Durante o Neolítico
a região foi ocupada por pré-celtas e celtas, dando origem a povos como os galaicos,
lusitanos
e cinetes,
e visitada por fenícios e cartagineses.
Os romanos
incorporaram-na no seu Império,
primeiro como Lusitânia depois de 45 a.C., e, após vencida a resistência
onde se destacou Viriato,
fundando a Galécia,
a norte do Douro. A romanização marcou a cultura, em especial a língua latina,
que foi a base do desenvolvimento da língua portuguesa. Com queda do império, a
partir de 406 d.C. o território é ocupado por povos germânicos
como vândalos,
alanos,
búrios.
Suevos
e visigodos
fundam aí os primeiros reinos cristãos. Em 711 o território é conquistado pelos
mouros
que aí estabeleceram o Al-Andalus. Os cristãos recolhem-se para norte, acantonados no
Reino das Astúrias. Em 868, durante a Reconquista,
foi formado o Condado Portucalense. Com o governo do Conde D.
Henrique, o Condado Portucalense conheceu não só uma política
militar mais eficaz na luta contra os mouros, como também uma política
independentista mais ativa. Só após a sua morte, quando o seu filho D. Afonso Henriques subiu ao poder,
Portugal conseguiu a sua independência com a assinatura em 1143 do Tratado de
Zamora, ao mesmo tempo que conquistou localidades importantes como Santarém, Lisboa,
Palmela
e Évora
aos mouros. na batalha de Alcácer-Quibir (1578); o jovem
rei D. Sebastião e parte da nobreza portuguesa
pereceram. Sobe ao trono o Rei-Cardeal D. Henrique, que morre dois
anos depois, abrindo a crise de sucessão de 1580: esta resolve-se
com a chamada monarquia dualista, em que Portugal e Espanha
mantendo coroas separadas; eram regidas pelo mesmo rei, também chamada União
Ibérica, com a subida ao trono português de Filipe II de Espanha, o primeiro de três
reis espanhóis (Dinastia Filipina). Após
o golpe de estado que restauraria a independência
portuguesa a 1 de Dezembro de 1640, seguiu-se uma guerra com Espanha
que terminaria apenas em 1668, com a assinatura de um tratado de paz em que Espanha reconhecia
em definitivo a restauração de Portugal.
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