Eu e o Pai somos Um!
A expressão do Divino Mestre é recheada de mistério, que os exegetas têm dificuldade para trazer à tona o seu significado. Pensadores, filósofos e fundadores de religião ainda não entenderam bem o sábio pensamento do Homem de Nazaré.
Maomé, em suas múltiplas viagens, conversou com os persas,
com os judeus e também com os cristãos. Casou com uma viúva rica, de nome
Kadidja, que era prima de um cristão. A partir do ano 610, ele começou a ter
visões e assim, anunciou que restabeleceria o Islã, a submissão a um só Deus.
Era necessário acabar com a adoração a muitos deuses e evitar muitos
seguidores. A cidade de Meca foi constituída a sede de seu apostolado, dando
início a migração gradativa dos Adeptos da nova religião. O dia 25 de setembro
de 622 é o marco inicial da cronologia maometana.
Antes disso, Jesus disse: Eu e o Pai somos Um! A declaração
confirma a identidade material de Deus e do Universo, os quais formaram uma
Unidade, um todo indivisível. Para muitos, os Fenômenos da Natureza seriam a representação
da própria Divindade, razão de alguns elementos serem objetos de adoração. Para
compreender este mistério, é preciso que haja muita busca, a exemplo de Albert
Einstein, um físico judeu-alemão, que acreditava num Deus Único,
independentemente do conceito da religião formal.
O jornalista Paiva Netto, declara: “Se os religiosos não
fizerem a Paz primeiro entre si, com que autoridade poderão promove-la entre as
nações?” No ecumenismo seria equivalente “O meu Deus está constantemente
falando com o seu Deus.” Cremos no nosso Deus e cremos no vosso Deus, porque
Deus é um só. A forma de chegarmos a Ele, é diferente. Assim pensam todos os
que amam, que desejam ver a Paz definitivamente estabelecida na Terra.
O próprio Jesus afirmou que “o Reino de Deus está dentro de
cada um”, e portanto, se Deus está em nós, seremos Um pela Fé que uma vez foi
dada aos Santos. Nesta linha de pensamento, pode o Homem Espiritual realizar
proezas, como Ele disse: “Fareis Obras maiores que a minha, porque Eu vou para
o Pai.” Austregésilo Ataíde enfatizou que “A verdadeira religião ensina,
orienta, edifica, porém não ameaça. A infinita bondade de Deus não pode ser
clava mortal para os pecadores.”.
A Humanidade vive envolta em muitos mistérios, que pela
Vontade dos Céus não puderam ainda ser revelados. O grande exemplo está no
Apocalipse de João, quando em Patmos escreveu sob a inspiração divina os
mistérios que só no futuro serão revelados a alguns. Neste aspecto, o Buscador
deve debruçar nos Ensinamentos de Jesus, aceitando a Verdade como ela é, e
sobremodo admitindo que na condição de Eu e o Pai somos Um tudo será revelado
no tempo oportuno, quando o Anjo tocar a Última Trombeta.
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