(Pesquisador, projetor e sensitivo espiritualista, conferencista, autor dos livros "Viagem Espiritual Vols. 1, 2 e 3" e dos livros "Uma lição Extraterrestre" e "Falando de Espiritualidade Vol. 1", fundou o Instituto de Pesquisas Projeciológicas e Bioenergéticas - IPPB - www.ippb.org.br) É colunista de várias revistas dentro da temática espiritual e de vários sites da Internet. É instrutor de cursos de Projeção da consciência (viagem astral), Bioenergia (aura e chacras), Hinduísmo, Taoísmo, Hermetismo, Mediunidade, Espiritualidade Celta, Xamanismo e temas espirituais em geral. Foi produtor e apresentador dos programas "Viagem Espiritual", "Viagem Musical" e "Viagem Progressiva" da Rádio Mundial de São Paulo - 95,7 FM - por três anos.
ETERNA FLORESCÊNCIA NO CORAÇÃO
Que música é essa, que fala de imortalidade?
Que chega em meu coração, como um vento?
Que me faz lembrar tanto de Buda?
Que me faz igual criança brincando na chuva...
Que me faz pensar na eternidade da vida...
Que música é essa, que não escuto com os ouvidos?
Que me faz sentir um amor que não se explica, só se sente...
Que me faz lembrar tanto de Jesus?
Que me ordena a escrever que ninguém morre...
Que me leva a pensar nas “muitas moradas do Pai Celestial...”
Que música é essa, que me arrebata, em espírito?
Que me abraça, levemente sorrindo e curando?
Que me faz lembrar tanto de Krishna?
Que me faz lembrar do brilho das estrelas?
Que me diz que o espírito não nasce nem morre... é imperecível!
Que ele só entra e sai dos corpos perecíveis, sempre vivo...
Que música é essa, que parece vir de outros planos?
Que me chama para o lago da serenidade e da meditação...
Que me faz lembrar tanto do sábio Lao-Tzé?
Que me fala da luz que está em tudo e de um grande amor...
Que me fala do TAO do coração e do valor da simplicidade.
Que sopra como o Chi, a força vital, em cada ser senciente...
Que música é essa, que me fala da Mãe natureza?
Que entra em meu ser, com o aroma das flores e da mata?
Que me faz lembrar tanto do Pai Joaquim de Aruanda?
Que canta as bênçãos de Oxalá em cada coração...
Que também fala de um grande amor, para além dos sentidos...
Que faz lembrar da magia que é a vida e do seu valor.
Que música é essa, que vem como as ondas do mar?
Que beija as praias do meu coração, em espírito?
Que me faz lembrar tanto dos devas do mar?
Que me faz querer voar espiritualmente por cima das águas...
Que me lava as dores e me derrete de amor...
Que me ordena escrever que nada morre mesmo!
Que música é essa, que vem com a força dos rios e das cachoeiras?
Que desce e lava as crostas do meu ser antigo?
Que me faz lembrar tanto de Iemanjá, a senhora das águas?
Que me faz renascer e admirar a vida, em todos os planos?
Que me faz pensar no eterno, mesmo em meio ao transitório...
Que me faz feliz, mesmo que eu não saiba explicar por que...
Que música é essa, que novamente fala de um grande amor?
Que me lembra da criança interior, livre e risonha?
Que me lembra tanto a Mãe Divina, em todas as suas expressões?
Que me fala dos arquétipos do feminino sagrado, com tanto respeito?
Que me afaga ternamente, como a um filho?
Que me faz viver, como faz o sol nascer e o rio correr...
Que música é essa, que ecoa pelos vales secretos do espírito?
Que os espíritos e os animais de poder também escutam?
Que me faz lembrar tanto dos xamãs de todos os povos indígenas?
Que fala do Grande Espírito tocando todas as coisas e seres?
Que também diz que ninguém morre; que é só espírito que voa para casa...
Que canta o grande guerreiro, que é aquele que vence a si mesmo...
Que música é essa, que me faz querer sentar embaixo de uma árvore?
Que me faz querer correr pelo mundo cantando à Luz?
Que me faz lembrar tanto de Paramahamsa Ramakrishna?
Que me diz: “menino, o vento do espírito sopra por onde quer...”
Que fala da bandeira verde da esperança no coração dos iniciados...
Que inspira a ser feliz, mesmo que ninguém entenda por que...
Que música é essa, que fala de união e de mãos nas mãos?
Que une o branco, o negro, o amarelo e o vermelho, na mesma luz?
Que me faz lembrar tanto do Mahatma Gandhi e de Martin Luther King?
Que me dá vontade de colocar flores nas bocas dos canhões?
Que me faz lembrar que nós todos estamos no mesmo planeta?
Que me faz orar pela humanidade toda, incondicionalmente...
Que música é essa, que abraça a todos, em nome do TODO?
Que faz as estrelas darem risadas gostosas, que só os poetas sabem?
Que me faz lembrar tanto de Francisco de Assis?
Que me fala da jornada espiritual, no caminho do coração...
Que me faz olhar para os prédios da cidade e ver neles a mesma luz?
Que me faz, no campo ou na cidade, ver algo a mais, em espírito...
Que música é essa, que fala de vida além da Terra?
Que me diz que olhos brilhantes nos olham com carinho secreto?
Que me faz lembrar tanto dos seres estelares, nossos irmãos de outros orbes?
Que me ordena a escrever, mais uma vez, que nada morre!
Que me faz querer brincar igual golfinho...
Que me faz querer plantar árvores por aí...
Que música é essa, que me faz querer fazer amor?
Que fala da quebra das correntes do egoísmo?
Que me faz lembrar tanto de John Lennon, Tom Jobim e Vinicius de Moraes?
Que me faz querer tomar um café e agradecer pela vida?
Que me diz: “tudo o que vive é seu próximo!”
Que viaja por minhas células cantando a alegria?
Que música é essa, que me faz lembrar de outros lugares, algures...?
Que me dá saudades, sei lá de que?
Que tanto me faz lembrar daquelas grandes almas, anônimas e serenas?
Que, como a primavera, fazem o bem a todos, somente por sua bondade...
Que me faz lembrar de uma luz que brilha mais do que bilhões de sóis juntos...
Que canta e me diz, serenamente: “essa é a luz que mora no coração.”
Que música é essa, meu Deus?
Que só escuto com o espírito?
Que fala de um grande amor,
De imortalidade
E do vento espiritual...
Que venta como o Senhor quer, e faz voar o coração?
(Dedico esses escritos a todos aqueles que choram a perda de um ente querido, por todo o planeta. Que eles possam saber que, além da dor, há um grande amor recebendo os seus queridos em outros planos de vida. Um grande amor, que não se explica, só se sente... em espírito e verdade.)
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