitima de um assalto, sofrendo traumatismo craneoencefálico, que o deixou numa cadeira-de-rodas.

“O Grêmio nunca mais terá um médico do seu gabarito.” (Domingos José Manssur “Navarro”, presidente bi-campeão Paranaense de futebol pelo GEM). Possivelmente, pensando  que nenhum Jogador do GEM, precisou sair de Maringá  para se tratar com  outro médico, e no fato de não receber qualquer  remuneração, durante seus doze anos de trabalho.

“Você salvou minha mãe de uma cirurgia na coluna cervical.” (Dr Edison Silva, co-proprietário do Hospital Santa Maria, Eldorado, MS). Nas duas vezes que foi atendida em Londrina, queixando-se de dor na coluna cervical, recebeu indicação para tratamento cirúrgico. Por minha orientação, mudou sua postura de dormir, ficando completamente assintomática.

“Eu não sei como você encontra tempo para visitar seus doentes na residência.” (Dr Faissal Ellakis, co-proprietário do Hospital Santa Maria, Eldorado, MS).

“Esse menino tem futuro.” (Dr. Fernando Antônio Sampaio Conte, proprietário do Hospital São Pedro, Eldorado, MS). Disse e forneceu-me um atestado, em aditamento, o qual transcrevo. Quando mostrava-lhe as chapas de RX, comparativas, antes e depois de reduzir uma fratura com desvio de fragmentos.

“O senhor já faz parte da história de Maringá.” (Dr. Frank Silva, advogado, diretor-proprietário de O Diário do Norte do Paraná). Avaliando  minhas atividades à frente da ANPR.

“Doutor, disse-lhe que o senhor não iria decepcioná-lo, e cumpri minha palavra.” (Itamar Belasalmas, campeão pelo GEM no Campeonato Paraense de Futebol, em 1977). Referindo-se ao seu desempenho como artilheiro do campeonato, ao encontrar-me numa reunião em que Ricardinho  levantador da Seleção Brasileira de vôlei, estava sendo homenageado pela Câmara Municipal de Maringá. Além de artilheiro da competição, fez o gol que deu o título ao Grêmio, em plena capital paranaense. Valeu, Itamar das Belasalmas, por sua atuação, e pelos belos gols!

“O dia não está pra peixe.” (Itamar Requel, motorista e pescador amador em Eldorado, MS). Lamentando, quando às vezes, não éramos bem sucedidos nas nossas  pescarias. Bastante otimista, dizia que não iríamos voltar “sapateiro” na próxima vez.

“Quero você na presidência do Grêmio.” (Dr João Paulino Vieira Filho, ex- prefeito reeleito de Maringá, ex-deputado federal e patrono do GEM). Agradeci e recusei dizendo-lhe, que não gostaria de deixar o cargo de médico do Grêmio, condizente  com a minha profissão, decisão que não lhe agradou, por quanto, nunca em tempo algum ninguém ousara questioná-lo em suas indicações. Recebi cartão amarelo.  

“Doutor Toledo e sua esposa dona Carol foram os melhores amigo de minha vida.” (Dona Margarida Juliana Noschang, Fazenda Santa Margarida Eldorado, MS; vizinha lindeira de nossa residência rural. Respondendo a uma pergunta de sua filha Claire, ao narrar a história da  vida de sua mãe, num livreto publicado em 31 de julho 2011, seu aniversário.

“Gosto de trabalhar apenas com pessoas honestas.” (Mauro Pase, empresário em Eldorado, MS). Manifestando seu descontentamento em algumas relações comerciais, que realizou.

“Vai Chicão, vai.” (Nestor Alves, técnico bi-campeão paraense de futebol pelo GEM). Ao indicar o momento em que o massagista do GEM deveria entrar em campo, para atender um jogador caído no gramado, saindo correndo no seu pique característico.

“O senhor não calcula quantos amigos tem em Maringá.” (Oswaldo Molina, empresário e assessor do GEM). Ao entregar-me, uma lista com dezenas de nomes e convidados, para a solenidade de entrega do título de Cidadão Honorário de Maringá, que recebi em 18 de setembro de 2001, quando já morava em Eldorado, do qual muito me orgulho.

“Eu o considero meu irmão.” (Luiz Sabaine, pecuarista em Maringá). Mostrando-se agradecido, pela assistência médica prestada à sua mãe, que sofrera uma fratura do colo do fêmur, voltando a caminhar. 

“Não importa, amanhã cedo estarei no hospital para ajudá-lo!” (Doutora Nilda Satake, anestesista aposentada em Maringá). Foi o meu braço direito, sem cobrar nada no atendimento prestado quando operava as crianças da ANPR, que necessitavam de anestesia geral. Ao renovar meus agradecimentos, há pouco tempo, enviou-me uma carta com dizeres maravilhosos, a qual transcrevo: ???????

“Gostaria que o senhor fosse nosso padrinho de casamento.” (Doutor Pedro Fuentes Romero Neto, (Dr. Pedrinho), médico veterinário em Eldorado, MS). Como a própria frase deixa a entender, fui convidado para ser  um dos padrinhos do seu casamento com a Flávia. Sentindo-me honrado aceitei imediatamente. Seu casamento foi um dos maiores eventos já realizado em Maringá, encerrando-se com uma recepção no Moinho Vermelho, prestigiada pelos seus inúmeros convidados.

“Vou ajudá-lo, inclusive financeiramente.”  (Doutor Ricardo Dias de Toledo,  médico cirurgião e proprietário da Casa de Saúde “DoutorToledo”, atual Hospital Samaritano, Bebedouro, SP. Ao se oferecer, quando manifestei-lhe o desejo de estudar medicina. Meu tio e padrinho, além de grande mentor em minha vida profissional.

“A divulgação da ANPR foi a maior já realizada na região.” (Rubens Ávila, jornalista do O Jornal de Maringá). Ao comentar, a 2° campanha pró-criança defeituosa, desenvolvida por vários segmentos da sociedade, com o apoio de um grupo de abnegadas senhoras da sociedade maringaense.  

 “A Escola Especial “Albert Sabin” passará a se chamar, de agora em diante, Doutor José Carlos Dias de Toledo” (Valcir Antônio Scramin, ex- presidente da ANPR e atual tesoureiro). Declaração feita no momento em que fui homenageado pela ANPR em 2011, com um  Café da Manhã, prestigiado pelo senador Flávio Arns e autoridades do Município, bem como, Diretoria e funcionários da ANPR. Recebi, posteriormente, uma carta comunicando-me que a mesma não foi efetivada, porque a legislação em vigor não permite homenagear  pessoas em vida.

“O senhor foi um Pai para mim.” (Valdir Fernades do Santos, técnico ortopédico ex-funcionário numero 1 da ANPR, atual proprietário da Ortopética  Maringá). Na década de 1960, foi contratado por mim, para instalar e funcionar a oficina ortopédica da ANPR, função que desempenhou a inteiro contento durante minha gestão.

“O senhor salvou minha vida.” (Waldemar Nader, o melhor árbitro da Federação Paranaense de futebol, na década de 1960 e funcionário da caixa econômica de Curitiba). Ao final do primeiro tempo do jogo em Nova Lima, em que o clube dessa localidade, Vila Nova disputava, com o Grêmio, a semifinal do torneio “Robertinho”, ele foi agredido pelos torcedores. Por isso, alegou que não tinha condições físicas para apitar o segundo tempo. Solicitado pelo representante da C.B.D, eu o examinei, confirmando que não tinha condições de correr, portanto, incapaz de continuar apitando. Minha opinião foi acatada e a decisão foi a julgamento no Superior T.J.D, que deu vitória ao GEM, possibilitando  disputar a finalíssima contra o Sport Clube Recife em  duas partidas, ambas com nossas vitórias por 3x0, “três cá e três lá”, conseguindo ser campeão, maior título de sua história. Passados alguns anos, eu o ncontrei sentado num banco da avenida Getúlio Vargas. Levantou-se, para me agradecer, dizendo: “o senhor salvou minha vida”, ao  que retruquei: o senhor, também, salvou o GEM. Portanto, estamos quites!

 

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