Educar uma criança
Índigo ou Cristal é um privilégio especial nestes tempos de turbulência e
mudança. Como um pai ou mãe, tu estás a contribuir para a fundação de novos
padrões de educação de crianças no planeta. Estás a emparceirar com a tua
criança para elevar a ressonância da relação entre pais/criança para o mais
alto nível possível nestes tempos. A criança índigo
ou Cristal veio ao planeta com a sua própria “missão”. Como um Índigo está aqui
para desafiar formas e crenças existentes, e como um cristal está aqui para
ensinar amor e o reconhecimento de plenos poderes. Vocês, como pais, são os
parceiros nesta missão de ensinar e curar. Podem ajudar a vossa criança a
realizar a sua missão começando por compreender o que é necessário de vocês.
Como pais de um Índigo, podem esperar ser desafiados a cada esquina, mas tendo
as técnicas para lidar com estes desafios vai-se criando uma relação mais fácil
entre vocês e a vossa criança Índigo. Como pais de um criança Cristal, vão ter
de lidar com uma força de vontade muito forte e lutas de poder frequentes. De novo,
tendo as técnicas educativas para lidar com estes assuntos vai facilitar o
crescimento e o desenvolvimento da vossa criança.
O Paradigma Velho de EducaçãoO Paradigma velho de educação simplesmente não trabalha com os Índigos e Cristais. E isto é esperado. Eles estão aqui para desafiar o paradigma velho e substitui-lo por um melhor. Por isso a maneira como vocês foram educados não irá trabalhar com eles. Vocês não podem repetir os vossos próprios padrões de educação – quer conscientemente ou subconscientemente. Como pais de uma Nova Criança, vocês têm de tornar-se conscientes do padrão particular de educação que escolheram.
O velho paradigma
era baseado na sua maior parte em Poder e Medo. Os pais viam a criança como uma
responsabilidade que tinha de ser assumida, e o cargo dos pais era ter a
certeza que a criança era sustentada materialmente, educada e transformada em
um adulto, tal como todos os outros adultos. A criança foi criada a temer
castigos e a ver os pais, professores e outros adultos como figuras de poder. A
criança foi ensinada por estas figuras de poder a aceitar as normas da
sociedade, mesmo que estas fossem contra as suas inclinações naturais. Os pais
e assistentes domiciliários viam o controlo da criança como o seu dever. Eles
tinham então o direito a castigar a criança, até com violência, se esse
controlo ( geralmente em forma de regras e proibições) fosse desafiado ou
ignorado. O objetivo das regras e proibições era para assegurar que a criança
“pertencia” ou conformava-se com a sociedade. Pais do Estilo Velho
frequentemente dizem coisas como “Tu vais fazer isso porque eu digo que vais, e
eu sou o teu pai/mãe”, ou “tu vais fazer isso porque é o que toda a gente faz”.
Os pais do Estilo
Velho são Autoritários, e exigem obediência e respeito baseado na autoridade
investida nesta relação de criança/pais. Neste sistema de crença, os pais são
tomados como “donos” da criança e têm o direito de exigir obediência. Os pais
acreditam saber mais e serem mais sábios, e por isso têm o direito de exigir
certos padrões de comportamento e escolher a vida da “sua” criança.
O Paradigma Novo de Educação
O paradigma novo
de educação é baseado no Amor e é derivado do Centro do Coração. Neste novo
paradigma, cada criança é vista como uma dádiva e privilégio. Educar é visto
como uma experiência do coração, em que ao adulto é dada a tarefa de educar e
assistir uma alma nova acabada de chegar ao Planeta. Esta tarefa é uma
associação, em que os pais e criança partilham a aventura de criar uma
experiência consciente de crescimento e aprendizagem dentro dos parâmetros
educativos da relação.
Neste modelo de
educação baseado no coração, a criança é vista pelo que é – uma alma altamente
evoluída e desenvolvida. Esta alma Índigo ou Cristal tem a sua própria
sabedoria para transmitir ao mundo, e o cargo dos pais é frequentemente o de
ajudar essa criança a trazer a mensagem ao mundo. Para o fazer assim é
necessário que a criança seja amada e educada, e encorajada a expressar ao
máximo o que é que elas são e ser-lhes dada a oportunidade de desenvolverem o
seu potencial total num ambiente afetuoso.
De maneira a ser
este tipo de pais ou assistentes domiciliários, qualidades tais como Amor,
Tolerância, Respeito e Aceitação Incondicional têm de fazer parte das técnicas
básicas de educar e de vocação social. Os pais também precisam de aprender e
perceber as técnicas de Negociação, Comunicação e Disciplina.
AMOR
Esta é A técnica
de educação mais importante de todas elas. E a maior parte das pessoas imagina
que “vem naturalmente”. Mas frequentemente, os pais reproduzem o seu próprio
paradigma de educação já aprendido sem verdadeiramente pensarem se vem do
coração ou não. Efetivamente,
vocês não podem respeitar e amar a vossa criança senão se amarem e respeitarem
a vocês próprios. E tantos de nós crescemos com mensagens tais como “não és
bom/boa o suficiente”, que criaram autoestima baixo e dificuldades com amor
próprio e autoaceitação. Qualquer pessoa que trabalha com crianças vai ter de
vigiar a maneira como os seus problemas não resolvidos de autoaceitação possam
ser projetados na criança. A criança depois pode ser vista como “mal
comportada” ou “ingovernável” ou “fora de controlo”, ou qualquer número de
rótulos de “não ser bom/boa o suficiente”. Igualmente, as
hostilidades e cóleras não resolvidas de um pai ou mãe são frequentemente
refletidas de volta a estes pelo comportamento da criança. Frequentemente uma
criança irritada e temperamental está a representar os sentimentos reprimidos
do pai ou mãe. É difícil criar
uma criança Índigo ou Cristal a não ser que tenhas resolvidos os teus problemas
e sejas capaz de te amar a ti próprio(a), de reconhecer os teus plenos poderes
e de expressares o teu potencial total. A tua Criança
Índigo ou Cristal vai ser o/a teu/tua professor(a) principal, se de fato ainda
não tiveres resolvido estes problemas.
VAIS aprender a
reconhecer os teus plenos poderes e a dar-te valor – á medida que eles te
ensinam as técnicas. Mas é muito mais fácil se já tens estas técnicas, assim
educar a tua criança torna-se uma aventura partilhada de crescimento empossado.
ACEITAÇÃO INCONDICIONAL
Esta é
frequentemente uma das coisas mais difíceis para os pais. Frequentemente o
orgulho dos pais exige que a criança viva á altura de certas expectativas ou
que desempenhe certos cargos. Mas as crianças
Índigo ou Cristais têm o seu próprio ser definido e o seu próprio sentido de
quem é que são. Isto é muito claro para eles. E ás vezes este sentido de quem
eles são pode estar diretamente oposto aos desejos e necessidades dos pais. Quando isto
acontece, requer um pai ou mãe muito especial para conseguir dizer: ”Eu
aceito-te pelo que és”, e “tu não tens de ser como eu.”
Um pai ou mãe
inseguro pode tomar essa precisa diferença entre ele(a) e a criança como uma
ameaça, e exigir que a criança se conforme. Mas os pais Novos permitem que a
criança desabroche e seja o que é, até mesmo encorajando aspectos do ser da
criança que podem ser estranhos à sua maneira própria de pensar ou ser, se é aí
que estão os talentos da criança. Os Novos pais
também aceitam que á medida que uma criança cresce e passa pela adolescência e
idade adulta, que pode escolher não seguir o caminho de carreira “seguro” e
“responsável” que os pais podem desejar. O Índigo pode desejar ser criativo, ou
de viajar pelo mundo e ver a vida, em vez de ir para o colégio e seguir um
caminho de vida definido.
Os Novos Pais vão
ter de perceber que os Índigos e Cristais veem a vida como uma criação
contínua, aonde eles são livres para se “reconstruir “ sempre que lhes
apetecer, à medida que seguem as suas paixões. Eles provavelmente não têm
interesse nenhum em serem seguros e cautelosos, mas antes em serem apaixonados,
criativos e divertidos. Isto não quer
dizer que eles não vão criar abundância. Frequentemente os adultos Índigo criam
o mesmo nível de abundancia que os pais antes de eles terem trinta anos. Mas
eles fazem-no com meios invulgares e criativos.
RESPEITO
Isto está
intimamente ligado à aceitação incondicional. Se os pais podem aceitar quem e o
que a criança é, então baseado nesta aceitação pode ser construído um respeito
mútuo por cada um. Este respeito
mutuo é a fundação/base necessária em que a relação pais/criança será
construída. Muitos pais do
Estilo Velho veem crianças como inexperientes e razoavelmente estúpidos até que
possam ser ensinadas por adultos experientes e mais sábios. Os Novos Pais estão
conscientes que a sua criança é um ser evoluído num corpo pequeno, e há uma
troca mutua de ideais e experiências nesta relação. Os pais ensinam à
criança/alma as técnicas de sobrevivência que precisa para a vida no planeta
neste momento. A Criança ensina aos pais novas perspectivas sobre a vida vindo
da sua ligação mais próxima com o mundo espiritual.
Este respeito
mútuo significa que cada um de vocês vai permitir o outro ser o que é, sem
necessidade de critica ou hostilidade se houver diferenças. De fato, os Novos
pais vão ver estas diferenças como algo para ser celebrado à medida que
começamos a perceber a imensa diversidade e possibilidade inerente na vida
humana que existe no planeta hoje.
TOLERÂNCIA
Este tópico está
relacionado com os dois acima também. Se existe aceitação incondicional, amor e
respeito mútuos no lar, então também ira existir tolerância pelas diferenças e
necessidades diferentes de cada pessoa na família. Esta tolerância
pode depois ser alargada à sociedade mais ampla fora de casa. Se ensinares à
tua criança que te aceitas a ti próprio(a), e que as aceitas a elas, então é
mais provável que elas transfiram este padrão para o contato com crianças e
pessoas diferentes que conhecem na escola e em situações sociais. Esta tolerância
por outros e aceitação de outros faz parte da missão das crianças Índigo e
Cristais, e vai ajudar a criar um mundo aonde existe tolerância e aceitação de
todos.
Os Novos pais vão
mostrar à sua criança que eles podem relacionar-se com ”diferentes” pessoas,
com respeito. E que eles podem honrar as diferenças e celebrar a diversidade,
em vez de se sentirem ameaçadas e terem medo como muitos pais do estilo velho
tinham. A eficiência dos
aspectos mencionados acima no Paradigma Novo de Educação, frequentemente
encontra-se na habilidade dos pais de partilhar técnicas de vida com a criança.
Isto é feito de maneira mais eficaz com as técnicas de Comunicação, Negociação
e Disciplina.
COMUNICAÇÃO
Comunicação com a
tua criança é um dos meios chave com que podes mostrar amor e respeito. O ato de
comunicar é um ato de receber e de dar. A pessoa que comunica está a dar e a
partilhar ideias e a pessoa que ouve está a receber essas ideias. Os dois
processos são “ativos”, em que receber ou “ouvir” é também uma habilidade. Como pais, deviam
adiantar-se além de dar ordens e instruções que esperam que a vossa criança
obedeça e receba sem duvidar. E acima de tudo nunca deviam perder a calma e
gritar no processo de comunicar com a vossa criança.
O uso de cólera e
de violência na comunicação apenas ensina a criança que para conseguir o que
pretende tem de fazer mais barulho e ser o mais agressivo. De igual modo,
castigos físicos ensinam a criança que para obteres o que queres (obediência),
tens de ser agressivo e violento. Estes padrões de comunicação serão
interiorizados e podem depois ser exteriorizados quando a criança interage com
crianças da mesma posição social. Crianças cristais especialmente, estão aqui
para experimentar poder, e se, aprenderem de ti que violência é igual a poder,
então elas vão representar isto. E frequentemente contra ti. Então é muito
melhor, ensinar a tua criança a comunicar eficientemente, mas com respeito. E
aqui a chave é para os dois participantes OUVIREM o que o outro tem a dizer. E
no ato de ouvir realmente receber e perceber o que o outro sente e precisa. Comunica com a tua
criança sobre os assuntos familiares que o/a afetam. Não assumas que só porque
elas são pequenas que têm apenas de seguir o que queres. As crianças têm
necessidades emocionais que deviam ser tomadas em consideração quando se tomam
decisões que afetam toda a família.
NEGOCIAÇÃO
Negociação faz
parte do processo de Comunicação. Se tu queres que a tua criança siga um certo
caminho ou faça certas coisas, então vais ter de lhes explicar porque é que
precisam que eles se comportem assim. Os Índigos e os Cristais não estão
interessados em ordens autoritárias, mas eles ouvem se falares calmamente e
negociares o que tu queres. Se o que tu queres
não os atrai particularmente, é possível negociar uma recompensa para eles
fazerem o que tu pedes. Sendo assim existe uma situação de “ganha/ganha”, aonde
os dois participantes ganham alguma coisa que querem.
A técnica aqui não
é manipulação, embora pais de Índigos espertos vão ter de estar alerta para que
a sua criança não se torne manipulativa. Em vez disso, é chegar a um lugar de
conforto mutuo, aonde os dois participantes estão de acordo e contentes com o
que tem de ser feito. Por exemplo, se arrumar brinquedos é um problema, negocia
com a criança que se todos os brinquedos forem arrumados todas as noites por
uma semana, então no fim-de-semana, um divertimento pode ser oferecido. Se não,
não há este divertimento. A maior parte das crianças aceitará uma proposta como
esta, em vez de ter a mãe continuamente a gritar porque é que os brinquedos não
estão arrumados (bem, porque as crianças Índigo e Cristais têm coisas mais
importantes e imaginativas para fazer do que arrumar brinquedos).
DISCIPLINA
Embora esta tenha
sido deixado para ultima, é geralmente o tópico mais emotivo nas minhas
discussões com os pais. Se se dá ou não “dá tareias” como castigo, ou para
impor fronteiras. Eu acredito em não
usar violência, sempre. Isto apenas ensina à criança que violência é um
instrumento para obter o que tu queres. No entanto, eu
também acredito que o conceito de “disciplina” é pouco percebido na nossa
sociedade. É equiparado a regras, regulamentos e castigos. Realmente, a palavra
“disciplina” partilha a mesma raiz do que a palavra “discípulo”, e tem a ver
com ensinar e aprender. E o/a professor(a) mais eficaz não é aquele que grita e
é violento, a não ser que estejas no exército. Na vida normal, o ato de
ensinar é mais eficaz quando vem do coração e é transmitido de uma maneira
afável e atenciosa.
As crianças
precisam de saber aonde as fronteiras estão, e o que é esperado delas no
contexto da família. Isto ajuda a assegurar uma sensação de segurança que
encoraja um comportamento calmo. Mas esta informação pode ser transmitida de
uma maneira terna e serena, usando as técnicas de comunicação e negociação.
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