O AmorEm qualquer motivo da descontinuidade de um relacionamento romântico, um noivado, uma plena vida em comum ou um casamento legal, as palavras de Khalil Gibran (1923) no “Profeta”, ressoam claramente: “Da mesma forma que o amor vos coroa, ele vos crucifica...”. “... E assim como ele existe para vos fazer crescer, também, vos poda...”. “Mas, se em vosso temor buscardes somente a paz do amor e o deleite do amor, então, seria melhor que cobrísseis a vossa nudez e passásseis ao largo da eira do amor, para entrar em um mundo monótono, onde riríeis, mas não todo o vosso riso, e choraríeis, mas não todas as vossas lágrimas...”. Gibran, como muitos outros, conheceu o amor em todos os seus aspectos, seus prazeres e sofrimentos. Ele sabia muito bem que o primeiro impulso, ao desfazer-se um romance, é o de jamais querer apaixonar-se completamente, o que significaria uma insensatez. Por outro lado, técnicas agressivas, desagradáveis ou mesmo sutis, significariam o afastamento do amor. Ambas as atitudes levam, seguramente, a uma vida de completa solidão. Quando sofremos uma grande decepção, não devemos ficar desanimados. Se verificarmos que no momento não há ninguém para receber o amor que temos para dar, devemos recolhe-lo para bem dentro de nós mesmos. Assim, esse amor interiorizado vai permitir que a irradiação da bondade, da paz profunda de nossa personalidade e de nosso saber, alcance todos os que encontrarmos em nossa trajetória. Deixemos que isso se propague em tudo o que fizermos. Tornemo-nos uma parte conscientemente ativa de tudo o que estiver em nosso caminho. Devemos saber que nunca atrairemos outra pessoa se ficarmos distantes, não mantendo contato com os outros, ou se vivermos em um clima de autopiedade e profunda depressão. Sintamos com todas as nossas forças e em sua plenitude, o romance da vida! A alegria nas atividades de qualquer projeto que executamos pode ser compartilhado com os outros, em diferentes grupos: o educativo, o cultural, o filosófico ou o religioso. A atração de uma companhia sentimental intima, depende do que nós, realmente, gostemos de fazer, ou desejamos continuar a desenvolver em nosso interior. Irradiando a Paz interior, o amor e o romance da vida, certamente atrairemos amizades que pontilharão nossas experiências de vida, sem necessidade de procurá-las. Alegria e tristezas repartidas continuarão a contribuir para aumentar nossa compreensão. Saberemos, assim, que romance é o glorioso movimento criativo da vida que pode ser vivido unicamente pela própria pessoa, ou ser mais luminoso quando compartilhado, não só com a pessoa amada, mas com outras pessoas que necessitam do calor de nossa luz e da ternura de nossa vida. Portanto, o sucesso no amor depende de uma união de nosso ser externo com o nosso ser interno, de estarmos em harmonia conosco mesmo. Esta é a maneira de atrairmos amor para a nossa vida. O amor manifesto pelo ser humano é, em verdade, a manifestação desta busca de Paz e harmonia interior e ela pode ser obtida num profundo amor romântico, ou na união mística interior, traduzida pelas palavras do Grande Mestre Jesus “... Eu e meu Pai Somos Um”. Entre em contato conosco no telefone ou e-mail que aparecem no rodapé do artigo, receba grátis O Domínio da Vida com informações sobre a Ordem Rosacruz AMORC, ou maiores esclarecimentos sobre os assuntos tratados.
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