domingo, 18 de novembro de 2012

Artigo: Eu e o Pai... A/01239


Eu e o Pai somos Um!

A expressão do Divino Mestre é recheada de mistério, que os exegetas têm dificuldade para trazer à tona o seu significado. Pensadores, filósofos e fundadores de religião ainda não entenderam bem o sábio pensamento do Homem de Nazaré.

Maomé, em suas múltiplas viagens, conversou com os persas, com os judeus e também com os cristãos. Casou com uma viúva rica, de nome Kadidja, que era prima de um cristão. A partir do ano 610, ele começou a ter visões e assim, anunciou que restabeleceria o Islã, a submissão a um só Deus. Era necessário acabar com a adoração a muitos deuses e evitar muitos seguidores. A cidade de Meca foi constituída a sede de seu apostolado, dando início a migração gradativa dos Adeptos da nova religião. O dia 25 de setembro de 622 é o marco inicial da cronologia maometana.
Antes disso, Jesus disse: Eu e o Pai somos Um! A declaração confirma a identidade material de Deus e do Universo, os quais formaram uma Unidade, um todo indivisível. Para muitos, os Fenômenos da Natureza seriam a representação da própria Divindade, razão de alguns elementos serem objetos de adoração. Para compreender este mistério, é preciso que haja muita busca, a exemplo de Albert Einstein, um físico judeu-alemão, que acreditava num Deus Único, independentemente do conceito da religião formal.

O jornalista Paiva Netto, declara: “Se os religiosos não fizerem a Paz primeiro entre si, com que autoridade poderão promove-la entre as nações?” No ecumenismo seria equivalente “O meu Deus está constantemente falando com o seu Deus.” Cremos no nosso Deus e cremos no vosso Deus, porque Deus é um só. A forma de chegarmos a Ele, é diferente. Assim pensam todos os que amam, que desejam ver a Paz definitivamente estabelecida na Terra.
O próprio Jesus afirmou que “o Reino de Deus está dentro de cada um”, e portanto, se Deus está em nós, seremos Um pela Fé que uma vez foi dada aos Santos. Nesta linha de pensamento, pode o Homem Espiritual realizar proezas, como Ele disse: “Fareis Obras maiores que a minha, porque Eu vou para o Pai.” Austregésilo Ataíde enfatizou que “A verdadeira religião ensina, orienta, edifica, porém não ameaça. A infinita bondade de Deus não pode ser clava mortal para os pecadores.”.

A Humanidade vive envolta em muitos mistérios, que pela Vontade dos Céus não puderam ainda ser revelados. O grande exemplo está no Apocalipse de João, quando em Patmos escreveu sob a inspiração divina os mistérios que só no futuro serão revelados a alguns. Neste aspecto, o Buscador deve debruçar nos Ensinamentos de Jesus, aceitando a Verdade como ela é, e sobremodo admitindo que na condição de Eu e o Pai somos Um tudo será revelado no tempo oportuno, quando o Anjo tocar a Última Trombeta.

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