Os Mundos do Mistério
No misticismo, o primeiro passo consiste no estudo dos mundos invisíveis. Estes mundos são invisíveis para a maioria das pessoas, porque estão adormecidos os sentidos sutis e elevados que poderiam servir-lhes de meios de percepção. Esses sentidos permitirão observar aqueles mundos, tal como percebemos o mundo físico por meios dos sentidos físicos.
Em relação aos mundos suprafísicos, a maioria das pessoas encontra-se em circunstâncias análogas às de um cego de nascença neste mundo dos sentidos: embora esteja envolvido pela luz e pela cor, não é capaz de as perceber. Para ele não existem e são incompreensíveis, porque lhe falta o sentido da vista. Os objetos que pode tocar parecem-lhe reais, mas a luz e a cor estão fora do seu alcance.
Assim acontece com a maior parte da humanidade. Sente e vê os objetos, ouve os sons do mundo físico, mas os outros planos a que o clarividente chama mundos superiores, são-lhe tão incompreensíveis como a luz e a cor para os cegos.
Que o homem cego não possa ver nem a luz nem a cor não é argumento contra a sua existência e realidade. Tampouco tem valor de argumento dizer que não é possível ver os mundos suprafísicos só porque a maioria da humanidade não os pode ver. Se o cego recuperar a vista, verá luz e cor. Se os sentidos superiores dos que atualmente estão cegos para os mundos suprafísicos forem despertados por meios apropriados, também eles poderão ver esses mundos. (Conceito Rosacruz do Cosmos, de Max Heindel)
Nenhum comentário:
Postar um comentário