quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Poema: Tarde Chuvosa - P/0367

Tarde Chuvosa

A chuva serôdia, vinda do espaço, caía no chão;
o sertanejo, fitando firme o céu, tudo agradecia.
Os pássaros em revoada em gorjeio de adoração,
em busca do ninho seguiam com muita alegria.
 
Crianças fazem festa pelas ruas, é sempre assim;
os riachos transbordam num clima de fulgor...
as flores desabrocham e perfumam o jardim,
as cantatas da primavera fazem reviver o amor.
 
Tarde sertaneja:  a chuva não pára de cair...
as doces lembranças estão no fundo da alma;
o vento sopra de mansinho, bom para dormir.
Chuva mansa que proporciona perfeita calma.
 
Tudo silencia, quando a chuva não quer parar:
os casais enamorados em volúpia, se abraçam!
Os sussurros de amor nem os deixam respirar;
a chuva traz felicidade, corações se entrelaçam.
 
29112012 – Jairo de Lima Alves
 
 
 

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