terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Artigo: Os Contrastes do Egito - A/0887

Os Contrastes do Egito

É do conhecimento de todas as pessoas evoluídas que o Egito é o berço da civilização. A cultura Egípcia é muito rica e a sua história é fascinante. O mundo antigo é estudado por todos, daí a importância que devemos dar ao Egito e à sua gente. As escolas de mistério tiveram início naquele pedaço do mundo, integrante do Continente Africano, desde os memoráveis tempos dos Faraós, que exerciam um governo teocrático. Célebres mestres aprenderam preciosas lições no Egito Antigo. Dentre outros, o Mestre Jesus, um Essênio que saiu pelo mundo todo, como um buscador da sabedoria. Também no Egito, no reinado de Akhenaton, surgiu o sentimento de um Deus Único, cultuado através de autênticas Escolas de Misticismo, ainda em voga nos dias atuais.
Não poderia jamais, o Egito de Hoje, dar um mau exemplo em matéria de Gestão Política e de Domínio Popular. O País tem o Sistema de Governo Presidencialista, mas é pouco democrático. As massas estão indo às ruas para protestar contra o regime ditatorial implantado por Mubarak, contando com o apoio incondicional de muitas potências mundiais, dentre elas, os Estados Unidos da América. Todos queremos a Democracia, e nesse caso, deveria o Egito ser o primeiro a dar o exemplo, por ter ali surgido a nossa civilização.


O mundo todo está de olho no que acontece no velho Continente, onde a história se desenrolou com tanta eficiência, sob o comando de homens iluminados, que construíram verdadeiros monumentos para a Humanidade. Basta uma olhadinha no passado, contemplando as belas pirâmides, que motivam a visita de milhares de turistas de todas as partes do Globo. O País é maravilhoso, sob a bênção do dadivoso Rio Nilo, cantado em prosa e verso por todos os que tiveram a felicidade de conhecer a região.

É ruim o momento histórico porque passa o nosso querido Egito. Os homens que governam precisam refletir mais sobre o seu real significado no contexto das grandes nações, e assim, deixar de lado as falcatruas, e reconstruir o novo Egito pelas armas da paz e da concórdia. É isso que precisa ser feito, longe da ditadura e na busca do Conhecimento, que foi o anelo dos notáveis sábios, que sempre nortearam a vida dos egípcios, desde as Dinastias Faraônicas.

O entendimento há de prevalecer entre os Irmãos Egípcios, levando-se em consideração tantos fatos ali ocorridos, cujos relatos encontram-se no Livro Sagrado, especialmente nas palavras do Legislador Moisés, no Pentateuco. Encravado num importante Continente, o Absoluto não permitirá que o País se desfaça, e unirá novamente o seu povo, para que continue fazendo história.
(Cro-Maat!)

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