As pessoas
espiritualistas estão no mundo, mas não pertencem a ele. Externamente são
pessoas comuns, internamente são discípulos da luz espiritual. Têm uma missão
singular na existência: viver e espalhar o conhecimento espiritual na Terra.
Possuem as mesmas
qualidades e os mesmos defeitos da maioria dos homens. No entanto, possuem uma
condição especial que a maioria da humanidade ainda não tem: a sensibilidade de
perceber vibrações espirituais. São pessoas comuns, como todas, mas têm um trabalho
especial a fazer. Podem padecer de enfermidades e também enfrentam problemas
pessoais, como pessoas comuns. Contudo, há seres de luz vibrando energias sutis
por elas e sustentando-as continuamente, mesmo quando tudo parece perdido.
Canalizam o amor
que vem do mais Alto e, por isso, quando falam, elevam o pensamento de quem as
ouve com atenção. Elevam o sentimento de quem as percebe interiormente. Elevam
o padrão energético do ambiente em que se manifestam. São portadores da luz e,
portanto, condutores de almas para o Bem Maior.
Porém, como
acontece a todos os seres humanos, também são açoitados por pensamentos
negativos, sentimentos discordantes e energias perniciosas.
Além disso, podem
ser assediadas por rajadas energéticas das trevas ou pelas pedradas da
incompreensão dos outros a respeito do trabalho espiritual que abraçaram. Não
lhes falece, porém, o auxílio do Alto, que a todo instante lhes remete energias
superiores e inspirações beneficentes.
Por isso, os
mentores espirituais sempre aconselham aos trabalhadores espiritualistas:
discernimento, modéstia e compaixão, não só no trabalho espiritual, mas também
nas coisas mais comuns da vida. Há um trabalho a ser feito e só os mais fortes
e amorosos conseguem vencer as barreiras humanas e astrais que são levantadas
contra o esclarecimento espiritual. (Wagner
Borges)
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