segunda-feira, 2 de abril de 2012

Mentiras de Políticos

As Mentiras de Políticos

São omissões de pequenos detalhes, mudanças de opinião por simples conveniência eleitoreira ou até discursos cheios de falácias para acobertar graves fraudes e irregularidades. Em suas mais diversas proporções, a mentira - lembrada neste dia 1º de abril em quase todo o mundo - praticamente já se incorporou ao jeito de se fazer política no Brasil e ao imaginário do eleitorado quando o assunto são os seus governantes.

A cada dois anos, a prática se repete em grande escala pelo país durante as campanhas, fartas de promessas que não convencem nem mesmo os mais otimistas. Exemplo recente é o do pré-candidato à Prefeitura de São Paulo José Serra (PSDB), que negou falta de compromisso ao ter abandonado o cargo em 2006 para disputar o governo. Ele chamou de "papelzinho" o termo assinado no qual prometia cumprir o mandato inteiro.

Os casos atingem até os que erguem a bandeira da verdade e da moralidade, como o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), flagrado na semana passada em gravações policiais pedindo dinheiro e vazando informações para Carlinhos Cachoeira, acusado de exploração ilegal de jogos em Goiás.

No passado recente, também não foram raros os ministros e secretários que recorreram a fantasiosos argumentos para tentar escapar de acusações.

Atitudes. Nos últimos anos, surgiram no país iniciativas - ainda tímidas - de entidades e grupos apartidários com o objetivo de acompanhar as ações das autoridades. As mais importantes delas estão na internet, como grupos denominados "Adote um vereador" e "Adote um deputado", existentes em vários Estados, por meio dos quais internautas se comprometem a denunciar atos falhos e cobrar o cumprimento de promessas. Outras ferramentas digitais têm sido importantes meios de controle, como o Observatório Social do Brasil, que recebe denúncias e monitora as ações e gastos de câmaras e prefeituras.

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