quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Artigo: O Amor Universal - A/01241

O Amor Universal

Sem o amor, a Trindade Divina seria reduzida a uma simples Dualidade não manifesta, pois a Luz e a Vida podem aclarar e animar o Reino Espiritual, sem jamais tomarem corpo no mundo material da forma. No entanto, a necessidade cósmica queria que a Evolução operasse tanto no material quanto no espiritual; o primeiro não sendo afinal mais que uma emanação do segundo.”
Desta atração o ser humano é o mais puro exemplo, pois ele é o ser mais inclinado a viver o estado de amor. Ninguém pode negar que o mundo material é regido  pela lei da atração. Em sua aplicação física e química o amor corresponde à manifestação da lei de dualidade.

Independentemente da terminologia, que é apenas uma questão de convenção, o fato é que todos os corpos materiais, vivos ou não, unem-se sob a ação de uma lei natural a que se dá o nome científico  de atração. Ora, que é atração? Não é justamente a manifestação material  do Amor Universal?
Assim, a própria matéria  é o teatro da lei do amor, pois é essa lei que torna possíveis todas as manifestações do mundo criado, as quais não têm outra finalidade que a de contribuírem  na Terra para a Evolução da Consciência Cósmica. Deste ponto de vista, a matéria e a consciência absolutamente não constituem dois campos opostos.

Quando a Consciência Cósmica tiver alcançado o summum bonum de sua evolução, a matéria e a consciência se fundirão de novo num mesmo centro energético. O mundo material, tal como o conhecemos, não mais existirá pois terá sido espiritualizado, no sentido que os místicos dão a este termo.
De fato, a vida como se manifesta na Terra, não é outra coisa senão o resultado de uma história de amor que, através do tempo e do espaço, provocou a união da matéria com a consciência. O próprio ser humano é um exemplo desta união, pois é corpo e alma. É essa dualidade do amor que faz a grandeza da espécie humana, pois ela lhe dá o poder de amar o mundo material e de sentir a tração da beleza espiritual.

É importante que todos os dias o ser humano exercite a prática do amor universal, fazendo pelos outros o que gostaria que lhe fizessem; aceitando também que façam com eles o mesmo que porventura tenha feito, o bem ou o mal. A sinceridade com o semelhante contribui para uma evolução espiritual ideal, e aproxima o Filho de Deus, a cada novo dia, do grande Amor Universal.

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