segunda-feira, 9 de junho de 2008

Resposta ao Recanto das Letras

Patrick (webmaster RL),

Inicialmente, fico-lhe grato pelas observações em anexo.
Entendo, que nalgum caso, pode estar havendo semelhança em termos poéticos, o que é muito natural no mundo das letras, que é tão diversificado. Existem estilos, tanto na arte literária quanto na música, que podem facilmente ser confundidos, ou deixar em perplexidade, aqueles que não estão aptos para uma análise bem acurada.
Os casos citados necessitam de análise, caso a caso, para se estabelecer um julgamento.
Confesso que tive a felicidade de ser questionado, no último fim-de-semana, tendo alguns colegas chegado ao extreomo do julgamento precipitado, afirmando " coisas" que realmente não existem. Houve, sim, uma boa dose de exagero por parte de alguns usuários desse prestimoso Site.
Semelhanças podem haver. Há caso, como o da poetisa de Portugal, que fiquei pasmo, com tanta semelhança, tanto é que, ato contínuo, retirei o texto do ar. Sinceramente, conheci a escritora, por meio de um estudo de sua biografia no mesmo dia da denúncia. Publiquei-a, para meus leitores, inclusive a polêmica.
Quanto aos demais casos, vejamos:
1. Canção do Amor. Trata-se de um trabalho muito pessoal, com experiência pessoal. Os termos de equivalência, por favor...
2. A Divina Simplicidade. Tive a inspiração para escrever este texto durante uma mensagem proferida numa denominação evangélica, num encontro de pastores. O amigo Pastor (Siqueira - Ass. de Deus de Curitiba) falava naquela tarde sobre a Simplicidade de Deus. Isso posso provar, inclusoive com reportagem jornalística da época. Nisso me inspirei, nascendo esse poema muito lido em minha região.

Sobre as reclamações, há de se entender a similaridade de expressões, nunca " plágio", como tem sido colocado. Quanto ás outras recomendações, tenho a informar que, nos espaços devidos, estão sendo publicados pensamentos de domínio público, assimo cirações de autores em mensagens que por minhas mãos sáo elaboradas no dia-a-dia, e publicadas na medida do possível, se necessário.

Recentemente, surge uma polêmica que cabe aqui uma explicação mais convincente. Lúcia Constantino, também usuária do Recanto das Letras, fez-me veementes ataques, falando de plágio, em virtude de termos muito idênticos. Por pertencermos à mesma escola filosófica, como ela mesma afirma, existem termos que se transformam em " chavões", o que justificaria a equivalência em poemas místicos, como é o caso. Vejamos: os termos " Paz Profunda", " Eu Interior", " O Despertar", " A Senda do Mestre", " O Caminho", "Deus seja Louvado", " Que Assim Seja", " Deus do meu Coração", e tantos outros. Nesse caso, entendo que a digna escritora, que faz um bonito trabalho literário em Curitiba, equivoca-se ao pretender que o meu trabalho seja uma cópia dos seus trabalhos. Sinceramente, passei a conhecê-la no Recanto, após a polêmica.
Se fosse exercer o plágio, certamente estaria imitando os estilos de Castro Alves, Machado de Assis, José de Alencar, Manuel Bandeira e outros ilustres autores de nossa Literatura, de quem sou profundo admirador.

Estarei aqui, como sempre, pronto para responder as questões pertinentes, e com aptidão, para dirimir todas as dúvidas, dentro da lei.

Na Luz, na Vida e no Amor

Jairo de Lima Alves, FRC
jairo@tribunadopovo.com
















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