TER RAZÃO OU SER FELIZ
O casal já está atrasado para jantar na casa de alguns amigos. O endereço é novo, assim como o caminho, que ela conferiu no mapa antes de sair. Ele dirige o carro, ela orienta e pede para que vire a esquerda na próxima rua. Ele tem certeza que é à direita. Discutem. Percebendo que, além de atrasados, poderão ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida. Ele vira à direita e percebe que estava errado. Com dificuldade, ele admite que errou, enquanto faz o retorno. Ela sorri e diz que não há problema algum em chegar alguns minutos mais tarde. Mas ele ainda quer saber por quê ela não insistiu. E ela responde "entre a razão e ser feliz eu prefiro ser feliz".
Essa pequena história, que me foi enviada por um amigo, foi contada por uma empresaria durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para mostrar que temos razão, independentemente de tê-la ou não.
Quantas vezes, durante uma reunião, empacamos a conversa apenas para carimbar o argumento com o selo do nosso próprio ego.
Nunca havia ficado tão claro para mim que há uma formula bastante fácil para evitar cair nessa armadilha. Basta sempre nos perguntarmos: "Quero ter razão ou quero ser feliz". Claro, não se trata aqui de abolir a razão e buscar a felicidade por meio do comodismo. Trata-se, apenas, de distinguir quando faz ou não sentido discutir quem tem razão. Fique atento e descubra os ganhos dessa atitude. (Francisco C. L. Pucci)
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