O Amigo Ideal
Aquele que nos dá coragem, mas quer a coragem também. Aquele que nos abre a porta, mas pode fechá-la também. Aquele nos dá um empurrão, mas quer ser empurrado também. Aquele que vibra com o nosso sucesso, e nós com o dele também. Aquele que resiste sua inveja, mas é resistente à nossa também. Aquele que nos dá carinho, mas quer ser acarinhado também. Aquele que cobra pouco, mas é cobrado pouco também. Aquele que nos consola, mas quer ser consolado também. Aquele que nos acompanha, mas quer companhia também. Aquele que nos dá seu calor, mas quer ser aquecido também. Aquele que nos dá amor, mas quer ser amado também. Aquele que nos dá sua amizade, e quer um amigo também... (180506)
domingo, 28 de fevereiro de 2010
Pensamento - MMLII
"Se somos fiéis à consciência, crescem as virtudes que, por sua vez, vão dominando as nossas fraquezas e dilata-se a capacidade de actuação da nossa consciência. Por sua vez, esse crescimento das virtudes, ajuda o bom funcionamento da consciência, aumentando a nossa liberdade interior." (Juan Luis Lorda)
Pensamento - MMLI
"O milagre é continuar sonhando, pois se desistirmos
de nossos sonhos, o que será de nossos corações?"
(Jairo de Lima Alves)
de nossos sonhos, o que será de nossos corações?"
(Jairo de Lima Alves)
Filosofia Popular
Poucos são aqueles que vêem com
seus próprios olhos e sentem
com seus próprios corações.
seus próprios olhos e sentem
com seus próprios corações.
Filosofia Popular
O dinheiro pode comprar uma cama, mas não o sono; livros, mas não a inteligência; alimentos, mas não o apetite; uma casa, mas não um lar; medicamentos, mas não a saúde; luxos, mas não a cultura; divertimentos, mas não a felicidade; um passaporte para qualquer lugar, mas não para o Paraíso.
Pensamento - MML
"Quando eu estiver contigo no fim do dia, poderás ver as minhas cicatrizes, e então saberás que eu me feri e também me curei." (Tagore)
Pensamento - MMXLVIII
"Aquilo que está à nossa volta pode, sem dúvida, servir de caminho, fornecer pistas, funcionar como uma janela para o ponto de chegada. Mas não é o ponto de chegada.Conseguimos apenas recolher prazer, satisfazer gostos e caprichos, saborear alguma comodidade - o que é muito, muito pouco. O nosso coração tem outras medidas. Por isso, continuamos a chorar por dentro, a sentir o desencanto e até a amargura." (Paulo Geraldo)
Pensamento - MMXLVII
"A coisa mais difícil do mundo é conhecermo-nos
a nós mesmos, e o mais fácil é falar mal dos outros."
(Tales de Mileto)
a nós mesmos, e o mais fácil é falar mal dos outros."
(Tales de Mileto)
Pensamento - MMXLVI
"Nunca te rias das lágrimas de uma criança:
todas as dores são iguais." (Leberghe)
todas as dores são iguais." (Leberghe)
Pensamento - MMXLV
"Os ideais que iluminaram meu caminho e sempre me deram coragem para enfrentar a vida com alegria foram a verdade, a bondade e a beleza." (Albert Einstein)
Pensamento - MMXLIV
"Debaixo de toda a vida contemporânea encontra-se latente uma injustiça profunda e irritante: a falsa suposição da igualdade real entre os homens. Cada passo que damos entre eles mostra-nos tão evidentemente o contrário que cada caso é um tropeção doloroso." (Ortega y Gasset)
Pensamento - MMXLIII
"Diz-se que a consciência é a lei das nossas mentes porque ela é o veredicto da razão deduzido da lei da natureza." (Tomás de Aquino)
Pensamento - MMXLII
"Quando tratamos de justificar as nossas faltas, obscurecemos ainda mais nossa própria obscuridade." (Santo Agostinho)
Pensamento - MMXLI
"Põe-te sempre nas circunstâncias do próximo: assim verás os problemas ou as questões serenamente, não terás desgostos, compreenderás, desculparás, corrigirás quando e como for necessário, e encherás o mundo de caridade." (Josemaria Escrivá)
Pensamento - MMXL
"É inútil fechar os olhos à realidade. Se o fizermos,
a realidade abrirá nossas pálpebras e nos imporá
a sua presença." (Juscelino Kubitschek)
a realidade abrirá nossas pálpebras e nos imporá
a sua presença." (Juscelino Kubitschek)
Pensamento - MMXXXIX
"Nas grandes batalhas da vida, o primeiro passo
para a vitória é o desejo de vencer." (Mahatma Gandhi)
para a vitória é o desejo de vencer." (Mahatma Gandhi)
Pensamento - MMXXXVIII
"O que sinto não é traduzível. Eu me expresso
melhor pelo silêncio." (Clarice Lispector)
melhor pelo silêncio." (Clarice Lispector)
Pensamento - MMXXXVII
"Sonho a sua presença com uma distração
especial, que toda a minha atenção analítica
não consegue definir." (Fernando Pessoa)
especial, que toda a minha atenção analítica
não consegue definir." (Fernando Pessoa)
Pensamento - MMXXXVI
"Este céu passará, e então teu riso descerá
dos montes pelos rios, até desaguar
no nosso coração" (Ruy Belo)
dos montes pelos rios, até desaguar
no nosso coração" (Ruy Belo)
Filosofia Popular
Se tivesse acreditado na minha brincadeira de dizer verdades, teria ouvido verdades que teimo em dizer brincando.
Pensamento - MMXXXV
"A educação é uma coisa admirável, mas
é bom recordar que nada do que vale a pena
saber pode ser ensinado." (Oscar Wilde)
é bom recordar que nada do que vale a pena
saber pode ser ensinado." (Oscar Wilde)
Pensamento - MMXXXIV
"O mestre disse: Por natureza, os homens são
próximos; a educação é que os afasta." (Confúcio)
próximos; a educação é que os afasta." (Confúcio)
Pensamento - MMXXXIII
"A educação é um processo social, é desenvolvimento.
Não é a preparação para a vida, é a própria vida."
(John Dewey)
Não é a preparação para a vida, é a própria vida."
(John Dewey)
Pensamento - MMXXXII
"Aquele que não é capaz de se governar
a si mesmo não será capaz de governar
os outros." (Mahatma Gandhi)
a si mesmo não será capaz de governar
os outros." (Mahatma Gandhi)
Livros Raros
O MAIS IMPORTANTE É O AMOR Para quem gosta de fazer pesquisas, ou ainda
aos frequentadores da Escola Dominical, este
é um livro que ajuda muito. Foi organizado
pelo saudoso Pastor Batista Nilson do Amaral
Fanini, com notas adicionais do Presidente da
República e do Presidente da Academia
Brasileira de Letras. Na época: João Batista de
Oliveira Figueiredo e Austregésilo de Athayde.
aos frequentadores da Escola Dominical, este
é um livro que ajuda muito. Foi organizado
pelo saudoso Pastor Batista Nilson do Amaral
Fanini, com notas adicionais do Presidente da
República e do Presidente da Academia
Brasileira de Letras. Na época: João Batista de
Oliveira Figueiredo e Austregésilo de Athayde.
Pensamento - MMXXXI
"O Homem é o autor dos complicados maquinismos das grandes aeronaves e, também, é o autor da miséria e imundícia dos bairros pobres." (Nilson do Amaral Fanini)
Pensamento - MMXXX
"Os detalhes fazem a perfeição, mas a perfeição
não é detalhe." (Michelangelo Buonarrotti)
não é detalhe." (Michelangelo Buonarrotti)
Pensamento - MMXXIX
"Se uma pessoa diz a outra que a ama, a própria linguagem supõe a expressão "para sempre". Não tem sentido dizer: Amo-te, mas provavelmente só durará uns meses, ou uns anos, desde que continues a ser simpática e agradável, ou eu não encontre outra melhor, ou não fiques feia com a idade. Um "amo-te" que implica "só por algum tempo" não é um amor verdadeiro. É antes um "gosto de ti, agradas-me , sinto-me bem contigo, mas de modo algum estou disposto a entregar-me inteiramente, nem a entregar-te a minha vida." (M. Santamaría Garai)
Pensamento - MMXXVII
"O macio é mais forte do que o duro.
A água, mais forte do que a rocha.
O amor, mais forte do que a violência."
(Hermann Hesse)
A água, mais forte do que a rocha.
O amor, mais forte do que a violência."
(Hermann Hesse)
Pensamento - MMXXVI
"A deformidade do corpo não afeia uma alma, mas
a formosura da alma reflecte-se no corpo." (Séneca)
a formosura da alma reflecte-se no corpo." (Séneca)
Pensamento - MMXXV
"Por que nos contentamos com viver rastejando,
quando sentimos o desejo de voar?" (Hellen Keller)
quando sentimos o desejo de voar?" (Hellen Keller)
Pensamento - MMXXIV
"Temos horror às situações cujo controlo não está nas nossas mãos. A verdade, porém, é esta: as situações que realmente nos fazem crescer são precisamente aquelas que não comandamos." (Jacques Philippe)
Pensamento - MMXXIII
"Só havia três coisas sagradas na vida: a infância, o amor e a doença. Tudo se podia atraiçoar no mundo, menos uma criança, o ser que nos ama e um enfermo. Em todos esses casos a pessoa está indefesa." (Miguel Torga)
Pensamento - MMXXII
"O segredo para viver em paz com todos consiste na arte de compreender cada um segundo a sua individualidade." (Federico Luis Jahn)
Auxílio Espiritual: Pr.Pedro
Oração Intercessória
Deus de meu coração e de minha vida, tu tens me revelado coisas grandiosas e, neste dia, repleto de gratidão por tantas dádivas, suplico-te uma bênção muito especial para o Pastor Pedro de Santana, que é um Ministro dedicado à tua Causa. O teu Santo Espírito pode revestir de alegria e paz este Homem e toda a sua família, encorajando-lhe na missão que um dia lhe fora entregue. Um milagre operaste na vida desse Obreiro, mas continua ele necessitando de tua infinita Graça. Que possa continuar desfrutando de Poder, glorifinado-te em teu grande amor! Que Assim Seja!...
Deus de meu coração e de minha vida, tu tens me revelado coisas grandiosas e, neste dia, repleto de gratidão por tantas dádivas, suplico-te uma bênção muito especial para o Pastor Pedro de Santana, que é um Ministro dedicado à tua Causa. O teu Santo Espírito pode revestir de alegria e paz este Homem e toda a sua família, encorajando-lhe na missão que um dia lhe fora entregue. Um milagre operaste na vida desse Obreiro, mas continua ele necessitando de tua infinita Graça. Que possa continuar desfrutando de Poder, glorifinado-te em teu grande amor! Que Assim Seja!...
Mensagem do Escritor - M/1220
Conte-me...
É muito bom sentirmos o frescor de expressões poéticas de primeira grandeza, como estas de Ângela de Luna: “Conte-me... Como foi a sua vida? Sonhou? Sofreu? Chorou? Conte-me... O que ficou? Recordações? Lágrimas? Sorrisos? Alguns dias azuis, outros cinzas. Mas tudo passou. Tudo passa. E o que ficou? Conte-me... Fale-me de seus amores, de seus sonhos e das decepções. Conte-me sobre seus fracassos, suas glórias, seus medos. Olhares perdidos, suspiros calados, dores no peito. Mas não se esqueça de olhar o céu, pois o sol ainda brilha. Em breve, a noite virá e será hora de partir. Conte-me... Antes que o sono profundo torne tudo em apenas mais uma história esquecida, retratos amarelados no baú carcomido das lembranças, um amigo que partiu, um amor que se foi, guardando suas histórias. Conte-me... Ainda é tempo.” (170506)
É muito bom sentirmos o frescor de expressões poéticas de primeira grandeza, como estas de Ângela de Luna: “Conte-me... Como foi a sua vida? Sonhou? Sofreu? Chorou? Conte-me... O que ficou? Recordações? Lágrimas? Sorrisos? Alguns dias azuis, outros cinzas. Mas tudo passou. Tudo passa. E o que ficou? Conte-me... Fale-me de seus amores, de seus sonhos e das decepções. Conte-me sobre seus fracassos, suas glórias, seus medos. Olhares perdidos, suspiros calados, dores no peito. Mas não se esqueça de olhar o céu, pois o sol ainda brilha. Em breve, a noite virá e será hora de partir. Conte-me... Antes que o sono profundo torne tudo em apenas mais uma história esquecida, retratos amarelados no baú carcomido das lembranças, um amigo que partiu, um amor que se foi, guardando suas histórias. Conte-me... Ainda é tempo.” (170506)
Personalidade: Goethe - 0058
Johann Wolfang Von Goethe
Nasceu em Frankfurt no dia 28 de agôsto de 1749, ao meio dia, morreu em Weimar no dia 22 de março de 1832, as 11:30 hs. Tinha 83 anos. De seu pai, herdou o gosto pelas pesquisas e pelas coleções.
Aos 16 anos parte para leipzig para iniciar seus estudos e depois de algúm tempo continuará seus estudos em Estrasburgo, estudou Belas Artes, Latim, Grego, Francês, Italiano; fez os cursos de : medicina, botânica e geologia.
Em agôsto de 1768, ao completar 19 anos, regressa à Frankfurt gravemente enfermo, esgotado pela vida agitada que levava. Por isso é forçado à uma longa convalescença, durante a qual é iniciado na doutrina de uma seita cristã, que exigia profunda religiosidade e proclamava as virtudes da piedade. Nessa época, lê Shakespeare, estuda Alquimia, Cabala e as obras de Paracelso.
Após sua recuperação, viaja no final de março de 1770 para Estrasburgo para aí, forma-se advogado, nessa época descobre a Arte Gótica e converte-se num dos promotores do movimento pré-romântico literário.
Em 1775 é chamado a Weimar pelo Príncipe Carlos Augusto para ocupar altos cargos públicos, fica até 1783 e depois regressa a Frankfurt. Aí, escreve um romance, publica um drama, faz grande sucesso, tornando-se um dos precursores do romantismo nascente.
Em 24 de junho de l780 foi iniciado na Loja Maçônica Amália, em Weimar, na qual, posteriormente deu grande impulso. Compôs numerosos poemas de inspiração maçônica. Há suposições de sua filiação Rosacruz em 1783.
Em setembro de 1786 vai para a Itália ficando lá até 1788, depois resolve abandonar as Artes Plásticas para dedicar-se exclusivamente à poesia.Na Itália teve a revelação do mundo clássico, lá, cultivou as Ciências Físicas e Naturais.
Regressando a Weimar, abandona seus cargos oficiais e decide levar uma vida pagã com sua amante Cristiane Vulpius, uma jovem de 23 anos, que em 1789 lhe dá o único filho: Augusto; casa-se com ela em 19 de outubro de 1806.
No dia 2 de outubro de 1808 teve um encontro com Napoleão, não há detálhes sobre isto. A partir desse ano, dedica-se ao estudo das cores, da morfologia das plantas, da mineralogia. Ficou viúvo em 1816, seu filho morre em outubro de 1830, aos 41 anos.
Em algumas de suas obras proclamava a sua fé na Astrologia, Goethe não é considerado um filósofo no seu sentido estrito, mas suas obras respondiam as dúvidas filosóficas da época, na sua maturidade assimilou o romantismo, integrando-o de um lado à um classismo que representa um método de aproximar o homem com a natureza de forma indissolúvelmente unida e de outro, numa concepção do mundo expressa na fusão da intuição com o pensamento.
Como poéta lírico, figura entre os primeiros da humanidade, seu talento múltiplo, sua tenaz e exigente ambição intelectual, a harmonia serena da sua obra o tornaram o mais universal dos gênios modernos.
Sua obra toda evidencia a busca incessante de uma sabedoria transcendente e fausto, cuja primeira parte em 1808 e a segunda em 1831, simboliza o espírito humano inquiéto e ambicioso que luta pelo conhecimento da suprema verdade. Em seu lado sentimental, foram famosos seus relacionamentos amorosos.
Seus trabalhos sobre: Física, Biologia e Fisiologia possuem grande importância científica. Em 1830 foi comemorado o cincoentenário maçônico de Goethe. Suas obras compreendiam: Poesia, Drama, Novela, Filosofia e Ciências; dentre elas temos: - Samtliche Werke In Chronologischer Folge, 45 Vols.; - Metamorfose das Plantas (1790); - Contribuição para a Ótica (1791); - Da teoria das Cores (1810); - Metamorfose dos Animais (1820).
Nasceu em Frankfurt no dia 28 de agôsto de 1749, ao meio dia, morreu em Weimar no dia 22 de março de 1832, as 11:30 hs. Tinha 83 anos. De seu pai, herdou o gosto pelas pesquisas e pelas coleções.
Aos 16 anos parte para leipzig para iniciar seus estudos e depois de algúm tempo continuará seus estudos em Estrasburgo, estudou Belas Artes, Latim, Grego, Francês, Italiano; fez os cursos de : medicina, botânica e geologia.
Em agôsto de 1768, ao completar 19 anos, regressa à Frankfurt gravemente enfermo, esgotado pela vida agitada que levava. Por isso é forçado à uma longa convalescença, durante a qual é iniciado na doutrina de uma seita cristã, que exigia profunda religiosidade e proclamava as virtudes da piedade. Nessa época, lê Shakespeare, estuda Alquimia, Cabala e as obras de Paracelso.
Após sua recuperação, viaja no final de março de 1770 para Estrasburgo para aí, forma-se advogado, nessa época descobre a Arte Gótica e converte-se num dos promotores do movimento pré-romântico literário.
Em 1775 é chamado a Weimar pelo Príncipe Carlos Augusto para ocupar altos cargos públicos, fica até 1783 e depois regressa a Frankfurt. Aí, escreve um romance, publica um drama, faz grande sucesso, tornando-se um dos precursores do romantismo nascente.
Em 24 de junho de l780 foi iniciado na Loja Maçônica Amália, em Weimar, na qual, posteriormente deu grande impulso. Compôs numerosos poemas de inspiração maçônica. Há suposições de sua filiação Rosacruz em 1783.
Em setembro de 1786 vai para a Itália ficando lá até 1788, depois resolve abandonar as Artes Plásticas para dedicar-se exclusivamente à poesia.Na Itália teve a revelação do mundo clássico, lá, cultivou as Ciências Físicas e Naturais.
Regressando a Weimar, abandona seus cargos oficiais e decide levar uma vida pagã com sua amante Cristiane Vulpius, uma jovem de 23 anos, que em 1789 lhe dá o único filho: Augusto; casa-se com ela em 19 de outubro de 1806.
No dia 2 de outubro de 1808 teve um encontro com Napoleão, não há detálhes sobre isto. A partir desse ano, dedica-se ao estudo das cores, da morfologia das plantas, da mineralogia. Ficou viúvo em 1816, seu filho morre em outubro de 1830, aos 41 anos.
Em algumas de suas obras proclamava a sua fé na Astrologia, Goethe não é considerado um filósofo no seu sentido estrito, mas suas obras respondiam as dúvidas filosóficas da época, na sua maturidade assimilou o romantismo, integrando-o de um lado à um classismo que representa um método de aproximar o homem com a natureza de forma indissolúvelmente unida e de outro, numa concepção do mundo expressa na fusão da intuição com o pensamento.
Como poéta lírico, figura entre os primeiros da humanidade, seu talento múltiplo, sua tenaz e exigente ambição intelectual, a harmonia serena da sua obra o tornaram o mais universal dos gênios modernos.
Sua obra toda evidencia a busca incessante de uma sabedoria transcendente e fausto, cuja primeira parte em 1808 e a segunda em 1831, simboliza o espírito humano inquiéto e ambicioso que luta pelo conhecimento da suprema verdade. Em seu lado sentimental, foram famosos seus relacionamentos amorosos.
Seus trabalhos sobre: Física, Biologia e Fisiologia possuem grande importância científica. Em 1830 foi comemorado o cincoentenário maçônico de Goethe. Suas obras compreendiam: Poesia, Drama, Novela, Filosofia e Ciências; dentre elas temos: - Samtliche Werke In Chronologischer Folge, 45 Vols.; - Metamorfose das Plantas (1790); - Contribuição para a Ótica (1791); - Da teoria das Cores (1810); - Metamorfose dos Animais (1820).
Artigo: A Inspiração de Da Vinci - A/0736
A INSPIRAÇÃO DE LEONARDO DA VINCI
"A Última Ceia" é, talvez, a pintura mais reproduzida do mundo e nela Leonardo da Vinci trabalhou de 1495 a 1498, pintando-a em uma parede do Refeitório do Convento de Santa Maria delle Grazie, em Milão. Foi muito danificada durante a segunda guerra mundial.
Na elaboração de "A Última Ceia" Leonardo da Vinci teria se inspirado no Evangelho de João, capítulo XIII, segundo o autor Santiago Americano Freire em sua obra "Leonardo da Vinci".
Ali, os 12 apóstolos estão caracterizados pelos signos astrológicos, o que é objeto de interessante estudo da astróloga Emma de Mascheville, em seu livro Luz e Sombra.
Nessa pintura os doze apóstolos representam os doze signos,de Áries a Peixes. Colocados em quatro grupos de três, simbolizando as quatro estações do ano (primavera, verão, outono e inverno) da esquerda para a direita.
Jesus está sentado bem ao centro, sua cabeça debaixo de um arco, um semicírculo, observando-se ao fundo três janelas abertas por onde entram luz (a iluminação). À direita e á esquerda da sala estão duas janelas fechadas de cada lado, quatro, simbolizando a escuridão (as trevas). Jesus, ao centro, entre João e André, tem as duas mãos estendidas uma para cada lado (a imparcialidade). Sugere-se que com a mão esquerda Cristo se doa e com a direita recolhe. Observa-se ainda a cabeça de Cristo pendendo para o lado esquerdo, o lado do coração. O primeiro apóstolo à direita, Simão, o cananeu, com os dois punhos à frente, é Áries, e o sétimo, João, semblante sereno, é Libra (o discípulo amado, sentado mais próximo de Cristo). Tadeu, o segundo à direita, é Touro e Judas Iscariotis é Escorpião, a sacola com os "dinare", o olhar profundo, angustiado, triste, amargurado. Mateus é Gêmeos, o repórter; no quadro olha para a esquerda e aponta para a direita. Já Pedro, com a faca na mão, o mais velho, é Sagitário, a doutrina, a hierarquia. Felipe é Câncer, a sensibilidade, a emotividade, traz as duas mãos no peito, e André com as duas palmas das mãos à frente, contemporizando, é Capricórnio; na pintura está bem sentado, a gravidade, o olhar de cima. Thiago Menor é Leão e Thiago Maior, é Aquário, o olhar vibrante; tem força com o grupo, é o apóstolo de Santiago de Compostela. Tomé é Virgem, à direita de Jesus, aponta com o dedo na Santa Ceia. Já Bartolomeu é o primeiro apóstolo, em pé, à esquerda, é Peixes e está com os pés descalços.
Leonardo da Vinci, que tinha o planeta Marte em Aquarius, a Lua em Júpiter no sensível signo de Peixes e Vênus em Touro, possuía um incomum talento artístico associado ao espírito inquiridor do cientista e uma fantástica inventividade, séculos à frente de seu tempo. O Mapa Natal de Leonardo traz o nascimento no 3o. grau de Touro. Foi, inquestionavelmente, o maior projetista do futuro. Muitas das invenções que atualmente integram o patrimônio comum da humanidade foram prefiguradas por esse gênio do Século XV. Registrava suas observações e experiências em seus cadernos, onde anotava tudo: dívidas, pensamentos, fábulas, poesias, teorias científicas, projetos de máquinas, observações de fenômenos naturais. Tudo com ilustrações. Acreditava que uma imagem pode valer por mil palavras. "Quanto mais detalhada a descrição de um objeto mais você confundirá a mente do leitor e mais o afastará da coisa descrita. É necessário, portanto, representar e descrever".
Leonardo da Vinci nasceu em Anchiano, lugarejo próximo a Vinci, na Toscana, em abril de 1452, e faleceu em 2 de maio de 1519, no Castelo de Cloux, próximo a Amboise, na França. Filho natural de Piero da Vinci e de uma jovem camponesa chamada Caterina. Desde muito cedo apresenta as excepcionais habilidades e dons que o tornariam cientista, matemático, arquiteto, engenheiro, escultor, botânico, anatomista, cenógrafo, físico, astrônomo, poeta, pintor e inventor, figura impar do pensamento universal. Aos 17 anos Leonardo inicia seus estudos de pintura com Andrea del Verrochio em Florença, que logo o torna seu aprendiz, e rapidamente irá superar o mestre. Ali convive com outros famosos como Botticelli, Perugino e Lorenzo di Credi. Seu primeiro trabalho datado de 5 de Agosto de 1473, é um desenho do Vale do Rio Arno. Em 1474, aos vinte anos de idade, já faz parte da Companhia de San Luca, Sociedade dos artistas de Florença. Uma incrível curiosidade e talento científico associados à maestria da arte da pintura, desenho, escultura e arquitetura são a característica deste artista que o mundo reconhecerá como o Pai da Renascença. Em 1476, Verrocchio e Leonardo pintam em conjunto O Batismo de Cristo. Nesse trabalho as diferentes características do trabalho de cada artista é visível, especialmente na pintura dos anjos. Durante a Alta Renascença as áreas de poder na Europa estavam nas mãos de Espanha, França e do Sagrado Império Romano. A Itália dividia-se em cinco poderes: Veneza, Nápoles, Milão e Florença. Esta última, importante centro comercial da Europa, uma Cidade-Estado e o núcleo militar e político da Toscana. Na República Fiorentina do século XV o poder político já vinha sendo manipulado por um grupo de mercadores liderado por três gerações da influente e poderosa família dos Médici, célebre por vários de seus membros como Papas, Reis, Rainhas. Os Médici deixaram um grande legado artístico, cultural e humanista e efetivamente contribuíram para os anos de esplendor de Florença. Aos 25 anos Leonardo presta serviços a Lorenzo dei Medici, na Administração de Florença. A época de Leonardo da Vinci é, também, a do arquiteto Filipo Brunelleschi, dos escultores Lorenzo Ghiberti e Luca della Robia, dos pintores Donatello, Fra Angelico e, ainda, de Raphael (1483-1520) e Michelângelo Buonarroti (1475-1564).
A Itália vive um período de extraordinária vitalidade e florescência artística e cultural mas, também, de corrupção, de abuso de poder, hostilidades, assassinatos, intriga e infâmia. Um tempo em que "os fins justificavam os meios", envolvido por um cenário que conseqüentemente encoraja guerras e disputas. Uma conjuntura que inspira e motiva a obra de Niccolo Machiaveli (1469 - 1527), contemporâneo e amigo de Leonardo. Em 1482 Leonardo muda-se para Milão, e é lá, no Refeitório do Convento de Santa Maria delle Grazie, que pinta seu mais conhecido trabalho, "A Última Ceia". Dentre outros trabalhos de engenharia projeta também a canalização do curso do Rio Adda. Em 1499, com a queda do Ducado de Ludovico il Moro, Leonardo deixa Milão, passando por Mantua, Veneza, Friuli, até seu retorno a Florença em 1500. Em 1502, novamente em Florença, Leonardo trabalha como engenheiro militar chefe de Cesare Borgia, da nobreza da Casa de Aragão, de origem espanhola e Catalã, que usa muitos dos instrumentos e máquinas inventadas pelo artista. Muitas de suas iniciativas e criações daquela época serão as bases para o desenvolvimento da ciência moderna. Cesare Borgia, um governante reconhecido como homem de força física e psicológica, empreendedor, líder, conquistador que atingia suas metas e mantinha suas bases de poder a qualquer preço, era um dos quatro filhos do Papa Alexandre VI e, portanto, irmão de Lucrécia Borgia. Em 1504, Leonardo começa a pintar o famoso e polêmico quadro da esposa do mercador Francesco del Giocondo, a Mona Lisa. Uma das histórias sobre Gioconda menciona que ela e da Vinci vivem um clandestino e apaixonado romance, que teria resultado no nascimento secreto, em 28 de Outubro de 1505, de uma criança, Pietro Luciano. Já outra versão corrente é de que o quadro seria um auto-retrato do pintor e, daí, uma das razões para o misterioso e enigmático sorriso na pintura. Em 1508, Leonardo retorna a Milão, onde passa um longo período envolvido e dedicado a seus estudos de anatomia, ótica e engenharia hidráulica, mas, com a queda do domínio dos Sforzas, muda-se para Roma em 1513, sob a proteção de Giuliano dei Médici, irmão do Papa Leão X. Foi, inquestionavelmente, o maior projetista do futuro. Muitas das invenções que atualmente integram o patrimônio comum da humanidade foram prefiguradas por esse gênio do Século XV que, no entanto, nunca publicou nenhum de seus estudos, ideias filosóficas, nem suas maravilhosas invenções e descobertas científicas. Nunca permitiu em vida que centenas de seus desenhos de anatomia fossem examinados. Somente após sua morte na França, em 1519, o acervo incompleto de sua obra incomparável retorna à Itália pelas mãos de seu aluno Francesco Melzi, quando pela primeira vez podem ser observados. A maioria dos estudos e desenhos de Anatomia de Leonardo foram elaborados no período de 1510 a 1513, mas grande parte se perdeu e se espalhou. Como alguns outros renascentistas Leonardo tinha a obsessão pelo segredo relacionado a seus trabalhos. Escrever de trás para diante, ou de maneira que só pudessem ser lidos em espelho (a escrita especular), ou em labirinto, eram marcas e certamente uma necessária precaução do artista que se protegia, já que era também considerado feiticeiro, necromante, mágico, muitas vezes sendo perseguido. Na verdade, era um integrante da misteriosa Ordem Rosacruz. Empenhava-se no estudo da anatomia em uma época em que a dissecação de cadáveres era considerada crime e pecado contra a Igreja Católica. Exatamente por causa desses estudos, em 1515, em Roma, é acusado por um fabricante de espelhos, Giovanni degli Specchi, de práticas sacrílegas e é, então, impedido pelo Papa Leo X de continuar suas investigações de anatomia, encerrando assim um ciclo de 28 anos de modelar estudo e pesquisas nessa área. Em dois de maio de 1519 morre aos 67 anos no Castelo de Cloux, em Amboise, na França. Leonardo da Vinci: o artista que Giorgio Vasari descrevia como "uma mutação genética única" e dizia ser "sua genialidade um dom de Deus", deixava ao mundo aproximadamente seis mil páginas de desenhos e manuscritos, além de suas famosas obras de arte. (Lourdinha Biagioni)
"A Última Ceia" é, talvez, a pintura mais reproduzida do mundo e nela Leonardo da Vinci trabalhou de 1495 a 1498, pintando-a em uma parede do Refeitório do Convento de Santa Maria delle Grazie, em Milão. Foi muito danificada durante a segunda guerra mundial.
Na elaboração de "A Última Ceia" Leonardo da Vinci teria se inspirado no Evangelho de João, capítulo XIII, segundo o autor Santiago Americano Freire em sua obra "Leonardo da Vinci".
Ali, os 12 apóstolos estão caracterizados pelos signos astrológicos, o que é objeto de interessante estudo da astróloga Emma de Mascheville, em seu livro Luz e Sombra.
Nessa pintura os doze apóstolos representam os doze signos,de Áries a Peixes. Colocados em quatro grupos de três, simbolizando as quatro estações do ano (primavera, verão, outono e inverno) da esquerda para a direita.
Jesus está sentado bem ao centro, sua cabeça debaixo de um arco, um semicírculo, observando-se ao fundo três janelas abertas por onde entram luz (a iluminação). À direita e á esquerda da sala estão duas janelas fechadas de cada lado, quatro, simbolizando a escuridão (as trevas). Jesus, ao centro, entre João e André, tem as duas mãos estendidas uma para cada lado (a imparcialidade). Sugere-se que com a mão esquerda Cristo se doa e com a direita recolhe. Observa-se ainda a cabeça de Cristo pendendo para o lado esquerdo, o lado do coração. O primeiro apóstolo à direita, Simão, o cananeu, com os dois punhos à frente, é Áries, e o sétimo, João, semblante sereno, é Libra (o discípulo amado, sentado mais próximo de Cristo). Tadeu, o segundo à direita, é Touro e Judas Iscariotis é Escorpião, a sacola com os "dinare", o olhar profundo, angustiado, triste, amargurado. Mateus é Gêmeos, o repórter; no quadro olha para a esquerda e aponta para a direita. Já Pedro, com a faca na mão, o mais velho, é Sagitário, a doutrina, a hierarquia. Felipe é Câncer, a sensibilidade, a emotividade, traz as duas mãos no peito, e André com as duas palmas das mãos à frente, contemporizando, é Capricórnio; na pintura está bem sentado, a gravidade, o olhar de cima. Thiago Menor é Leão e Thiago Maior, é Aquário, o olhar vibrante; tem força com o grupo, é o apóstolo de Santiago de Compostela. Tomé é Virgem, à direita de Jesus, aponta com o dedo na Santa Ceia. Já Bartolomeu é o primeiro apóstolo, em pé, à esquerda, é Peixes e está com os pés descalços.
Leonardo da Vinci, que tinha o planeta Marte em Aquarius, a Lua em Júpiter no sensível signo de Peixes e Vênus em Touro, possuía um incomum talento artístico associado ao espírito inquiridor do cientista e uma fantástica inventividade, séculos à frente de seu tempo. O Mapa Natal de Leonardo traz o nascimento no 3o. grau de Touro. Foi, inquestionavelmente, o maior projetista do futuro. Muitas das invenções que atualmente integram o patrimônio comum da humanidade foram prefiguradas por esse gênio do Século XV. Registrava suas observações e experiências em seus cadernos, onde anotava tudo: dívidas, pensamentos, fábulas, poesias, teorias científicas, projetos de máquinas, observações de fenômenos naturais. Tudo com ilustrações. Acreditava que uma imagem pode valer por mil palavras. "Quanto mais detalhada a descrição de um objeto mais você confundirá a mente do leitor e mais o afastará da coisa descrita. É necessário, portanto, representar e descrever".
Leonardo da Vinci nasceu em Anchiano, lugarejo próximo a Vinci, na Toscana, em abril de 1452, e faleceu em 2 de maio de 1519, no Castelo de Cloux, próximo a Amboise, na França. Filho natural de Piero da Vinci e de uma jovem camponesa chamada Caterina. Desde muito cedo apresenta as excepcionais habilidades e dons que o tornariam cientista, matemático, arquiteto, engenheiro, escultor, botânico, anatomista, cenógrafo, físico, astrônomo, poeta, pintor e inventor, figura impar do pensamento universal. Aos 17 anos Leonardo inicia seus estudos de pintura com Andrea del Verrochio em Florença, que logo o torna seu aprendiz, e rapidamente irá superar o mestre. Ali convive com outros famosos como Botticelli, Perugino e Lorenzo di Credi. Seu primeiro trabalho datado de 5 de Agosto de 1473, é um desenho do Vale do Rio Arno. Em 1474, aos vinte anos de idade, já faz parte da Companhia de San Luca, Sociedade dos artistas de Florença. Uma incrível curiosidade e talento científico associados à maestria da arte da pintura, desenho, escultura e arquitetura são a característica deste artista que o mundo reconhecerá como o Pai da Renascença. Em 1476, Verrocchio e Leonardo pintam em conjunto O Batismo de Cristo. Nesse trabalho as diferentes características do trabalho de cada artista é visível, especialmente na pintura dos anjos. Durante a Alta Renascença as áreas de poder na Europa estavam nas mãos de Espanha, França e do Sagrado Império Romano. A Itália dividia-se em cinco poderes: Veneza, Nápoles, Milão e Florença. Esta última, importante centro comercial da Europa, uma Cidade-Estado e o núcleo militar e político da Toscana. Na República Fiorentina do século XV o poder político já vinha sendo manipulado por um grupo de mercadores liderado por três gerações da influente e poderosa família dos Médici, célebre por vários de seus membros como Papas, Reis, Rainhas. Os Médici deixaram um grande legado artístico, cultural e humanista e efetivamente contribuíram para os anos de esplendor de Florença. Aos 25 anos Leonardo presta serviços a Lorenzo dei Medici, na Administração de Florença. A época de Leonardo da Vinci é, também, a do arquiteto Filipo Brunelleschi, dos escultores Lorenzo Ghiberti e Luca della Robia, dos pintores Donatello, Fra Angelico e, ainda, de Raphael (1483-1520) e Michelângelo Buonarroti (1475-1564).
A Itália vive um período de extraordinária vitalidade e florescência artística e cultural mas, também, de corrupção, de abuso de poder, hostilidades, assassinatos, intriga e infâmia. Um tempo em que "os fins justificavam os meios", envolvido por um cenário que conseqüentemente encoraja guerras e disputas. Uma conjuntura que inspira e motiva a obra de Niccolo Machiaveli (1469 - 1527), contemporâneo e amigo de Leonardo. Em 1482 Leonardo muda-se para Milão, e é lá, no Refeitório do Convento de Santa Maria delle Grazie, que pinta seu mais conhecido trabalho, "A Última Ceia". Dentre outros trabalhos de engenharia projeta também a canalização do curso do Rio Adda. Em 1499, com a queda do Ducado de Ludovico il Moro, Leonardo deixa Milão, passando por Mantua, Veneza, Friuli, até seu retorno a Florença em 1500. Em 1502, novamente em Florença, Leonardo trabalha como engenheiro militar chefe de Cesare Borgia, da nobreza da Casa de Aragão, de origem espanhola e Catalã, que usa muitos dos instrumentos e máquinas inventadas pelo artista. Muitas de suas iniciativas e criações daquela época serão as bases para o desenvolvimento da ciência moderna. Cesare Borgia, um governante reconhecido como homem de força física e psicológica, empreendedor, líder, conquistador que atingia suas metas e mantinha suas bases de poder a qualquer preço, era um dos quatro filhos do Papa Alexandre VI e, portanto, irmão de Lucrécia Borgia. Em 1504, Leonardo começa a pintar o famoso e polêmico quadro da esposa do mercador Francesco del Giocondo, a Mona Lisa. Uma das histórias sobre Gioconda menciona que ela e da Vinci vivem um clandestino e apaixonado romance, que teria resultado no nascimento secreto, em 28 de Outubro de 1505, de uma criança, Pietro Luciano. Já outra versão corrente é de que o quadro seria um auto-retrato do pintor e, daí, uma das razões para o misterioso e enigmático sorriso na pintura. Em 1508, Leonardo retorna a Milão, onde passa um longo período envolvido e dedicado a seus estudos de anatomia, ótica e engenharia hidráulica, mas, com a queda do domínio dos Sforzas, muda-se para Roma em 1513, sob a proteção de Giuliano dei Médici, irmão do Papa Leão X. Foi, inquestionavelmente, o maior projetista do futuro. Muitas das invenções que atualmente integram o patrimônio comum da humanidade foram prefiguradas por esse gênio do Século XV que, no entanto, nunca publicou nenhum de seus estudos, ideias filosóficas, nem suas maravilhosas invenções e descobertas científicas. Nunca permitiu em vida que centenas de seus desenhos de anatomia fossem examinados. Somente após sua morte na França, em 1519, o acervo incompleto de sua obra incomparável retorna à Itália pelas mãos de seu aluno Francesco Melzi, quando pela primeira vez podem ser observados. A maioria dos estudos e desenhos de Anatomia de Leonardo foram elaborados no período de 1510 a 1513, mas grande parte se perdeu e se espalhou. Como alguns outros renascentistas Leonardo tinha a obsessão pelo segredo relacionado a seus trabalhos. Escrever de trás para diante, ou de maneira que só pudessem ser lidos em espelho (a escrita especular), ou em labirinto, eram marcas e certamente uma necessária precaução do artista que se protegia, já que era também considerado feiticeiro, necromante, mágico, muitas vezes sendo perseguido. Na verdade, era um integrante da misteriosa Ordem Rosacruz. Empenhava-se no estudo da anatomia em uma época em que a dissecação de cadáveres era considerada crime e pecado contra a Igreja Católica. Exatamente por causa desses estudos, em 1515, em Roma, é acusado por um fabricante de espelhos, Giovanni degli Specchi, de práticas sacrílegas e é, então, impedido pelo Papa Leo X de continuar suas investigações de anatomia, encerrando assim um ciclo de 28 anos de modelar estudo e pesquisas nessa área. Em dois de maio de 1519 morre aos 67 anos no Castelo de Cloux, em Amboise, na França. Leonardo da Vinci: o artista que Giorgio Vasari descrevia como "uma mutação genética única" e dizia ser "sua genialidade um dom de Deus", deixava ao mundo aproximadamente seis mil páginas de desenhos e manuscritos, além de suas famosas obras de arte. (Lourdinha Biagioni)
Mensagem do Escritor - M/1219
A Conquista do Sonho
Para o poeta Celito Medeiros: “Sonhar é preciso, até voar... mesmo que seja em sonhos. Não ser solitário, nem ser prisioneiro, mas o dia inteiro sonhar, e na noite também. Sonhar no sono, sonhar acordado, um dia poderá, ver o sonho realizado.” Se o dia e a noite ainda são os mesmos, se os sonhos também o são, quem mudou fomos nós mesmos, ou não? O milagre é continuar sonhando, pois se desistirmos de nossos sonhos, o que será de nossos corações? Sonhemos sonhos realizáveis, sonhemos sonhos de ilusão, mas nada são comparáveis, como a espera de uma realização. Quem não sonha não realiza, se realiza nem dá valor, se desistir não terá vitória. Se não acreditar, onde está o amor? O sonho não acabou! (170506)
Para o poeta Celito Medeiros: “Sonhar é preciso, até voar... mesmo que seja em sonhos. Não ser solitário, nem ser prisioneiro, mas o dia inteiro sonhar, e na noite também. Sonhar no sono, sonhar acordado, um dia poderá, ver o sonho realizado.” Se o dia e a noite ainda são os mesmos, se os sonhos também o são, quem mudou fomos nós mesmos, ou não? O milagre é continuar sonhando, pois se desistirmos de nossos sonhos, o que será de nossos corações? Sonhemos sonhos realizáveis, sonhemos sonhos de ilusão, mas nada são comparáveis, como a espera de uma realização. Quem não sonha não realiza, se realiza nem dá valor, se desistir não terá vitória. Se não acreditar, onde está o amor? O sonho não acabou! (170506)
A Bíblia Diz...
"Assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros.De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada, se é profecia, seja ela segundo a medida da fé." (Romanos 12:5,6)
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Pensamento - MMXVIII
"Todo mundo pode ser grande, porque todo mundo pode servir. Você não precisa ter diploma universitário para servir. Não precisa saber concordar sujeito com verbo para servir. Só precisa de um coração cheio de graça. De uma alma gerada pelo amor." (Martin Luther King)
Pensamento - MMXVII
"Toda a vida humana, por mais religiosa que seja, se não trouxer sempre diante dos olhos o fim para que nasceu, é navio sem norte, é cego sem guia, é república sem lei, é dia sem sol, é noite sem estrelas, é labirinto sem fio, é armada sem farol, é exército sem bandeira, enfim, é vontade às escuras, sem luz de entendimento, que lhe mostre o bem e o mal, e que lhe dite o que há de querer ou fugir." (Padre Antônio Vieira)
Pensamento - MMXVI
"Temos bastante religião para fazer-nos odiar uns
aos outros, mas não o bastante para que nos
amemos uns aos outros." (Jonathan Swift)
aos outros, mas não o bastante para que nos
amemos uns aos outros." (Jonathan Swift)
Pensamento - MMXV
Quereis ser felizes por um momento?
Vingai-nos. Quereis ser felizes para sempre?
Perdoai." (Henri Lacordaire)
Vingai-nos. Quereis ser felizes para sempre?
Perdoai." (Henri Lacordaire)
Pensamento - MMXIV
"O que é esmola? Nada para quem dá, muito para
quem recebe, tudo para Deus." (Coelho Neto)
quem recebe, tudo para Deus." (Coelho Neto)
Artigo: A Divindade de Jesus - A/0735
A Divindade de Jesus
O orgulho é o caminho do erro; a humildade, o caminho da verdade, Quem diz "sei", ignora, quem julga que nada sabe, começa a entrever clarões da ciência. Na vida moral os humildes verão a Deus.
Devemo-nos encher tanto de bons propósitos que eles estravasem na expressão dos olhos, como o bom sangue aflora ao rosto. E este vestido interior veste o exterior. Embora haja espíritos feios em corpos lindos, jamais há fealdade de expressão em almas belas.
Jesus não revolucionou o mundo pelo pensamento, mas pelo sentimento. Não se pode ser cristão sem ter coração. A teoria do cristianismo é o amor, sua prática, a caridade. Almas cristãs de trato severos, de expressão austera, de afeto seco, de contato duro, de aproximação fria não fazem sentido, não condizem com o sonho do coração de Jesus, que é todo doçura. Há católicos de profundo saber, de poderosa intelectualidade, severos praticantes, mas almas geladas! - não tem uma migalha de cristianismo nos seus corações vazios. Chegar à divindade de Jesus pelo coração simples é o caminho mais direto que chegar pela razão. A luz da fé desce dos céus aos corações humanos, a da razão sobe das mentes para Deus.
Jesus também é beleza. A beleza cultiva-se com emoção. E como toda beleza sofre em cada alma sua interpretação estética, Jesus recebe em cada consciência sua interpretação bela. Creiam, todos os caminhos sinceramente honrados levam ao céu. Dentro de qualquer religião pode haver santos. Os bons encontram-se com Jesus e ascendem a Deus.
No homem há dois seres: o divino e o humano. Com o primeiro, põe os olhos em Deus, com o segundo, pisa a terra. O homem divino deve alimentar-se de divino: a Verdade, a Justiça, o Amor, a Beleza - e edificar, assim, o homem humano, cuja humanidade lhe foi dada para atravessar a vida com a tarefa de, por suas virtudes, se aproximar do Criador, entregando-lhe, entregando-lhe, na hora da morte, a alma pura como pátena. (Antero de Figueiredo)
O orgulho é o caminho do erro; a humildade, o caminho da verdade, Quem diz "sei", ignora, quem julga que nada sabe, começa a entrever clarões da ciência. Na vida moral os humildes verão a Deus.
Devemo-nos encher tanto de bons propósitos que eles estravasem na expressão dos olhos, como o bom sangue aflora ao rosto. E este vestido interior veste o exterior. Embora haja espíritos feios em corpos lindos, jamais há fealdade de expressão em almas belas.
Jesus não revolucionou o mundo pelo pensamento, mas pelo sentimento. Não se pode ser cristão sem ter coração. A teoria do cristianismo é o amor, sua prática, a caridade. Almas cristãs de trato severos, de expressão austera, de afeto seco, de contato duro, de aproximação fria não fazem sentido, não condizem com o sonho do coração de Jesus, que é todo doçura. Há católicos de profundo saber, de poderosa intelectualidade, severos praticantes, mas almas geladas! - não tem uma migalha de cristianismo nos seus corações vazios. Chegar à divindade de Jesus pelo coração simples é o caminho mais direto que chegar pela razão. A luz da fé desce dos céus aos corações humanos, a da razão sobe das mentes para Deus.
Jesus também é beleza. A beleza cultiva-se com emoção. E como toda beleza sofre em cada alma sua interpretação estética, Jesus recebe em cada consciência sua interpretação bela. Creiam, todos os caminhos sinceramente honrados levam ao céu. Dentro de qualquer religião pode haver santos. Os bons encontram-se com Jesus e ascendem a Deus.
No homem há dois seres: o divino e o humano. Com o primeiro, põe os olhos em Deus, com o segundo, pisa a terra. O homem divino deve alimentar-se de divino: a Verdade, a Justiça, o Amor, a Beleza - e edificar, assim, o homem humano, cuja humanidade lhe foi dada para atravessar a vida com a tarefa de, por suas virtudes, se aproximar do Criador, entregando-lhe, entregando-lhe, na hora da morte, a alma pura como pátena. (Antero de Figueiredo)
Pensamento - MMXIII
"O mestre todo poderoso, ao exibir os princípios da ciência na estrutura do Universo, convidou o homem ao estudo e à emulação. É como se ele tivesse dito aos habitantes desse globo, a quem chamamos nosso: Fiz o mundo para que nele o homem vivesse feliz, admirasse o firmamento estrelado, aprendesse a ciência dos astros. Ele pode agora prover seu próprio conforto e aprender, com a minha munificência, a ser generoso para com o próximo." (Thomas Paine)
Pensamento - MMXII
"Lembra-te sempre do que disse Eumeu, em Homero, a Ulisses, que o não reconhecia, e lhe agradecia os bons tratos: - Não me é lícito menosprezar nem maltratar um forasteiro que vem a minha casa; nem o seria, ainda que estivesse em condição mais vil e desprezível que aquela em que vos encontrais, porque os forasteiros e os pobres são enviados de Deus. - Fala da mesma maneira a teu pai, a teu irmão e ao teu próximo: não me é lícito portar-me mal convosco, nem mo seria, ainda que fosse mais miserável o vosso estado, porque sois enviados de Deus." (Epitecto)
Pensamento - MMXI
"Não me diria religioso como vocês pensam, repito mais uma vez que acredito na bondade que está acima de qualquer religião." (John Lennon)
Filosofia Popular
Não conhece o homem a verdadeira felicidade se não sentir em qualquer grau, que sua vida pertence à sua raça e o que Deus lhe dá, dá-lhe para distribuir pela humanidade.
Pensamento - MMX
"A calma necessária, sob as ordens do silêncio absoluto, ajuda muito na conquista de todo o sucesso desejado." (Jairo de Lima Alves)
Pensamento - MMIX
"Há a figura do corrupto e a do corruptor, ambos com mentes doentias e sempre com a vontade expressa de surrupiar." (Jairo de Lima Alves)
Pensamento - MMVIII
"O mundo é como o vapor no deserto, que o sedento imagina ser água e se empenha, com todas as suas forças em alcançar, até que ao fazê-lo, verifica ser apenas uma ilusão." (Jairo de Lima Alves)
Pensamento - MMVII
"Não importa de onde estamos vindo ou para onde vamos, e sim, a certeza que chegaremos ao destino pretendido, nem que seja um lugar desconhecido." (Jairo de Lima Alves)
Pensamento - MMVI
"Em nossa jornada neste Plano, precisamos
harmonizar as coisas, buscando o equilíbrio,
sempre exercendo o amor." (Jairo de Lima Alves)
harmonizar as coisas, buscando o equilíbrio,
sempre exercendo o amor." (Jairo de Lima Alves)
Pensamento - MMV
"Eu espero que eu sempre possua firmeza e virtude suficientes para manter o que eu considero o mais invejável de todos os títulos, o carácter de um homem honesto." (George Washington)
Pensamento - MMIV
"A honra de uma pessoa é o reconhecimento de que essa pessoa é íntegra e digna de confiança. Não como consequência de uma campanha artificial, como agora se consegue através da publicidade e da propaganda, mas como resultado de um longo e constante esforço por ter um comportamento correcto." (Paulo Geraldo)
Pensamento - MMIII
"A simplicidade de carácter é o resultado natural
da profundez de pensamento." (William Hazlitt)
da profundez de pensamento." (William Hazlitt)
Pensamento - MMII
"Tudo é precioso para aquele que foi, por muito tempo,
privado de tudo." (Friedrich Wilhelm Nietzsche)
privado de tudo." (Friedrich Wilhelm Nietzsche)
Artigo: O Espírito da Palavra - A/0734
O Espírito da Palavra
A palavra tem poder: “Quem fala, planta;
quem ouve, colhe”, diz o dito popular.
A palavra tem poder: “Quem fala, planta; quem ouve, colhe”, diz o dito popular. Mas a verdade é que tanto um quanto o outro colhem frutos da palavra. A falta de percepção disso tem provocado gravíssimos prejuízos não só aos que falam como aos que acreditam. Muitas vezes fala-se por falar. Às vezes, fala-se por conta do egoísmo de não querer ouvir. Outras, joga-se conversa fora para não ficar para trás. A mãe diz para o filho: “Você faz isto comigo, seu filho irá fazer pior contigo.” Os anos passam e chega a vez deste filho se deparar com situações difíceis com seus próprios filhos. E então vivencia aquela “praga” da mãe. Pouca gente sabe que a palavra tem espírito. Se ela é má, produz tristeza, dor e morte. Mas, se é boa, traz alegria, saúde e vida. Jesus usava o poder da palavra para curar os enfermos, libertar os oprimidos, etc. Todo o Seu trabalho se resumia no uso da palavra. “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos...” (Lucas 4.18) Mas Ele também usou a palavra para matar uma figueira. Com isso, deu sinal do poder da palavra também para o mal. Os que trabalham com a mídia conhecem bem este poder. Daí a razão por que muitos têm me odiado sem me conhecerem. Não me atingem nem me provocam ódio por eu não beber de seus cálices. Mas sinto por aqueles que têm sorvido seus venenos. Tenha extremo cuidado nas palavras que ouve. “Porque o ouvido prova as palavras, como o paladar, a comida.” (Jó 34.3) - Bispo Edir Macedo
A palavra tem poder: “Quem fala, planta;
quem ouve, colhe”, diz o dito popular.
A palavra tem poder: “Quem fala, planta; quem ouve, colhe”, diz o dito popular. Mas a verdade é que tanto um quanto o outro colhem frutos da palavra. A falta de percepção disso tem provocado gravíssimos prejuízos não só aos que falam como aos que acreditam. Muitas vezes fala-se por falar. Às vezes, fala-se por conta do egoísmo de não querer ouvir. Outras, joga-se conversa fora para não ficar para trás. A mãe diz para o filho: “Você faz isto comigo, seu filho irá fazer pior contigo.” Os anos passam e chega a vez deste filho se deparar com situações difíceis com seus próprios filhos. E então vivencia aquela “praga” da mãe. Pouca gente sabe que a palavra tem espírito. Se ela é má, produz tristeza, dor e morte. Mas, se é boa, traz alegria, saúde e vida. Jesus usava o poder da palavra para curar os enfermos, libertar os oprimidos, etc. Todo o Seu trabalho se resumia no uso da palavra. “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos...” (Lucas 4.18) Mas Ele também usou a palavra para matar uma figueira. Com isso, deu sinal do poder da palavra também para o mal. Os que trabalham com a mídia conhecem bem este poder. Daí a razão por que muitos têm me odiado sem me conhecerem. Não me atingem nem me provocam ódio por eu não beber de seus cálices. Mas sinto por aqueles que têm sorvido seus venenos. Tenha extremo cuidado nas palavras que ouve. “Porque o ouvido prova as palavras, como o paladar, a comida.” (Jó 34.3) - Bispo Edir Macedo
Auxílio Espiritual: Gallo
Oração Intercessória
Minha intercessão espiritual neste dia em favor de José Odair Gallo, Presidente da Câmara Municipal de Naviraí. É espiritualista e político, mas carece da misericórdia de Deus, para superar as adversidades do dia-a-dia. Que seja abençcoado em sua trajetória, assim como toda a sua família. Que esse representante popular encontre sempre uma solução para cada problema que possa surgir em sua mesa de trabalho! Que Assim Seja!...
Minha intercessão espiritual neste dia em favor de José Odair Gallo, Presidente da Câmara Municipal de Naviraí. É espiritualista e político, mas carece da misericórdia de Deus, para superar as adversidades do dia-a-dia. Que seja abençcoado em sua trajetória, assim como toda a sua família. Que esse representante popular encontre sempre uma solução para cada problema que possa surgir em sua mesa de trabalho! Que Assim Seja!...
Mensagem do Escritor - M/1218
Gigantes da Alma
Dizem que há na alma dos seres humanos quatro gigantes que acompanham a evolução. Três destes colocam obstáculos e apenas um abre as portas. Os três gigantes criadores de problemas chamam-se : Medo, Ira e Dever. Cada um deles tem características bem distintas. O medo abafa, a ira destrói e o dever atropela com as obrigações. Mas o Amor, que abre as portas, raramente alguém o utiliza. Em nossa jornada neste Plano, precisamos harmonizar as coisas, buscando o equilíbrio destes gigantes, sempre exercendo o amor, pelo qual podem ser neutralizadas as ações dos outros gigantes. (170506)
Dizem que há na alma dos seres humanos quatro gigantes que acompanham a evolução. Três destes colocam obstáculos e apenas um abre as portas. Os três gigantes criadores de problemas chamam-se : Medo, Ira e Dever. Cada um deles tem características bem distintas. O medo abafa, a ira destrói e o dever atropela com as obrigações. Mas o Amor, que abre as portas, raramente alguém o utiliza. Em nossa jornada neste Plano, precisamos harmonizar as coisas, buscando o equilíbrio destes gigantes, sempre exercendo o amor, pelo qual podem ser neutralizadas as ações dos outros gigantes. (170506)
Personalidade: João XXIII - 0057
João XXIII, o Papa Bom
Em torno da figura carismática do Papa João XXIII, convergem e se reúnem razões do coração e da inteligência: devoção popular, paixão para o diálogo e ousadia para a renovação teológica e pastoral.
Ele foi chamado de o Papa Bom. Verdade! Sua grande bondade, sem dúvida, foi o traço principal de seu testemunho, fazendo com que as pessoas também percebessem e sentissem a amizade e a ternura de Deus.
A bondade, no entanto, era acompanhada por uma extraordinária coragem.
O exemplo mais concreto disso foi o fato de ter dito à Igreja uma palavra que dava medo: renovação.
Seu trabalho em prol da paz internacional e da adequação da igreja aos novos tempos, despertou a admiração mundial e o transformou numa das maiores personalidades do século XX.
Sua beatificação será certamente uma grande festa para todos, cristãos e não-cristãos, para todas as pessoas de “boa vontade”, aos quais endereçou a encíclica Pacem in terris (Paz na terra), assinada dois meses antes de sua morte.
Angelo Giuseppe Roncalli nasceu em 25 de novembro de 1881, na cidade de Sotto il Monte, na região da Lombardia, Itália, e morreu em Roma no dia três de junho de 1963.
Com 11 anos ingressou no seminário de Bergamo. Em seguida estudou teologia em Roma e foi ordenado em 1904. De 1905 a 1914 foi secretário do bispo de Bergamo e professor no seminário diocesano.
Foi Capelão do Exército italiano na primeira guerra mundial. Depois do conflito, em 1920, o papa Bento XV nomeou-o diretor do Conselho Italiano da Obra da Propagação da Fé, onde mostrou toda a sua capacidade de organização.
Em 1925 foi sagrado bispo. Seu lema episcopal foi Obediência e paz. Representou o papa como visitador apostólico na Bulgária, como legado apostólico na Grécia e Turquia e, em 1944, núncio em Paris.
Em 1953, nomeado cardeal, tornou-se patriarca de Veneza. Grande incentivador do movimento ecumênico, dialogou com as igrejas ortodoxas, mostrando grande compreensão e tato diplomático.
Com a morte do papa Pio XII, sucedeu-lhe no trono de Pedro em 28 de outubro de 1958 e assumiu o nome de João XXIII. Nunca a Igreja teria esperado que um Papa tão idoso transmitisse tanta alegria e confiança com suas atitudes cordiais e afáveis. Mas foi exatamente este Papa, cheio de bondade e de bom humor, que teve a coragem de convocar um Concílio.
Nos poucos anos de seu pontificado, João XXIII desenvolveu intensa atividade em prol da paz mundial. Em 1959, surpreendendo a todos, convocou o Concílio Ecumênico Vaticano II, que se reuniu pela primeira vez em 11 de outubro de 1962, dando início a uma nova era na Igreja.
Promoveu a modernização da Igreja e divulgou a idéia segundo a qual a Igreja devia intervir construtivamente em assuntos políticos, econômicos e, sobretudo, sociais. Os instrumentos dessa modernização foram as encíclicas Mater et Magistra (Mãe e Mestra - 1961) e Pacem in terris (Paz na terra - 1963), que tiveram imensa repercussão, dentro e fora da igreja.
Abriu o Concílio criticando os profetas do azar, que diziam que “Deus morreu”, declarando: “No presente momento histórico, a Providência nos está conduzindo para uma nova ordem de relacionamentos humanos que, por obra dos homens e além de suas expectativas se dirigem ao cumprimentos de desígnios superiores e inesperados, para o maior bem da Igreja”.
Seu pontificado fez com que os cristãos se sentissem realmente povo de Deus, irmãos, filhos do mesmo Pai bondoso. Fez perceber a importância da liturgia e da palavra de Deus, a solidariedade com as alegrias e esperanças de todos os homens, o amor e o perdão recíprocos com os irmãos de outras religiões. Como Místico, há informação de ter se tornado membro da Fraternidade Rosacruz, tendo encontros reservados com o Imperator Ralph M.Lewis.
O Concílio Vaticano II é a herança mais preciosa que, com seu sorriso e sua bênção, ele deixou à Igreja. Graças ao Concílio, a Igreja tornou-se mais profética e missionária, assumindo e se inculturando nas diferentes realidades do mundo.
Recentemente chegou-se a falar na hipótese de um novo encontro de todos os bispos para uma experiência de colegialidade e comunhão no estilo e espírito do Vaticano II.
As sondagens revelaram que a idéia de um novo Concílio foi acolhida favoravelmente entre os fiéis: quem sabe, um Vaticano III. Isso significa que a idéia de uma Igreja fundada na fraternidade, comunhão e colegialidade faz seu caminho. Este é também um milagre de João XXIII: o Papa bom e corajoso.
Em torno da figura carismática do Papa João XXIII, convergem e se reúnem razões do coração e da inteligência: devoção popular, paixão para o diálogo e ousadia para a renovação teológica e pastoral.
Ele foi chamado de o Papa Bom. Verdade! Sua grande bondade, sem dúvida, foi o traço principal de seu testemunho, fazendo com que as pessoas também percebessem e sentissem a amizade e a ternura de Deus.
A bondade, no entanto, era acompanhada por uma extraordinária coragem.
O exemplo mais concreto disso foi o fato de ter dito à Igreja uma palavra que dava medo: renovação.
Seu trabalho em prol da paz internacional e da adequação da igreja aos novos tempos, despertou a admiração mundial e o transformou numa das maiores personalidades do século XX.
Sua beatificação será certamente uma grande festa para todos, cristãos e não-cristãos, para todas as pessoas de “boa vontade”, aos quais endereçou a encíclica Pacem in terris (Paz na terra), assinada dois meses antes de sua morte.
Angelo Giuseppe Roncalli nasceu em 25 de novembro de 1881, na cidade de Sotto il Monte, na região da Lombardia, Itália, e morreu em Roma no dia três de junho de 1963.
Com 11 anos ingressou no seminário de Bergamo. Em seguida estudou teologia em Roma e foi ordenado em 1904. De 1905 a 1914 foi secretário do bispo de Bergamo e professor no seminário diocesano.
Foi Capelão do Exército italiano na primeira guerra mundial. Depois do conflito, em 1920, o papa Bento XV nomeou-o diretor do Conselho Italiano da Obra da Propagação da Fé, onde mostrou toda a sua capacidade de organização.
Em 1925 foi sagrado bispo. Seu lema episcopal foi Obediência e paz. Representou o papa como visitador apostólico na Bulgária, como legado apostólico na Grécia e Turquia e, em 1944, núncio em Paris.
Em 1953, nomeado cardeal, tornou-se patriarca de Veneza. Grande incentivador do movimento ecumênico, dialogou com as igrejas ortodoxas, mostrando grande compreensão e tato diplomático.
Com a morte do papa Pio XII, sucedeu-lhe no trono de Pedro em 28 de outubro de 1958 e assumiu o nome de João XXIII. Nunca a Igreja teria esperado que um Papa tão idoso transmitisse tanta alegria e confiança com suas atitudes cordiais e afáveis. Mas foi exatamente este Papa, cheio de bondade e de bom humor, que teve a coragem de convocar um Concílio.
Nos poucos anos de seu pontificado, João XXIII desenvolveu intensa atividade em prol da paz mundial. Em 1959, surpreendendo a todos, convocou o Concílio Ecumênico Vaticano II, que se reuniu pela primeira vez em 11 de outubro de 1962, dando início a uma nova era na Igreja.
Promoveu a modernização da Igreja e divulgou a idéia segundo a qual a Igreja devia intervir construtivamente em assuntos políticos, econômicos e, sobretudo, sociais. Os instrumentos dessa modernização foram as encíclicas Mater et Magistra (Mãe e Mestra - 1961) e Pacem in terris (Paz na terra - 1963), que tiveram imensa repercussão, dentro e fora da igreja.
Abriu o Concílio criticando os profetas do azar, que diziam que “Deus morreu”, declarando: “No presente momento histórico, a Providência nos está conduzindo para uma nova ordem de relacionamentos humanos que, por obra dos homens e além de suas expectativas se dirigem ao cumprimentos de desígnios superiores e inesperados, para o maior bem da Igreja”.
Seu pontificado fez com que os cristãos se sentissem realmente povo de Deus, irmãos, filhos do mesmo Pai bondoso. Fez perceber a importância da liturgia e da palavra de Deus, a solidariedade com as alegrias e esperanças de todos os homens, o amor e o perdão recíprocos com os irmãos de outras religiões. Como Místico, há informação de ter se tornado membro da Fraternidade Rosacruz, tendo encontros reservados com o Imperator Ralph M.Lewis.
O Concílio Vaticano II é a herança mais preciosa que, com seu sorriso e sua bênção, ele deixou à Igreja. Graças ao Concílio, a Igreja tornou-se mais profética e missionária, assumindo e se inculturando nas diferentes realidades do mundo.
Recentemente chegou-se a falar na hipótese de um novo encontro de todos os bispos para uma experiência de colegialidade e comunhão no estilo e espírito do Vaticano II.
As sondagens revelaram que a idéia de um novo Concílio foi acolhida favoravelmente entre os fiéis: quem sabe, um Vaticano III. Isso significa que a idéia de uma Igreja fundada na fraternidade, comunhão e colegialidade faz seu caminho. Este é também um milagre de João XXIII: o Papa bom e corajoso.
Artigo: Pensamento de Otimismo - A/0733
Pensamento de Otimismo
Ter pensamento positivo é saudável, necessário à sobrevivência de qualquer pessoa. O cérebro tem recursos para ativar ou desativar defesas, decidindo sobre a saúde do corpo que o sustenta. Pensar de forma otimista, acreditar no sucesso e exercitar a alegria são atitudes fundamentais à saúde física e mental de qualquer indivíduo. Livros sobre o assunto aparecem aos montões nas livrarias, vendem bem, servem, pelo menos, para reorientar pessoas que, de outra forma, estariam sofrendo mais. Nem sempre, contudo, a obra dedicada ao que denominamos "pensamento positivo" é razoável. Nessas condições deixa de ser eficaz para aqueles que têm a racionalidade como base de comportamento. Se o pensamento positivo é bom, a distração pode ser melhor ainda. A natureza é fantástica. A complexidade da vida é simplesmente incrível.
Por que não procurar entender, conhecer detalhes, saborear explicações que, no mínimo, permitirão deixar o tempo passar sem atenção para os piores aspectos de uma vida eventualmente difícil?
Algo interessante é descobrir algum hobby. Por alguma ruptura de autocensura resolvemos mergulhar em aquarismo, criar canários, cuidar de cachorro, mexer com orquídeas, plantar alguma coisa, pronto, a partir daí começamos uma relação que produzirá preocupações paralelas, extra rotina, capazes de nos envolver em sentimentos que talvez já tivéssemos perdido. De coleção de selos e pedras a hobbies sofisticados e caros, uma coleção de ocupações de horas vagas existem à disposição de quem se sente sem paixões para completar horas vagas. O fundamental é encontrar essa forma de existência que lhe conduzirá a um mundo alternativo, distante das preocupações nem sempre agradáveis do dia a dia.
A curiosidade, contudo, é mais do que simplesmente procurar e se distrair com algum passatempo. Ela sendo forte levará o indivíduo a investigações permanentes em torno de tudo o que os seus sentidos alcançarem. É fácil se a curiosidade tiver base em algum conhecimento científico, sociológico, cultural. Tudo à nossa volta tem alguma lógica, alguma história. O desafio é descobrir esse conteúdo e procurar alguma relação com a nossa própria vida. Uma pedra, um desenho na parede de algum rochedo poderá nos informar a respeito do passado do chão que pisamos, talvez até dando uma indicação do futuro, que sempre imaginamos estático mas será o resultado de um processo de transformação contínua. Podemos estar vivendo algum momento tranqüilo de nosso planeta, mas se lembrarmos das mudanças que sofreu, veremos que outras poderão acontecer, com ou sem poluição.
A curiosidade poderá nos acompanhar até os momentos finais de nossa existência. Afinal poderemos encarar a morte como o momento da experiência final, misteriosa, intrigante. Passamos a vida orando ou meditando, pensando na outra vida. Muitos acreditam em paraísos, céus etc., para esses a morte deverá ser um momento feliz. Os mais corajosos ou santos, contudo, deverão enfrentar o término da vida material como uma hipótese de passagem fascinante, a chegada ao limiar de outra vida, onde todas as alternativas ainda podem ser imaginadas.
Curiosidade salva. Para aqueles que acreditam em Deus e na necessidade de ajudar o próximo, nada mais sensato do que pesquisar e aprender a resolver problemas que afetam nosso povo. Há muito a ser visto e corrigido. Por quê não praticar nossa compulsão pelo conhecimento aliando questões morais e materiais? Temos inteligência e muitas religiões falam de livre arbítrio. Decidimos sobre a qualidade da vida que praticamos, criando uma base ética em cima da qual seremos julgados ao final de nossa vida. Como, porquê, quanto, quando e se isso realmente acontecerá é algo que o tempo dirá. Com certeza, sendo justos e pró ativos pelo menos estaremos salvando alguém de um destino pior, isso não é gratificante por si só?
Curiosidade salva, e salvará muito mais se lhe acrescentarmos bondade, fraternidade, amizade, respeito ao próximo... (João Carlos Cascaes)
Ter pensamento positivo é saudável, necessário à sobrevivência de qualquer pessoa. O cérebro tem recursos para ativar ou desativar defesas, decidindo sobre a saúde do corpo que o sustenta. Pensar de forma otimista, acreditar no sucesso e exercitar a alegria são atitudes fundamentais à saúde física e mental de qualquer indivíduo. Livros sobre o assunto aparecem aos montões nas livrarias, vendem bem, servem, pelo menos, para reorientar pessoas que, de outra forma, estariam sofrendo mais. Nem sempre, contudo, a obra dedicada ao que denominamos "pensamento positivo" é razoável. Nessas condições deixa de ser eficaz para aqueles que têm a racionalidade como base de comportamento. Se o pensamento positivo é bom, a distração pode ser melhor ainda. A natureza é fantástica. A complexidade da vida é simplesmente incrível.
Por que não procurar entender, conhecer detalhes, saborear explicações que, no mínimo, permitirão deixar o tempo passar sem atenção para os piores aspectos de uma vida eventualmente difícil?
Algo interessante é descobrir algum hobby. Por alguma ruptura de autocensura resolvemos mergulhar em aquarismo, criar canários, cuidar de cachorro, mexer com orquídeas, plantar alguma coisa, pronto, a partir daí começamos uma relação que produzirá preocupações paralelas, extra rotina, capazes de nos envolver em sentimentos que talvez já tivéssemos perdido. De coleção de selos e pedras a hobbies sofisticados e caros, uma coleção de ocupações de horas vagas existem à disposição de quem se sente sem paixões para completar horas vagas. O fundamental é encontrar essa forma de existência que lhe conduzirá a um mundo alternativo, distante das preocupações nem sempre agradáveis do dia a dia.
A curiosidade, contudo, é mais do que simplesmente procurar e se distrair com algum passatempo. Ela sendo forte levará o indivíduo a investigações permanentes em torno de tudo o que os seus sentidos alcançarem. É fácil se a curiosidade tiver base em algum conhecimento científico, sociológico, cultural. Tudo à nossa volta tem alguma lógica, alguma história. O desafio é descobrir esse conteúdo e procurar alguma relação com a nossa própria vida. Uma pedra, um desenho na parede de algum rochedo poderá nos informar a respeito do passado do chão que pisamos, talvez até dando uma indicação do futuro, que sempre imaginamos estático mas será o resultado de um processo de transformação contínua. Podemos estar vivendo algum momento tranqüilo de nosso planeta, mas se lembrarmos das mudanças que sofreu, veremos que outras poderão acontecer, com ou sem poluição.
A curiosidade poderá nos acompanhar até os momentos finais de nossa existência. Afinal poderemos encarar a morte como o momento da experiência final, misteriosa, intrigante. Passamos a vida orando ou meditando, pensando na outra vida. Muitos acreditam em paraísos, céus etc., para esses a morte deverá ser um momento feliz. Os mais corajosos ou santos, contudo, deverão enfrentar o término da vida material como uma hipótese de passagem fascinante, a chegada ao limiar de outra vida, onde todas as alternativas ainda podem ser imaginadas.
Curiosidade salva. Para aqueles que acreditam em Deus e na necessidade de ajudar o próximo, nada mais sensato do que pesquisar e aprender a resolver problemas que afetam nosso povo. Há muito a ser visto e corrigido. Por quê não praticar nossa compulsão pelo conhecimento aliando questões morais e materiais? Temos inteligência e muitas religiões falam de livre arbítrio. Decidimos sobre a qualidade da vida que praticamos, criando uma base ética em cima da qual seremos julgados ao final de nossa vida. Como, porquê, quanto, quando e se isso realmente acontecerá é algo que o tempo dirá. Com certeza, sendo justos e pró ativos pelo menos estaremos salvando alguém de um destino pior, isso não é gratificante por si só?
Curiosidade salva, e salvará muito mais se lhe acrescentarmos bondade, fraternidade, amizade, respeito ao próximo... (João Carlos Cascaes)
Mensagem do Escritor - M/1217
Diante de Problemas
Quem, porventura, não tenha tido algum problema? Quem disser que não tem problema, deve estar enganando a sim mesmo. Sobre o assunto expressa o Mestre Dalai Lama: “Quando surge um problema, você tem duas alternativas: ou fica se lamentando, ou procura uma solução. Nunca devemos esmorecer diante das dificuldades. Os fracos se intimidam. Os fortes abrem as portas e acendem as luzes.” É como sempre ouvimos dizer: “a cada novo dia, é preciso matar alguns leões.” É isso que as pessoas bem-sucedidas fazem no dia-a-dia. Pensemos numa catástrofe, onde o sofrimento é geral. Ao invés de se cruzar os braços, aí que deve haver o esforço concentrado de todos. Só assim, com dedicação, coragem e fé as barreiras podem ser superadas. Há momentos em que o choro não resolve muito. (170506)
Quem, porventura, não tenha tido algum problema? Quem disser que não tem problema, deve estar enganando a sim mesmo. Sobre o assunto expressa o Mestre Dalai Lama: “Quando surge um problema, você tem duas alternativas: ou fica se lamentando, ou procura uma solução. Nunca devemos esmorecer diante das dificuldades. Os fracos se intimidam. Os fortes abrem as portas e acendem as luzes.” É como sempre ouvimos dizer: “a cada novo dia, é preciso matar alguns leões.” É isso que as pessoas bem-sucedidas fazem no dia-a-dia. Pensemos numa catástrofe, onde o sofrimento é geral. Ao invés de se cruzar os braços, aí que deve haver o esforço concentrado de todos. Só assim, com dedicação, coragem e fé as barreiras podem ser superadas. Há momentos em que o choro não resolve muito. (170506)
A Bíblia Diz...
"Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício. Porque eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento." (Mateus 9:13)
Pensamento - MMI
"Aquilo que é o melhor para nós nem sempre
é o mais fácil. Mas, em última análise, é o que
realmente compensa." (José Couto Nogueira)
é o mais fácil. Mas, em última análise, é o que
realmente compensa." (José Couto Nogueira)
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Mensagem do Escritor - M/1216
Vindo de Longe
Osmar Ritz diz, em sua poesia: “Venho de muito longe, em passos largos; minha pressa é chegar, onde possa encontrar conhecimentos. Por mim desconhecidos. Mas encontrarei pessoas sedentas em aprender o que sei. E quero muito mais aprender. Pouco sei. E o que sei, meu desejo é dividir. Pois, para mim é dividindo se que multiplica. Conhecimentos divididos, o resultado é sabedoria multiplicada. Amizade dividida, o resultado são amigos multiplicados.” Não importa de onde estamos vindo ou para onde vamos, e sim, a certeza que chegaremos ao destino pretendido, nem que seja um lugar desconhecido. Tal e qual a nossa existência, a caminhada pode ser longa, mas vamos chegar a um porto seguro. (170506)
Osmar Ritz diz, em sua poesia: “Venho de muito longe, em passos largos; minha pressa é chegar, onde possa encontrar conhecimentos. Por mim desconhecidos. Mas encontrarei pessoas sedentas em aprender o que sei. E quero muito mais aprender. Pouco sei. E o que sei, meu desejo é dividir. Pois, para mim é dividindo se que multiplica. Conhecimentos divididos, o resultado é sabedoria multiplicada. Amizade dividida, o resultado são amigos multiplicados.” Não importa de onde estamos vindo ou para onde vamos, e sim, a certeza que chegaremos ao destino pretendido, nem que seja um lugar desconhecido. Tal e qual a nossa existência, a caminhada pode ser longa, mas vamos chegar a um porto seguro. (170506)
Filosofia Popular
Por mais discordante ou perturbado que tenha estado durante o dia, nunca adormeças sem ter restabelecido o teu estado mental, sem as tuas faculdades estarem em harmonia, sem o teu espírito estar sereno.
Filosofia Popular
. . .É preciso estar sempre com pressa para fazer boas ações, por menores que sejam, e para evitar o pecado. Uma coisa boa leva a outra, e um pecado causa um outro. A recompensa da virtude é a virtude, e a punição do vício é mais vício.
Filosofia Popular
Grandes homens são aqueles que compreenderam que o espiritual é mais forte do que qualquer força material.
Filosofia Popular
Porque o tempo é tão implacável, roubando-nos as oportunidades se não formos suficientemente rápidos para agarrá-las imediatamente?
Filosofia Popular
Se nós pudéssemos nos ver como os outros nos vêem, compreenderíamos até que ponto as aparências são enganosas.
Filosofia Popular
Um homem pode ocasionalmente tropeçar na verdade, mas na maior parte das vezes ele se recupera e vai em frente.
Filosofia Popular
Qualquer destino, por mais longo e complicado que seja, vale apenas por um único momento: aquele em que o homem compreende de uma vez por todas quem é.
Filosofia Popular
O silêncio é a mudez de todos os sons, a linguagem de tudo que não fala, é a voz eloqüente do infinito.
Pensamento - MM
"Aquele que não conhece a verdade é simplesmente um ignorante, mas aquele que a conhece e diz que é mentira, este é um criminoso." (Bertold Brecht)
Pensamento - MCMXCIX
"Acho impossível que um indivíduo contemplando
o céu possa dizer que não existe um criador."
(Abraham Lincoln)
o céu possa dizer que não existe um criador."
(Abraham Lincoln)
BBB DOS POLÍTICOS
IDEIA FANTÁSTICA DA CANTORA
E COMPOSITORA RITA LEE
A cantora e ativista Rita Lee teve uma daquelas ideias brilhantes, dignas do seu gênio criativo. Reclamando da inutilidade de programas como o Big Brother, ela deu a seguinte sugestão:
- Colocar todos os pré-candidatos à presidência da República trancados em uma casa, debatendo e discutindo seus respectivos programas de governo. Sem marqueteiros, sem assessores, sem máscaras e sem discursos ensaiados.Toda semana o público vota e elimina um. No final do programa, o vencedor ganharia o cargo público máximo do país. Além de acabar com o enfadonho e repetitivo horário político, a população conheceria o verdadeiro caráter dos candidatos.
Assim, quem financiaria essa casa seria o repasse de parte do valor dos telefonemas que a casa receberia e ninguém mais precisará corromper empreiteiras ou empresas de lixo sob a alegação de cobrir o 'fundo de campanha'.
A ideia não é incrivelmente boa?
Se você também gostou, manifeste a sua vontade, enviando a sugestão para a direção da Rede Globo de Televisão.
Casa dos Políticos, já!
E COMPOSITORA RITA LEE
A cantora e ativista Rita Lee teve uma daquelas ideias brilhantes, dignas do seu gênio criativo. Reclamando da inutilidade de programas como o Big Brother, ela deu a seguinte sugestão:
- Colocar todos os pré-candidatos à presidência da República trancados em uma casa, debatendo e discutindo seus respectivos programas de governo. Sem marqueteiros, sem assessores, sem máscaras e sem discursos ensaiados.Toda semana o público vota e elimina um. No final do programa, o vencedor ganharia o cargo público máximo do país. Além de acabar com o enfadonho e repetitivo horário político, a população conheceria o verdadeiro caráter dos candidatos.
Assim, quem financiaria essa casa seria o repasse de parte do valor dos telefonemas que a casa receberia e ninguém mais precisará corromper empreiteiras ou empresas de lixo sob a alegação de cobrir o 'fundo de campanha'.
A ideia não é incrivelmente boa?
Se você também gostou, manifeste a sua vontade, enviando a sugestão para a direção da Rede Globo de Televisão.
Casa dos Políticos, já!
Pensamento - MCMXCVIII
"Um coração nobre não pode suspeitar que haja
nos outros a baixeza e a malignidade
que não existe nele." (Jean Racine)
nos outros a baixeza e a malignidade
que não existe nele." (Jean Racine)
Pensamento - MCMXCVII
"Quando amamos sinceramente o que é digno de amar, sem dispensar o amor entre as coisas insignificantes, nulas e enfadonhas, obtemos ao nosso redor mais luz e isso dá mais força." (Vincent Van Gogh)
Pensamento - MCMXCVI
"Prefira afrontar o mundo servindo à sua consciência,
a afrontar sua consciência para ser agradável
ao mundo." (Humberto de Campos)
a afrontar sua consciência para ser agradável
ao mundo." (Humberto de Campos)
Filosofia Popular
Pode-se confiar e até admirar uma pessoa que conhecemos há longos anos. Mas só saberemos quem ela realmente é, na convivência íntima do dia-a-dia, ou se, guindada ao poder ou tornando-se rica, mantiver-se coerente com sua conduta e fiel a seus princípios.
Pensamento - MCMXCV
"O ponto de virada no processo de crescimento
é quando você descobre o centro da força dentro
de você, que sobrevive a qualquer sofrimento."
(Max Lerner)
é quando você descobre o centro da força dentro
de você, que sobrevive a qualquer sofrimento."
(Max Lerner)
Pensamento - MCMXCIV
"Não há nada que melhor defina uma pessoa
do que aquilo que ela faz quando tem toda
a liberdade de escolha." (William M. Bulger)
do que aquilo que ela faz quando tem toda
a liberdade de escolha." (William M. Bulger)
Pensamento - MCMXCIII
"Eu rio dos que pensam que podem me prejudicar. Eles não sabem quem eu sou, não sabem o que eu penso, não podem sequer tocar as coisas que são realmente minhas e com as quais eu vivo." (Epitecto)
Pensamento - MCMXCII
"Estar presente no próprio corpo, por meio
do exercício constante da atenção, conduz
a atitudes justas e harmoniosas em todas
as nossas relações." (Gabriela Gal)
do exercício constante da atenção, conduz
a atitudes justas e harmoniosas em todas
as nossas relações." (Gabriela Gal)
Pensamento - MCMXCI
"Embora o mundo esteja cheio de sofrimento,
está também cheio de vitórias contra ele."
(Helen Adams Keller)
está também cheio de vitórias contra ele."
(Helen Adams Keller)
Pensamento - MCMXC
"Apenas um raio de sol é suficiente para
afastar várias sombras." (São Francisco de Assis)
afastar várias sombras." (São Francisco de Assis)
Pensamento - MCMLXXXIX
"Antes de assinar um contrato,
leia-o minuciosamente.
Lembre-se de que as letras grandes
dão e as miúdas tomam."
(H. Jackson Brown)
leia-o minuciosamente.
Lembre-se de que as letras grandes
dão e as miúdas tomam."
(H. Jackson Brown)
Pensamento - MCMLXXXVIII
"Alguma coisa misteriosa nesse universo
é cúmplice dos que só amam o bem."
(Simone Weil)
é cúmplice dos que só amam o bem."
(Simone Weil)
Pensamento - MCMLXXXVII
"Afaste-se de pessoas que depreciem suas ambições. Pessoas pequenas sempre fazem isto, mas as verdadeiramente grandes fazem você sentir que pode se tornar grande também."
(Mark Twain)
(Mark Twain)
Pensamento - MCMLXXXVI
"A vida é como andar de bicicleta. Você não
cai enquanto não pára de pedalar."
(Claude Papper)
cai enquanto não pára de pedalar."
(Claude Papper)
Pensamento - MCMLXXXV
"A paz não é um período de tempo,
mas uma forma de vida."
(Antônio Lisboa de Carvalho)
mas uma forma de vida."
(Antônio Lisboa de Carvalho)
Pensamento - MCMLXXXIII
"O desejo de ser amigo é um processo
rápido, mas a amizade é uma fruta
que amadurece lentamente." (Aristóteles)
rápido, mas a amizade é uma fruta
que amadurece lentamente." (Aristóteles)
Pensamento - MCMLXXXII
"Você não pode ensinar nada a um homem;
você pode apenas ajudá-lo a encontrar
a resposta dentro dele mesmo." (Galileu Galilei)
você pode apenas ajudá-lo a encontrar
a resposta dentro dele mesmo." (Galileu Galilei)
Pensamento - MCMLXXXI
"Eloquência positiva é aquele que persuade
com doçura, não com violência, ou seja,
como um rei, não como um tirano."
(Blaise Pascal)
com doçura, não com violência, ou seja,
como um rei, não como um tirano."
(Blaise Pascal)
Pensamento - MCMLXXX
"No silêncio, podemos construir bases sólidas e a paz de espírito promove o equilíbrio que todos precisamos para ter prosperidade." (Jairo de Lima Alves)
Pensamento - MCMLXXIX
"A religião serve para unir os homens a Deus, mas em muitos casos tem contribuído para conflitos e guerrilhas." (Jairo de Lima Alves)
Pensamento - MCMLXXVIII
"Há momentos em que nossa palavra é mais eficaz,
surtindo efeito positivo nas pessoas que nos
rodeiam." (Jairo de Lima Alves)
surtindo efeito positivo nas pessoas que nos
rodeiam." (Jairo de Lima Alves)
Auxílio Espiritual: Volney
Oração Intercessória
Venho, neste dia, suplicar uma bênção muito especial sobre a vida de Volney Gonçalves Tibes, um trabalhador do Poder Legislativo de Mundo Novo. Ele tem se dedicado ao serviço público com desenvoltura e diante do atendimento que faz, é carente da proteção divina. Que o Deus de meu coração estenda a sua mão santa, abençoando este servidor público, assim como toda a sua família, para que possa superar todos os obstáculos que estão à sua frente. Sobretudo, que o seu caminho seja iluminado por onde andar. Que Assim Seja!...
Venho, neste dia, suplicar uma bênção muito especial sobre a vida de Volney Gonçalves Tibes, um trabalhador do Poder Legislativo de Mundo Novo. Ele tem se dedicado ao serviço público com desenvoltura e diante do atendimento que faz, é carente da proteção divina. Que o Deus de meu coração estenda a sua mão santa, abençoando este servidor público, assim como toda a sua família, para que possa superar todos os obstáculos que estão à sua frente. Sobretudo, que o seu caminho seja iluminado por onde andar. Que Assim Seja!...
Mensagem do Escritor - M/1216
Um Sistema de Coisas
O mundo é apenas uma peça de teatro. É vão e vazio, simplesmente nada, uma simulação da realidade. A nossa afeição não poderia ser tão facilmente dedicada a este mundo de ilusões. O laço que nos une ao Criador jamais poderá ser rompido, permitindo o erro,a desavença, o desamor, os males do dia-a-dia. Que nada venha nos perturbar, fazendo-nos desviar do caminho da retidão e da Justiça. Em verdade, o mundo é como o vapor no deserto, que o sedento imagina ser água e se empenha, com todas as suas forças em alcançar, até que ao fazê-lo, verifica ser apenas uma ilusão. Tantas injustiças são cometidas neste mundo, neste sistema de coisas, em nosso País, bem pertinho de nós. O que seria melhor neste momento de angústia e de turbulências: uma reação à altura ou simplesmente permanecer em silêncio? (160506)
O mundo é apenas uma peça de teatro. É vão e vazio, simplesmente nada, uma simulação da realidade. A nossa afeição não poderia ser tão facilmente dedicada a este mundo de ilusões. O laço que nos une ao Criador jamais poderá ser rompido, permitindo o erro,a desavença, o desamor, os males do dia-a-dia. Que nada venha nos perturbar, fazendo-nos desviar do caminho da retidão e da Justiça. Em verdade, o mundo é como o vapor no deserto, que o sedento imagina ser água e se empenha, com todas as suas forças em alcançar, até que ao fazê-lo, verifica ser apenas uma ilusão. Tantas injustiças são cometidas neste mundo, neste sistema de coisas, em nosso País, bem pertinho de nós. O que seria melhor neste momento de angústia e de turbulências: uma reação à altura ou simplesmente permanecer em silêncio? (160506)
Personalidade: João Paulo II - 0056
João Paulo II
Completa biografia de Karol Wojtyla, desde seu nascimento até sua designação como João Paulo II
Nasceu em 18 de maio de 1920 em Wadowice, sul da Polônia. Sua família estava conformada por seu pai Karol Wojityla, um militar do exército austro-húngaro, sua mãe Emíila Kaczorowsky, uma jovem siciliana de origem lituana, e um irmão adolescente de nome Edmund.Os pais de Karol Wojtyla o batizaram a poucos dias após nascer, na Igreja de Santa Maria de Wadowice. Aos 9 anos de idade recebeu um duro golpe: o falecimento de sua mãe ao dar a luz a uma menina que morreu antes de nascer. Anos mais tarde faleceu seu irmão e em 1941 morreu seu pai.De jovem, o futuro Pontífice mostrou uma grande inquietude pelo teatro e pelas artes literárias polonesas. Tanto, que ainda no colégio pensava seriamente na possibilidade de continuar estudos de filosofia e lingüística polonesa, mas um encontro com o Cardeal Sapieha durante uma visita pastoral, o fez considerar seriamente a possibilidade de seguir a vocação que teria imprimido – então ainda sem revelar-se plenamente – no coração: o sacerdócio.Ao desatar-se da Segunda Guerra Mundial os alemães fecharam todas as Universidades da Polônia com o objetivo de invadir não somente o território, mas também a cultura polonesa. Frente a essa situação Karol Wojtyla com um grupo de jovens organizaram uma Universidade clandestina, onde estudou filosofia, idiomas e literatura. Pouco antes de decidir seu ingresso ao seminário, o jovem Karol teve que trabalhar arduamente como operário em uma pedreira. Segundo relata o hoje Pontífice, esta experiência ajudou-o a conhecer de perto o cansaço físico, assim como a sensibilidade, sensatez e fervor religioso dos trabalhadores e dos pobres.Em 1942 ingressou no Departamento Teológico da Universidade Jaguelloniana. Durante estes anos teve que viver oculto, junto com outros seminaristas, que foram acolhidos pelo Cardeal de Cracovia.Em 1 de novembro de 1946, com a idade de 26 anos, Karol Wojtyla foi ordenado sacerdote no Seminário Maior de Cracovia e celebrou sua primeira Missa na Cripta de São Leonardo, na Catedral de Wavel. Em pouco tempo obteve a licenciatura de Teologia na Universidade Pontifícia de Roma Angelicum e mais adiante se doutorou em Filosofia. Durante algum tempo se desempenhou como professor de ética na Universidade Católica de Dublin e na Universidade Estatal de Cracovia, onde interatuou com importantes representantes do pensamento católico polonês, especialmente da vertente conhecida como “tomismo lublinense”.Em 23 de Setembro de 1958 foi consagrado Bispo Auxiliar do Administrador Apostólico de Cracovia, Monsenhor -Baziak, convertendo-se no membro mais jovem do Episcopado Polaco. Participou no Concílio Vaticano II, atuando ativamente, especialmente nas comissões responsáveis de elaborar a Constituição Dogmática sobre a Igreja Lúmen Gentium e a Constituição conciliar Gadium et Spes. Durante estes anos, o então Bispo Wojtyla combinava a produção teológica com um intenso labor apostólico, especialmente com os jovens, com quem compartilhava tantos momentos de reflexão e oração como espaços de distração e aventura ao ar livre.No dia 13 de janeiro de 1964 faleceu Monsenhor Baziak, pelo que Monsenhor Wojtyla ocupa a sede de Cracovia como titular. Dois anos depois, o Papa Paulo VI converte Cracovia em Arquidiocese. Durante esse tempo como Arcebispo, o futuro Papa caracterizou-se pela integração dos leigos, nas tarefas pastorais, na promoção do apostolado juvenil e vocacional, a construção de templos, apesar da forte oposição do regime comunista, a promoção humana e formação religiosa dos trabalhadores e o alento do pensamento e as publicações católicas.Em maio de 1967, aos 47 anos de idade, o Arcebispo Wojtyla foi criado Cardeal pelo Papa Paulo VI. Em 1974 o novo Cardeal ordenou a 43 novos sacerdotes, na ordenação sacerdotal mais numerosa, que terminou a Segunda Guerra Mundial.Em 1978 morre o Papa Paulo VI e é eleito o novo Papa: o Cardeal Albino Luciani, de 65 anos, que tomou o nome de João Paulo I. o “Papa do Sorriso”, sem embargo, falece aos 33 dias de sua nomeação. Em 15 de outubro de 1978, logo de uma nova conclave, o Cardeal polonês Karol Wojtyla é eleito como o sucessor de São Pedro, rompendo com a tradição de mais de 400 anos de eleger Papas de origem italiana. Em 22 de outubro de 1978 foi investido como Sumo Pontífice, assumindo o nome de João Paulo II.
Um Papa missionário, que realizou contatos com todos os grupos religiosos, dentro e fora da fé católica. Manteve estreitas ligações com organizações místico-filosóficas, tendo inclusive prestado homenagem ao Dr.Ralph Spencer Lewis, Imperator da Ordem Rosacruz, AMORC.
Não se pode afirmar categoricamente, mas pelo comportamento adotado por João Paulo II recentemente, é possível que tenha tido uma experiência mística mais acentuada, a exemplo do que ocorreu com João XXIII, um místico por excelência. Outra evidência do misticismo de João Paulo II é quando ele cita Copérnico, no contexto de "Fé e Razão", quando todos sabemos, que esse grande pensador foi Rosacruz.
Após um ministério profícuo de 26 anos, e tendo percorrido o mundo inteiro, levando a mensagem de paz, morre João Paulo II, aos 84 anos, no dia 2 de abril de 2005.
Completa biografia de Karol Wojtyla, desde seu nascimento até sua designação como João Paulo II
Nasceu em 18 de maio de 1920 em Wadowice, sul da Polônia. Sua família estava conformada por seu pai Karol Wojityla, um militar do exército austro-húngaro, sua mãe Emíila Kaczorowsky, uma jovem siciliana de origem lituana, e um irmão adolescente de nome Edmund.Os pais de Karol Wojtyla o batizaram a poucos dias após nascer, na Igreja de Santa Maria de Wadowice. Aos 9 anos de idade recebeu um duro golpe: o falecimento de sua mãe ao dar a luz a uma menina que morreu antes de nascer. Anos mais tarde faleceu seu irmão e em 1941 morreu seu pai.De jovem, o futuro Pontífice mostrou uma grande inquietude pelo teatro e pelas artes literárias polonesas. Tanto, que ainda no colégio pensava seriamente na possibilidade de continuar estudos de filosofia e lingüística polonesa, mas um encontro com o Cardeal Sapieha durante uma visita pastoral, o fez considerar seriamente a possibilidade de seguir a vocação que teria imprimido – então ainda sem revelar-se plenamente – no coração: o sacerdócio.Ao desatar-se da Segunda Guerra Mundial os alemães fecharam todas as Universidades da Polônia com o objetivo de invadir não somente o território, mas também a cultura polonesa. Frente a essa situação Karol Wojtyla com um grupo de jovens organizaram uma Universidade clandestina, onde estudou filosofia, idiomas e literatura. Pouco antes de decidir seu ingresso ao seminário, o jovem Karol teve que trabalhar arduamente como operário em uma pedreira. Segundo relata o hoje Pontífice, esta experiência ajudou-o a conhecer de perto o cansaço físico, assim como a sensibilidade, sensatez e fervor religioso dos trabalhadores e dos pobres.Em 1942 ingressou no Departamento Teológico da Universidade Jaguelloniana. Durante estes anos teve que viver oculto, junto com outros seminaristas, que foram acolhidos pelo Cardeal de Cracovia.Em 1 de novembro de 1946, com a idade de 26 anos, Karol Wojtyla foi ordenado sacerdote no Seminário Maior de Cracovia e celebrou sua primeira Missa na Cripta de São Leonardo, na Catedral de Wavel. Em pouco tempo obteve a licenciatura de Teologia na Universidade Pontifícia de Roma Angelicum e mais adiante se doutorou em Filosofia. Durante algum tempo se desempenhou como professor de ética na Universidade Católica de Dublin e na Universidade Estatal de Cracovia, onde interatuou com importantes representantes do pensamento católico polonês, especialmente da vertente conhecida como “tomismo lublinense”.Em 23 de Setembro de 1958 foi consagrado Bispo Auxiliar do Administrador Apostólico de Cracovia, Monsenhor -Baziak, convertendo-se no membro mais jovem do Episcopado Polaco. Participou no Concílio Vaticano II, atuando ativamente, especialmente nas comissões responsáveis de elaborar a Constituição Dogmática sobre a Igreja Lúmen Gentium e a Constituição conciliar Gadium et Spes. Durante estes anos, o então Bispo Wojtyla combinava a produção teológica com um intenso labor apostólico, especialmente com os jovens, com quem compartilhava tantos momentos de reflexão e oração como espaços de distração e aventura ao ar livre.No dia 13 de janeiro de 1964 faleceu Monsenhor Baziak, pelo que Monsenhor Wojtyla ocupa a sede de Cracovia como titular. Dois anos depois, o Papa Paulo VI converte Cracovia em Arquidiocese. Durante esse tempo como Arcebispo, o futuro Papa caracterizou-se pela integração dos leigos, nas tarefas pastorais, na promoção do apostolado juvenil e vocacional, a construção de templos, apesar da forte oposição do regime comunista, a promoção humana e formação religiosa dos trabalhadores e o alento do pensamento e as publicações católicas.Em maio de 1967, aos 47 anos de idade, o Arcebispo Wojtyla foi criado Cardeal pelo Papa Paulo VI. Em 1974 o novo Cardeal ordenou a 43 novos sacerdotes, na ordenação sacerdotal mais numerosa, que terminou a Segunda Guerra Mundial.Em 1978 morre o Papa Paulo VI e é eleito o novo Papa: o Cardeal Albino Luciani, de 65 anos, que tomou o nome de João Paulo I. o “Papa do Sorriso”, sem embargo, falece aos 33 dias de sua nomeação. Em 15 de outubro de 1978, logo de uma nova conclave, o Cardeal polonês Karol Wojtyla é eleito como o sucessor de São Pedro, rompendo com a tradição de mais de 400 anos de eleger Papas de origem italiana. Em 22 de outubro de 1978 foi investido como Sumo Pontífice, assumindo o nome de João Paulo II.
Um Papa missionário, que realizou contatos com todos os grupos religiosos, dentro e fora da fé católica. Manteve estreitas ligações com organizações místico-filosóficas, tendo inclusive prestado homenagem ao Dr.Ralph Spencer Lewis, Imperator da Ordem Rosacruz, AMORC.
Não se pode afirmar categoricamente, mas pelo comportamento adotado por João Paulo II recentemente, é possível que tenha tido uma experiência mística mais acentuada, a exemplo do que ocorreu com João XXIII, um místico por excelência. Outra evidência do misticismo de João Paulo II é quando ele cita Copérnico, no contexto de "Fé e Razão", quando todos sabemos, que esse grande pensador foi Rosacruz.
Após um ministério profícuo de 26 anos, e tendo percorrido o mundo inteiro, levando a mensagem de paz, morre João Paulo II, aos 84 anos, no dia 2 de abril de 2005.
Artigo: Instrução para Companheiro - A/0732
INSTRUÇÕES DE COMPANHEIRO
1ª INSTRUÇÃO
Nos fala sobre a decoração do templo com alguns de seus símbolos.
Um deles é a escada em caracol com seus 3, 5, e 7 degraus, representando os 3 degraus os membros que a governam que são o V.: M.:, 1º e 2º VVig.:, os 5 degraus representam os 3 membros anteriores mais 2 CComp.: que constituem a loja, e os 7 degraus que representam a perfeição da loja são os 5 anteriores mais 2 AApr.:.
Lembra-nos também que temos que usar todos os 5 sentidos para aprender as 7 artes e ciências que nos dará condição de sermos uma pedra polida apta a participar da construção do templo como Mestre Maçon.
2ª INSTRUÇÃO
Revive a cerimônia de elevação ao grau de Companheiro , e explica o uso dos utensílios simbólicos para passarmos da pedra bruta para a pedra cúbica, e assim estarmos prontos para galgar o grau de Mestre e participar plenamente dos trabalhos da loja.
É também dessa instrução que é tirado o trolhamento do grau de Companheiro Maçon.
3ª INSTRUÇÃO
Nessa instrução o Companheiro é preparado para meditar sobre a simbologia numérica do grau de Companheiro que ele estudará em casa com bastante atenção e meditação.
Diz também que não devemos aceitar imposições de escolas e instituições, e sim tendo como base a meditação e o conhecimento das 7 artes e ciências citadas na 2ª instrução, procurar a Verdade de acordo com sua consciência.
1ª INSTRUÇÃO
Nos fala sobre a decoração do templo com alguns de seus símbolos.
Um deles é a escada em caracol com seus 3, 5, e 7 degraus, representando os 3 degraus os membros que a governam que são o V.: M.:, 1º e 2º VVig.:, os 5 degraus representam os 3 membros anteriores mais 2 CComp.: que constituem a loja, e os 7 degraus que representam a perfeição da loja são os 5 anteriores mais 2 AApr.:.
Lembra-nos também que temos que usar todos os 5 sentidos para aprender as 7 artes e ciências que nos dará condição de sermos uma pedra polida apta a participar da construção do templo como Mestre Maçon.
2ª INSTRUÇÃO
Revive a cerimônia de elevação ao grau de Companheiro , e explica o uso dos utensílios simbólicos para passarmos da pedra bruta para a pedra cúbica, e assim estarmos prontos para galgar o grau de Mestre e participar plenamente dos trabalhos da loja.
É também dessa instrução que é tirado o trolhamento do grau de Companheiro Maçon.
3ª INSTRUÇÃO
Nessa instrução o Companheiro é preparado para meditar sobre a simbologia numérica do grau de Companheiro que ele estudará em casa com bastante atenção e meditação.
Diz também que não devemos aceitar imposições de escolas e instituições, e sim tendo como base a meditação e o conhecimento das 7 artes e ciências citadas na 2ª instrução, procurar a Verdade de acordo com sua consciência.
Mensagem do Escritor - M/1215
Fé para Vencer!
Muito se tem falado sobre espiritualidade, sobre crenças e orações. Nunca se viu tantos templos para o culto ao divino, e jamais se vendeu tantos livros que falam sobre religiões, mas o homem continua solitário e triste. Nunca precisamos tanto de Deus como agora, mas os homens continuam buscando o Messias com a espada, um justiceiro que venha fazer tudo por eles, que pague suas contas, que cure suas doenças provocadas pela incoerência, que apaguem seus vícios, que resolva tudo, sem qualquer esforço pessoal. O Mestre Jesus continua sendo simples e seu recado é direto, fácil de compreender, e continua sendo incompreendido e ignorado, porque demanda um pouco de esforço, renúncia aos prazeres carnais, força de vontade para superar os próprios erros e vícios, e sobretudo, esforço para aprender a amar sem distinção. Conversar com o Criador a cada manhã, com humildade e fé, pedindo-lhe misericórdia, e descobrindo novos horizontes para a vida. Esse é o Caminho que todos devemos percorrer. (160506)
Muito se tem falado sobre espiritualidade, sobre crenças e orações. Nunca se viu tantos templos para o culto ao divino, e jamais se vendeu tantos livros que falam sobre religiões, mas o homem continua solitário e triste. Nunca precisamos tanto de Deus como agora, mas os homens continuam buscando o Messias com a espada, um justiceiro que venha fazer tudo por eles, que pague suas contas, que cure suas doenças provocadas pela incoerência, que apaguem seus vícios, que resolva tudo, sem qualquer esforço pessoal. O Mestre Jesus continua sendo simples e seu recado é direto, fácil de compreender, e continua sendo incompreendido e ignorado, porque demanda um pouco de esforço, renúncia aos prazeres carnais, força de vontade para superar os próprios erros e vícios, e sobretudo, esforço para aprender a amar sem distinção. Conversar com o Criador a cada manhã, com humildade e fé, pedindo-lhe misericórdia, e descobrindo novos horizontes para a vida. Esse é o Caminho que todos devemos percorrer. (160506)
A Bíblia Diz...
"Considerai os corvos, que nem semeiam, nem segam, nem têm despensa nem celeiro, e Deus os alimenta; quanto mais valeis vós do que as aves?" (Lucas 12:24)
Filosofia Popular
Não devemos ter medo dos confrontos... até
os planetas se chocam e do caos nascem as estrelas.
os planetas se chocam e do caos nascem as estrelas.
Pensamento - MCMLXXVII
"Nós somos criaturas de tal modo volúveis que até acabamos por sentir os sentimentos que fingimos." (Benjamim Constant)
Pensamento - MCMLXXVI
"A democracia precisa da virtude, se não quiser ir contra tudo o que pretende defender e estimular." (Papa João Paulo II)
Pensamento - MCMLXXV
"A democracia é uma forma superior de governo, porque se baseia no respeito do homem como ser racional." (John F. Kennedy)
Pensamento - MCMLXXIV
"De cada um, conforme sua capacidade; para cada um,
conforme suas necessidades." (Karl Marx)
conforme suas necessidades." (Karl Marx)
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Pensamento - MCMLXXIII
"Te amo sem saber como, nem quando,
nem onde (...) assim te amo porque não
sei amar de outra maneira.” (Pablo Neruda)
nem onde (...) assim te amo porque não
sei amar de outra maneira.” (Pablo Neruda)
Pensamento - MCMLXXII
"E a minha alma alegra-se com seu sorriso,
um sorriso amplo e humano, como o aplauso
de uma multidão." (Fernando Pessoa)
um sorriso amplo e humano, como o aplauso
de uma multidão." (Fernando Pessoa)
Pensamento - MCMLXXI
"A alegria da alma constitui os belos dias
da vida, seja qual for a época." (Sócrates)
da vida, seja qual for a época." (Sócrates)
Pensamento - MCMLXX
”Meus êxtases, meus sonhos, meus cansaços...
São os teus braços dentro dos meus braços,
Via Láctea fechando o Infinito.” (Florbela Espanca)
São os teus braços dentro dos meus braços,
Via Láctea fechando o Infinito.” (Florbela Espanca)
Pensamento - MCMLXIX
"A única simplicidade que vale a pena conservar
é a do coração." (Gilbert Keith Chesterton)
é a do coração." (Gilbert Keith Chesterton)
Pensamento - MCMLXVIII
"As pessoas são, em geral, tão felizes
quanto decidem ser." (Abraham Lincoln)
quanto decidem ser." (Abraham Lincoln)
Pensamento - MCMLXVII
"Pois viver deveria ser - até o último pensamento
e derradeiro olhar - transformar-se." (Lya Luft)
e derradeiro olhar - transformar-se." (Lya Luft)
Pensamento - MCMLXVI
"Há quem me julgue perdido porque ando
a ouvir estrelas. Só quem ama tem ouvido
para ouvi-las e entendê-las" (Olavo Bilac)
a ouvir estrelas. Só quem ama tem ouvido
para ouvi-las e entendê-las" (Olavo Bilac)
Auxílio Espiritual: Benedito
Oração Intercessória
Faço, neste dia, um pedido especial, junto ao Trono da Graça, intercedendo por Benedito Alves Martins e sua esposa Maria Dias Martins, um casal que vive a plenitude da felicidade, apesar de ter convivido com algumas doenças nos últimos tempos. Quis o Criador abençoá-los, livrando-os do mal que lhes tirava a paz. Nossa intercessão sincera, para que o Deus de nosso coração continue derramando as suas bênçãos sobre os dois e os demais membros da família, dando a eles ânimo para continuar vivendo e desfrutando da doce paz. Que Assim Seja!...
Faço, neste dia, um pedido especial, junto ao Trono da Graça, intercedendo por Benedito Alves Martins e sua esposa Maria Dias Martins, um casal que vive a plenitude da felicidade, apesar de ter convivido com algumas doenças nos últimos tempos. Quis o Criador abençoá-los, livrando-os do mal que lhes tirava a paz. Nossa intercessão sincera, para que o Deus de nosso coração continue derramando as suas bênçãos sobre os dois e os demais membros da família, dando a eles ânimo para continuar vivendo e desfrutando da doce paz. Que Assim Seja!...
Mensagem do Escritor - M/1214
Livres do Medo
É hora de meditação e de súplica, cada um à sua maneira. Pode ser também um mantra, um canto, uma visualização ou uma oração fervorosa. No coração e na mente, o influxo da Consciência Universal. O desejo é que cessem as hostilidades e que o sucesso no desenvolvimento de todas as ações, possam conduzir à Paz.Que haja o crescimento do perdão, da compaixão, da tolerância, e assim, se amplie a percepção da necessidade compartilhada e da identidade comum entre as partes envolvidas. O importante é a intenção e o fato de que todos estarão juntos. Urge que a aura do Planeta seja limpa. Quem poderia participar deste desafio, trazendo a tão almejada Paz para a Terra? Essa Paz precisa começar por nós, para que possamos definitivamente ficar Livres do Medo. (160506)
É hora de meditação e de súplica, cada um à sua maneira. Pode ser também um mantra, um canto, uma visualização ou uma oração fervorosa. No coração e na mente, o influxo da Consciência Universal. O desejo é que cessem as hostilidades e que o sucesso no desenvolvimento de todas as ações, possam conduzir à Paz.Que haja o crescimento do perdão, da compaixão, da tolerância, e assim, se amplie a percepção da necessidade compartilhada e da identidade comum entre as partes envolvidas. O importante é a intenção e o fato de que todos estarão juntos. Urge que a aura do Planeta seja limpa. Quem poderia participar deste desafio, trazendo a tão almejada Paz para a Terra? Essa Paz precisa começar por nós, para que possamos definitivamente ficar Livres do Medo. (160506)
Pensamento - MCMLXIV
"Estamos todos matriculados na escola da vida
onde o mestre é o tempo." (Cora Coralina)
onde o mestre é o tempo." (Cora Coralina)
Pensamento - MCMLXIII
"Compreender que há outros pontos
de vista é o início da sabedoria." (Campbell)
de vista é o início da sabedoria." (Campbell)
Pensamento - MCMLXII
"Adquirir sabedoria leva tempo. Inclui altos e baixos na estrada da vida. Exige suportar novos fracassos e engolir grandes e amargas doses de humildade." (Swindoll)
Pensamento - MCMLX
"Experiência não é o que acontece com um homem;
é o que um homem faz com o que lhe acontece."
(Aldous Huxley)
é o que um homem faz com o que lhe acontece."
(Aldous Huxley)
Pensamento - MCMLIX
"Há quatro espécie de homens: o que não sabe e não sabe que não sabe: é TOLO - evite-o; o que não sabe e sabe que não sabe: é SIMPLES -- ensine-o; o que sabe e não sabe que sabe: está DORMINDO - acorde-o; o que sabe e sabe que sabe: é SÁBIO - siga-o" (Robert Burton)
Pensamento - MCMLVIII
"O começo da filosofia é conhecermos
a nossa fraqueza, a nossa ignorância
e os deveres necessários
e indispensáveis." (Epitect)
a nossa fraqueza, a nossa ignorância
e os deveres necessários
e indispensáveis." (Epitect)
Pensamento - MCMLVI
"O sábio nunca é descrente; o saber
e a dúvida sempre andam juntos."
(Ieda Graci)
e a dúvida sempre andam juntos."
(Ieda Graci)
Pensamento - MCMLV
"Porque as pessoas se fascinam com pinturas e palavras, e terminam se esquecendo da Linguagem do Mundo." (Paulo Coelho)
Pensamento - MCMLIV
"Um livro aberto é um cérebro que fala; fechado, um amigo que espera; esquecido, uma alma que perdoa; destruído, um coração que chora." (Ralph Waldo Emerson)
Filosofia Popular
A sabedoria da vida é sempre mais profunda e mais
vasta do que a sabedoria dos homens.
vasta do que a sabedoria dos homens.
Pensamento - MCMLIII
"A educação não cria o gênio, mas oferece-lhe,
por vezes, oportunidade para se revelar."
(Leoni Kaseff)
por vezes, oportunidade para se revelar."
(Leoni Kaseff)
Pensamento - MCMLII
"A educação é o processo pelo qual a pessoa começa
a aprender como aprender." (Peter Ustinov)
a aprender como aprender." (Peter Ustinov)
Pensamento - MCMLI
"A conversação enriquece a compreensão; mas
a solidão é a escola do gênio." (Edward Gibbon)
a solidão é a escola do gênio." (Edward Gibbon)
Pensamento - MCMXLIX
"Como sou infeliz! Não tenho tempo de estudar nem de ler!
- Meu amigo, por que estudas? Por mera curiosidade?
Se assim é, bem mísero és efetivamente. Mas o estudo
deve ser apenas um preparo para a boa vida. Começa,
pois, desde hoje a bem viver; em toda parte podes
cumprir com o teu dever, e as ocasiões instruem
melhor que os livros." (Epitecto)
- Meu amigo, por que estudas? Por mera curiosidade?
Se assim é, bem mísero és efetivamente. Mas o estudo
deve ser apenas um preparo para a boa vida. Começa,
pois, desde hoje a bem viver; em toda parte podes
cumprir com o teu dever, e as ocasiões instruem
melhor que os livros." (Epitecto)
Pensamento - MCMXLVIII
"(...) o livro caindo n'alma é germen que faz
a palma, é chuva que faz o mar." (Castro Alves)
a palma, é chuva que faz o mar." (Castro Alves)
Adeus, Oldair!
Amigo dos mundonovenses, Oldair Levi, já não está mais em nosso convívio. De repente, é acometido por uma doença na pele, fica hospitalizado em Cascavel e fecha os olhos para o mundo. Entrou em transição na quarta-feira, 24 de fevereiro, tendo sido sepultado em Marechal Cândido Rondon, sua Terra Natal. As pessoas lembram dele com saudade, pois era um profissional de gabarito na arte da confecção de móveis, além de desfrutar de um vasto círculo de amizade, tanto aqui como também na região. A sua repentina partida deixa lacuna impreenchível, no entanto, no plano espiritual, goza de paz perene. Que a esposa, os filhos e demais familiares sejam consolados pelo Criador!
Gente Especial: Rosicléia
Rosicléia Lins, que integra a equipe de funcionários da Câmara Municipal de Mundo Novo, após ter permanecido uma temporada em Campo Grande.
Gente Especial: Eudézio
Atendimento cordial o usuário tem na Receita Federal de Naviraí, que é coordenada por Eudézio Almeida de Mendonça, que reside na Capital do Cone Sul há 25 anos, é casado com Marilene e tem um casal de filhos: Leandro e Janaína. Desde a antiga Receita Previdenciária, Eudézio entende que atender bem é um dever de todo servidor público consciente. É feliz por morar numa cidade progressista e pela dádiva de dois filhos que lhe dão alegria de viver. O filho é profissional autônomo e a filha é psicóloga na Prefeitura de Iguatemi.
Personalidade: Jesus Cristo - 0055
JESUS DE NAZARÉ
Jesus Cristo não nasceu no ano 1, como muitas pessoas acreditam. Ele teria nascido cerca de 4 anos antes. O erro de um estudiosodo século VI é que colocou o ano de nascimento como sendo o ano 1da Era Cristã.Tampouco se sabe ao certo se 25 de dezembro é realmente a data denascimento de Jesus. A decisão de comemorar o natal nessa datafoi obra de um papa.
As testemunhas da primeira hora tiveram necessidade de encontrar nomes e títulos para anunciar e proclamar a misteriosa identidade deste homem, com quem um dia se encontrarem e por cuja causa tiveram sua vida inteiramente mudada.
Muitas controvérsias sobre sua origem e nascimento. Nos dias atuais, dizem alguns: ele é de Belém de Judá, outros de Nazaré e a verdade onde fica? Jesus de Nazaré foi um Judeu, que viveu no interior da Palestina. Era um homem, muito religioso, que levava a sério à religião de seu povo, o Judaísmo. Nascido numa família pobre, em Belém de Judá, como foi epigrafado no começo deste artigo, Jesus cresceu em Nazaré da Galiléia.
Vivia como todas as crianças de seu tempo e seu lugar. Aprendeu a andar, aprendeu a falar, teve amigos, encantou-se pela vida, fartou-se de brincar, como crianças de sua idade e como fazem todas as crianças normais e sadias. Por que, o que contam deste menino prodígio só vai até os 12 anos, onde estaria ele dos 12 aos 33 anos, quando aos 30 anos resolveu começar sua vida pública, evangelizando. Afirmam os exegetas, os historiadores, que Jesus tenha sido iniciado desde criança nos conhecimentos da filosofia oriental, por mestres budistas, em Alexandria. Isto ajudaria a compreender por que Jesus pode encantar com sua sabedoria os doutores do templo de Jerusalém , quando tinha apenas 12 anos. Ficavam extasiados todos aqueles que o ouviam, e afirmam mais, que a levitação, lhes foi ensinada por mestres orientais.
Quando o tão famoso Herodes morreu, eis que um anjo do Senhor manifestou-se em sonho a José, no Egito, e lhe disse: Levante-te, toma o menino e sua mãe, e vai para Israel; pois os que atentavam contra a vida do menino já morreram. Ao levantar, tomou o menino e sua mãe, e entrou na terra de Israel. Ao tomar conhecimento que o substituto de Herodes era Arquelau rei da Judéia, resolveu depois de um sonho ir para a região da Galiléia, indo morar na cidade de nome Nazaré, para que se cumprisse o que foi pelos profetas: Ele será chamado Nazareno.(Mateus 2,19-23). Em quase todos os manuscritos gregos, Jesus recebe o cognome de “Nazareno”, geralmente traduzido erradamente por “Jesus de Nazaré”. O apostolo Paulo ouve uma voz que lhe diz: “Eu sou Jesus de Nazaré, a quem seguirás”, só que nos manuscritos gregos esta expressão não existe.
Na Bíblia de Jerusalém a afirmação é a seguinte: “Eu sou Jesus, o Nazareno, a quem seguirás”. Nos Atos dos Apóstolos, os primeiros cristãos são denominados Nazarenos , e Jesus é citado seis vezes como “o Nazareno”. Para quem desconhece, no Evangelho de João, Natanael, um aspirante ao apostolado perguntou ao apóstolo Felipe: “De Nazaré pode vir algo de bom?” Nessa pergunta está implícita a dificuldade em entender como pudesse vir de um lugar tão pequeno e insignificante, (visto que apenas algumas cabanas existiam no lugar) alguém dotado de profunda sapiência. Como podemos notar nas entrelinhas, o que sabemos de Jesus ainda é pouco, o que ele representa para nós; precisamos aumentar nossos conhecimentos, já que algumas religiões se amarram na Bíblia, e como todos nós sabemos, existe um vazio dos 12 aos 30 anos, na vida do Mestre.
O Dicionário Greco-Alemão sobre os Escritos do Novo Testamento e Outros Textos Literários Cristãos Primitivos (1963) admite abertamente a impossibilidade de se estabelecer um nexo entre: as palavras (“Nazareno” e “Nazaré”). Os epítetos Nazarenos (nazarenos), Nazireu (nazoraios) e Nazorene (nazorenos) eram utilizados para denominar Jesus, como se fossem sinônimos e todos eles ligados à localidade de Nazaré. Foi este mal entendido que levou à falsa designação “Jesus de Nazaré”. São aspectos importantes e que se entendam de que maneira Jesus é conhecido como de Nazaré, como de lá fosse.
Na realidade como afirmam os exegetas Jesus nasceu mesmo em Belém de Judá e por força das circunstancias teve que mudar para Nazaré. Vale ressaltar que fora do Evangelho de Mateus, Nazaré não é citada em nenhum outro lugar e não devia passar de um pequeno lugarejo como citei antes. Jafa, que estava apenas 3 quilômetros a sudoeste de Nazaré e que tinha sido destruída pelos romanos em 67 depois de Cristo, é mencionada na Bíblia como pertencente à tribo de Zabulon, enquanto Nazaré não é citado.
A palavra (Nazareno”)deriva da palavra aramaica nazar , que significa vigiar, observar ou confessar. Em sentido figurado pode significar jurar ou colocar-se a serviço de Deus. Jesus não pode ser classificado como membro de nenhum desses grupos porque, evidentemente, recusou subordinar-se a qualquer código de leis humanas. Não me julguem como dono da verdade, o que foi aqui exposto é fruto de um estudante de jornalismo que têm uma paixão muito grande por pesquisas, dizer se é certo ou errado não me cabe julgar, são os historiadores e exegetas que nos trazem estes conhecimentos: aceitá-los fica a critério de cada um, vale para nós os ensinamentos que Cristo deixou e mesmo assim poucas pessoas se atrevem a praticá-los. Jesus, O Messias é sinônimo de Cristo e sempre que se fala de Jesus no Novo Testamento, se trata dele como Cristo-messias. Aquilo que Deus prometera para Seu povo chegou já com Jesus Cristo, que é o Messias esperado. No entanto, não é um messias triunfal, pelo contrário vivendo na humildade e na obediência. Assim,serviu o outro até o fim, amou a todos que encontrou, morreu por isso que acreditava e a partir daí foi exaltado por Deus como o Messias.
E ainda tem pessoas que afirmam que Jesus não é o Messias, os próprios Judeus ainda o esperam. De alguém que procura exaltar sua vida dos 13 aos trinta anos é chamado de esotérico. Imaginem. É bom lembrar que todo estudo é válido desde que não seja para denegrir a imagem de ninguém, pois não temos esta autoridade. É bom frisarmos que o senhorio de Jesus Cristo é inseparável de seu serviço. Jesus é Senhor, Mestre dos Mestres, mas é também, e inseparavelmente, o Servo de Deus. Por isso afirmou o Pai e eu, somos um. Por sua causa , sua condição que podemos proclamá-lo, Filho de Deus, Filho do Altíssimo.
(Urantia Foundation, Doc.129)
Jesus havia-se separado plena e finalmente da administração dos assuntos domésticos da família de Nazaré e da participação imediata na orientação a cada um dos seus membros. Ele continuou até o evento do seu batismo a contribuir com as finanças da família e manteve um grande interesse pessoal nos assuntos espirituais de cada um dos seus irmãos e irmãs. Estava sempre pronto para fazer tudo o que lhe fosse humanamente possível para o conforto e a felicidade da sua mãe enviuvada.
O Filho do Homem tinha agora feito toda a preparação para separar-se permanentemente do lar de Nazaré; e isso não tinha sido fácil para ele. Jesus amava naturalmente a sua gente; amava a sua família, e o seu afeto natural tinha sido tremendamente aumentado pela sua extraordinária devoção a eles. Quanto mais profundamente nos entregamos aos nossos semelhantes, tanto mais chegamos a amá-los; e, posto que Jesus se tinha dado tão plenamente à sua família, ele amava-os com uma afeição grande e calorosa.
Toda a família tinha despertado gradualmente para a compreensão de que Jesus estava preparando-se para deixá-los. A tristeza da separação que se avizinhava, era atenuada apenas pela maneira gradativa de prepará-los para o anúncio da sua intenção de partir. Havia mais de quatro anos que eles percebiam que ele vinha planejando essa separação final.
O VIGÉSIMO SÉTIMO ANO (21 d.C.)
Em janeiro do ano 21, em uma manhã chuvosa de domingo, Jesus despediu-se sem maiores cerimônias da sua família, explicando apenas que estava indo para Tiberíades e depois para uma visita a outras cidades próximas do Mar da Galiléia. E assim ele os deixou, para nunca mais ser um membro regular daquele lar.
Ele passou uma semana em Tiberíades, a nova cidade que iria em breve suceder a Séforis como capital da Galiléia; e, pouco encontrando que o interessasse, continuou sucessivamente passando por Magdala e Betsaida até Cafarnaum, onde parou para fazer uma visita a Zebedeu, o amigo do seu pai. Os filhos de Zebedeu eram pescadores; ele próprio era um construtor de barcos. Jesus de Nazaré era um especialista tanto em projetar como em construir; era um mestre em trabalhar com madeira; e Zebedeu há muito tempo sabia da habilidade do artesão de Nazaré. Zebedeu acalentava, havia muito tempo já, a idéia de construir melhores barcos; e agora ele colocou os seus planos diante de Jesus, convidando o carpinteiro visitante para juntar-se a ele na empresa; e Jesus consentiu prontamente.
Jesus trabalhou com Zebedeu apenas durante pouco mais do que um ano, mas durante esse tempo ele criou um estilo novo de barcos e estabeleceu métodos inteiramente novos para a fabricação dos mesmos. Por meio de uma técnica superior e métodos bastante desenvolvidos de trabalhar as pranchas com o vapor, Jesus e Zebedeu começaram a construir barcos de um tipo bastante superior, pois ofereciam muito mais segurança para navegar no lago do que os tipos mais antigos. Por vários anos Zebedeu teve mais trabalho, produzindo esses barcos com um novo estilo, do que o seu pequeno estabelecimento podia produzir; em menos de cinco anos praticamente todos os barcos no lago tinham sido construídos na oficina de Zebedeu em Cafarnaum. Jesus tornou-se bem conhecido dos pescadores da Galiléia como o projetista dos novos barcos.
Zebedeu estava moderadamente bem de vida; as suas oficinas de construção de barcos ficavam no lago, ao sul de Cafarnaum, e a sua casa estava situada na margem do lago perto do centro de pescaria de Betsaida. Jesus viveu na casa de Zebedeu durante a sua permanência de mais de um ano em Cafarnaum. Ele já havia trabalhado por bastante tempo sozinho no mundo, isto é, sem um pai, e desfrutou muito desse período de trabalho com um pai-sócio.
A mulher de Zebedeu, Salomé, era parente de Anás, que tinha sido o sumo sacerdote de Jerusalém e que ainda exercia muita influência sobre o grupo saduceu, tendo sido deposto há apenas oito anos. Salomé tornou-se uma grande admiradora de Jesus. Ela amava-o como amava os seus próprios filhos, Tiago, João e Davi, enquanto as suas quatro filhas consideravam Jesus como um irmão mais velho. Jesus saía sempre para pescar com Tiago, João e Davi, e eles concluíram logo que Jesus era um pescador experimentado tanto quanto era um perito construtor de barcos.
Por todo esse ano Jesus enviou dinheiro, todos os meses, para Tiago. Jesus voltou a Nazaré em outubro para comparecer ao casamento de Marta; e não voltou a Nazaré por mais de dois anos, até que o fez um pouco antes do casamento duplo de Simão e Judá.
Durante esse ano Jesus construiu barcos e continuou a observar como os homens viviam na Terra. Freqüentemente ia até a estação da caravana, pois Cafarnaum ficava na rota direta de Damasco para o sul. Cafarnaum era um forte posto militar romano, e o oficial comandante da guarnição era um crente gentil de Yavé, “um homem devoto”, como os judeus tinham o hábito de designar tais prosélitos. Esse oficial pertencia a uma rica família romana, e tomou para si a tarefa de construir uma bela sinagoga em Cafarnaum, a qual fora presenteada aos judeus um pouco antes de Jesus ter vindo viver com Zebedeu. Durante esse período, Jesus conduziu os serviços nessa nova sinagoga por mais de meio ano, e algumas das pessoas das caravanas, que tiveram a oportunidade de vê-lo, lembravam-se dele como o carpinteiro de Nazaré.
Quando veio o pagamento de impostos, Jesus registrou-se como um “artesão habilitado de Cafarnaum”. Desse dia em diante até o fim da sua vida terrena ele ficou conhecido como residente em Cafarnaum. E nunca alegou nenhuma outra residência legal, embora por várias razões, ele tenha permitido a outros designar a sua residência como sendo Damasco, Betânia, Nazaré e mesmo Alexandria.
Na sinagoga de Cafarnaum ele encontrou muitos novos livros nas estantes da biblioteca, e passava pelo menos cinco tardes por semana em estudos intensos. Uma noite ele devotava à vida social com os mais velhos, e uma noite ele passava com a gente jovem. Havia alguma coisa de muito graciosa e inspiradora na personalidade de Jesus, que invariavelmente atraía a gente jovem. Pois sempre os fez sentirem-se à vontade na sua presença. Talvez o seu grande segredo em dar-se bem com eles consistisse nos dois fatos seguintes: que estivesse sempre interessado no que faziam, e que raramente lhes oferecia conselho, a menos que o pedissem.
A família de Zebedeu adorava quase a Jesus, e nunca deixou de estar presente às conversas, com perguntas e respostas, que ele conduzia todas as noites após o jantar, antes de ir até a sinagoga para estudar. Os vizinhos mais jovens também vinham freqüentemente para essas reuniões depois do jantar. Nessas pequenas reuniões Jesus dava instruções variadas e avançadas, tão avançadas quanto pudessem compreender. Falava bastante livremente com eles, expressando as suas idéias e ideais sobre política, sociologia, ciência e filosofia, mas nunca pretendia falar com autoridade final, exceto se se tratasse de religião – a relação do homem com Deus.
Uma vez por semana Jesus fazia uma reunião com todo o pessoal da casa, da loja e dos canteiros de trabalho, pois Zebedeu tinha muitos empregados. E entre esses trabalhadores é que Jesus, pela primeira vez, foi chamado “o Mestre”. Todos eles amavam-no. E Jesus gostava dos seus trabalhos com Zebedeu em Cafarnaum, mas sentia saudade das crianças brincando ao lado da oficina de carpinteiro de Nazaré.
Dos filhos de Zebedeu, Tiago era o mais interessado em Jesus como professor e como filósofo. João gostava mais dos seus ensinamentos religiosos e das suas opiniões. Davi respeitava-o como um artesão, mas dava pouca importância aos seus ensinamentos filosóficos e à sua visão religiosa.
Freqüentemente Judá vinha no sábado para ouvir Jesus falar na sinagoga e ficava para conversar com ele. E quanto mais Judá via o seu irmão mais velho, mais convencido ficava de que Jesus era verdadeiramente um grande homem.
Nesse ano Jesus fez grandes progressos quanto à mestria ascendente da sua mente humana e alcançou níveis novos e altos de contato consciente com o seu Ajustador do Pensamento residente.
Esse foi o último ano estável da sua vida. Nunca mais Jesus passou um ano inteiro em um mesmo lugar ou em um mesmo empreendimento. Os dias das suas peregrinações terrenas estavam aproximando-se rapidamente. Os períodos de atividade intensa não estavam muito longe no futuro, mas, entre a sua vida simples mas intensamente ativa do passado e o seu ministério público ainda mais extenuante, restavam agora uns poucos anos de longas viagens e de atividades pessoais altamente diversificadas. O seu aprendizado, como um homem do reino, tinha de ser completado antes que ele pudesse entrar na sua carreira de ensinamentos e de pregação como o Deus-homem perfeito das suas fases divinas e pós-humanas, na sua auto-outorga em Urântia.
O VIGÉSIMO OITAVO ANO (22 d.C.)
Em março do ano 22 d.C., Jesus despediu-se de Zebedeu e de Cafarnaum. Pediu uma pequena soma de dinheiro para cobrir as suas despesas a fim de ir a Jerusalém. Enquanto trabalhava com Zebedeu tinha retirado apenas pequenas somas de dinheiro, que a cada mês ele enviava à família em Nazaré. Um mês José viria a Cafarnaum buscar o dinheiro; no mês seguinte Judá viria a Cafarnaum, pegar o dinheiro com Jesus e levar para Nazaré. O ponto de pescaria de Judá distava apenas uns poucos quilômetros de Cafarnaum, ao sul.
Quando deixou a família de Zebedeu, Jesus concordou em permanecer em Jerusalém até a época da Páscoa, e eles todos prometeram estar presentes para aquele acontecimento. Até mesmo arranjaram para celebrar juntos a ceia de Páscoa. E todos se entristeceram quando Jesus os deixou, especialmente as filhas de Zebedeu.
Antes de deixar Cafarnaum, Jesus teve uma longa conversa com o seu recente amigo e companheiro muito ligado, João Zebedeu. Disse a João que esperava viajar muito, até que “a minha hora chegue”, e pediu-lhe para ocupar o seu lugar na questão de enviar algum dinheiro para a família de Nazaré todo mês, até que acabassem os fundos que lhe eram devidos. E João fez a ele esta promessa: “Meu Mestre, vai cuidar dos teus assuntos, faze o teu trabalho no mundo; eu tomarei o teu lugar nessa ou em qualquer outra questão, e velarei pela tua família do mesmo modo como cuidaria da minha própria mãe e das minhas irmãs e meus irmãos. Usarei as tuas economias, que o meu pai mantém, exatamente como tu instruíste e do modo que se fizerem necessárias e, quando o teu dinheiro tiver sido gasto, se não receber mais de ti, e se a tua mãe estiver necessitada, então partilharei das minhas próprias economias com ela. Siga o teu caminho em paz. Estarei no teu lugar para todas essas questões”.
Assim sendo, depois que Jesus havia partido para Jerusalém, João consultou o seu pai, Zebedeu, a respeito do dinheiro devido a Jesus, e ficou surpreso, pois era uma soma bastante grande. Como Jesus tinha deixado a questão inteiramente nas mãos deles, eles concordaram que o melhor plano seria investir esse fundo em propriedades e usar a renda para a assistência à família em Nazaré; e como Zebedeu sabia de uma pequena casa em Cafarnaum que estava hipotecada e à venda, ele mandou que comprasse essa casa com o dinheiro de Jesus e que guardasse para o seu amigo o título de propriedade. E João fez como o seu pai lhe aconselhara. Por dois anos o aluguel dessa casa foi aplicado na hipoteca e, isso, aumentado por uma certa soma grande que Jesus logo enviou a João, para ser usada pela família conforme necessário, quase igualava o total dessa obrigação; e Zebedeu arcou com a diferença, de modo que João pagou o restante da hipoteca no tempo devido, assegurando com isso um título livre a essa casa de dois cômodos. Desse modo Jesus tornou-se o proprietário de uma casa em Cafarnaum, mas isso não lhe tinha sido dito.
Quando a família em Nazaré soube que Jesus tinha partido de Cafarnaum, e não sabendo desse arranjo financeiro com João, eles acreditaram que chegara a hora deles passarem sem qualquer ajuda de Jesus. Tiago lembrou-se do seu contrato com Jesus e, com a ajuda dos seus irmãos, assumiu daí em diante a responsabilidade total pela família.
Voltemo-nos, contudo, para observar Jesus em Jerusalém. Por quase dois meses ele passou a maior parte do seu tempo ouvindo as discussões no templo, com visitas ocasionais às várias escolas dos rabinos. A maior parte dos dias de sábado ele passava na Betânia.
Jesus tinha levado consigo, para Jerusalém, uma carta de Salomé, a esposa de Zebedeu, apresentando-o ao antigo alto sacerdote, Anás, como “um que é como o meu próprio filho”. Anás passou muito tempo com ele, pessoalmente levando-o para visitar as muitas academias dos mestres religiosos de Jerusalém. Enquanto inspecionava a fundo essas escolas e cuidadosamente observava os seus métodos de ensino, Jesus nunca fazia uma pergunta sequer em público. Embora Anás considerasse Jesus um grande homem, estava indeciso quanto a que conselho dar-lhe. Ele reconhecia a tolice de sugerir que entrasse para qualquer das escolas de Jerusalém como estudante e, por outro lado, sabia muito bem que a Jesus nunca seria concedido o status de um mestre regular, pois ele não tinha sido educado naquelas escolas.
O momento da Páscoa aproximava-se e, junto com as multidões que vinham de todos os locais, Zebedeu e a sua família inteira chegaram em Jerusalém, vindos de Cafarnaum. E todos ficaram na casa espaçosa de Anás, onde celebraram a Páscoa como uma família feliz.
Antes do término desse fim de semana de Páscoa, aparentemente por acaso, Jesus conheceu um rico viajante e o seu filho, um rapaz de dezessete anos. Esses viajantes vinham da Índia e, estando a caminho de visitarem Roma e vários outros pontos no Mediterrâneo, tinham arranjado para chegar em Jerusalém durante a Páscoa, esperando encontrar alguém que pudessem ter como intérprete para ambos e como tutor para o filho. O pai estava insistindo para que Jesus consentisse em viajar com eles. Jesus lhe contou sobre a sua família e que não era justo que permanecesse longe deles por quase dois anos, sendo que durante esse tempo eles poderiam achar-se em alguma necessidade. Como esse viajante do Oriente propôs adiantar os salários de um ano a Jesus, de modo que ele pudesse confiar esses fundos aos seus amigos para a salvaguarda da sua família em caso de necessidade, Jesus concordou em fazer a viagem.
Jesus remeteu essa grande soma para João, filho de Zebedeu. E vós já sabeis que João aplicou esse dinheiro na liquidação da hipoteca da propriedade de Cafarnaum. Jesus contou sobre toda essa viagem ao Mediterrâneo a Zebedeu, mas fê-lo prometer não dizer a ninguém, nem mesmo à sua carne e sangue, e Zebedeu nunca revelou o que sabia sobre o paradeiro de Jesus, durante esse longo período de quase dois anos. Antes que Jesus voltasse dessa viagem, a família em Nazaré havia presumido então que estivesse morto. Apenas as certezas dadas por Zebedeu, que fora a Nazaré com o seu filho João em várias ocasiões, mantinha viva a esperança dentro do coração de Maria.
Durante esse tempo, a família de Nazaré dava-se muito bem; Judá tinha aumentado consideravelmente a sua cota e manteve essa contribuição até o seu casamento. Não obstante a pouca assistência de que eles necessitavam, era costume de João Zebedeu levar presentes todos os meses para Maria e Rute, segundo as instruções de Jesus.
O VIGÉSIMO NONO ANO ( 23 d.C.)
Todo o vigésimo nono ano de Jesus foi passado completando a viagem pelo Mundo Mediterrâneo. Os eventos principais dessas experiências, até onde nos foi permitido revelar, constituem matéria para as narrativas que vêm imediatamente em seguida a este documento.
Durante essa viagem ao mundo romano, por muitas razões, Jesus ficou conhecido como o Escriba de Damasco. Em Corinto e noutras escalas da viagem de volta ele ficou conhecido, contudo, como o Preceptor judeu.
Esse foi um período movimentado na vida de Jesus. Ainda que nessa viagem ele tenha feito muitos contatos com os seus semelhantes humanos, essa foi uma experiência da qual ele nunca revelou nada a nenhum membro da sua família, nem a nenhum dos apóstolos. Jesus viveu a sua vida na carne e partiu deste mundo sem que ninguém (salvo Zebedeu de Betsaida) soubesse que ele tinha feito essa longa viagem. Alguns dos seus amigos pensaram que ele tinha voltado para Damasco; outros pensaram que ele tivesse ido para a Índia. A sua própria família estava inclinada a acreditar que ele estivera em Alexandria, pois eles sabiam que ele tinha sido convidado certa vez a ir até lá para tornar-se um chazam assistente.
Quando retornou à Palestina, Jesus nada fez para mudar a opinião da sua família de que ele tinha ido de Jerusalém para Alexandria; e possibilitou-lhes continuarem na crença de que, todo o tempo de sua ausência da Palestina, ele o tinha passado naquela cidade de conhecimento e de cultura. Apenas Zebedeu, o construtor de barcos de Betsaida, conhecia os fatos sobre essas questões, e Zebedeu nada contou a ninguém.
Em todos os vossos esforços para decifrar o significado da vida de Jesus em Urântia, deveis ter sempre em mente os motivos da auto-outorga de Michael. Se quiserdes compreender o significado de muitos dos seus feitos aparentemente estranhos, deveis discernir o propósito da estada dele no vosso mundo. Ele tinha a preocupação constante de não erigir uma carreira pessoal superatraente e que absorvesse por demais as atenções. E não queria exercer apelos de poderes inusitados sobre os seus semelhantes humanos. Estava doado ao trabalho de revelar o Pai celeste aos seus semelhantes mortais e, ao mesmo tempo, estava consagrado à tarefa sublime de viver a sua vida mortal terrena submetendo-se constantemente à vontade desse mesmo Pai no Paraíso.
Será sempre de muita ajuda, para compreender-se a vida de Jesus na Terra, se todos os mortais que estudarem essa auto-outorga divina lembrarem-se de que, enquanto ele viveu essa vida de encarnação em Urântia, ele a viveu para todo o seu universo. Para todas as esferas habitadas, em todo o universo de Nebadon, algo de especial e de inspirador ficou associado à vida que ele viveu na carne de natureza mortal. O mesmo é verdade, também, para todos aqueles mundos que se tornaram habitados posteriormente às épocas movimentadas da sua permanência em Urântia. E, do mesmo modo, isso será igualmente verdade para todos os mundos que possam vir a tornar-se habitados, pelas criaturas de vontade, em toda a história futura deste universo local.
O Filho do Homem, durante o tempo e as experiências dessa viagem pelo mundo romano, praticamente completou o seu contato de aperfeiçoamento educacional com os povos diversificados do mundo nos seus dias e na sua geração. À época do seu retorno a Nazaré, por intermédio dessa viagem de aprendizado, ele já conhecia praticamente como o homem vivia e construía a sua existência em Urântia.
O propósito real da sua viagem, pela Bacia do Mediterrâneo, foi conhecer os homens. E ele aproximou-se, muito de perto, de centenas de seres humanos, nessa viagem. Conheceu e amou a todas as espécies de homens, ricos e pobres, poderosos e miseráveis, negros e brancos, educados e não educados, cultos e incultos, embrutecidos e espiritualizados, religiosos e irreligiosos, morais e imorais.
Nessa viagem pelo Mediterrâneo, Jesus conseguiu grandes avanços na sua tarefa humana de mestria sobre a sua mente material e mortal, e o seu Ajustador residente fez um grande progresso de ascensão e de conquista espiritual desse intelecto humano. Ao final dessa viagem, Jesus virtualmente sabia – com toda a certeza humana – que era um Filho de Deus, um Filho Criador do Pai Universal. O Ajustador, mais e mais, tornava-se capaz de trazer à mente do Filho do Homem algumas memórias nebulosas da sua experiência no Paraíso, em associação com o seu Pai divino, bem antes mesmo de partir para organizar e administrar este universo local de Nebadon. Assim o Ajustador, pouco a pouco, trouxe à consciência humana de Jesus aquelas memórias necessárias da sua existência anterior divina, nas várias épocas do passado quase eterno. O último episódio da sua experiência pré-humana a ser trazido à luz pelo Ajustador foi a sua conversa de adeus com Emanuel de Salvington, pouco antes de abandonar a sua personalidade consciente para embarcar na encarnação de Urântia. E a imagem dessa memória final da sua existência pré-humana tornou-se clara na consciência de Jesus, no mesmo dia em que foi batizado por João no Jordão.
O JESUS HUMANO
Para as inteligências celestes do universo local que o observavam, essa viagem pelo Mediterrâneo foi a mais cativante de todas as experiências terrestres de Jesus, pelo menos na sua carreira antes do evento da sua crucificação e do fim da sua vida mortal. Esse período foi o mais fascinante do seu ministério pessoal, em contraste com a época que viria logo em seguida de ministração pública. Esse período singular ficava ainda mais apaixonante porque, durante essa época, ele era ainda o carpinteiro de Nazaré, o construtor de barcos de Cafarnaum, o Escriba de Damasco; era ainda o Filho do Homem. Ele não tinha ainda alcançado a mestria completa sobre a sua mente humana; o Ajustador ainda não tinha gerado totalmente a contraparte da sua identidade mortal. Ele era ainda um homem entre os homens.
A experiência religiosa puramente humana – o crescimento pessoal espiritual – do Filho do Homem quase atingiu o apogeu da sua realização durante esse que foi o seu vigésimo nono ano. Essa experiência de desenvolvimento espiritual foi de um crescimento consistentemente gradativo, desde o momento da chegada do seu Ajustador do Pensamento até o dia em que se completou e confirmou-se a relação humana natural e normal entre a mente material do homem e a dotação mental do espírito – o fenômeno de fazer dessas duas mentes uma única; experiência esta que o Filho do Homem atingiu, de modo completo e em finalidade, como um mortal encarnado do reino, no dia do seu batismo no Jordão.
Durante esses anos, ainda que pareça que não se tenha empenhado em tantos períodos de comunhão formal com o seu Pai no céu, ele aperfeiçoou de modo crescente os métodos efetivos de comunicação pessoal com a presença espiritual residente do Pai do Paraíso. Ele viveu uma vida real, uma vida plena e uma vida verdadeiramente normal, natural e comum, na carne. Ele conheceu, pela via da experiência pessoal, o equivalente, na realidade, à soma e à essência total da vida levada pelos seres humanos, nos mundos materiais do tempo e do espaço.
O Filho do Homem experimentou aquelas vastas gamas de emoções humanas, que vão desde a alegria magnífica à tristeza profunda. Ele tinha sido uma criança alegre e um ser de um bom humor raro; do mesmo modo foi um “homem de tristezas e ambientado com o sofrimento”. Num sentido espiritual, ele passou pela vida mortal de alto a baixo, do começo ao fim. De um ponto de vista material, poderia parecer ter ele escapado de viver os dois extremos sociais da existência humana, mas intelectualmente ele tornou-se totalmente familiarizado com a experiência, inteira e completa, da humanidade.
Jesus conhece os pensamentos e os sentimentos, as premências e os impulsos dos mortais evolucionários e ascendentes dos reinos, do nascimento à morte. Pois viveu a vida humana desde o início da tomada de consciência física, intelectual e espiritual – passando pela infância, a meninice, a juventude e a vida adulta –, inclusive a experiência humana da morte. Não apenas ele passou por esses períodos humanos usuais e familiares de avanço intelectual e espiritual, como experimentou, com plenitude, aquelas fases mais elevadas e mais avançadas de conciliação entre o homem e o Ajustador, que tão poucos mortais urantianos chegam a alcançar. E assim ele experimentou a vida plena do homem mortal, não apenas como é vivida no vosso mundo, mas também como é vivida em todos os outros mundos evolucionários do tempo e do espaço, e mesmo nos mais elevados e mais avançados entre todos os mundos estabelecidos em luz e vida.
Embora essa vida perfeita que ele viveu, na semelhança da carne mortal, possa não ter recebido a aprovação universal e irrestrita dos seus semelhantes mortais, aqueles a quem aconteceu serem seus contemporâneos na Terra, ainda assim a vida que Jesus de Nazaré viveu na carne, em Urântia, recebeu a aceitação plena e irrestrita do Pai Universal, constituindo-se a um tempo, e ao mesmo tempo, em uma mesma vida-personalidade, a plenitude da revelação do Deus eterno para o homem mortal e a apresentação da personalidade humana aperfeiçoada para a satisfação do Criador Infinito.
E foi este o seu verdadeiro e supremo propósito. Ele não desceu até Urântia como um exemplo, perfeito nos detalhes, especialmente para qualquer criança ou adulto, homem ou mulher, em uma idade ou em uma outra. A verdade de fato é que, na sua vida plena, rica, bela e nobre, podemos todos encontrar muita coisa que é exemplar de um modo raro e divinamente inspirador, mas isso se dá porque ele viveu uma vida verdadeira e genuinamente humana. Jesus não viveu a sua vida na Terra com o fito de estabelecer um exemplo para todos os outros seres humanos copiarem. Ele viveu essa vida na carne por meio da mesma ministração de misericórdia pela qual todos vós podeis viver as vossas vidas na Terra; e viveu ele a sua vida mortal nos seus dias e como ele foi, e assim ele estabeleceu o exemplo para todos nós assim vivermos as nossas vidas, nos nossos dias e tais como nós somos. Vós podeis não aspirar viver a vida dele, mas vós podeis resolver viver as vossas vidas como ele viveu a dele e pelos mesmos meios. Jesus pode não ser o exemplo técnico e detalhado para todos os mortais, de todas as idades, em todos os reinos deste universo local, mas ele é, para sempre, a inspiração e o guia de todos os peregrinos que vão para o Paraíso, vindos dos mundos da ascensão inicial, atravessando um universo de universos, e passando por Havona, indo até o Paraíso. Jesus é o caminho novo e vivo do homem até Deus, do parcial ao perfeito, do terreno ao celeste, do tempo para a eternidade.
Ao fim do vigésimo nono ano, Jesus de Nazaré tinha virtualmente acabado de viver a vida que é esperada que os mortais vivam, enquanto permanecem na carne. Ele veio à Terra trazendo a plenitude de Deus para manifestar-se ao homem; e agora ele transformava-se quase na perfeição de homem, aguardando a ocasião de tornar-se manifesto para Deus. E tudo isso ele fez antes de completar trinta anos de idade.
Jesus Cristo não nasceu no ano 1, como muitas pessoas acreditam. Ele teria nascido cerca de 4 anos antes. O erro de um estudiosodo século VI é que colocou o ano de nascimento como sendo o ano 1da Era Cristã.Tampouco se sabe ao certo se 25 de dezembro é realmente a data denascimento de Jesus. A decisão de comemorar o natal nessa datafoi obra de um papa.
As testemunhas da primeira hora tiveram necessidade de encontrar nomes e títulos para anunciar e proclamar a misteriosa identidade deste homem, com quem um dia se encontrarem e por cuja causa tiveram sua vida inteiramente mudada.
Muitas controvérsias sobre sua origem e nascimento. Nos dias atuais, dizem alguns: ele é de Belém de Judá, outros de Nazaré e a verdade onde fica? Jesus de Nazaré foi um Judeu, que viveu no interior da Palestina. Era um homem, muito religioso, que levava a sério à religião de seu povo, o Judaísmo. Nascido numa família pobre, em Belém de Judá, como foi epigrafado no começo deste artigo, Jesus cresceu em Nazaré da Galiléia.
Vivia como todas as crianças de seu tempo e seu lugar. Aprendeu a andar, aprendeu a falar, teve amigos, encantou-se pela vida, fartou-se de brincar, como crianças de sua idade e como fazem todas as crianças normais e sadias. Por que, o que contam deste menino prodígio só vai até os 12 anos, onde estaria ele dos 12 aos 33 anos, quando aos 30 anos resolveu começar sua vida pública, evangelizando. Afirmam os exegetas, os historiadores, que Jesus tenha sido iniciado desde criança nos conhecimentos da filosofia oriental, por mestres budistas, em Alexandria. Isto ajudaria a compreender por que Jesus pode encantar com sua sabedoria os doutores do templo de Jerusalém , quando tinha apenas 12 anos. Ficavam extasiados todos aqueles que o ouviam, e afirmam mais, que a levitação, lhes foi ensinada por mestres orientais.
Quando o tão famoso Herodes morreu, eis que um anjo do Senhor manifestou-se em sonho a José, no Egito, e lhe disse: Levante-te, toma o menino e sua mãe, e vai para Israel; pois os que atentavam contra a vida do menino já morreram. Ao levantar, tomou o menino e sua mãe, e entrou na terra de Israel. Ao tomar conhecimento que o substituto de Herodes era Arquelau rei da Judéia, resolveu depois de um sonho ir para a região da Galiléia, indo morar na cidade de nome Nazaré, para que se cumprisse o que foi pelos profetas: Ele será chamado Nazareno.(Mateus 2,19-23). Em quase todos os manuscritos gregos, Jesus recebe o cognome de “Nazareno”, geralmente traduzido erradamente por “Jesus de Nazaré”. O apostolo Paulo ouve uma voz que lhe diz: “Eu sou Jesus de Nazaré, a quem seguirás”, só que nos manuscritos gregos esta expressão não existe.
Na Bíblia de Jerusalém a afirmação é a seguinte: “Eu sou Jesus, o Nazareno, a quem seguirás”. Nos Atos dos Apóstolos, os primeiros cristãos são denominados Nazarenos , e Jesus é citado seis vezes como “o Nazareno”. Para quem desconhece, no Evangelho de João, Natanael, um aspirante ao apostolado perguntou ao apóstolo Felipe: “De Nazaré pode vir algo de bom?” Nessa pergunta está implícita a dificuldade em entender como pudesse vir de um lugar tão pequeno e insignificante, (visto que apenas algumas cabanas existiam no lugar) alguém dotado de profunda sapiência. Como podemos notar nas entrelinhas, o que sabemos de Jesus ainda é pouco, o que ele representa para nós; precisamos aumentar nossos conhecimentos, já que algumas religiões se amarram na Bíblia, e como todos nós sabemos, existe um vazio dos 12 aos 30 anos, na vida do Mestre.
O Dicionário Greco-Alemão sobre os Escritos do Novo Testamento e Outros Textos Literários Cristãos Primitivos (1963) admite abertamente a impossibilidade de se estabelecer um nexo entre: as palavras (“Nazareno” e “Nazaré”). Os epítetos Nazarenos (nazarenos), Nazireu (nazoraios) e Nazorene (nazorenos) eram utilizados para denominar Jesus, como se fossem sinônimos e todos eles ligados à localidade de Nazaré. Foi este mal entendido que levou à falsa designação “Jesus de Nazaré”. São aspectos importantes e que se entendam de que maneira Jesus é conhecido como de Nazaré, como de lá fosse.
Na realidade como afirmam os exegetas Jesus nasceu mesmo em Belém de Judá e por força das circunstancias teve que mudar para Nazaré. Vale ressaltar que fora do Evangelho de Mateus, Nazaré não é citada em nenhum outro lugar e não devia passar de um pequeno lugarejo como citei antes. Jafa, que estava apenas 3 quilômetros a sudoeste de Nazaré e que tinha sido destruída pelos romanos em 67 depois de Cristo, é mencionada na Bíblia como pertencente à tribo de Zabulon, enquanto Nazaré não é citado.
A palavra (Nazareno”)deriva da palavra aramaica nazar , que significa vigiar, observar ou confessar. Em sentido figurado pode significar jurar ou colocar-se a serviço de Deus. Jesus não pode ser classificado como membro de nenhum desses grupos porque, evidentemente, recusou subordinar-se a qualquer código de leis humanas. Não me julguem como dono da verdade, o que foi aqui exposto é fruto de um estudante de jornalismo que têm uma paixão muito grande por pesquisas, dizer se é certo ou errado não me cabe julgar, são os historiadores e exegetas que nos trazem estes conhecimentos: aceitá-los fica a critério de cada um, vale para nós os ensinamentos que Cristo deixou e mesmo assim poucas pessoas se atrevem a praticá-los. Jesus, O Messias é sinônimo de Cristo e sempre que se fala de Jesus no Novo Testamento, se trata dele como Cristo-messias. Aquilo que Deus prometera para Seu povo chegou já com Jesus Cristo, que é o Messias esperado. No entanto, não é um messias triunfal, pelo contrário vivendo na humildade e na obediência. Assim,serviu o outro até o fim, amou a todos que encontrou, morreu por isso que acreditava e a partir daí foi exaltado por Deus como o Messias.
E ainda tem pessoas que afirmam que Jesus não é o Messias, os próprios Judeus ainda o esperam. De alguém que procura exaltar sua vida dos 13 aos trinta anos é chamado de esotérico. Imaginem. É bom lembrar que todo estudo é válido desde que não seja para denegrir a imagem de ninguém, pois não temos esta autoridade. É bom frisarmos que o senhorio de Jesus Cristo é inseparável de seu serviço. Jesus é Senhor, Mestre dos Mestres, mas é também, e inseparavelmente, o Servo de Deus. Por isso afirmou o Pai e eu, somos um. Por sua causa , sua condição que podemos proclamá-lo, Filho de Deus, Filho do Altíssimo.
(Urantia Foundation, Doc.129)
Jesus havia-se separado plena e finalmente da administração dos assuntos domésticos da família de Nazaré e da participação imediata na orientação a cada um dos seus membros. Ele continuou até o evento do seu batismo a contribuir com as finanças da família e manteve um grande interesse pessoal nos assuntos espirituais de cada um dos seus irmãos e irmãs. Estava sempre pronto para fazer tudo o que lhe fosse humanamente possível para o conforto e a felicidade da sua mãe enviuvada.
O Filho do Homem tinha agora feito toda a preparação para separar-se permanentemente do lar de Nazaré; e isso não tinha sido fácil para ele. Jesus amava naturalmente a sua gente; amava a sua família, e o seu afeto natural tinha sido tremendamente aumentado pela sua extraordinária devoção a eles. Quanto mais profundamente nos entregamos aos nossos semelhantes, tanto mais chegamos a amá-los; e, posto que Jesus se tinha dado tão plenamente à sua família, ele amava-os com uma afeição grande e calorosa.
Toda a família tinha despertado gradualmente para a compreensão de que Jesus estava preparando-se para deixá-los. A tristeza da separação que se avizinhava, era atenuada apenas pela maneira gradativa de prepará-los para o anúncio da sua intenção de partir. Havia mais de quatro anos que eles percebiam que ele vinha planejando essa separação final.
O VIGÉSIMO SÉTIMO ANO (21 d.C.)
Em janeiro do ano 21, em uma manhã chuvosa de domingo, Jesus despediu-se sem maiores cerimônias da sua família, explicando apenas que estava indo para Tiberíades e depois para uma visita a outras cidades próximas do Mar da Galiléia. E assim ele os deixou, para nunca mais ser um membro regular daquele lar.
Ele passou uma semana em Tiberíades, a nova cidade que iria em breve suceder a Séforis como capital da Galiléia; e, pouco encontrando que o interessasse, continuou sucessivamente passando por Magdala e Betsaida até Cafarnaum, onde parou para fazer uma visita a Zebedeu, o amigo do seu pai. Os filhos de Zebedeu eram pescadores; ele próprio era um construtor de barcos. Jesus de Nazaré era um especialista tanto em projetar como em construir; era um mestre em trabalhar com madeira; e Zebedeu há muito tempo sabia da habilidade do artesão de Nazaré. Zebedeu acalentava, havia muito tempo já, a idéia de construir melhores barcos; e agora ele colocou os seus planos diante de Jesus, convidando o carpinteiro visitante para juntar-se a ele na empresa; e Jesus consentiu prontamente.
Jesus trabalhou com Zebedeu apenas durante pouco mais do que um ano, mas durante esse tempo ele criou um estilo novo de barcos e estabeleceu métodos inteiramente novos para a fabricação dos mesmos. Por meio de uma técnica superior e métodos bastante desenvolvidos de trabalhar as pranchas com o vapor, Jesus e Zebedeu começaram a construir barcos de um tipo bastante superior, pois ofereciam muito mais segurança para navegar no lago do que os tipos mais antigos. Por vários anos Zebedeu teve mais trabalho, produzindo esses barcos com um novo estilo, do que o seu pequeno estabelecimento podia produzir; em menos de cinco anos praticamente todos os barcos no lago tinham sido construídos na oficina de Zebedeu em Cafarnaum. Jesus tornou-se bem conhecido dos pescadores da Galiléia como o projetista dos novos barcos.
Zebedeu estava moderadamente bem de vida; as suas oficinas de construção de barcos ficavam no lago, ao sul de Cafarnaum, e a sua casa estava situada na margem do lago perto do centro de pescaria de Betsaida. Jesus viveu na casa de Zebedeu durante a sua permanência de mais de um ano em Cafarnaum. Ele já havia trabalhado por bastante tempo sozinho no mundo, isto é, sem um pai, e desfrutou muito desse período de trabalho com um pai-sócio.
A mulher de Zebedeu, Salomé, era parente de Anás, que tinha sido o sumo sacerdote de Jerusalém e que ainda exercia muita influência sobre o grupo saduceu, tendo sido deposto há apenas oito anos. Salomé tornou-se uma grande admiradora de Jesus. Ela amava-o como amava os seus próprios filhos, Tiago, João e Davi, enquanto as suas quatro filhas consideravam Jesus como um irmão mais velho. Jesus saía sempre para pescar com Tiago, João e Davi, e eles concluíram logo que Jesus era um pescador experimentado tanto quanto era um perito construtor de barcos.
Por todo esse ano Jesus enviou dinheiro, todos os meses, para Tiago. Jesus voltou a Nazaré em outubro para comparecer ao casamento de Marta; e não voltou a Nazaré por mais de dois anos, até que o fez um pouco antes do casamento duplo de Simão e Judá.
Durante esse ano Jesus construiu barcos e continuou a observar como os homens viviam na Terra. Freqüentemente ia até a estação da caravana, pois Cafarnaum ficava na rota direta de Damasco para o sul. Cafarnaum era um forte posto militar romano, e o oficial comandante da guarnição era um crente gentil de Yavé, “um homem devoto”, como os judeus tinham o hábito de designar tais prosélitos. Esse oficial pertencia a uma rica família romana, e tomou para si a tarefa de construir uma bela sinagoga em Cafarnaum, a qual fora presenteada aos judeus um pouco antes de Jesus ter vindo viver com Zebedeu. Durante esse período, Jesus conduziu os serviços nessa nova sinagoga por mais de meio ano, e algumas das pessoas das caravanas, que tiveram a oportunidade de vê-lo, lembravam-se dele como o carpinteiro de Nazaré.
Quando veio o pagamento de impostos, Jesus registrou-se como um “artesão habilitado de Cafarnaum”. Desse dia em diante até o fim da sua vida terrena ele ficou conhecido como residente em Cafarnaum. E nunca alegou nenhuma outra residência legal, embora por várias razões, ele tenha permitido a outros designar a sua residência como sendo Damasco, Betânia, Nazaré e mesmo Alexandria.
Na sinagoga de Cafarnaum ele encontrou muitos novos livros nas estantes da biblioteca, e passava pelo menos cinco tardes por semana em estudos intensos. Uma noite ele devotava à vida social com os mais velhos, e uma noite ele passava com a gente jovem. Havia alguma coisa de muito graciosa e inspiradora na personalidade de Jesus, que invariavelmente atraía a gente jovem. Pois sempre os fez sentirem-se à vontade na sua presença. Talvez o seu grande segredo em dar-se bem com eles consistisse nos dois fatos seguintes: que estivesse sempre interessado no que faziam, e que raramente lhes oferecia conselho, a menos que o pedissem.
A família de Zebedeu adorava quase a Jesus, e nunca deixou de estar presente às conversas, com perguntas e respostas, que ele conduzia todas as noites após o jantar, antes de ir até a sinagoga para estudar. Os vizinhos mais jovens também vinham freqüentemente para essas reuniões depois do jantar. Nessas pequenas reuniões Jesus dava instruções variadas e avançadas, tão avançadas quanto pudessem compreender. Falava bastante livremente com eles, expressando as suas idéias e ideais sobre política, sociologia, ciência e filosofia, mas nunca pretendia falar com autoridade final, exceto se se tratasse de religião – a relação do homem com Deus.
Uma vez por semana Jesus fazia uma reunião com todo o pessoal da casa, da loja e dos canteiros de trabalho, pois Zebedeu tinha muitos empregados. E entre esses trabalhadores é que Jesus, pela primeira vez, foi chamado “o Mestre”. Todos eles amavam-no. E Jesus gostava dos seus trabalhos com Zebedeu em Cafarnaum, mas sentia saudade das crianças brincando ao lado da oficina de carpinteiro de Nazaré.
Dos filhos de Zebedeu, Tiago era o mais interessado em Jesus como professor e como filósofo. João gostava mais dos seus ensinamentos religiosos e das suas opiniões. Davi respeitava-o como um artesão, mas dava pouca importância aos seus ensinamentos filosóficos e à sua visão religiosa.
Freqüentemente Judá vinha no sábado para ouvir Jesus falar na sinagoga e ficava para conversar com ele. E quanto mais Judá via o seu irmão mais velho, mais convencido ficava de que Jesus era verdadeiramente um grande homem.
Nesse ano Jesus fez grandes progressos quanto à mestria ascendente da sua mente humana e alcançou níveis novos e altos de contato consciente com o seu Ajustador do Pensamento residente.
Esse foi o último ano estável da sua vida. Nunca mais Jesus passou um ano inteiro em um mesmo lugar ou em um mesmo empreendimento. Os dias das suas peregrinações terrenas estavam aproximando-se rapidamente. Os períodos de atividade intensa não estavam muito longe no futuro, mas, entre a sua vida simples mas intensamente ativa do passado e o seu ministério público ainda mais extenuante, restavam agora uns poucos anos de longas viagens e de atividades pessoais altamente diversificadas. O seu aprendizado, como um homem do reino, tinha de ser completado antes que ele pudesse entrar na sua carreira de ensinamentos e de pregação como o Deus-homem perfeito das suas fases divinas e pós-humanas, na sua auto-outorga em Urântia.
O VIGÉSIMO OITAVO ANO (22 d.C.)
Em março do ano 22 d.C., Jesus despediu-se de Zebedeu e de Cafarnaum. Pediu uma pequena soma de dinheiro para cobrir as suas despesas a fim de ir a Jerusalém. Enquanto trabalhava com Zebedeu tinha retirado apenas pequenas somas de dinheiro, que a cada mês ele enviava à família em Nazaré. Um mês José viria a Cafarnaum buscar o dinheiro; no mês seguinte Judá viria a Cafarnaum, pegar o dinheiro com Jesus e levar para Nazaré. O ponto de pescaria de Judá distava apenas uns poucos quilômetros de Cafarnaum, ao sul.
Quando deixou a família de Zebedeu, Jesus concordou em permanecer em Jerusalém até a época da Páscoa, e eles todos prometeram estar presentes para aquele acontecimento. Até mesmo arranjaram para celebrar juntos a ceia de Páscoa. E todos se entristeceram quando Jesus os deixou, especialmente as filhas de Zebedeu.
Antes de deixar Cafarnaum, Jesus teve uma longa conversa com o seu recente amigo e companheiro muito ligado, João Zebedeu. Disse a João que esperava viajar muito, até que “a minha hora chegue”, e pediu-lhe para ocupar o seu lugar na questão de enviar algum dinheiro para a família de Nazaré todo mês, até que acabassem os fundos que lhe eram devidos. E João fez a ele esta promessa: “Meu Mestre, vai cuidar dos teus assuntos, faze o teu trabalho no mundo; eu tomarei o teu lugar nessa ou em qualquer outra questão, e velarei pela tua família do mesmo modo como cuidaria da minha própria mãe e das minhas irmãs e meus irmãos. Usarei as tuas economias, que o meu pai mantém, exatamente como tu instruíste e do modo que se fizerem necessárias e, quando o teu dinheiro tiver sido gasto, se não receber mais de ti, e se a tua mãe estiver necessitada, então partilharei das minhas próprias economias com ela. Siga o teu caminho em paz. Estarei no teu lugar para todas essas questões”.
Assim sendo, depois que Jesus havia partido para Jerusalém, João consultou o seu pai, Zebedeu, a respeito do dinheiro devido a Jesus, e ficou surpreso, pois era uma soma bastante grande. Como Jesus tinha deixado a questão inteiramente nas mãos deles, eles concordaram que o melhor plano seria investir esse fundo em propriedades e usar a renda para a assistência à família em Nazaré; e como Zebedeu sabia de uma pequena casa em Cafarnaum que estava hipotecada e à venda, ele mandou que comprasse essa casa com o dinheiro de Jesus e que guardasse para o seu amigo o título de propriedade. E João fez como o seu pai lhe aconselhara. Por dois anos o aluguel dessa casa foi aplicado na hipoteca e, isso, aumentado por uma certa soma grande que Jesus logo enviou a João, para ser usada pela família conforme necessário, quase igualava o total dessa obrigação; e Zebedeu arcou com a diferença, de modo que João pagou o restante da hipoteca no tempo devido, assegurando com isso um título livre a essa casa de dois cômodos. Desse modo Jesus tornou-se o proprietário de uma casa em Cafarnaum, mas isso não lhe tinha sido dito.
Quando a família em Nazaré soube que Jesus tinha partido de Cafarnaum, e não sabendo desse arranjo financeiro com João, eles acreditaram que chegara a hora deles passarem sem qualquer ajuda de Jesus. Tiago lembrou-se do seu contrato com Jesus e, com a ajuda dos seus irmãos, assumiu daí em diante a responsabilidade total pela família.
Voltemo-nos, contudo, para observar Jesus em Jerusalém. Por quase dois meses ele passou a maior parte do seu tempo ouvindo as discussões no templo, com visitas ocasionais às várias escolas dos rabinos. A maior parte dos dias de sábado ele passava na Betânia.
Jesus tinha levado consigo, para Jerusalém, uma carta de Salomé, a esposa de Zebedeu, apresentando-o ao antigo alto sacerdote, Anás, como “um que é como o meu próprio filho”. Anás passou muito tempo com ele, pessoalmente levando-o para visitar as muitas academias dos mestres religiosos de Jerusalém. Enquanto inspecionava a fundo essas escolas e cuidadosamente observava os seus métodos de ensino, Jesus nunca fazia uma pergunta sequer em público. Embora Anás considerasse Jesus um grande homem, estava indeciso quanto a que conselho dar-lhe. Ele reconhecia a tolice de sugerir que entrasse para qualquer das escolas de Jerusalém como estudante e, por outro lado, sabia muito bem que a Jesus nunca seria concedido o status de um mestre regular, pois ele não tinha sido educado naquelas escolas.
O momento da Páscoa aproximava-se e, junto com as multidões que vinham de todos os locais, Zebedeu e a sua família inteira chegaram em Jerusalém, vindos de Cafarnaum. E todos ficaram na casa espaçosa de Anás, onde celebraram a Páscoa como uma família feliz.
Antes do término desse fim de semana de Páscoa, aparentemente por acaso, Jesus conheceu um rico viajante e o seu filho, um rapaz de dezessete anos. Esses viajantes vinham da Índia e, estando a caminho de visitarem Roma e vários outros pontos no Mediterrâneo, tinham arranjado para chegar em Jerusalém durante a Páscoa, esperando encontrar alguém que pudessem ter como intérprete para ambos e como tutor para o filho. O pai estava insistindo para que Jesus consentisse em viajar com eles. Jesus lhe contou sobre a sua família e que não era justo que permanecesse longe deles por quase dois anos, sendo que durante esse tempo eles poderiam achar-se em alguma necessidade. Como esse viajante do Oriente propôs adiantar os salários de um ano a Jesus, de modo que ele pudesse confiar esses fundos aos seus amigos para a salvaguarda da sua família em caso de necessidade, Jesus concordou em fazer a viagem.
Jesus remeteu essa grande soma para João, filho de Zebedeu. E vós já sabeis que João aplicou esse dinheiro na liquidação da hipoteca da propriedade de Cafarnaum. Jesus contou sobre toda essa viagem ao Mediterrâneo a Zebedeu, mas fê-lo prometer não dizer a ninguém, nem mesmo à sua carne e sangue, e Zebedeu nunca revelou o que sabia sobre o paradeiro de Jesus, durante esse longo período de quase dois anos. Antes que Jesus voltasse dessa viagem, a família em Nazaré havia presumido então que estivesse morto. Apenas as certezas dadas por Zebedeu, que fora a Nazaré com o seu filho João em várias ocasiões, mantinha viva a esperança dentro do coração de Maria.
Durante esse tempo, a família de Nazaré dava-se muito bem; Judá tinha aumentado consideravelmente a sua cota e manteve essa contribuição até o seu casamento. Não obstante a pouca assistência de que eles necessitavam, era costume de João Zebedeu levar presentes todos os meses para Maria e Rute, segundo as instruções de Jesus.
O VIGÉSIMO NONO ANO ( 23 d.C.)
Todo o vigésimo nono ano de Jesus foi passado completando a viagem pelo Mundo Mediterrâneo. Os eventos principais dessas experiências, até onde nos foi permitido revelar, constituem matéria para as narrativas que vêm imediatamente em seguida a este documento.
Durante essa viagem ao mundo romano, por muitas razões, Jesus ficou conhecido como o Escriba de Damasco. Em Corinto e noutras escalas da viagem de volta ele ficou conhecido, contudo, como o Preceptor judeu.
Esse foi um período movimentado na vida de Jesus. Ainda que nessa viagem ele tenha feito muitos contatos com os seus semelhantes humanos, essa foi uma experiência da qual ele nunca revelou nada a nenhum membro da sua família, nem a nenhum dos apóstolos. Jesus viveu a sua vida na carne e partiu deste mundo sem que ninguém (salvo Zebedeu de Betsaida) soubesse que ele tinha feito essa longa viagem. Alguns dos seus amigos pensaram que ele tinha voltado para Damasco; outros pensaram que ele tivesse ido para a Índia. A sua própria família estava inclinada a acreditar que ele estivera em Alexandria, pois eles sabiam que ele tinha sido convidado certa vez a ir até lá para tornar-se um chazam assistente.
Quando retornou à Palestina, Jesus nada fez para mudar a opinião da sua família de que ele tinha ido de Jerusalém para Alexandria; e possibilitou-lhes continuarem na crença de que, todo o tempo de sua ausência da Palestina, ele o tinha passado naquela cidade de conhecimento e de cultura. Apenas Zebedeu, o construtor de barcos de Betsaida, conhecia os fatos sobre essas questões, e Zebedeu nada contou a ninguém.
Em todos os vossos esforços para decifrar o significado da vida de Jesus em Urântia, deveis ter sempre em mente os motivos da auto-outorga de Michael. Se quiserdes compreender o significado de muitos dos seus feitos aparentemente estranhos, deveis discernir o propósito da estada dele no vosso mundo. Ele tinha a preocupação constante de não erigir uma carreira pessoal superatraente e que absorvesse por demais as atenções. E não queria exercer apelos de poderes inusitados sobre os seus semelhantes humanos. Estava doado ao trabalho de revelar o Pai celeste aos seus semelhantes mortais e, ao mesmo tempo, estava consagrado à tarefa sublime de viver a sua vida mortal terrena submetendo-se constantemente à vontade desse mesmo Pai no Paraíso.
Será sempre de muita ajuda, para compreender-se a vida de Jesus na Terra, se todos os mortais que estudarem essa auto-outorga divina lembrarem-se de que, enquanto ele viveu essa vida de encarnação em Urântia, ele a viveu para todo o seu universo. Para todas as esferas habitadas, em todo o universo de Nebadon, algo de especial e de inspirador ficou associado à vida que ele viveu na carne de natureza mortal. O mesmo é verdade, também, para todos aqueles mundos que se tornaram habitados posteriormente às épocas movimentadas da sua permanência em Urântia. E, do mesmo modo, isso será igualmente verdade para todos os mundos que possam vir a tornar-se habitados, pelas criaturas de vontade, em toda a história futura deste universo local.
O Filho do Homem, durante o tempo e as experiências dessa viagem pelo mundo romano, praticamente completou o seu contato de aperfeiçoamento educacional com os povos diversificados do mundo nos seus dias e na sua geração. À época do seu retorno a Nazaré, por intermédio dessa viagem de aprendizado, ele já conhecia praticamente como o homem vivia e construía a sua existência em Urântia.
O propósito real da sua viagem, pela Bacia do Mediterrâneo, foi conhecer os homens. E ele aproximou-se, muito de perto, de centenas de seres humanos, nessa viagem. Conheceu e amou a todas as espécies de homens, ricos e pobres, poderosos e miseráveis, negros e brancos, educados e não educados, cultos e incultos, embrutecidos e espiritualizados, religiosos e irreligiosos, morais e imorais.
Nessa viagem pelo Mediterrâneo, Jesus conseguiu grandes avanços na sua tarefa humana de mestria sobre a sua mente material e mortal, e o seu Ajustador residente fez um grande progresso de ascensão e de conquista espiritual desse intelecto humano. Ao final dessa viagem, Jesus virtualmente sabia – com toda a certeza humana – que era um Filho de Deus, um Filho Criador do Pai Universal. O Ajustador, mais e mais, tornava-se capaz de trazer à mente do Filho do Homem algumas memórias nebulosas da sua experiência no Paraíso, em associação com o seu Pai divino, bem antes mesmo de partir para organizar e administrar este universo local de Nebadon. Assim o Ajustador, pouco a pouco, trouxe à consciência humana de Jesus aquelas memórias necessárias da sua existência anterior divina, nas várias épocas do passado quase eterno. O último episódio da sua experiência pré-humana a ser trazido à luz pelo Ajustador foi a sua conversa de adeus com Emanuel de Salvington, pouco antes de abandonar a sua personalidade consciente para embarcar na encarnação de Urântia. E a imagem dessa memória final da sua existência pré-humana tornou-se clara na consciência de Jesus, no mesmo dia em que foi batizado por João no Jordão.
O JESUS HUMANO
Para as inteligências celestes do universo local que o observavam, essa viagem pelo Mediterrâneo foi a mais cativante de todas as experiências terrestres de Jesus, pelo menos na sua carreira antes do evento da sua crucificação e do fim da sua vida mortal. Esse período foi o mais fascinante do seu ministério pessoal, em contraste com a época que viria logo em seguida de ministração pública. Esse período singular ficava ainda mais apaixonante porque, durante essa época, ele era ainda o carpinteiro de Nazaré, o construtor de barcos de Cafarnaum, o Escriba de Damasco; era ainda o Filho do Homem. Ele não tinha ainda alcançado a mestria completa sobre a sua mente humana; o Ajustador ainda não tinha gerado totalmente a contraparte da sua identidade mortal. Ele era ainda um homem entre os homens.
A experiência religiosa puramente humana – o crescimento pessoal espiritual – do Filho do Homem quase atingiu o apogeu da sua realização durante esse que foi o seu vigésimo nono ano. Essa experiência de desenvolvimento espiritual foi de um crescimento consistentemente gradativo, desde o momento da chegada do seu Ajustador do Pensamento até o dia em que se completou e confirmou-se a relação humana natural e normal entre a mente material do homem e a dotação mental do espírito – o fenômeno de fazer dessas duas mentes uma única; experiência esta que o Filho do Homem atingiu, de modo completo e em finalidade, como um mortal encarnado do reino, no dia do seu batismo no Jordão.
Durante esses anos, ainda que pareça que não se tenha empenhado em tantos períodos de comunhão formal com o seu Pai no céu, ele aperfeiçoou de modo crescente os métodos efetivos de comunicação pessoal com a presença espiritual residente do Pai do Paraíso. Ele viveu uma vida real, uma vida plena e uma vida verdadeiramente normal, natural e comum, na carne. Ele conheceu, pela via da experiência pessoal, o equivalente, na realidade, à soma e à essência total da vida levada pelos seres humanos, nos mundos materiais do tempo e do espaço.
O Filho do Homem experimentou aquelas vastas gamas de emoções humanas, que vão desde a alegria magnífica à tristeza profunda. Ele tinha sido uma criança alegre e um ser de um bom humor raro; do mesmo modo foi um “homem de tristezas e ambientado com o sofrimento”. Num sentido espiritual, ele passou pela vida mortal de alto a baixo, do começo ao fim. De um ponto de vista material, poderia parecer ter ele escapado de viver os dois extremos sociais da existência humana, mas intelectualmente ele tornou-se totalmente familiarizado com a experiência, inteira e completa, da humanidade.
Jesus conhece os pensamentos e os sentimentos, as premências e os impulsos dos mortais evolucionários e ascendentes dos reinos, do nascimento à morte. Pois viveu a vida humana desde o início da tomada de consciência física, intelectual e espiritual – passando pela infância, a meninice, a juventude e a vida adulta –, inclusive a experiência humana da morte. Não apenas ele passou por esses períodos humanos usuais e familiares de avanço intelectual e espiritual, como experimentou, com plenitude, aquelas fases mais elevadas e mais avançadas de conciliação entre o homem e o Ajustador, que tão poucos mortais urantianos chegam a alcançar. E assim ele experimentou a vida plena do homem mortal, não apenas como é vivida no vosso mundo, mas também como é vivida em todos os outros mundos evolucionários do tempo e do espaço, e mesmo nos mais elevados e mais avançados entre todos os mundos estabelecidos em luz e vida.
Embora essa vida perfeita que ele viveu, na semelhança da carne mortal, possa não ter recebido a aprovação universal e irrestrita dos seus semelhantes mortais, aqueles a quem aconteceu serem seus contemporâneos na Terra, ainda assim a vida que Jesus de Nazaré viveu na carne, em Urântia, recebeu a aceitação plena e irrestrita do Pai Universal, constituindo-se a um tempo, e ao mesmo tempo, em uma mesma vida-personalidade, a plenitude da revelação do Deus eterno para o homem mortal e a apresentação da personalidade humana aperfeiçoada para a satisfação do Criador Infinito.
E foi este o seu verdadeiro e supremo propósito. Ele não desceu até Urântia como um exemplo, perfeito nos detalhes, especialmente para qualquer criança ou adulto, homem ou mulher, em uma idade ou em uma outra. A verdade de fato é que, na sua vida plena, rica, bela e nobre, podemos todos encontrar muita coisa que é exemplar de um modo raro e divinamente inspirador, mas isso se dá porque ele viveu uma vida verdadeira e genuinamente humana. Jesus não viveu a sua vida na Terra com o fito de estabelecer um exemplo para todos os outros seres humanos copiarem. Ele viveu essa vida na carne por meio da mesma ministração de misericórdia pela qual todos vós podeis viver as vossas vidas na Terra; e viveu ele a sua vida mortal nos seus dias e como ele foi, e assim ele estabeleceu o exemplo para todos nós assim vivermos as nossas vidas, nos nossos dias e tais como nós somos. Vós podeis não aspirar viver a vida dele, mas vós podeis resolver viver as vossas vidas como ele viveu a dele e pelos mesmos meios. Jesus pode não ser o exemplo técnico e detalhado para todos os mortais, de todas as idades, em todos os reinos deste universo local, mas ele é, para sempre, a inspiração e o guia de todos os peregrinos que vão para o Paraíso, vindos dos mundos da ascensão inicial, atravessando um universo de universos, e passando por Havona, indo até o Paraíso. Jesus é o caminho novo e vivo do homem até Deus, do parcial ao perfeito, do terreno ao celeste, do tempo para a eternidade.
Ao fim do vigésimo nono ano, Jesus de Nazaré tinha virtualmente acabado de viver a vida que é esperada que os mortais vivam, enquanto permanecem na carne. Ele veio à Terra trazendo a plenitude de Deus para manifestar-se ao homem; e agora ele transformava-se quase na perfeição de homem, aguardando a ocasião de tornar-se manifesto para Deus. E tudo isso ele fez antes de completar trinta anos de idade.
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