Rotina é como
ferrugem que corrói e arrebenta a engrenagem de preciosa máquina. Disfarçada como
segurança, emperra o progresso social e automatiza a mente, que cede o campo do
raciocínio ao mesmismo.
O homem repete a ação de ontem com igual intensidade hoje; trabalha no mesmo
labor, recompõe idênticos passos e mantém as mesmas conversações. Busca os repetidos
espairecimentos: bar, clube, televisão, jornal, sexo, com frenético receio da
solidão, até a aposentadoria.
Ao chegar a esse período de gozo-repouso, deixa-se arrastar pela inutilidade
agradável, vitimado por problemas cardíacos ou por neuroses que a monotonia
engendra. O trabalho é o
estímulo aos valores que lhe estão latentes, esperando despertamento.
As propostas evangélicas facilitam a ruptura da rotina, dando saudável dinâmica
para a vida integral do homem-espírito eterno, em lugar do homem-máquina
pensante a caminho do túmulo, dissolução e esquecimento.
(Joanna de
Ângelis / Médium Divaldo Franco)
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