Situação da dengue é alarmante no Estado
Mais da metade dos 78 municípios de Mato Grosso do Sul deixaram de enviar a planilha sobre a situação da dengue desde a semana passada. Apesar de essa falha representar 57,6% a menos das informações, o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde mostra dados alarmantes. Até o último dia 6, um total de 11 mortes foi registrado no Estado só neste ano, com 32.225 notificações de casos.
A epidemia da doença é considerada alarmante em oito municípios. Com 20.250 notificações, Campo Grande tem incidência de 2.682 casos para cada 100 mil habitantes, entre outras cidades com índice altíssimo, como em Jardim, com 1.299 casos, Angélica, 2.518, Corguinho, 1.875, Ivinhema, 2.122, Nioaque, 2.198, Pedro Gomes 1.942 e Rio Brilhante, com 3.369 casos.
Para a prefeita Simone Tebet, de Três Lagoas "A dengue é um problema de Mato Grosso do Sul, pois o Estado tem praticamente mais da metade de tudo o que foi registrado no país este ano."
Praticamente todos os municíampios do Cone Sul possuem casos de dengue. O iguatemiense Ismael Santos de Souza, ao lamentar a morte de uma jovem de apenas 14 anos, disse que "é hora do governador se preocupar menos com política e cuidar mais da saúde pública."
A Administração Municipal de Mundo Novo tem feito intensa campanha e também realiza a burrifação com frequência para combater a doença. Mesmo assim, a dengue avança, tendo ceifado na terça-feira, a vida de Cristina Socoloski, mãe de família, de 38 anos e que era cozinheira na Escola Iolanda Ally.
Para evitar mais mortes no Estado, as autoridades precisam ficar atentas, intensificando as campanhas educativas e investindo mais na informação sobre a doença que assusta a população de Mato Grosso do Sul. É necessário mais investimentos no setor, evitando-se que o Estado seja referência negativa, dando um mau exemplo para o restante do País, como tem mostrado a alarmante estatística dos organismos de saúde.
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