domingo, 4 de maio de 2008

Mensagem do Escritor - M/0021


As Três Peneiras

Olavo foi transferido de projeto, logo no primeiro dia, para fazer média com o novo chefe, saiu-se com esta: - Chefe, o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do Silva. Disseram que ele... Nem chegou a terminar a frase, Juliano, o chefe, apartou: - Espere um pouco, Olavo. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras? - Peneiras? Que peneiras, chefe? - A primeira, Olavo, é a da VERDADE. Você tem certeza de que esse fato é absolutamente verdadeiro? - Não. Não tenho, não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram. Mas eu acho que... E, novamente, Olavo é interrompido pelo chefe: - Então sua historia já vazou a primeira peneira. Vamos então para segunda peneira que é a da BONDADE. O que você vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito? - Claro que não! Deus me livre, chefe - diz Olavo, assustado. - Então, - continua o chefe - sua historia vazou a segunda peneira. - Vamos ver a terceira peneira, que é a da NECESSIDADE. Você acha mesmo necessário me contar esse fato ou mesmo passa-lo adiante? - Não, chefe. Passando pelo crivo dessas peneiras, vi que não sobrou nada do que eu iria contar - fala Olavo, surpreendido. - Pois é, Olavo, já pensou como as pessoas seriam mais felizes se todos usassem essas peneiras? diz o chefe e continua: - Da próxima vez em que surgir um boato por aí, submeta-o ao crivo destas três peneiras: VERDADE - BONDADE - NECESSIDADE, antes de obedecer ao impulso de passa-lo adiante, porque: PESSOAS INTELIGENTES FALAM SOBRE IDÉIAS, PESSOAS COMUNS FALAM SOBRE COISAS, PESSOAS MEDÍOCRES FALAM SOBRE PESSOAS. (Autor Desconhecido)

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