domingo, 20 de outubro de 2013

Pensamento - VII.CDL - 7450

"Pouco a pouco, porém, descobrimos
que não voltaremos a escutar o riso
claro daquele, que nos está vedado
para sempre tal jardim. É então que
principia o nosso verdadeiro luto,
um luto que não é dilacerante, mas
antes um pouco amargo. Porque nada,
jamais, substituirá o companheiro
perdido. Velhos camaradas não se criam.
Não há nada que valha o tesouro de tanta
recordação comum, de tantas horas más
vividas juntamente, de tantas zangas
e reconciliações, de tantos movimentos
de coração. Estas amizades não se refazem.
Ao plantar-se um carvalho, é vão ter
a esperança de se poder gozar brevemente
da sua sombra." (Saint-Exupéry

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