sexta-feira, 10 de junho de 2011

Artigo: A Aura Humana - A/0929

A Aura Humana e sua Evolução Natural

Os místicos sempre levaram a sério as questões relacionadas com a aura humana. Os cientistas negaram por muito tempo a existência de fenômenos que fugiam ao controle deles, como é o caso da aura.

Conforme afirmação de Harvey Spencer Lewis “Todos os objetos têm uma aura, como a ciência acaba de provar.” Portanto, a aura não é um fenômeno específico dos seres vivos. Todas as substâncias materiais emitem uma radiação, cuja intensidade é maior ou menor conforme as partículas que as compõem.

Aura é um halo de luz que brilha em torno de cada ser. Ela é tão importante que todos os corpos físicos, sejam vegetais, animais ou minerais, são revestidos por ela. A aura humana é um oceano vibratório que protege e integra a matéria.

Assim, a aura tem cores, e cada uma delas, representa um estado de espírito da criatura. O dinamismo é representado pelo vermelho, já o azul representa a paz espiritual. O amarelo pode representar, conforme a sua variação, a indecisão ou oportunismo e covardia. O verde é o caminho da busca interior e do equilíbrio. As pessoas de alto grau de Espiritualidade, conseguem manter a cor da aura completamente violeta. Laranja é a cor que expressa intensa atividade física, mas pode representar uma grande generosidade. Rosa se manifesta em pessoas com alto grau maturidade, mas alerta sobre o perigo no caminho a ser seguido. Cinza determina o cansaço físico e estresse e indica falta de oportunidades. Preto significa uma cólera muito forte, evidenciando o ódio e levando as pessoas a cometerem atos violentos. Branco é o sinal de pureza, altamente propícia aos iniciados. Somente os mestres têm a aura dessa cor.

Dr. Charles W.Littlefiel(1859-1945), dizia: “Enquanto não compreendermos a energia fundamental de que é composta a aura, não poderemos ter uma compreensão satisfatória do fenômeno que suscita diferentes manifestações.”

A aura humana pode ser
física, psíquica e espiritual

A aura física de cada indivíduo segue o contorno do corpo e possui uma freqüência relativamente baixa. A aura psíquica está estreitamente ligada à força vital que infunde e vivifica todas as células do ser humano. A aura espiritual é inerente aos iluminados. Para percebe-la é preciso que a pessoa tenha atingido um alto grau de desenvolvimento psíquico. No caso de uma pessoa muito evoluída espiritualmente, essa radiação pode se estender por vários metros e atingir uma luminosidade muito intensa.


Nas palavras de Amadeus Voldben,
a aura humana pode sofrer
as seguintes mutações:

“Pensar e agir corretamente, irradiar amor para com tudo e todos é construir para si uma aura de luz e se elevar para um plano onde não chega a agitação das forças inferiores, que em seu movimento caótico trazem tantos danos e sofrimentos àqueles que não sabem elevar-se e construir em torno de si uma barreira defensiva que agirá automaticamente.

Assim, cada ato bom é para nós um acréscimo de vibrações, enquanto os atos e os pensamentos negativos são uma diminuição.
Por essa razão, o mal coincide com o escuro e a escuridão, e o bem, com a luz, que é vibração extremamente elevada.

Realizando o mal, desce-se um grau. Praticando o bem, ao contrário, sobe-se mais, por isso aumenta gradativamente a capacidade evolutiva. Quem percebe o significado da vida e modifica a própria maneira de pensar e de viver, muda para melhor, inclusive a própria aura. Mas quem ignora todas as coisas relativas ao espírito e vive mais no plano animal, terá a aura cinzenta das pessoas sem consciência dos valores espirituais. Pior, terá a aura escura de quem leva uma vida material e egoísta.

Ao contrário, quem pensa e age em harmonia com as leis naturais e divinas, expressas pela própria consciência, terá uma aura luminosa e radiante.”

A aura, propriamente dita, de natureza etérea, psíquica e espiritual é o produto não só das várias energias que se agitam no homem, mas sobretudo dos pensamentos, dos sentimentos e da carga espiritual.

Os seres invisíveis, os mestres, que estão à nossa volta, observam em nós não o corpo físico, mas recebem nossa vibração, isto é, a a aura que nos distingue, e a partir dela, nos reconhecem. Eles são atraídos ou afastados segundo a afinidade que sentem por ela. As ações negativas deixam em nós partes descobertas, sujeitas a atrair golpes que nos atingem.

A aura pode ser fotografada por meio de equipamento moderno, o Kirlian, de invenção russa, que permite estabelecer pela aura, a sensibilidade e energia da pessoa, permitindo que os profissionais da área, como psicólogos, psiquiatras e outros que estudam esses fenômenos, possam dar a sua contribuição, evitando males às pessoas, pelo desequilíbrio na energia áurica. Sempre, recomenda-se que a foto da aura não seja feita com as máquinas digitais, como vêm alguns se aventurando, ludibriando os incautos, com o objetivo único de ganhar dinheiro. Na prática, essa fotografia para nada vale. Cuidado!

Conceito de F. Lauboreau

Ainda sobre o conceito de Aura Humana, passo a meus leitores importante relato do laureado Mestre F. Labouriau, que na noite de 23 de novembro de 1955, controlando o médium, trouxe este estudo, que aqui transcrevemos, com imensa alegria:

Para alinhar algumas notas acerca da aura humana, recordemos o que seja irradiação, na ciência atômica dos tempos modernos. Temo-la, em nossas definições, como sendo a onda de forças dinâmicas, nascida do movimento que provocamos no espaço, cujas emanações de exteriorizam por todos os lados.

Todos os corpos emitem ondulações, desde que sofram agitações ou que a produzam, e as ondas respectivas podem ser medidas pelo comprimento que lhes é característico, dependendo esse comprimento do emissor que as difunde.

A queda de um grânulo de chumbo sobre a face de um lago, estabelecerá ondas diminutas no espelho líquido, mas a inversão violenta de um calhau de grandes proporções criará ondas enormes.

A quantidade das ondas formadas por segundo, pelo núcleo emissor, é o fenômeno que denominamos freqüência, gerando oscilações eletromagnéticas que se fazem acompanhar da força de gravitação que lhes corresponde.

Assim é que cada corpo em movimento, dos átomos às galáxias, possui um campo próprio de tensão e influência, constituído pela ondulação que produz.

Para mentalizarmos o que seja um campo de influência, figuremo-nos uma lâmpada vulgar. Toda a área de espaço clareada pelos fótons que arroja de si, expressa o campo que lhe é próprio, campo esse cuja influência diminui à medida que os fótons se distanciam do seu foco gerador, fragmentando-se ao infinito.

Qual ocorre a matéria densa, sob estrita observação científica, nosso espírito é um fulcro de criação mental incessante, formando para si mesmo um halo de eflúvios eletromagnéticos, com o teor de força gravitativa que lhes diz respeito.

Nossos pensamentos, assim, tecendo a nossa auréola de emanações vitais ou a ondulação que nos identifica, representam o campo em que nos desenvolvemos.

Mas se no mundo físico a agitação da matéria primária pode ser instintiva, no plano da inteligência e da razão, em que nos situamos, possuímos na vontade a válvula de controle de nossa movimentação consciente, auxiliando-nos a dirigir a onda de nossa vida para a ascensão à luz, ou para a descida às trevas.

Sentimentos e ideias, palavras e atos são recursos ínfimos de transformação e purificação de nossa esfera vibratória, de conformidade com a direção que lhes imprimimos, tanto quanto as dores e as provas, as aflições e os problemas são fatores externos de luta que nos impele a movimento renovador.

Sentindo e pensando, falando e agindo, ampliamos a nossa zona de influência, criando em nós mesmos a atração para o engrandecimento na Vida Superior, ou para a miséria na vida inferior, segundo as nossas tendências e atividades para o bem ou para o mal.

Enriqueçamo-nos, pois, de luz, amealhando experiências santificantes pelo estudo dignamente conduzido e pela bondade construtivamente praticada.

Apenas dessa forma regeneraremos o manancial irradiante de nosso espírito, diante do passado, habilitando-nos para a grandeza do futuro.

Constelações e mundos, almas e elementos, todos somos criações de Deus, adstritos ao campo de nossas próprias criações, com o qual influenciamos e somos influenciados, vivendo no campo universal e incomensurável da Força Divina.

Se nos propomos, desse modo, aprimorar nosso cosmo interior, caminhando ao encontro dos tesouros de amor e sabedoria que nos são reservados, sintonizamos, no mundo, a onda de nossa existência com a onda do Cristo, e então edificaremos nas longas curvas do tempo e do espaço, o atalho seguro que nos erguerá da Terra aos plintos da gloriosa imortalidade.

Um comentário:

Anônimo disse...

Excelente artigo, parabens! Aproveito para deixar aqui artigos do meu blog sobre Aura Humana e Chakras:

http://raphaelhammoud.wordpress.com/experimentos/aura-humana/

http://raphaelhammoud.wordpress.com/2011/09/07/os-chakras/

Um fraterno abraço

Raphael Hammoud