Sem o amor, a Trindade Divina seria reduzida a uma simples
Dualidade não manifesta, pois a Luz e a Vida podem aclarar e animar o Reino
Espiritual, sem jamais tomarem corpo no mundo material da forma. No entanto, a
necessidade cósmica queria que a Evolução operasse tanto no material quanto no
espiritual; o primeiro não sendo afinal mais que uma emanação do segundo.”
Desta atração o ser humano é o mais puro exemplo, pois ele é
o ser mais inclinado a viver o estado de amor. Ninguém pode negar que o mundo
material é regido pela lei da atração.
Em sua aplicação física e química o amor corresponde à manifestação da lei de
dualidade.
Independentemente da terminologia, que é apenas uma questão
de convenção, o fato é que todos os corpos materiais, vivos ou não, unem-se sob
a ação de uma lei natural a que se dá o nome científico de atração. Ora, que é atração? Não é
justamente a manifestação material do
Amor Universal?
Assim, a própria matéria
é o teatro da lei do amor, pois é essa lei que torna possíveis todas as
manifestações do mundo criado, as quais não têm outra finalidade que a de
contribuírem na Terra para a Evolução
da Consciência Cósmica. Deste ponto de vista, a matéria e a consciência
absolutamente não constituem dois campos opostos.
Quando a Consciência Cósmica tiver alcançado o summum bonum
de sua evolução, a matéria e a consciência se fundirão de novo num mesmo centro
energético. O mundo material, tal como o conhecemos, não mais existirá pois
terá sido espiritualizado, no sentido que os místicos dão a este termo.
De fato, a vida como se manifesta na Terra, não é outra coisa
senão o resultado de uma história de amor que, através do tempo e do espaço,
provocou a união da matéria com a consciência. O próprio ser humano é um
exemplo desta união, pois é corpo e alma. É essa dualidade do amor que faz a
grandeza da espécie humana, pois ela lhe dá o poder de amar o mundo material e
de sentir a tração da beleza espiritual.
É importante que todos os dias o ser humano exercite a
prática do amor universal, fazendo pelos outros o que gostaria que lhe fizessem;
aceitando também que façam com eles o mesmo que porventura tenha feito, o bem
ou o mal. A sinceridade com o semelhante contribui para uma evolução espiritual
ideal, e aproxima o Filho de Deus, a cada novo dia, do grande Amor Universal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário