domingo, 12 de janeiro de 2014

Artigo: Vidas Passadas - A/01444

Vidas Passadas na Idade Média

A pré-história é considerada como o período de tempo anterior a invenção da escrita humana, antes do ho­mem iniciar o registro dos acontecimentos históricos. Estima-se que a escrita tenha sido criada por volta de 4.000 A.C., mas isso é apenas uma média, posto que cada região do mundo iniciou o registro de sua história numa época diferente das demais. A ciência supõe que os primeiros hominídeos tenham surgido na Terra ao longo da chamada “Era Quater­nária”, que corresponde a uma duração de 1 milhão de anos. A era quaternária é a época em que vivemos atualmente e é quando teria surgido o chamado “homo sapiens” após um longo período de centenas de milhões de anos de evolu­ção.

Há um consenso na comunidade científica de que a pré-história tenha sido marcada pela formação de grupos com intenso primitivismo, onde prevaleciam os instintos, e onde a inteligência humana era ainda muito rudimentar. No entanto, as pesquisas com a regressão a vidas passadas sugerem que esse é apenas um lado da verdade, e não a verdade por inteiro. Nas regressões podem ser identificados dois tipos diferentes de pré-história.

Em primeiro lugar, temos a pré-história clássica conhecida e admitida por arqueólogos, historiadores e pes­quisadores em geral. Esse período também é conhecido como “idade da pedra”. Embora isso seja mais raro, algumas pessoas retornam a vidas passadas em que foram homens e mulheres das cavernas, com abundância de pêlos corporais, sujeira, estado primitivo, pensamento mágico, vida onde os instintos prevalecem sobre a inteligência, nomadismo (povos que não tem uma habitação fixa), etc. Embora essas condições sofressem uma variação de acordo com a época e o local, geralmente sua forma de subsistência era através da caça, da pesca e da coleta; os instrumentos ou meios de vida eram a pedra, o osso e a madeira; seu abrigo e sua moradia eram as cavernas, as tendas compostas de peles de animais e as cabanas criadas com barro, folhas e galhos ou gravetos; as vestimentas eram quase sempre de peles de animais, junto com adornos de conchas, marfim e outros adereços.

Essa visão da pré-história não é irreal, mas junto com todo esse estado grosseiro e primário de alguns grupos pré-históricos há também uma pré-história totalmente desconhecida. Dentro desta encontramos civilizações mais avançadas e complexas, como a Atlântida e a Lemúria, assim como a considerável presença de seres de outros planetas que vinham a Terra interagir e ensinar. Para ilustrar esse ponto, basta verificar que as pirâmides do Egito, as maiores e mais complexas construções já realizadas pelo homem, foram erguidas há 4000 anos A.C., ainda na pré-história. Não é preciso ir muito longe para admitir que a pré-história guarda ainda muito segredos que o homem apenas começou timidamente a vislumbrar. De qualquer forma, já falamos um pouco a respeito dessa história oculta nesta obra, mas ainda não abordamos a pré-história conhecida pelos arqueólogos, a chamada Idade da Pedra. É preciso esclarecer que, de fato, alguns remigrantes veem claramente vidas passadas nessa condição de primitivismo típico da Idade da Pedra.

Tendam, no livro “Cura Profunda”, também fala sobre as vidas na idade da pedra. Ele descreve vidas passadas de pessoas em mamíferos mais evoluídos, como pessoas primitivas em corpos de primatas, por vezes até antes disso. Ele fala que já encontrou vidas de gorilas. Algumas pessoas, embora seja bem raro, também se veem com vidas passadas de golfinhos (apesar de que, neste caso, já entramos em vidas passadas de animais). Porém, Tendam concorda que é possível encontrar pessoas que se percebem na linha divisória da evolução entre os símios e o ser humano na idade da pedra em suas várias etapas.

Um autor que se percebeu numa vida pré-histórica, talvez num estágio de desenvolvimento mais próximo do ser humano, foi Patrick Drouot. Ele conta sua experiência no livro “Memórias de um Viajante do Tempo”. Drouot queria vivenciar sua primeira encarnação terrestre. Ele afirma que as primeiras vidas na Terra, algumas vezes, se dão numa existência “de homem ou de mulher pré-históricos num ambiente relativamente difícil, uma existência breve e uma consciência bastante primitiva”. O autor conta que, durante a regressão, se viu na condição de um homem pré-histórico, com “um corpo atarracado, um rosto alongado, cheio de sulcos (rugas), pêlos na face e cabelos caindo por sobre os ombros”. Drouot viu que esse homem estava colhendo raízes e realizando atividades bastante comuns.

Outro exemplo foi a visão de Raymond Moody, autor do livro “Investigando Vidas Passadas” e o pesquisador que cunhou o termo “Experiência de quase morte” em 1975, utilizado até hoje. Quando Moody começou a investigar a regressão de vidas passadas, ele fez regressões em si mesmo e viu nove de suas vidas passadas. A primeira vida foi numa condição extremamente primária, uma experiência simiesca onde ele vivia no alto de árvore, no meio de galhos e folhas. Moody sentiu que seu centro de gravidade não estava nos quadris, como os seres humanos atuais, mas sim nos ombros, como os macacos. O autor se sentia como um ser humano, e não como um macacóide, porém num estágio primígeno de uma conjuntura ainda muito arcaica. Vivia junto com outros seres pré-humanos, ou quase-humanos. Alimentava-se quase sempre de frutas frescas das árvores. A expressão dos sentimentos não era verbal; através da exteriorização emocional com gestos bruscos e desorganizados eles diziam uns aos outros o que queriam transmitir. Foi uma vida de grande intensidade emocional e apenas um fragmento de inteligência.

As primeiras vidas humanas nessa condição primordial representam a infância da humanidade. Todos os mundos têm o seu ciclo inicial, onde se ensaia o desabrochar das primeiras qualidades que futuramente vão se manifestar com maior plenitude. Regressar as vidas da puerícia terrestre pode nos ajudar a rever os primeiros erros que foram cometidos, e a linha comportamental que foi seguida desde então.(Hugo Lapa)

 

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