A (des)Educação no Brasil
Li importante artigo, de Gilmaci Santos, sobre o assunto, que me despertou a atenção para tecer aqui alguns comentários. Existe, em nosso País, uma sucessão de erros, que pode levar os nossos educadores a uma profunda reflexão. O Ministério da Educação é o primeiro a cometer erros crassos, vindo depois as secretarias estaduais e municipais, e também as escolas que têm a missão de conduzir a boa Educação em todos os quadrantes da Pátria.
O MEC parece não se preocupar muito com o que realmente importa: a Educação de Qualidade. Os erros de gestão do Ministério chegam a ser grotescos, o que deixa perplexos os Pensadores da Educação, que não vislumbram um futuro promissor para a Causa Educacional no Brasil. O MEC tem se mostrado pouco efetivo em suas ações, representando um retrocesso sem precedentes na história republicana.
Para confirmar o que se afirma, basta lembrar a gafe cometida na revisão e impressão de 200 mil unidades de livros distribuídos em instituições, que atenderiam mais de um milhão de estudantes. Num determinado trecho ensina que 10-7=4. E a aberração é isso apenas. O material distribuído custou aos cofres públicois mais de 13 milhões de reais, além de outros gastos que teve o MEC, como é o caso do Kit anti-homofobia, sem que contar que isso nada acrescentou à Educação propriamente dita.
É bom lembrar ainda, que o Enem foi vítima deste descaso nos anos anteriores. No ano passado, o gabarito do exame apresentou eroos de numeração e, noutras edições, houve questões anuladas e vazamento de informação sobre o conteúdo da prova. Além de gastar milhões com livros e kits que não ensinam nada, o MEC tem se preocupado com assuntos irrelevantes, como é o caso de ter apontado teor preconceituoso em obra de Monteiro Lobato.
Pelo que vem ocorrendo, até parece que a Educação não tem sido mesmo levada a sério em nosso País, o que pode se tornar uma grande preocupação para os Mestres da Educação, e para todos os brasileiros que pretendem uma Educação de Qualidade para o Brasil, e particularmente para os seus filhos, evitando a (des)Educação em todos os aspectos.
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