quarta-feira, 9 de julho de 2008

As Guardiãs da Alma - A/0019

As Guardiãs da Alma

Sem dúvida, as antigas escolas de mistérios compreendiam a importância, tanto do fogo material quanto espiritual. Na antiga Roma, jovens conhecidas como columbas, eram responsáveis pela guarda do fogo sagrado que ardia dia e noite no Leste do Templo. Os antigos predecessores místicos de ordens templárias, as escolas de mistérios, provavelmente transmitiram a tradição primordial, utilizando-se a filosofia do fogo.Uma autoridade em história esotérica afirmou que em determinada época a expressão “Filósofo-dö-Fogo” era um sinônmo para Rosacruz. Um exame dos primórdios da história comprova que esses místicos tinham familiaridade com o fogo material, mental e espiritual, que arde mais ou menos em todo ser individual.Os Filósofos-do Fogo afirmavam que a expressão do Absoluto por trás de todos os fenômenos materiais compartilhava as características do fogo material. Pensavam que ocorrências divinas e espirituais estavam sempre ligadas com o fogo. Seja físico ou de alguma natureza sobrenatural, o fogo sempre refletia a Luz. Então, naturalmente, que na explicação dos segredos na natureza poderia se esperar que esses Filófos-do-Fogo ou alquimistas, como eram conhecidos aqueles que trabalhavam em laboratórios, fizessem largo uso do fogo material.

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