Talvez seja exclusividade da Folha e de outros veículos de comunicação não associar
corrupção à violência. Os editorialistas podem ficar tranquilos porque,
geralmente, corruptos de primeira não dão socos nem pontapés; o risco é bem
maior, pois corruptor de verdade não deixa hematomas, apenas rastros de sangue
e órfãos de pai e mãe. Fica claro, ainda, que seria mais grave uma pessoa dar
um tapa ou ameaçar outra de uma surra do que um ministro “desviar” milhões de
verba pública e, em decorrência, retirarem a merenda das crianças e pessoas
morrerem nos hospitais sem atendimento médico. Que haja uma cruzada contra a
corrupção!
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