domingo, 31 de maio de 2009

Um Pouco de Akhenaton

Akhenaton, um Jovem Faraó
Antes de seu falecimento, Thutmose III entronizou seu filho, Amenhotep II, co-regente do Reino. Sucederam-no Thutmose IV, Amenhotep III e Amenhotep IV, último Grande Mestre da estirpe do Fundador e com o qual estão familiarizados todos os Rosacruzes. Este Ilustre Hierofante nasceu em 24 de Novembro de 1378 a.C., e aos onze anos foi coroado Faraó. Sua filosofia e seus ensinamentos, presentes e pertinentes até hoje, continuam a ser ministrados e discutidos universalmente em todos os trabalhos realizados nas Lojas Rosacruzes e nos sancta privados. A proclamação de Amenhotep IV pelo Supremo Conselho como Mestre ocorreu em 9 de Abril de 1365 a.C., no Templo de Luxor, em presença de toda a família real e de sua futura esposa, Nefertiti.
A vida desse admirável e incompreendido Faraó é bastante conhecida e, por isso, resumir-se-ão, apenas, alguns fatos relevantes concernentes à sua ação mística. Inspirado, aboliu a adoração de ídolos e instaurou o culto a um só Deus, cuja manifestação física era representada pelo SOL – o Símbolo da Vida – consoante as doutrinas secretas de que era depositário e profundo conhecedor. A grande inovação, geral e publicamente anunciada, foi a mudança do culto ao Sol como um deus no culto do único Deus simbolizado pelo SOL.[2] Este fato representou o começo do monoteísmo no Egito e a origem da admissibilidade e da adoração de uma DIVINDADE ÚNICA, não-terrena, espiritual, existente em tudo e em todos. Estava, assim, consumado o primeiro sinal das futuras religiões ocidentais. Abaixo transcrevo um excerto de um hino de Amenhotep IV em honra e glória ao D’US ÚNICO:
Quão múltiplas são Tuas obras!Estão ante o homem escondidas.Oh! DEUS ÚNICO!Em cujo lado não há nenhum.Tu criaste a TerraSegundo Teu Coração.
No bojo das reformas que encetou, desencorajou o culto aos deuses vigentes e tornou inócuas as obras que seu pai – Amenhotep III – havia feito erigir em Luxor e Karnak — ali construídas tão-só para apaziguar a casta sacerdotal. Também mudou seu nome – que significa Amon Está Satisfeito – para
AKHNATON – a Glória de Aton. Abandonou Tebas e construiu novos edifícios e um templo em forma de Cruz em El Amarna (Akhetáton). A SAGRADA ANKH foi por ele introduzida, e todos os membros da Organização usavam-na simbolicamente.
Entusiasmado pelos temas espirituais, desinteressou-se(!?) dos seus afazeres administrativos, e não enfrentou politicamente, com a reclamada energia, o momento histórico que vivia seu País. Sua saúde deteriorou-se, vindo a falecer em 24 de julho de 1350 a.C., com vinte e oito anos incompletos. A forma e a repercussão de sua morte (transição) só é conhecida dos Iniciados dos altos graus das Fraternidades Autênticas.

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