terça-feira, 11 de novembro de 2008

O Amor - A/0151

O Amor
Em qualquer motivo da descontinuidade de um relacionamento romântico, um noivado, uma plena vida em comum ou um casamento legal, as palavras de Khalil Gibran (1923) no “Profeta”, ressoam claramente: “Da mesma forma que o amor vos coroa, ele vos crucifica...”. “... E assim como ele existe para vos fazer crescer, também, vos poda...”. “Mas, se em vosso temor buscardes somente a paz do amor e o deleite do amor, então, seria melhor que cobrísseis a vossa nudez e passásseis ao largo da eira do amor, para entrar em um mundo monótono, onde riríeis, mas não todo o vosso riso, e choraríeis, mas não todas as vossas lágrimas...”. Gibran, como muitos outros, conheceu o amor em todos os seus aspectos, seus prazeres e sofrimentos. Ele sabia muito bem que o primeiro impulso, ao desfazer-se um romance, é o de jamais querer apaixonar-se completamente, o que significaria uma insensatez. Por outro lado, técnicas agressivas, desagradáveis ou mesmo sutis, significariam o afastamento do amor. Ambas as atitudes levam, seguramente, a uma vida de completa solidão. Quando sofremos uma grande decepção, não devemos ficar desanimados. Se verificarmos que no momento não há ninguém para receber o amor que temos para dar, devemos recolhe-lo para bem dentro de nós mesmos. Assim, esse amor interiorizado vai permitir que a irradiação da bondade, da paz profunda de nossa personalidade e de nosso saber, alcance todos os que encontrarmos em nossa trajetória. Deixemos que isso se propague em tudo o que fizermos. Tornemo-nos uma parte conscientemente ativa de tudo o que estiver em nosso caminho. Devemos saber que nunca atrairemos outra pessoa se ficarmos distantes, não mantendo contato com os outros, ou se vivermos em um clima de autopiedade e profunda depressão. Sintamos com todas as nossas forças e em sua plenitude, o romance da vida! A alegria nas atividades de qualquer projeto que executamos pode ser compartilhado com os outros, em diferentes grupos: o educativo, o cultural, o filosófico ou o religioso. A atração de uma companhia sentimental intima, depende do que nós, realmente, gostemos de fazer, ou desejamos continuar a desenvolver em nosso interior. Irradiando a Paz interior, o amor e o romance da vida, certamente atrairemos amizades que pontilharão nossas experiências de vida, sem necessidade de procurá-las. Alegria e tristezas repartidas continuarão a contribuir para aumentar nossa compreensão. Saberemos, assim, que romance é o glorioso movimento criativo da vida que pode ser vivido unicamente pela própria pessoa, ou ser mais luminoso quando compartilhado, não só com a pessoa amada, mas com outras pessoas que necessitam do calor de nossa luz e da ternura de nossa vida. Portanto, o sucesso no amor depende de uma união de nosso ser externo com o nosso ser interno, de estarmos em harmonia conosco mesmo. Esta é a maneira de atrairmos amor para a nossa vida. O amor manifesto pelo ser humano é, em verdade, a manifestação desta busca de Paz e harmonia interior e ela pode ser obtida num profundo amor romântico, ou na união mística interior, traduzida pelas palavras do Grande Mestre Jesus “... Eu e meu Pai Somos Um”. Entre em contato conosco no telefone ou e-mail que aparecem no rodapé do artigo, receba grátis O Domínio da Vida com informações sobre a Ordem Rosacruz AMORC, ou maiores esclarecimentos sobre os assuntos tratados.

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