Aécio Neves, derrotado em Minas,
faz agora novos planos para o futuro
O senador Aécio Neves,
derrotado na disputa presidencial para Dilma Rousseff, nas eleições do segundo
turno, viu sua estratégia de campanha cair por terra, ao “bater na trave” e
perder por uma diferença de cerca de 3,5 milhões de votos, o que representa
3,27% dos votos válidos.
O mineiro perdeu a eleição em
casa, levando em consideração que não conseguiu superar a petista no colégio
eleitoral de Minas Gerais, onde a votação de Dilma saltou de 4,8 milhões de
votos no primeiro turno para 5,9 milhões no segundo, enquanto o tucano pulou de
4,4 milhões para 5,4 milhões.
Para quem foi governador do
estado por duas vezes e ter seu governo avaliado em 92%, sendo que 76%
consideraram seu governo como ótimo ou bom, segundo Datafolha, ele foi
simplesmente abandonado pelos mineiros. Além disso, o apoio de Marina Silva, na
prática, mais atrapalhou do que ajudou. Aécio literalmente trocou gato por
lebre e viu os eleitores marinistas se dividirem.
Isso porque Dilma venceu em Pernambuco, estado de Eduardo Campos e que Marina havia vencido no primeiro turno, com 2,3 milhões de votos. Dilma teve 2,1 milhões no primeiro turno e pulou para 3,4 milhões no segundo. Aécio ficou 1,5 milhão de votos no estado. O fiel da balança também foi o Rio de Janeiro, terceiro maior colégio eleitoral, Dilma teve 1,5 milhão de votos a mais e chegou a 4,5 milhões de votos.
Resta ao tucano voltar ao senado para cumprir seu mandato até 2018. Por lá, tentará ser a voz da oposição e tentar se cacifar para ser novamente o candidato do PSDB para presidente. Mas antes, terá que se acertar com José Serra e Alckmin, que respiram aliviados com a derrota do colega.
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