Chove no Sertão
Depois de meses sem chover no sertão
A chuva cai majestosamente
E tudo vira festa,
Ouvem-se músicas por todo lado
Desde o sapo na lagoa ao canto alegre do lavrador.
A natureza parece livrar-se de um castigo
Ao mesmo tempo em que se sente recompensada
Com tamanha beleza.Ouvir o tilintar dos pingos no telhado
É uma felicidade inenarrável
Que só o sertanejo sente
Ver a caatinga ir desabrochando o seu verde
Quando aos olhos desavisados parecia morta
É uma das mais lindas magias que possa existir
Quiçá a mais exuberante.
Não há nada mais belo do que ver
Os pingos de chuva caindo e trazendo vida
Às mais minuciosas obras da natureza
Tudo renasce e transforma-se, Inclusive a poesia
De quem tão fascinante visão, não passa despercebida.
Como não poetizarAo ver a vida renascendo e sentir em tudo
A presença Daquele que tudo criou minuciosamente
Detendo-se em cada pequeno detalhe
E fazendo tudo divinamente maravilhoso?
A chuva cai tão alegremente por aqui
Que é difícil imaginar que por negligência humana
Tão rara beleza para outros é motivo de desespero.
Quisera o dia em que todas as chuvas fossem de felicidade!
(Virgínia Santana)
sábado, 28 de fevereiro de 2009
O Idoso
O Idoso
“As pessoas jovens e bonitas são obras primas da natureza,
porém as pessoas idosas são obras de arte únicas.”
A pessoa idosa é uma pessoa única, rica em experiências pessoais, que atravessou décadas, vendo surgir e desaparecer gerações, tendo tido um contacto com o exterior que lhe deixa em si um conjunto de vivências inquestionáveis.Em muitas civilizações, a pessoa idosa é vista como um ser humano sábio. Por se encontrar na fase final da sua vida, a pessoa idosa encontra-se naturalmente mais susceptível ao aparecimento das mais diversas patologias, pelo que na nossa sociedade a figura da sabedoria encontra-se esquecida, em detrimento da figura frágil e debilitada da pessoa idosa.O envelhecimento é um sentimento comum a todas as pessoas, contudo reagem cada uma de forma diferente a essa realidade, existindo um processo de busca de paz e bem estar pessoal, bem como uma nostalgia por todas as boas experiências, que é aliviada de certo modo por uma necessidade de contactar com as gerações mais novas, de modo a partilhar estas experiências e rever nos olhos dos mais novos a juventude que cada uma destas pessoas teve a oportunidade de vivenciar.
“As pessoas jovens e bonitas são obras primas da natureza,
porém as pessoas idosas são obras de arte únicas.”
A pessoa idosa é uma pessoa única, rica em experiências pessoais, que atravessou décadas, vendo surgir e desaparecer gerações, tendo tido um contacto com o exterior que lhe deixa em si um conjunto de vivências inquestionáveis.Em muitas civilizações, a pessoa idosa é vista como um ser humano sábio. Por se encontrar na fase final da sua vida, a pessoa idosa encontra-se naturalmente mais susceptível ao aparecimento das mais diversas patologias, pelo que na nossa sociedade a figura da sabedoria encontra-se esquecida, em detrimento da figura frágil e debilitada da pessoa idosa.O envelhecimento é um sentimento comum a todas as pessoas, contudo reagem cada uma de forma diferente a essa realidade, existindo um processo de busca de paz e bem estar pessoal, bem como uma nostalgia por todas as boas experiências, que é aliviada de certo modo por uma necessidade de contactar com as gerações mais novas, de modo a partilhar estas experiências e rever nos olhos dos mais novos a juventude que cada uma destas pessoas teve a oportunidade de vivenciar.
Versos em dois Idiomas: Pv 19.12
Provérbios 19.12
Português - Como o rugido do leão jovem é a indignação do rei, mas como o orvalho sobre a relva é a sua benevolência.
Inglês - The king's wrath {is} as the roaring of a lion; but his favour {is} as dew upon the grass.
Português - Como o rugido do leão jovem é a indignação do rei, mas como o orvalho sobre a relva é a sua benevolência.
Inglês - The king's wrath {is} as the roaring of a lion; but his favour {is} as dew upon the grass.
Evangelismo: Paz e Segurança, um Direito de Israel
Pastor Elwood McQuaid
Fica cada vez mais claro que a maior barreira a impedir a paz entre Israel e os palestinos não é a alegada recusa de Israel em fazer concessões e atender às exigências árabes. Na realidade, quanto mais Israel oferecia (sob o governo de Barak), mais os palestinos exigiam.
Em Hebrom – uma localidade em que 450 judeus vivem em meio a 130.000 palestinos – os residentes judeus permaneceram em um virtual estado de sítio depois que as tropas israelenses foram retiradas da Cisjordânia. Os vizinhos árabes não interpretaram a "paz" como sendo uma razão para conceder aos judeus o direito básico a algum grau de tranqüilidade para eles e suas famílias. A pressão para que todos os judeus fossem expulsos foi constante.
Os habitantes de Belém também têm tido sua parcela de problemas desde que a cidade do nascimento de Jesus foi passada às mãos de Yasser Arafat e dos palestinos. Muitos cristãos árabes se sentiram constrangidos a fugir ou enfrentaram a ira de elementos islâmicos radicais. As alterações na população de Belém foram dramáticas. A proporção, que era de 80% de cristãos e 20% de muçulmanos, simplesmente se inverteu: hoje são 20% de cristãos e 80% de muçulmanos.
O fato de Arafat não ter negociado de boa fé é agora uma realidade concretamente visível, que não pode mais ser minimizada pelos seus defensores como sendo apenas uma exibição de rancor árabe [por supostas injustiças sofridas].
No final das contas, chegamos a uma conclusão inescapável: a atual liderança da Autoridade Palestina (AP) e a vasta maioria dos líderes islâmicos querem Israel fora da terra que eles reivindicam como propriedade exclusiva dos seguidores de Alá. Essa motivação, que é pouquíssimo entendida no mundo ocidental, constitui um elemento fundamental na atual reivindicação de Arafat e de líderes muçulmanos radicais: que o objetivo final tem de ser o de ganhar toda a Palestina para o islã. Para eles, isso é uma cruzada – uma firme determinação de verem, como já indicam seus mapas, uma Palestina sem Israel e sem judeus. Não nos enganemos! Para os radicais islâmicos, esta é uma guerra religiosa, em que o islã luta contra os infiéis em Israel, nos Estados Unidos e nas nações ocidentais.
Se a religião constitui um fator com algum grau de relevância nas atuais controvérsias que afligem o processo de paz, então é importante entender o que a Bíblia diz sobre o assunto. Esta não é uma questão irrelevante, que devêssemos deixar nas mãos de teóricos e filósofos da religião. Trata-se de um aspecto fundamental, que deve ser trazido para a discussão sobre os direitos dos judeus à terra no Oriente Médio. Sem dúvida, ele tem profundo significado no que se refere às reivindicações islâmicas sobre a região. De fato, a justificativa para a formação de regimes islâmicos tirânicos – tais como no Irã e no Sudão – baseiam-se numa interpretação do Corão que aprova a jihad (guerra santa) como instrumento de criação de um mundo islâmico.
Na atualidade, Arafat e outros líderes islâmicos afirmam que são ilegítimas as reivindicações de Israel baseadas em seus vínculos com a região em tempos remotos. Eles chegaram até mesmo ao ponto de procurar dar credibilidade à ridícula idéia de que os antigos judeus não tiveram presença no Monte do Templo em Jerusalém. Mas, apesar de tais exercícios para incitar pessoas historicamente mal-informadas, a arqueologia e uma abundante quantidade de documentos confirmam os direitos históricos, morais e legais dos judeus à terra de Israel. A principal fonte que autentica as relações e os direitos dos judeus no Oriente Médio está nas páginas da Bíblia, onde são relatadas alianças, doações e promessas para o futuro, que devem ser consideradas como irrevogáveis. Diversos fatores são fundamentais para compreender a relação de Deus com o povo judeu e sua associação com a terra de Israel.
Fica cada vez mais claro que a maior barreira a impedir a paz entre Israel e os palestinos não é a alegada recusa de Israel em fazer concessões e atender às exigências árabes. Na realidade, quanto mais Israel oferecia (sob o governo de Barak), mais os palestinos exigiam.
Em Hebrom – uma localidade em que 450 judeus vivem em meio a 130.000 palestinos – os residentes judeus permaneceram em um virtual estado de sítio depois que as tropas israelenses foram retiradas da Cisjordânia. Os vizinhos árabes não interpretaram a "paz" como sendo uma razão para conceder aos judeus o direito básico a algum grau de tranqüilidade para eles e suas famílias. A pressão para que todos os judeus fossem expulsos foi constante.
Os habitantes de Belém também têm tido sua parcela de problemas desde que a cidade do nascimento de Jesus foi passada às mãos de Yasser Arafat e dos palestinos. Muitos cristãos árabes se sentiram constrangidos a fugir ou enfrentaram a ira de elementos islâmicos radicais. As alterações na população de Belém foram dramáticas. A proporção, que era de 80% de cristãos e 20% de muçulmanos, simplesmente se inverteu: hoje são 20% de cristãos e 80% de muçulmanos.
O fato de Arafat não ter negociado de boa fé é agora uma realidade concretamente visível, que não pode mais ser minimizada pelos seus defensores como sendo apenas uma exibição de rancor árabe [por supostas injustiças sofridas].
No final das contas, chegamos a uma conclusão inescapável: a atual liderança da Autoridade Palestina (AP) e a vasta maioria dos líderes islâmicos querem Israel fora da terra que eles reivindicam como propriedade exclusiva dos seguidores de Alá. Essa motivação, que é pouquíssimo entendida no mundo ocidental, constitui um elemento fundamental na atual reivindicação de Arafat e de líderes muçulmanos radicais: que o objetivo final tem de ser o de ganhar toda a Palestina para o islã. Para eles, isso é uma cruzada – uma firme determinação de verem, como já indicam seus mapas, uma Palestina sem Israel e sem judeus. Não nos enganemos! Para os radicais islâmicos, esta é uma guerra religiosa, em que o islã luta contra os infiéis em Israel, nos Estados Unidos e nas nações ocidentais.
Se a religião constitui um fator com algum grau de relevância nas atuais controvérsias que afligem o processo de paz, então é importante entender o que a Bíblia diz sobre o assunto. Esta não é uma questão irrelevante, que devêssemos deixar nas mãos de teóricos e filósofos da religião. Trata-se de um aspecto fundamental, que deve ser trazido para a discussão sobre os direitos dos judeus à terra no Oriente Médio. Sem dúvida, ele tem profundo significado no que se refere às reivindicações islâmicas sobre a região. De fato, a justificativa para a formação de regimes islâmicos tirânicos – tais como no Irã e no Sudão – baseiam-se numa interpretação do Corão que aprova a jihad (guerra santa) como instrumento de criação de um mundo islâmico.
Na atualidade, Arafat e outros líderes islâmicos afirmam que são ilegítimas as reivindicações de Israel baseadas em seus vínculos com a região em tempos remotos. Eles chegaram até mesmo ao ponto de procurar dar credibilidade à ridícula idéia de que os antigos judeus não tiveram presença no Monte do Templo em Jerusalém. Mas, apesar de tais exercícios para incitar pessoas historicamente mal-informadas, a arqueologia e uma abundante quantidade de documentos confirmam os direitos históricos, morais e legais dos judeus à terra de Israel. A principal fonte que autentica as relações e os direitos dos judeus no Oriente Médio está nas páginas da Bíblia, onde são relatadas alianças, doações e promessas para o futuro, que devem ser consideradas como irrevogáveis. Diversos fatores são fundamentais para compreender a relação de Deus com o povo judeu e sua associação com a terra de Israel.
A Bíblia Diz...
"Assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros.De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada, se é profecia, seja ela segundo a medida da fé" (Romanos 12:5,6)
Ação Parlamentar - XLIII
É indevido o pagamento de parcela indenizatória
pelo comparecimento em sessões
extraordinárias da Câmara Municipal
“Nos termos da Constituição Federal (artigos 57, § 7º e 29), é vedado à Câmara Municipal pagar parcela indenizatória aos Vereadores pelo comparecimento a sessões legislativas extraordinárias.”
DECISÃO TC Nº 0161/07 – TCE-PE
(…) vale salientar que a glosa aplicada se refere as pagamento indevido de parcela indenizatória em razão de comparecimento em sessões extraordinárias da Câmara Municipal de Santa Rita do Trivelato, conduta esta vedada pela Constituição Federal, fato que gera o dever de restituir os valores recebidos de maneira imprópria.
pelo comparecimento em sessões
extraordinárias da Câmara Municipal
“Nos termos da Constituição Federal (artigos 57, § 7º e 29), é vedado à Câmara Municipal pagar parcela indenizatória aos Vereadores pelo comparecimento a sessões legislativas extraordinárias.”
DECISÃO TC Nº 0161/07 – TCE-PE
(…) vale salientar que a glosa aplicada se refere as pagamento indevido de parcela indenizatória em razão de comparecimento em sessões extraordinárias da Câmara Municipal de Santa Rita do Trivelato, conduta esta vedada pela Constituição Federal, fato que gera o dever de restituir os valores recebidos de maneira imprópria.
Lendo a Bíblia Todos os Dias - LIX
Texto Bíblico para este Dia:
Josué 1, 2 e 3
1.
1
¶ E sucedeu depois da morte de Moisés, servo do SENHOR, que o SENHOR falou a Josué, filho de Num, servo de Moisés, dizendo:
2
Moisés, meu servo, é morto; levanta-te, pois, agora, passa este Jordão, tu e todo este povo, à terra que eu dou aos filhos de Israel.
3
Todo o lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo tenho dado, como eu disse a Moisés.
4
Desde o deserto e do Líbano, até ao grande rio, o rio Eufrates, toda a terra dos heteus, e até o grande mar para o poente do sol, será o vosso termo.
5
Ninguém te poderá resistir, todos os dias da tua vida; como fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei nem te desampararei.
6
Esforça-te, e tem bom ânimo; porque tu farás a este povo herdar a terra que jurei a seus pais lhes daria.
7
Tão-somente esforça-te e tem mui bom ânimo, para teres o cuidado de fazer conforme a toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; dela não te desvies, nem para a direita nem para a esquerda, para que prudentemente te conduzas por onde quer que andares.
8
Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido.
9
Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o SENHOR teu Deus é contigo, por onde quer que andares.
10
¶ Então Josué deu ordem aos príncipes do povo, dizendo:
11
Passai pelo meio do arraial e ordenai ao povo, dizendo: Provede-vos de comida, porque dentro de três dias passareis este Jordão, para que entreis a possuir a terra que vos dá o SENHOR vosso Deus, para a possuirdes.
12
E falou Josué aos rubenitas, e aos gaditas, e à meia tribo de Manassés, dizendo:
13
Lembrai-vos da palavra que vos mandou Moisés, o servo do SENHOR, dizendo: O SENHOR vosso Deus vos dá descanso, e vos dá esta terra.
14
Vossas mulheres, vossos meninos e vosso gado fiquem na terra que Moisés vos deu deste lado do Jordão; porém vós passareis armados na frente de vossos irmãos, todos os valentes e valorosos, e ajudá-los-eis;
15
Até que o SENHOR dê descanso a vossos irmãos, como a vós, e eles também possuam a terra que o SENHOR vosso Deus lhes dá; então tornareis à terra da vossa herança, e possuireis a que vos deu Moisés, o servo do SENHOR, deste lado do Jordão, para o nascente do sol.
16
¶ Então responderam a Josué, dizendo: Tudo quanto nos ordenaste faremos, e onde quer que nos enviares iremos.
17
Como em tudo ouvimos a Moisés, assim te ouviremos a ti, tão-somente que o SENHOR teu Deus seja contigo, como foi com Moisés.
18
Todo o homem, que for rebelde às tuas ordens, e não ouvir as tuas palavras em tudo quanto lhe mandares, morrerá. Tão-somente esforça-te, e tem bom ânimo.
2.
1
¶ E Josué, filho de Num, enviou secretamente, de Sitim, dois homens a espiar, dizendo: Ide reconhecer a terra e a Jericó. Foram, pois, e entraram na casa de uma mulher prostituta, cujo nome era Raabe, e dormiram ali.
2
Então deu-se notícia ao rei de Jericó, dizendo: Eis que esta noite vieram aqui uns homens dos filhos de Israel, para espiar a terra.
3
Por isso mandou o rei de Jericó dizer a Raabe: Tira fora os homens que vieram a ti e entraram na tua casa, porque vieram espiar toda a terra.
4
Porém aquela mulher tomou os dois homens, e os escondeu, e disse: É verdade que vieram homens a mim, porém eu não sabia de onde eram.
5
E aconteceu que, havendo-se de fechar a porta, sendo já escuro, aqueles homens saíram; não sei para onde aqueles homens se foram; ide após eles depressa, porque os alcançareis.
6
Porém ela os tinha feito subir ao eirado, e os tinha escondido entre as canas do linho, que pusera em ordem sobre o eirado.
7
E foram-se aqueles homens após eles pelo caminho do Jordão, até aos vaus; e, havendo eles saído, fechou-se a porta.
8
¶ E, antes que eles dormissem, ela subiu a eles no eirado;
9
E disse aos homens: Bem sei que o SENHOR vos deu esta terra e que o pavor de vós caiu sobre nós, e que todos os moradores da terra estão desfalecidos diante de vós.
10
Porque temos ouvido que o SENHOR secou as águas do Mar Vermelho diante de vós, quando saíeis do Egito, e o que fizestes aos dois reis dos amorreus, a Siom e a Ogue, que estavam além do Jordão, os quais destruístes.
11
O que ouvindo, desfaleceu o nosso coração, e em ninguém mais há ânimo algum, por causa da vossa presença; porque o SENHOR vosso Deus é Deus em cima nos céus e em baixo na terra.
12
Agora, pois, jurai-me, vos peço, pelo SENHOR, que, como usei de misericórdia convosco, vós também usareis de misericórdia para com a casa de meu pai, e dai-me um sinal seguro,
13
De que conservareis com a vida a meu pai e a minha mãe, como também a meus irmãos e a minhas irmãs, com tudo o que têm e de que livrareis as nossas vidas da morte.
14
Então aqueles homens responderam-lhe: A nossa vida responderá pela vossa até à morte, se não denunciardes este nosso negócio, e será, pois, que, dando-nos o SENHOR esta terra, usaremos contigo de misericórdia e de fidelidade.
15
Ela então os fez descer por uma corda pela janela, porquanto a sua casa estava sobre o muro da cidade, e ela morava sobre o muro.
16
E disse-lhes: Ide-vos ao monte, para que, porventura, não vos encontrem os perseguidores, e escondei-vos lá três dias, até que voltem os perseguidores, e depois ide pelo vosso caminho.
17
E, disseram-lhe aqueles homens: Desobrigados seremos deste juramento que nos fizeste jurar.
18
Eis que, quando nós entrarmos na terra, atarás este cordão de fio de escarlata à janela por onde nos fizeste descer; e recolherás em casa contigo a teu pai, e a tua mãe, e a teus irmãos e a toda a família de teu pai.
19
Será, pois, que qualquer que sair fora da porta da tua casa, o seu sangue será sobre a sua cabeça, e nós seremos inocentes; mas qualquer que estiver contigo, em casa, o seu sangue seja sobre a nossa cabeça, se alguém nele puser mão.
20
Porém, se tu denunciares este nosso negócio, seremos desobrigados do juramento que nos fizeste jurar.
21
E ela disse: Conforme as vossas palavras, assim seja. Então os despediu; e eles se foram; e ela atou o cordão de escarlata à janela.
22
¶ Foram-se, pois, e chegaram ao monte, e ficaram ali três dias, até que voltaram os perseguidores, porque os perseguidores os buscaram por todo o caminho, porém não os acharam.
23
Assim aqueles dois homens voltaram, e desceram do monte, e passaram, e chegaram a Josué, filho de Num, e contaram-lhe tudo quanto lhes acontecera;
24
E disseram a Josué: Certamente o SENHOR tem dado toda esta terra nas nossas mãos, pois até todos os moradores estão atemorizados diante de nós.
3.
1
¶ Levantou-se, pois, Josué de madrugada, e partiram de Sitim, ele e todos os filhos de Israel; e vieram até ao Jordão, e pousaram ali, antes que passassem.
2
E sucedeu, ao fim de três dias, que os oficiais passaram pelo meio do arraial;
3
E ordenaram ao povo, dizendo: Quando virdes a arca da aliança do SENHOR vosso Deus, e que os sacerdotes levitas a levam, partireis vós também do vosso lugar, e seguireis.
4
Haja contudo, entre vós e ela, uma distância de dois mil côvados; e não vos chegueis a ela, para que saibais o caminho pelo qual haveis de ir; porquanto por este caminho nunca passastes antes.
5
Disse Josué também ao povo: Santificai-vos, porque amanhã fará o SENHOR maravilhas no meio de vós.
6
E falou Josué aos sacerdotes, dizendo: Levantai a arca da aliança, e passai adiante deste povo. Levantaram, pois, a arca da aliança, e foram andando adiante do povo.
7
¶ E o SENHOR disse a Josué: Hoje começarei a engrandecer-te perante os olhos de todo o Israel, para que saibam que, assim como fui com Moisés, assim serei contigo.
8
Tu, pois, ordenarás aos sacerdotes que levam a arca da aliança, dizendo: Quando chegardes à beira das águas do Jordão, parareis aí.
9
Então disse Josué aos filhos de Israel: Chegai-vos para cá, e ouvi as palavras do SENHOR vosso Deus.
10
Disse mais Josué: Nisto conhecereis que o Deus vivo está no meio de vós; e que certamente lançará de diante de vós aos cananeus, e aos heteus, e aos heveus, e aos perizeus, e aos girgaseus, e aos amorreus, e aos jebuseus.
11
Eis que a arca da aliança do Senhor de toda a terra passa o Jordão diante de vós.
12
Tomai, pois, agora doze homens das tribos de Israel, de cada tribo um homem;
13
Porque há de acontecer que, assim que as plantas dos pés dos sacerdotes, que levam a arca do SENHOR, o Senhor de toda a terra, repousem nas águas do Jordão, se separarão as águas do Jordão, e as águas, que vêm de cima, pararão amontoadas.
14
¶ E aconteceu que, partindo o povo das suas tendas, para passar o Jordão, levavam os sacerdotes a arca da aliança adiante do povo.
15
E quando os que levavam a arca, chegaram ao Jordão, e os seus pés se molharam na beira das águas (porque o Jordão transbordava sobre todas as suas ribanceiras, todos os dias da ceifa),
16 mapa
Pararam-se as águas, que vinham de cima; levantaram-se num montão, mui longe da cidade de Adão, que está ao lado de Zaretã; e as que desciam ao mar das campinas, que é o Mar Salgado, foram de todo separadas; então passou o povo em frente de Jericó.
17
Porém os sacerdotes, que levavam a arca da aliança do SENHOR, pararam firmes, em seco, no meio do Jordão, e todo o Israel passou a seco, até que todo o povo acabou de passar o Jordão.
Josué 1, 2 e 3
1.
1
¶ E sucedeu depois da morte de Moisés, servo do SENHOR, que o SENHOR falou a Josué, filho de Num, servo de Moisés, dizendo:
2
Moisés, meu servo, é morto; levanta-te, pois, agora, passa este Jordão, tu e todo este povo, à terra que eu dou aos filhos de Israel.
3
Todo o lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo tenho dado, como eu disse a Moisés.
4
Desde o deserto e do Líbano, até ao grande rio, o rio Eufrates, toda a terra dos heteus, e até o grande mar para o poente do sol, será o vosso termo.
5
Ninguém te poderá resistir, todos os dias da tua vida; como fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei nem te desampararei.
6
Esforça-te, e tem bom ânimo; porque tu farás a este povo herdar a terra que jurei a seus pais lhes daria.
7
Tão-somente esforça-te e tem mui bom ânimo, para teres o cuidado de fazer conforme a toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; dela não te desvies, nem para a direita nem para a esquerda, para que prudentemente te conduzas por onde quer que andares.
8
Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido.
9
Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o SENHOR teu Deus é contigo, por onde quer que andares.
10
¶ Então Josué deu ordem aos príncipes do povo, dizendo:
11
Passai pelo meio do arraial e ordenai ao povo, dizendo: Provede-vos de comida, porque dentro de três dias passareis este Jordão, para que entreis a possuir a terra que vos dá o SENHOR vosso Deus, para a possuirdes.
12
E falou Josué aos rubenitas, e aos gaditas, e à meia tribo de Manassés, dizendo:
13
Lembrai-vos da palavra que vos mandou Moisés, o servo do SENHOR, dizendo: O SENHOR vosso Deus vos dá descanso, e vos dá esta terra.
14
Vossas mulheres, vossos meninos e vosso gado fiquem na terra que Moisés vos deu deste lado do Jordão; porém vós passareis armados na frente de vossos irmãos, todos os valentes e valorosos, e ajudá-los-eis;
15
Até que o SENHOR dê descanso a vossos irmãos, como a vós, e eles também possuam a terra que o SENHOR vosso Deus lhes dá; então tornareis à terra da vossa herança, e possuireis a que vos deu Moisés, o servo do SENHOR, deste lado do Jordão, para o nascente do sol.
16
¶ Então responderam a Josué, dizendo: Tudo quanto nos ordenaste faremos, e onde quer que nos enviares iremos.
17
Como em tudo ouvimos a Moisés, assim te ouviremos a ti, tão-somente que o SENHOR teu Deus seja contigo, como foi com Moisés.
18
Todo o homem, que for rebelde às tuas ordens, e não ouvir as tuas palavras em tudo quanto lhe mandares, morrerá. Tão-somente esforça-te, e tem bom ânimo.
2.
1
¶ E Josué, filho de Num, enviou secretamente, de Sitim, dois homens a espiar, dizendo: Ide reconhecer a terra e a Jericó. Foram, pois, e entraram na casa de uma mulher prostituta, cujo nome era Raabe, e dormiram ali.
2
Então deu-se notícia ao rei de Jericó, dizendo: Eis que esta noite vieram aqui uns homens dos filhos de Israel, para espiar a terra.
3
Por isso mandou o rei de Jericó dizer a Raabe: Tira fora os homens que vieram a ti e entraram na tua casa, porque vieram espiar toda a terra.
4
Porém aquela mulher tomou os dois homens, e os escondeu, e disse: É verdade que vieram homens a mim, porém eu não sabia de onde eram.
5
E aconteceu que, havendo-se de fechar a porta, sendo já escuro, aqueles homens saíram; não sei para onde aqueles homens se foram; ide após eles depressa, porque os alcançareis.
6
Porém ela os tinha feito subir ao eirado, e os tinha escondido entre as canas do linho, que pusera em ordem sobre o eirado.
7
E foram-se aqueles homens após eles pelo caminho do Jordão, até aos vaus; e, havendo eles saído, fechou-se a porta.
8
¶ E, antes que eles dormissem, ela subiu a eles no eirado;
9
E disse aos homens: Bem sei que o SENHOR vos deu esta terra e que o pavor de vós caiu sobre nós, e que todos os moradores da terra estão desfalecidos diante de vós.
10
Porque temos ouvido que o SENHOR secou as águas do Mar Vermelho diante de vós, quando saíeis do Egito, e o que fizestes aos dois reis dos amorreus, a Siom e a Ogue, que estavam além do Jordão, os quais destruístes.
11
O que ouvindo, desfaleceu o nosso coração, e em ninguém mais há ânimo algum, por causa da vossa presença; porque o SENHOR vosso Deus é Deus em cima nos céus e em baixo na terra.
12
Agora, pois, jurai-me, vos peço, pelo SENHOR, que, como usei de misericórdia convosco, vós também usareis de misericórdia para com a casa de meu pai, e dai-me um sinal seguro,
13
De que conservareis com a vida a meu pai e a minha mãe, como também a meus irmãos e a minhas irmãs, com tudo o que têm e de que livrareis as nossas vidas da morte.
14
Então aqueles homens responderam-lhe: A nossa vida responderá pela vossa até à morte, se não denunciardes este nosso negócio, e será, pois, que, dando-nos o SENHOR esta terra, usaremos contigo de misericórdia e de fidelidade.
15
Ela então os fez descer por uma corda pela janela, porquanto a sua casa estava sobre o muro da cidade, e ela morava sobre o muro.
16
E disse-lhes: Ide-vos ao monte, para que, porventura, não vos encontrem os perseguidores, e escondei-vos lá três dias, até que voltem os perseguidores, e depois ide pelo vosso caminho.
17
E, disseram-lhe aqueles homens: Desobrigados seremos deste juramento que nos fizeste jurar.
18
Eis que, quando nós entrarmos na terra, atarás este cordão de fio de escarlata à janela por onde nos fizeste descer; e recolherás em casa contigo a teu pai, e a tua mãe, e a teus irmãos e a toda a família de teu pai.
19
Será, pois, que qualquer que sair fora da porta da tua casa, o seu sangue será sobre a sua cabeça, e nós seremos inocentes; mas qualquer que estiver contigo, em casa, o seu sangue seja sobre a nossa cabeça, se alguém nele puser mão.
20
Porém, se tu denunciares este nosso negócio, seremos desobrigados do juramento que nos fizeste jurar.
21
E ela disse: Conforme as vossas palavras, assim seja. Então os despediu; e eles se foram; e ela atou o cordão de escarlata à janela.
22
¶ Foram-se, pois, e chegaram ao monte, e ficaram ali três dias, até que voltaram os perseguidores, porque os perseguidores os buscaram por todo o caminho, porém não os acharam.
23
Assim aqueles dois homens voltaram, e desceram do monte, e passaram, e chegaram a Josué, filho de Num, e contaram-lhe tudo quanto lhes acontecera;
24
E disseram a Josué: Certamente o SENHOR tem dado toda esta terra nas nossas mãos, pois até todos os moradores estão atemorizados diante de nós.
3.
1
¶ Levantou-se, pois, Josué de madrugada, e partiram de Sitim, ele e todos os filhos de Israel; e vieram até ao Jordão, e pousaram ali, antes que passassem.
2
E sucedeu, ao fim de três dias, que os oficiais passaram pelo meio do arraial;
3
E ordenaram ao povo, dizendo: Quando virdes a arca da aliança do SENHOR vosso Deus, e que os sacerdotes levitas a levam, partireis vós também do vosso lugar, e seguireis.
4
Haja contudo, entre vós e ela, uma distância de dois mil côvados; e não vos chegueis a ela, para que saibais o caminho pelo qual haveis de ir; porquanto por este caminho nunca passastes antes.
5
Disse Josué também ao povo: Santificai-vos, porque amanhã fará o SENHOR maravilhas no meio de vós.
6
E falou Josué aos sacerdotes, dizendo: Levantai a arca da aliança, e passai adiante deste povo. Levantaram, pois, a arca da aliança, e foram andando adiante do povo.
7
¶ E o SENHOR disse a Josué: Hoje começarei a engrandecer-te perante os olhos de todo o Israel, para que saibam que, assim como fui com Moisés, assim serei contigo.
8
Tu, pois, ordenarás aos sacerdotes que levam a arca da aliança, dizendo: Quando chegardes à beira das águas do Jordão, parareis aí.
9
Então disse Josué aos filhos de Israel: Chegai-vos para cá, e ouvi as palavras do SENHOR vosso Deus.
10
Disse mais Josué: Nisto conhecereis que o Deus vivo está no meio de vós; e que certamente lançará de diante de vós aos cananeus, e aos heteus, e aos heveus, e aos perizeus, e aos girgaseus, e aos amorreus, e aos jebuseus.
11
Eis que a arca da aliança do Senhor de toda a terra passa o Jordão diante de vós.
12
Tomai, pois, agora doze homens das tribos de Israel, de cada tribo um homem;
13
Porque há de acontecer que, assim que as plantas dos pés dos sacerdotes, que levam a arca do SENHOR, o Senhor de toda a terra, repousem nas águas do Jordão, se separarão as águas do Jordão, e as águas, que vêm de cima, pararão amontoadas.
14
¶ E aconteceu que, partindo o povo das suas tendas, para passar o Jordão, levavam os sacerdotes a arca da aliança adiante do povo.
15
E quando os que levavam a arca, chegaram ao Jordão, e os seus pés se molharam na beira das águas (porque o Jordão transbordava sobre todas as suas ribanceiras, todos os dias da ceifa),
16 mapa
Pararam-se as águas, que vinham de cima; levantaram-se num montão, mui longe da cidade de Adão, que está ao lado de Zaretã; e as que desciam ao mar das campinas, que é o Mar Salgado, foram de todo separadas; então passou o povo em frente de Jericó.
17
Porém os sacerdotes, que levavam a arca da aliança do SENHOR, pararam firmes, em seco, no meio do Jordão, e todo o Israel passou a seco, até que todo o povo acabou de passar o Jordão.
Uma Folha de Papel - A/0262
Sua Vida é como uma Folha de Papel
Pegue uma folha de papel sulfite novinha e em branco. Coloque-a sobre a mesa logo a sua frente e olhe fixamente para ela. O que você observa nessa folha? Nada? Apenas uma folha de papel sulfite sem nenhuma informação, desenho ou pinguinho de tinta? Alguma imagem vem à sua mente?Se você deixar essa folha nesse mesmo lugar e sair, quando retornar poderá encontrá-la rasurada, com números de telefones, outras anotações, amassada, rasgada ou nem mesmo achá-la no local que a deixou? Ou ela estará lá intocada?A vida é como essa folha de papel. Algumas pessoas têm dificuldade em enxergar algo além, não vêem um futuro, nem se planejam. Simplesmente esperam as coisas acontecerem, sem qualquer programação ou projeção.Como um artista você deve pintar as imagens positivas e maravilhosas que deseja concretizar em sua vida. Como um escritor você precisa criar uma maravilhosa história traçando suas metas e o que o motiva, para assim possuir um início envolvente, um conteúdo cativante e um final de sucesso e irradiante. Durante o desenvolvimento dessa história existirão vários erros e rasuras. Utilizando-se da “borracha da humildade” você apagará esses erros e os corrigirá acrescentando os aprendizados e acertos.Caso deixe sua vida sem escrever a história que você quer viver, ficará unicamente à mercê das influências sofridas pelas pessoas com quem convive. Existirão pessoas escrevendo a sua história, quer você goste ou não desta história. Irão rasurar sua vida, fazendo com que você se sinta como alguém que não é, através de anotações sobre um excesso de defeitos, em vez de citar suas várias qualidades. Muitos aproveitarão e rasgarão várias páginas de seu coração, ocasionando mágoas e frustrações constantes devido às expectativas que você criou. Poderá ainda ter muitas páginas sendo amassadas constantemente, criando as cicatrizes que jamais serão esquecidas.As histórias que deseja viver e contar a seus filhos, sobrinhos, netos e amigos depende do conteúdo que você vai escrever. Assim como em uma história infantil existem bruxos e monstros assustando os personagens bonzinhos. Mesmo tendo a certeza que haverá um lindo final feliz, todos ficarão ouvindo sua história até o fim, ansiosos e com os olhos brilhando, pois terão a alegria e privilégio de ouvir a história de um verdadeiro herói. (Wagner Campos)
Pegue uma folha de papel sulfite novinha e em branco. Coloque-a sobre a mesa logo a sua frente e olhe fixamente para ela. O que você observa nessa folha? Nada? Apenas uma folha de papel sulfite sem nenhuma informação, desenho ou pinguinho de tinta? Alguma imagem vem à sua mente?Se você deixar essa folha nesse mesmo lugar e sair, quando retornar poderá encontrá-la rasurada, com números de telefones, outras anotações, amassada, rasgada ou nem mesmo achá-la no local que a deixou? Ou ela estará lá intocada?A vida é como essa folha de papel. Algumas pessoas têm dificuldade em enxergar algo além, não vêem um futuro, nem se planejam. Simplesmente esperam as coisas acontecerem, sem qualquer programação ou projeção.Como um artista você deve pintar as imagens positivas e maravilhosas que deseja concretizar em sua vida. Como um escritor você precisa criar uma maravilhosa história traçando suas metas e o que o motiva, para assim possuir um início envolvente, um conteúdo cativante e um final de sucesso e irradiante. Durante o desenvolvimento dessa história existirão vários erros e rasuras. Utilizando-se da “borracha da humildade” você apagará esses erros e os corrigirá acrescentando os aprendizados e acertos.Caso deixe sua vida sem escrever a história que você quer viver, ficará unicamente à mercê das influências sofridas pelas pessoas com quem convive. Existirão pessoas escrevendo a sua história, quer você goste ou não desta história. Irão rasurar sua vida, fazendo com que você se sinta como alguém que não é, através de anotações sobre um excesso de defeitos, em vez de citar suas várias qualidades. Muitos aproveitarão e rasgarão várias páginas de seu coração, ocasionando mágoas e frustrações constantes devido às expectativas que você criou. Poderá ainda ter muitas páginas sendo amassadas constantemente, criando as cicatrizes que jamais serão esquecidas.As histórias que deseja viver e contar a seus filhos, sobrinhos, netos e amigos depende do conteúdo que você vai escrever. Assim como em uma história infantil existem bruxos e monstros assustando os personagens bonzinhos. Mesmo tendo a certeza que haverá um lindo final feliz, todos ficarão ouvindo sua história até o fim, ansiosos e com os olhos brilhando, pois terão a alegria e privilégio de ouvir a história de um verdadeiro herói. (Wagner Campos)
Pensamento - CCLIII
"Leva tempo para alguém ser bem sucedido porque o êxito não é mais do que a recompensa natural pelo tempo gasto em fazer algo direito." (Joseph Ross)"Não existe ninguém igual a você. Deus quis você único" (Fernando Toscano)
Mensagem do Escritor - M/0331
A Reforma Íntima
Aprendemos boas lições por meio do livro Dharma-Reiki, do escritor Adilson Marques.Informa o autor que “somente a reforma íntima é capaz de aprimorar moralmente, aumentando o padrão vibratório e fortificando a imunidade física e espiritual das pessoas.”Essa declaração tem tudo a ver com o pensamento do Mestre Gandhi: “Se um único homem chega à plenitude do amor, neutraliza o ódio de milhões.” De modo bem claro, fica entendido que é preciso que haja regeneração por parte da criatura humana, para que possa receber a cura metafísica de seus males, quem sabe até mesmo a cura do carma. Em suma, essa é a essência do tratado na magnífica Obra referida.(130306)
Aprendemos boas lições por meio do livro Dharma-Reiki, do escritor Adilson Marques.Informa o autor que “somente a reforma íntima é capaz de aprimorar moralmente, aumentando o padrão vibratório e fortificando a imunidade física e espiritual das pessoas.”Essa declaração tem tudo a ver com o pensamento do Mestre Gandhi: “Se um único homem chega à plenitude do amor, neutraliza o ódio de milhões.” De modo bem claro, fica entendido que é preciso que haja regeneração por parte da criatura humana, para que possa receber a cura metafísica de seus males, quem sabe até mesmo a cura do carma. Em suma, essa é a essência do tratado na magnífica Obra referida.(130306)
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
As Pequenas Coisas
O Valor das Pequenas Coisas
Aprenda a escutar a voz das coisas, dos fatos,e você verá como tudo fala, como tudo se comunica contigo...Em cada indelicadeza, assassino um pouco aqueles que me amam...Em cada desatenção, não sou nem educado, nem cristão...Em cada olhar de desprezo, alguém termina magoado...Em cada gesto de impaciência,dou uma bofetada invisível nos que convivem comigo...Em cada perdão que eu nego, vai um pedaço do meu egoísmo...Em cada ressentimento, revelo meu amor-próprio ferido...Em cada palavra áspera que digo, perco alguns pontos no céu...
Em cada omissão que pratico, rasgo uma folha do evangelho...
Em cada esmola que eu nego, um pobre se afasta mais triste...
Em cada oração que não faço, eu peco...
Em cada juízo maldoso, meu lado mesquinho se revela...
Em cada fofoca que faço, eu peco contra o silêncio...
Em cada pranto que enxugo, eu torno alguém mais feliz...
Em cada ato de fé, eu canto um hino à vida...
Em cada sorriso que espalho, eu planto alguma esperança...
Em cada espinho que finco, machuco algum coração...
Em cada espinho que arranco, alguém beijará minha mão...
Em cada rosa que ofereço, os anjos dizem: "Amém"...
Aprenda a escutar a voz das coisas, dos fatos,e você verá como tudo fala, como tudo se comunica contigo...Em cada indelicadeza, assassino um pouco aqueles que me amam...Em cada desatenção, não sou nem educado, nem cristão...Em cada olhar de desprezo, alguém termina magoado...Em cada gesto de impaciência,dou uma bofetada invisível nos que convivem comigo...Em cada perdão que eu nego, vai um pedaço do meu egoísmo...Em cada ressentimento, revelo meu amor-próprio ferido...Em cada palavra áspera que digo, perco alguns pontos no céu...
Em cada omissão que pratico, rasgo uma folha do evangelho...
Em cada esmola que eu nego, um pobre se afasta mais triste...
Em cada oração que não faço, eu peco...
Em cada juízo maldoso, meu lado mesquinho se revela...
Em cada fofoca que faço, eu peco contra o silêncio...
Em cada pranto que enxugo, eu torno alguém mais feliz...
Em cada ato de fé, eu canto um hino à vida...
Em cada sorriso que espalho, eu planto alguma esperança...
Em cada espinho que finco, machuco algum coração...
Em cada espinho que arranco, alguém beijará minha mão...
Em cada rosa que ofereço, os anjos dizem: "Amém"...
Evangelismo: Para Santificar o Povo
Pastor Wim Malgo
"Por isso foi que também Jesus, para santificar o povo, pelo seu próprio sangue, sofreu fora da porta. Saiamos, pois, a ele, fora do arraial, levando o seu vitupério" (Hb 13.12-13).
As palavras "...para santificar..." esclarecem porque Jesus teve que sofrer e morrer "fora da porta". A Sexta-Feira da Paixão nos mostra, por um lado, a seriedade abaladora do pecado: se o Deus onisciente e onipotente não viu outro caminho a não ser deixar Seu amado Filho morrer publicamente de maneira terrível na cruz, a questão do pecado deve ser horrivelmente séria. Por outro lado, entretanto, também vemos nos acontecimentos do Gólgota a grandeza do insondável amor de Deus. A Sexta-Feira da Paixão também nos dá uma visão da profundeza assustadora da luta entre a luz e as trevas. Essa luta pelo poder já começou antes da fundação do mundo, quando a "estrela da manhã" caiu em sua orgulhosa rebelião contra Deus e se transformou em Satanás (comp. Is 14.12-15; Ez 28.14-17). O mesmo Satanás, em forma de serpente, enganou Eva, a mulher de Adão, o primeiro homem. Desse modo, acentuou-se o conflito entre a luz e as trevas até à hora em que foi decidido na cruz do Gólgota.
As palavras "pelo seu próprio sangue", em Hebreus 13.12, nos causam admiração e nos levam à adoração. Pois a Escritura diz em Levítico 17.11: "...a vida da carne está no sangue. Eu vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pelas vossas almas: porquanto é o sangue que fará expiação em virtude da vida." Quando lemos atenta e repetidamente o Antigo Testamento, especialmente as leis sobre os sacrifícios e seus muitos detalhes, vemos repentinamente, à luz do sacrifício singular de Jesus Cristo, o significado da minúcia com que o Deus eterno ordenou todos esses sacrifícios através de Moisés:
a oferta pela culpa: Jesus tomou nossa culpa sobre Si
a oferta pelo pecado: Ele foi feito pecado por nós
a oferta pacífica: o coração de quem aceita a Jesus fica cheio de louvor e gratidão a Deus, pois passa a ter paz com Deus
o holocausto: ele aponta para a entrega completa do Filho de Deus
a oferta de manjares: ela representa a vida santa e sem pecado de Jesus
Mil anos antes do Gólgota, já ouvimos o grito de Jesus na cruz através da boca de Davi: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que se acham longe de meu salvamento as palavras de meu bramido? Deus meu, clamo de dia, e não me respondes; também de noite, porém não tenho sossego. Contudo tu és santo, entronizado entre os louvores de Israel... Não te distancies de mim, porque a tribulação está próxima, e não há quem me acuda... Cães me cercam; uma súcia de malfeitores me rodeia; traspassaram-me as mãos e os pés. Posso contar todos os meus ossos; eles me estão olhando e encarando em mim. Repartem entre si as minhas vestes, e sobre a minha túnica deitam sortes. Tu, porém, Senhor, não te afastes de mim; força minha, apressa-te em socorrer-me" (Sl 22.1-3,11,16-19). Aqui já O vemos sofrendo "fora da porta" na palavra profética. E "lá fora", abandonado por Deus, Ele derramou Seu precioso sangue, que tem oito efeitos:
1. Ele purifica de todo pecado (1 Jo 1.7).
2. Ele redime do poder do pecado (Ef 1.7).
3. Ele nos resgata do fútil procedimento diabólico legado por nossos pais (1 Pe 1.18-19).
4. Ele produz paz com Deus (Cl 1.20).
5. Ele dá justificação diante de Deus (Rm 5.9).
6. Ele nos aproxima de Deus, a nós que "antes estávamos longe" (Ef 2.13).
7. Ele nos santifica (Hb 9.13-14).
8. Ele nos dá acesso livre à presença direta de Deus (Hb 10.19).
Mas, meus amigos, quão alto preço Jesus pagou por isso!
O que realmente aconteceu no Getsêmani
Já quando Jesus entrou naquele jardim na noite anterior à Sexta-Feira da Paixão, Ele foi preparado como o Cordeiro que seria morto. Dos evangelistas, somente Marcos fala dos sentimentos mais profundos do Senhor Jesus quando foi feito pecado lá no Getsêmani. Em Marcos 14.33-34 está escrito dEle: "E, levando consigo a Pedro, Tiago e João, começou a sentir-se tomado de pavor e de angústia. E lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai." Em outras palavras: Sua expressão mostrava profundo temor e aflição.
Esse terrível temor, entretanto, não era da morte na cruz do Gólgota. Pelo contrário. Aqui no Jardim Getsêmani, Deus o Pai já começou a se afastar do Seu Filho, porque O fez pecado (2 Co 5.21). Então, os poderes satânicos da morte se lançaram sobre Jesus, para frustrar o grande alvo que Ele tinha em mente – redimir a ti e a mim. Quando Jesus viu que começava a morrer lá no Getsêmani, pouco antes de começar a agonia e Seu suor se tornar como gotas de sangue, Ele se inclinou diante do Pai e Lhe pediu: "Pai, se queres, passa de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, e, sim, a tua. Então lhe apareceu um anjo do céu que o confortava. E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra" (Lc 22.42-44). Que cálice Jesus pediu que passasse dEle? Ele se referia ao cálice do Gólgota? Não, pelo contrário. Tratava-se do cálice que Ele teria que tomar evidentemente no Getsêmani, se o Pai não O livrasse dele. Esse cálice consistia para Jesus em ter que morrer já no Getsêmani, sem poder realizar a obra de salvação no Gólgota. Mas, conforme Filipenses 2.8, Ele foi "obediente até à morte (no Getsêmani), e morte de cruz (no Gólgota)." Por isso, no Getsêmani, Ele orou três vezes ao Pai com as palavras: "...contudo, não se faça a minha vontade, e, sim, a tua." Aí Deus interferiu, porque Seu amado Filho tinha passado também por esta prova de obediência. O que aconteceu no Getsêmani é também descrito em Hebreus 5.7: "Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte, e tendo sido ouvido por causa da sua piedade". Quando Jesus orou ao Pai no Getsêmani: "...contudo, não se faça a minha vontade, e, sim, a tua", o Pai O ouviu. Desse modo, por meio do sumo sacerdote e de Pilatos, Jesus foi conduzido ao Gólgota.
Tendo experimentado em Sua alma o ficar "fora" no Getsêmani, Ele teve que sofrer o "ser feito pecado" em corpo, alma e espírito – não mais na escuridão da noite, mas publicamente, de dia. Entretanto, está escrito dEle: "...o qual em troca da alegria que lhe estava proposta (de poder nos santificar), suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia..." (Hb 12.2).
As grandiosas dimensões dos sofrimentos de Jesus
Tendo como pano de fundo a luta milenar entre luz e trevas no mundo invisível, podemos imaginar o que o Filho de Deus teve que passar naquelas horas no mundo visível. O fato de Jesus ter sofrido "fora da porta" (Hb 13.12b), apresenta grandiosas dimensões. Pois, sofrer "fora da porta" significou para Ele:
1. Esvaziamento
Lemos a respeito em Filipenses 2.6-7: "pois ele, subsistindo em forma de Deus não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana." Quando o Filho de Deus se esvaziou a si mesmo da glória que tinha com o Pai e se tornou homem, Ele se dirigiu para "fora da porta", para tomar sobre si voluntariamente o "vitupério" (a afronta, o desprezo) que o aguardava.
2. Tornar-se realmente um com o pecado
Já no Getsêmani, como vimos, e então publicamente na cruz do Gólgota, Jesus Cristo foi feito pecado por nós por parte de Deus, o Pai: "Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus" (2 Co 5.21). Nós, que nascemos no pecado (Sl 51.5), nem podemos compreender o que significou para o Filho de Deus, que não tinha pecado, ser identificado com o pecado e, ainda mais, ser Ele mesmo feito "pecado".
3. Tirar todos os pecados
Jesus também sofreu "fora da porta" porque tirou os pecados de todos os homens de todos os tempos. João Batista exclamou a respeito dEle: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!" (Jo 1.29). Não está escrito "tirará", mas que Jesus "tira" o pecado do mundo. Isso significa que já naquele tempo, quando encontrou João Batista, o pecado pesava sobre Ele.
Quando somos acusados injustamente de uma coisa ruim, que não fizemos, algo começa a "trabalhar" em nós. Isaías 53.11a fala profeticamente de Jesus, referindo-se ao "penoso trabalho de sua alma". Quanto trabalhou a alma de Jesus sob a carga dos bilhões e bilhões de pecados que foram lançados sobre Ele, isto é, atribuídos a Ele – o Cordeiro "sem defeito e sem mácula" (1 Pe 1.19).
4. O ser levantado na cruz
O sofrer "fora da porta" foi ainda mais profundo, ainda mais definitivo. Quem jamais entendeu a profundidade assombrosa das palavras de Jesus em João 3.14-15, que são tão indescritivelmente gloriosas para nós? Lá está escrito: "E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado, para que todo o que nele crê tenha a vida eterna." Por que o Senhor se referiu a esse acontecimento do Antigo Testamento? Resposta: naquele tempo, o povo de Israel se rebelou contra Deus e contra Moisés (comp. Nm 21.4-5). Como castigo, "o Senhor mandou entre o povo serpentes abrasadoras, que mordiam o povo; e morreram muitos do povo de Israel" (v. 6). Quando os restantes do povo foram a Moisés, arrependendo-se do seu pecado e confessando-o, e Moisés intercedeu por eles diante do Senhor (v. 7), "disse o Senhor a Moisés: Faze uma serpente abrasadora, põe-na sobre uma haste: e será que todo mordido que a mirar, viverá. Fez Moisés uma serpente de bronze, e a pôs sobre uma haste; sendo alguém mordido por alguma serpente, se olhava para a de bronze, sarava" (vv. 8-9). Somente quando o Senhor da Glória como que se identificou completamente com a antiga e má serpente e se deixou pregar no madeiro maldito, Ele pôde pisar a cabeça dela. Nesse momento, Ele, a luz do mundo, teve o mais intenso confronto com o poder das trevas; e Ele realizou essa luta completamente sozinho.
5. O abandono de Deus
Esse sofrimento "fora da porta" se tornou mais terrível para Jesus quando também Deus, o Pai, se afastou dEle, porque não O via mais como Seu Filho, mas como o próprio pecado. Pois Deus odeia o pecado com ódio eterno; mas Ele ama o pecador com eterno amor.
Agora vamos olhar em espírito para o Crucificado, com santa reverência:
O que Jesus realmente fez na cruz?
O solo em que se encontra a cruz é sagrado. Quanto já se falou, orou, cantou e pensou a respeito daquilo que Jesus realizou ali! E mesmo assim nos admiramos cada vez mais sobre Seu amor incompreensível!
No Novo Testamento encontramos 29 vezes a palavra "cruz" e 47 vezes o verbo "crucificar". Que nosso Senhor, durante Sua vida terrena, sempre tinha em mente a cruz é provado pela Sua repetida exigência de que todos que queriam segui-lO deviam "tomar a sua cruz" (comp. Lc 14.27; 9.23; Mt 10.38; 16.24; Mc 8.34; 10.21). Quando Moisés e Elias estiveram com Jesus sobre o alto monte, eles "falavam da sua partida, que ele estava para cumprir em Jerusalém" (Lc 9.31); eles falavam da Sua cruz. O apóstolo Paulo o lembrou aos gálatas quando lhes escreveu: "" gálatas insensatos! Quem vos fascinou a vós outros, ante cujos olhos foi Jesus Cristo exposto como crucificado?" (Gl 3.1). Em outras palavras: quem viu, ou seja, quem compreendeu o que Jesus fez na cruz, perde o orgulho e a obstinação; tal pessoa não pode mais cair de volta em esforços próprios para querer se justificar diante de Deus pelas próprias obras. Entretanto, devemos frisar antecipadamente que até hoje "a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus" (1 Co 1.18). E aqui já resplandece o indescritível que Jesus fez por nós na cruz. Nenhum homem é capaz de entender toda a profundidade das palavras encontradas em João 1.29: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!" Hermann Bezzel (1861-1917) tentou expressá-lo com as seguintes palavras:
Vejam, essa é a grandeza de Jesus Cristo! Ele experimentou e sofreu em sua totalidade cada um dos pecados de que um homem é capaz. Tudo o que faz o pecado ser tão atraente: o prazer que ele promete; a vantagem que ele faz vislumbrar; o momento de satisfação que é obtido com um ato escondido; Jesus deixou tudo isso fazer efeito sobre si. Assim Ele veio à humanidade, a nós. Então, o pecado se tornou para ele não algo que se conhece de ouvir falar, mas uma realidade palpável. Desse modo, Ele assumiu o corpo da humanidade e passou por todas as tentações da grandeza e por toda a miséria da insignificância. Ele deixou vir sobre si tanto os atrativos e as tentações do poder como os fios de seda do engano com que uma vida humana é envolvida antes de ser presa em correntes de ferro e destruída. Mas, Ele não sucumbiu ao pecado!
Para mim, entretanto, o mais grandioso consiste do fato de que "Aquele que não conheceu pecado" Deus "o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus." Isso significa que Jesus não somente tirou os pecados do mundo, que ninguém pode contar, mas que Ele, que não tinha pecado, assumiu nossa natureza pecaminosa e assim tomou sobre si o terrível castigo de Deus pelo pecado e pelos pecados.
Mas, por que isso tinha que acontecer justamente numa cruz? Por que não de outra forma, menos terrível? Encontramos o motivo em Gálatas 3.13, onde está escrito: "Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar, porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro". Por isso, em Seu caminho de sofrimentos, Jesus foi identificado tão claramente com Sua cruz. Por exemplo, em:
– João 19.17: "...e ele próprio, carregando a sua cruz..."
– João 19.18: "...onde o crucificaram..."
Pensemos por alguns momentos sobre essa última frase. Imaginemos em espírito, sem muitas palavras, o que aconteceu então no Gólgota: chegando à colina, eles fizeram rapidamente os preparativos. A cruz foi levantada e firmada; os martelos, cravos e cordas foram preparados. Uma grande multidão cercava a colina e se aglomerava para assistir ao ato horrendo que se realizaria. O Senhor estava tranqüilo, em silêncio. Certamente também Ele sentiu calafrios em Seu íntimo. O que, entretanto, devia estar se passando em Seu coração, em Seus pensamentos? O Salmo 22 o revela. Do fundo do Seu coração, Ele clamava ao Pai: "Não te distancies de mim, porque a tribulação está próxima, e não há quem me acuda" (v. 11). Oh! que terrível: cercado pelas Suas criaturas, a Origem da vida está sendo executada! Por isso, Ele orou: "Muitos touros me cercam, fortes touros de Basã me rodeiam. Contra mim abrem as bocas, como faz o leão que despedaça e ruge" (vv. 12-13).
Pouco antes da crucificação de Jesus está dito: "Deram-lhe a beber vinho com mirra, ele, porém, não tomou" (Mc 15.23). Era costume dar uma bebida anestésica aos criminosos antes da execução, como atualmente se anestesia um paciente antes de uma operação para tornar os nervos insensíveis. Não sabemos por qual motivo se fazia isso. Será que era por compaixão de quem ia sofrer? Creio que não. Certamente se agia assim por consideração àqueles que tinham que realizar o horripilante trabalho de pregar o condenado na cruz. Sem dúvida, muitos criminosos gritavam de forma abaladora, alguns se defendiam como leões depois da primeira martelada, outros conseguiam se soltar no desespero das dores. Portanto, naquele tempo cruel certamente se procurou um meio para facilitar tal trabalho sangrento.
De qualquer modo, é completamente errado supor que se tenha tido misericórdia do Senhor. Pelo contrário, também nesse caso se cumpriu o clamor profético do salmista: "não há... ninguém que por mim se interesse" (Sl 142.4). Jesus recusou a bebida anestésica. Ele queria tomar o cálice do Pai em plena consciência. Nenhuma gota de amargura deveria passar despercebida. Pois Ele sabia que não seria atingido por nada além daquilo que o Pai justo tinha determinado para Ele como expiação pelo mundo caído. Isso, entretanto, Ele queria tomar sobre si inteiramente como Substituto, em sagrado reconhecimento do justo juízo de Deus sobre o pecado. Isso é importante para nós. Também nós devemos suportar conscientemente os sofrimentos que Deus nos impôs. Ainda hoje o mundo oferece como má solução aos sofredores que se beba do seu cálice de tontear para esquecer, espantar e mitigar a dor. Sugere-se: deves desanuviar, deves aproveitar, não deves pensar continuamente em tua tristeza; vem conosco, te mistura entre os alegres, vai ao teatro, participa das nossas alegres festas, e logo perceberás que grande parte da tua tristeza é somente imaginação. Assim o mundo seduz. Assim ele quer curar a dor da tribulação.
O Senhor, porém, quer nos conduzir à comunhão dos Seus sofrimentos. Mas por quê? Em Filipenses 3.10-11 nos é dada a jubilosa resposta: "para o conhecer e o poder da sua ressurreição e a comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com ele na sua morte; para de algum modo alcançar a ressurreição dentre os mortos." Sem a Sexta-Feira da Paixão nunca teria acontecido a Páscoa! Por isso, se Deus nos impõe um sofrimento, devemos senti-lo, tomá-lo sobre nós conscientemente e carregá-lo diante dEle com orações e súplicas. Então ele trará bênçãos presentes e eternas. Lemos no Salmo 126.5-6: "Os que com lágrimas semeiam, com júbilo ceifarão. Quem sai andando e chorando enquanto semeia, voltará com júbilo, trazendo os seus feixes." Um dia, certamente será algo glorioso além de qualquer medida ter passado pela comunhão dos sofrimentos de Cristo. O fruto da tribulação será grandioso além de qualquer expectativa!
O lado profético da Sexta-Feira da Paixão
Após Sua ressurreição, o Senhor se juntou aos desanimados discípulos no caminho de Emaús e "Então lhes disse Jesus: " néscios, e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! Porventura não convinha que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória? E, começando por Moisés, discorrendo por todos os profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras" (Lc 24.25-27). Também aos Seus demais discípulos Ele falou a seguir – referindo-se ao Gólgota e à Sua ressurreição – sobre o cumprimento da palavra profética: "São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco, que importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos. Então lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras; e lhes disse: Assim está escrito que o Cristo havia de padecer, e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia" (Lc 24.44-46).
O principal tema de que o Ressuscitado tratou com Seus discípulos foi: o cumprimento da palavra profética através do Seu sofrimento, da Sua morte e da Sua ressurreição. Como já constatamos antes, também as leis dos sacrifícios do Antigo Testamento (ofertas pela culpa, pelo pecado, holocausto, etc.), em todos os seus detalhes, apontam com muita clareza para o sacrifício singular do corpo de Jesus Cristo. Mas Ele, nosso grande Sumo Sacerdote, é representado ainda mais nitidamente pelo sumo sacerdote antigo-testamentário. Como este podia ser imediatamente reconhecido? Por aquilo que o Senhor ordenou em Êxodo 28.36-38: "Farás também uma lâmina de ouro puro, e nela gravarás à maneira de gravuras de sinetes: Santidade ao Senhor. Atá-la-ás com um cordão de estofo azul, de maneira que esteja na mitra; bem na frente da mitra estará. E estará sobre a testa de Arão, para que Arão leve a iniqüidade concernente às cousas santas, que os filhos de Israel consagrarem em todas as ofertas de suas cousas santas; sempre estará sobre a testa de Arão, para que eles sejam aceitos perante o Senhor." Aqui temos a base profética antigo-testamentária daquilo que está escrito em Hebreus 13.12: "Por isso foi que também Jesus, para santificar o povo, pelo seu próprio sangue, sofreu fora da porta." Em João 19.17 vemos Jesus em Seu caminho para o Gólgota: "Tomaram eles, pois, a Jesus; e ele próprio, carregando a sua cruz, saiu para o lugar chamado Calvário, Gólgota em hebraico".
Sua vida era de "santidade ao Senhor". E, pelo derramamento do Seu sangue na cruz, Ele entregou Sua vida santa. Pouco antes, Ele se referiu a isso em Sua oração sacerdotal, quando disse ao Pai: "E a favor deles eu me santifico a mim mesmo, para que eles também sejam santificados na verdade" (Jo 17.19). Esse elevado alvo, que Jesus tinha em mente quando se deixou crucificar, ou seja, que sejas "santificado", está sendo realizado em ti? Em outras palavras: és santificado para Ele? És Sua propriedade? Por que é tão importante para Deus que sejamos "santificados na verdade"? Porque somente dessa maneira corresponderemos à Sua vontade, que é descrita assim em Êxodo 28: "...para que me ministre o ofício sacerdotal..." (v. 3), ou: "...para me oficiarem como sacerdotes..." (v. 1,4). Esse é o objetivo, o grande alvo da Sexta-Feira da Paixão.
Os dois aspectos do Grande Dia da Expiação em sentido profético
Uma vez por ano Israel comemorava (e comemora) o Grande Dia da Expiação: o Yom Kippur. Nesse dia, ninguém realizava qualquer trabalho, pois todo o povo se reunia junto à tenda da congregação, ou seja, no templo. Somente o sumo sacerdote realizava a grande obra da reconciliação. Lemos a respeito em Levítico 16.30-32a: "Porque naquele dia se fará expiação por vós, para purificar-vos: e sereis purificados de todos os vossos pecados perante o Senhor. É sábado de descanso solene para vós outros, e afligireis as vossas almas: é estatuto perpétuo. Quem for ungido e consagrado para oficiar como sacerdote no lugar de seu pai, fará a expiação..."
Esse primeiro aspecto do Yom Kippur foi cumprido na Sexta-Feira da Paixão, quando Jesus Cristo não derramou sangue estranho, mas Seu próprio sangue e, assim, penetrou no Santo dos Santos: "Quando, porém, veio Cristo como sumo sacerdote dos bens já realizados, mediante o maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, quer dizer, não desta criação, não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção" (Hb 9.11-12). E para que realmente entendamos bem que o Yom Kippur – no que se refere à reconciliação – realmente foi cumprido, o autor da Epístola aos Hebreus volta mais uma vez ao assunto no mesmo capítulo: "Porque Cristo não entrou em santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para comparecer, agora, por nós, diante de Deus; nem ainda para se oferecer a si mesmo muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no Santo dos Santos com sangue alheio. Ora, neste caso, seria necessário que ele tivesse sofrido muitas vezes desde a fundação do mundo; agora, porém, ao se cumprirem os tempos, se manifestou uma vez por todas, para aniquilar pelo sacrifício de si mesmo o pecado. E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez e, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos..." (Hb 9.24-28a).
A maravilhosa conclusão em sentido profético do Grande Dia da Expiação comemorado anualmente, entretanto, ainda está por acontecer, pois lemos logo a seguir: "...aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação" (v. 28b). Vocês vêem os centenas de milhares, sim, de milhões de filhos de Israel aguardando? O que eles aguardam? Por que, após quase dois mil anos de dispersão, eles voltaram de todo o mundo para Israel, à terra dos seus pais? Para esperar pela volta do Sumo Sacerdote em Suas vestes de glória! A respeito, os sumos sacerdotes do Antigo Testamento também tinham um "sinal dos tempos", pois em Êxodo 28.33-35 está escrito sobre as "vestes de glória" de Arão: "Em toda a orla da sobrepeliz farás romãs de estofo azul, púrpura e carmesim; e campainhas de ouro no meio delas. Haverá em toda a orla da sobrepeliz uma campainha de ouro e uma romã, outra campainha de ouro e outra romã. Esta sobrepeliz estará sobre Arão quando ministrar, para que se ouça o seu sonido, quando entrar no santuário diante do Senhor, e quando sair, e isso para que não morra."
Há quase dois mil anos, Jesus Cristo, como Grande Sumo Sacerdote, entrou no Santo dos Santos celestial pelo Seu próprio sangue (comp. Hb 9.12-14). Em breve, porém, Ele aparecerá com as vestes da glória, "sem pecado, aos que o aguardam para a salvação." Entretanto, somente aguardam realmente por Ele os que se deixaram santificar pelo sangue de Jesus. E, quem são esses? Aqueles que já tomaram a única atitude correta diante do que está dito em Hebreus 13.12: "Por isso foi que também Jesus, para santificar o povo, pelo seu próprio sangue, sofreu fora da porta." Essa conseqüência obrigatória, vital, do Seu sangue derramado "fora da porta" pela nossa santificação é descrita com lógica inescapável no versículo seguinte, sendo expressa na exigência:
"Saiamos, pois, a ele, fora do arraial, levando o seu vitupério" (Hb 13.13)!
O que realmente se pretende dizer com isso? Trata-se de uma identificação completa com Jesus, como o fez Paulo, que testemunha em Gálatas 2.19b-20: "Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim." Quem quer entregar, como Paulo, sua própria vida, com todas as suas paixões e cobiças? Estás realmente disposto a renunciar a tudo que tens (comp. Lc 14.33) e a tomar Seu jugo sobre ti?
Quão vergonhosos são, freqüentemente, nossos lamentos! O Senhor começa a nos conduzir para onde podemos ter comunhão com Ele, isto é, para "fora do arraial", e nós gememos e dizemos: "Oh! Senhor. Deixa-me ser um pouco como as outras pessoas!" Jesus nos pede que tomemos um lado do jugo, dizendo: "...o meu jugo é suave..." (comp. Mt 11.29-30), vem para Meu lado, vamos puxá-lo juntos. Vem para fora, até mim, leva Meu vitupério sobre ti! Quem fizer isso, verdadeiramente estará buscando a santificação (Hb 12.14), ou seja, estará aceitando pessoalmente a santificação que o Senhor realizou pelo Seu sangue. Por isso, em crasso contraste, em Hebreus 10.28-29 estão escritas as sérias palavras: "Sem misericórdia morre pelo depoimento de duas ou três testemunhas quem tiver rejeitado a lei de Moisés. De quanto mais severo castigo julgais vós será considerado digno aquele que calcou aos pés o Filho de Deus, e profanou o sangue da aliança com o qual foi santificado, e ultrajou o Espírito da graça?" Como filho de Deus, tua posição é de santificado pelo sangue de Jesus. Mas, como está tua situação de santificação pessoal – quão distantes estão a posição e a situação de santificação?
Olha para Jesus em Seu grande amor por ti: Ele se deixou sacrificar por ti! Não deveria ser o desejo do teu coração, sacrificar-te também por Ele? Ele se entregou por ti, Ele não ficou com nada para si, esquecendo-se completamente por tua causa. E tu irias esquecer dEle, não irias te entregar voluntariamente a Ele como sacrifício de louvor? Ele foi sepultado por ti no pó da morte; Ele suportou vergonha e a mais profunda humilhação por tua causa – e tu ainda irias cultivar teu amor-próprio e querer ter grande prestígio neste mundo, em que Ele foi tão desprezado? Ele curvou Sua cabeça; Sua cabeça estava cheia de sangue e feridas, de dores e escárnio – e tu ainda irias andar com pensamentos orgulhosos, mantendo tua cabeça erguida com altivez e inflexibilidade? Ele sofreu tantas dores e tormentos em Seu corpo e Sua alma, e tu ainda irias correr atrás de alegrias terrenas? Não queres também tu sair a Ele, fora do arraial, levando o Seu vitupério? Suas mãos foram traspassadas e farias armas de injustiça das tuas? Seus pés foram furados pelos cravos, e tu andarias pelos caminhos da desavença e da destruição com os teus? Ele foi levantado nu na cruz, e tu te exibirias com pompa e vaidade? Ele obteve eterna justiça através de profundas dores, e tu Lhe roubarias a glória ao procurares estabelecer tua própria justiça? Oh! não, tudo seja lançado ao pó, desprezado e considerado como refugo por Sua causa! Dize-Lhe agora de forma clara e decidida: "Senhor Jesus, quero sair a Ti, fora do arraial, levando o Teu vitupério!"
"Por isso foi que também Jesus, para santificar o povo, pelo seu próprio sangue, sofreu fora da porta. Saiamos, pois, a ele, fora do arraial, levando o seu vitupério" (Hb 13.12-13).
As palavras "...para santificar..." esclarecem porque Jesus teve que sofrer e morrer "fora da porta". A Sexta-Feira da Paixão nos mostra, por um lado, a seriedade abaladora do pecado: se o Deus onisciente e onipotente não viu outro caminho a não ser deixar Seu amado Filho morrer publicamente de maneira terrível na cruz, a questão do pecado deve ser horrivelmente séria. Por outro lado, entretanto, também vemos nos acontecimentos do Gólgota a grandeza do insondável amor de Deus. A Sexta-Feira da Paixão também nos dá uma visão da profundeza assustadora da luta entre a luz e as trevas. Essa luta pelo poder já começou antes da fundação do mundo, quando a "estrela da manhã" caiu em sua orgulhosa rebelião contra Deus e se transformou em Satanás (comp. Is 14.12-15; Ez 28.14-17). O mesmo Satanás, em forma de serpente, enganou Eva, a mulher de Adão, o primeiro homem. Desse modo, acentuou-se o conflito entre a luz e as trevas até à hora em que foi decidido na cruz do Gólgota.
As palavras "pelo seu próprio sangue", em Hebreus 13.12, nos causam admiração e nos levam à adoração. Pois a Escritura diz em Levítico 17.11: "...a vida da carne está no sangue. Eu vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pelas vossas almas: porquanto é o sangue que fará expiação em virtude da vida." Quando lemos atenta e repetidamente o Antigo Testamento, especialmente as leis sobre os sacrifícios e seus muitos detalhes, vemos repentinamente, à luz do sacrifício singular de Jesus Cristo, o significado da minúcia com que o Deus eterno ordenou todos esses sacrifícios através de Moisés:
a oferta pela culpa: Jesus tomou nossa culpa sobre Si
a oferta pelo pecado: Ele foi feito pecado por nós
a oferta pacífica: o coração de quem aceita a Jesus fica cheio de louvor e gratidão a Deus, pois passa a ter paz com Deus
o holocausto: ele aponta para a entrega completa do Filho de Deus
a oferta de manjares: ela representa a vida santa e sem pecado de Jesus
Mil anos antes do Gólgota, já ouvimos o grito de Jesus na cruz através da boca de Davi: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que se acham longe de meu salvamento as palavras de meu bramido? Deus meu, clamo de dia, e não me respondes; também de noite, porém não tenho sossego. Contudo tu és santo, entronizado entre os louvores de Israel... Não te distancies de mim, porque a tribulação está próxima, e não há quem me acuda... Cães me cercam; uma súcia de malfeitores me rodeia; traspassaram-me as mãos e os pés. Posso contar todos os meus ossos; eles me estão olhando e encarando em mim. Repartem entre si as minhas vestes, e sobre a minha túnica deitam sortes. Tu, porém, Senhor, não te afastes de mim; força minha, apressa-te em socorrer-me" (Sl 22.1-3,11,16-19). Aqui já O vemos sofrendo "fora da porta" na palavra profética. E "lá fora", abandonado por Deus, Ele derramou Seu precioso sangue, que tem oito efeitos:
1. Ele purifica de todo pecado (1 Jo 1.7).
2. Ele redime do poder do pecado (Ef 1.7).
3. Ele nos resgata do fútil procedimento diabólico legado por nossos pais (1 Pe 1.18-19).
4. Ele produz paz com Deus (Cl 1.20).
5. Ele dá justificação diante de Deus (Rm 5.9).
6. Ele nos aproxima de Deus, a nós que "antes estávamos longe" (Ef 2.13).
7. Ele nos santifica (Hb 9.13-14).
8. Ele nos dá acesso livre à presença direta de Deus (Hb 10.19).
Mas, meus amigos, quão alto preço Jesus pagou por isso!
O que realmente aconteceu no Getsêmani
Já quando Jesus entrou naquele jardim na noite anterior à Sexta-Feira da Paixão, Ele foi preparado como o Cordeiro que seria morto. Dos evangelistas, somente Marcos fala dos sentimentos mais profundos do Senhor Jesus quando foi feito pecado lá no Getsêmani. Em Marcos 14.33-34 está escrito dEle: "E, levando consigo a Pedro, Tiago e João, começou a sentir-se tomado de pavor e de angústia. E lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai." Em outras palavras: Sua expressão mostrava profundo temor e aflição.
Esse terrível temor, entretanto, não era da morte na cruz do Gólgota. Pelo contrário. Aqui no Jardim Getsêmani, Deus o Pai já começou a se afastar do Seu Filho, porque O fez pecado (2 Co 5.21). Então, os poderes satânicos da morte se lançaram sobre Jesus, para frustrar o grande alvo que Ele tinha em mente – redimir a ti e a mim. Quando Jesus viu que começava a morrer lá no Getsêmani, pouco antes de começar a agonia e Seu suor se tornar como gotas de sangue, Ele se inclinou diante do Pai e Lhe pediu: "Pai, se queres, passa de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, e, sim, a tua. Então lhe apareceu um anjo do céu que o confortava. E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra" (Lc 22.42-44). Que cálice Jesus pediu que passasse dEle? Ele se referia ao cálice do Gólgota? Não, pelo contrário. Tratava-se do cálice que Ele teria que tomar evidentemente no Getsêmani, se o Pai não O livrasse dele. Esse cálice consistia para Jesus em ter que morrer já no Getsêmani, sem poder realizar a obra de salvação no Gólgota. Mas, conforme Filipenses 2.8, Ele foi "obediente até à morte (no Getsêmani), e morte de cruz (no Gólgota)." Por isso, no Getsêmani, Ele orou três vezes ao Pai com as palavras: "...contudo, não se faça a minha vontade, e, sim, a tua." Aí Deus interferiu, porque Seu amado Filho tinha passado também por esta prova de obediência. O que aconteceu no Getsêmani é também descrito em Hebreus 5.7: "Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte, e tendo sido ouvido por causa da sua piedade". Quando Jesus orou ao Pai no Getsêmani: "...contudo, não se faça a minha vontade, e, sim, a tua", o Pai O ouviu. Desse modo, por meio do sumo sacerdote e de Pilatos, Jesus foi conduzido ao Gólgota.
Tendo experimentado em Sua alma o ficar "fora" no Getsêmani, Ele teve que sofrer o "ser feito pecado" em corpo, alma e espírito – não mais na escuridão da noite, mas publicamente, de dia. Entretanto, está escrito dEle: "...o qual em troca da alegria que lhe estava proposta (de poder nos santificar), suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia..." (Hb 12.2).
As grandiosas dimensões dos sofrimentos de Jesus
Tendo como pano de fundo a luta milenar entre luz e trevas no mundo invisível, podemos imaginar o que o Filho de Deus teve que passar naquelas horas no mundo visível. O fato de Jesus ter sofrido "fora da porta" (Hb 13.12b), apresenta grandiosas dimensões. Pois, sofrer "fora da porta" significou para Ele:
1. Esvaziamento
Lemos a respeito em Filipenses 2.6-7: "pois ele, subsistindo em forma de Deus não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana." Quando o Filho de Deus se esvaziou a si mesmo da glória que tinha com o Pai e se tornou homem, Ele se dirigiu para "fora da porta", para tomar sobre si voluntariamente o "vitupério" (a afronta, o desprezo) que o aguardava.
2. Tornar-se realmente um com o pecado
Já no Getsêmani, como vimos, e então publicamente na cruz do Gólgota, Jesus Cristo foi feito pecado por nós por parte de Deus, o Pai: "Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus" (2 Co 5.21). Nós, que nascemos no pecado (Sl 51.5), nem podemos compreender o que significou para o Filho de Deus, que não tinha pecado, ser identificado com o pecado e, ainda mais, ser Ele mesmo feito "pecado".
3. Tirar todos os pecados
Jesus também sofreu "fora da porta" porque tirou os pecados de todos os homens de todos os tempos. João Batista exclamou a respeito dEle: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!" (Jo 1.29). Não está escrito "tirará", mas que Jesus "tira" o pecado do mundo. Isso significa que já naquele tempo, quando encontrou João Batista, o pecado pesava sobre Ele.
Quando somos acusados injustamente de uma coisa ruim, que não fizemos, algo começa a "trabalhar" em nós. Isaías 53.11a fala profeticamente de Jesus, referindo-se ao "penoso trabalho de sua alma". Quanto trabalhou a alma de Jesus sob a carga dos bilhões e bilhões de pecados que foram lançados sobre Ele, isto é, atribuídos a Ele – o Cordeiro "sem defeito e sem mácula" (1 Pe 1.19).
4. O ser levantado na cruz
O sofrer "fora da porta" foi ainda mais profundo, ainda mais definitivo. Quem jamais entendeu a profundidade assombrosa das palavras de Jesus em João 3.14-15, que são tão indescritivelmente gloriosas para nós? Lá está escrito: "E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado, para que todo o que nele crê tenha a vida eterna." Por que o Senhor se referiu a esse acontecimento do Antigo Testamento? Resposta: naquele tempo, o povo de Israel se rebelou contra Deus e contra Moisés (comp. Nm 21.4-5). Como castigo, "o Senhor mandou entre o povo serpentes abrasadoras, que mordiam o povo; e morreram muitos do povo de Israel" (v. 6). Quando os restantes do povo foram a Moisés, arrependendo-se do seu pecado e confessando-o, e Moisés intercedeu por eles diante do Senhor (v. 7), "disse o Senhor a Moisés: Faze uma serpente abrasadora, põe-na sobre uma haste: e será que todo mordido que a mirar, viverá. Fez Moisés uma serpente de bronze, e a pôs sobre uma haste; sendo alguém mordido por alguma serpente, se olhava para a de bronze, sarava" (vv. 8-9). Somente quando o Senhor da Glória como que se identificou completamente com a antiga e má serpente e se deixou pregar no madeiro maldito, Ele pôde pisar a cabeça dela. Nesse momento, Ele, a luz do mundo, teve o mais intenso confronto com o poder das trevas; e Ele realizou essa luta completamente sozinho.
5. O abandono de Deus
Esse sofrimento "fora da porta" se tornou mais terrível para Jesus quando também Deus, o Pai, se afastou dEle, porque não O via mais como Seu Filho, mas como o próprio pecado. Pois Deus odeia o pecado com ódio eterno; mas Ele ama o pecador com eterno amor.
Agora vamos olhar em espírito para o Crucificado, com santa reverência:
O que Jesus realmente fez na cruz?
O solo em que se encontra a cruz é sagrado. Quanto já se falou, orou, cantou e pensou a respeito daquilo que Jesus realizou ali! E mesmo assim nos admiramos cada vez mais sobre Seu amor incompreensível!
No Novo Testamento encontramos 29 vezes a palavra "cruz" e 47 vezes o verbo "crucificar". Que nosso Senhor, durante Sua vida terrena, sempre tinha em mente a cruz é provado pela Sua repetida exigência de que todos que queriam segui-lO deviam "tomar a sua cruz" (comp. Lc 14.27; 9.23; Mt 10.38; 16.24; Mc 8.34; 10.21). Quando Moisés e Elias estiveram com Jesus sobre o alto monte, eles "falavam da sua partida, que ele estava para cumprir em Jerusalém" (Lc 9.31); eles falavam da Sua cruz. O apóstolo Paulo o lembrou aos gálatas quando lhes escreveu: "" gálatas insensatos! Quem vos fascinou a vós outros, ante cujos olhos foi Jesus Cristo exposto como crucificado?" (Gl 3.1). Em outras palavras: quem viu, ou seja, quem compreendeu o que Jesus fez na cruz, perde o orgulho e a obstinação; tal pessoa não pode mais cair de volta em esforços próprios para querer se justificar diante de Deus pelas próprias obras. Entretanto, devemos frisar antecipadamente que até hoje "a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus" (1 Co 1.18). E aqui já resplandece o indescritível que Jesus fez por nós na cruz. Nenhum homem é capaz de entender toda a profundidade das palavras encontradas em João 1.29: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!" Hermann Bezzel (1861-1917) tentou expressá-lo com as seguintes palavras:
Vejam, essa é a grandeza de Jesus Cristo! Ele experimentou e sofreu em sua totalidade cada um dos pecados de que um homem é capaz. Tudo o que faz o pecado ser tão atraente: o prazer que ele promete; a vantagem que ele faz vislumbrar; o momento de satisfação que é obtido com um ato escondido; Jesus deixou tudo isso fazer efeito sobre si. Assim Ele veio à humanidade, a nós. Então, o pecado se tornou para ele não algo que se conhece de ouvir falar, mas uma realidade palpável. Desse modo, Ele assumiu o corpo da humanidade e passou por todas as tentações da grandeza e por toda a miséria da insignificância. Ele deixou vir sobre si tanto os atrativos e as tentações do poder como os fios de seda do engano com que uma vida humana é envolvida antes de ser presa em correntes de ferro e destruída. Mas, Ele não sucumbiu ao pecado!
Para mim, entretanto, o mais grandioso consiste do fato de que "Aquele que não conheceu pecado" Deus "o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus." Isso significa que Jesus não somente tirou os pecados do mundo, que ninguém pode contar, mas que Ele, que não tinha pecado, assumiu nossa natureza pecaminosa e assim tomou sobre si o terrível castigo de Deus pelo pecado e pelos pecados.
Mas, por que isso tinha que acontecer justamente numa cruz? Por que não de outra forma, menos terrível? Encontramos o motivo em Gálatas 3.13, onde está escrito: "Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar, porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro". Por isso, em Seu caminho de sofrimentos, Jesus foi identificado tão claramente com Sua cruz. Por exemplo, em:
– João 19.17: "...e ele próprio, carregando a sua cruz..."
– João 19.18: "...onde o crucificaram..."
Pensemos por alguns momentos sobre essa última frase. Imaginemos em espírito, sem muitas palavras, o que aconteceu então no Gólgota: chegando à colina, eles fizeram rapidamente os preparativos. A cruz foi levantada e firmada; os martelos, cravos e cordas foram preparados. Uma grande multidão cercava a colina e se aglomerava para assistir ao ato horrendo que se realizaria. O Senhor estava tranqüilo, em silêncio. Certamente também Ele sentiu calafrios em Seu íntimo. O que, entretanto, devia estar se passando em Seu coração, em Seus pensamentos? O Salmo 22 o revela. Do fundo do Seu coração, Ele clamava ao Pai: "Não te distancies de mim, porque a tribulação está próxima, e não há quem me acuda" (v. 11). Oh! que terrível: cercado pelas Suas criaturas, a Origem da vida está sendo executada! Por isso, Ele orou: "Muitos touros me cercam, fortes touros de Basã me rodeiam. Contra mim abrem as bocas, como faz o leão que despedaça e ruge" (vv. 12-13).
Pouco antes da crucificação de Jesus está dito: "Deram-lhe a beber vinho com mirra, ele, porém, não tomou" (Mc 15.23). Era costume dar uma bebida anestésica aos criminosos antes da execução, como atualmente se anestesia um paciente antes de uma operação para tornar os nervos insensíveis. Não sabemos por qual motivo se fazia isso. Será que era por compaixão de quem ia sofrer? Creio que não. Certamente se agia assim por consideração àqueles que tinham que realizar o horripilante trabalho de pregar o condenado na cruz. Sem dúvida, muitos criminosos gritavam de forma abaladora, alguns se defendiam como leões depois da primeira martelada, outros conseguiam se soltar no desespero das dores. Portanto, naquele tempo cruel certamente se procurou um meio para facilitar tal trabalho sangrento.
De qualquer modo, é completamente errado supor que se tenha tido misericórdia do Senhor. Pelo contrário, também nesse caso se cumpriu o clamor profético do salmista: "não há... ninguém que por mim se interesse" (Sl 142.4). Jesus recusou a bebida anestésica. Ele queria tomar o cálice do Pai em plena consciência. Nenhuma gota de amargura deveria passar despercebida. Pois Ele sabia que não seria atingido por nada além daquilo que o Pai justo tinha determinado para Ele como expiação pelo mundo caído. Isso, entretanto, Ele queria tomar sobre si inteiramente como Substituto, em sagrado reconhecimento do justo juízo de Deus sobre o pecado. Isso é importante para nós. Também nós devemos suportar conscientemente os sofrimentos que Deus nos impôs. Ainda hoje o mundo oferece como má solução aos sofredores que se beba do seu cálice de tontear para esquecer, espantar e mitigar a dor. Sugere-se: deves desanuviar, deves aproveitar, não deves pensar continuamente em tua tristeza; vem conosco, te mistura entre os alegres, vai ao teatro, participa das nossas alegres festas, e logo perceberás que grande parte da tua tristeza é somente imaginação. Assim o mundo seduz. Assim ele quer curar a dor da tribulação.
O Senhor, porém, quer nos conduzir à comunhão dos Seus sofrimentos. Mas por quê? Em Filipenses 3.10-11 nos é dada a jubilosa resposta: "para o conhecer e o poder da sua ressurreição e a comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com ele na sua morte; para de algum modo alcançar a ressurreição dentre os mortos." Sem a Sexta-Feira da Paixão nunca teria acontecido a Páscoa! Por isso, se Deus nos impõe um sofrimento, devemos senti-lo, tomá-lo sobre nós conscientemente e carregá-lo diante dEle com orações e súplicas. Então ele trará bênçãos presentes e eternas. Lemos no Salmo 126.5-6: "Os que com lágrimas semeiam, com júbilo ceifarão. Quem sai andando e chorando enquanto semeia, voltará com júbilo, trazendo os seus feixes." Um dia, certamente será algo glorioso além de qualquer medida ter passado pela comunhão dos sofrimentos de Cristo. O fruto da tribulação será grandioso além de qualquer expectativa!
O lado profético da Sexta-Feira da Paixão
Após Sua ressurreição, o Senhor se juntou aos desanimados discípulos no caminho de Emaús e "Então lhes disse Jesus: " néscios, e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! Porventura não convinha que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória? E, começando por Moisés, discorrendo por todos os profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras" (Lc 24.25-27). Também aos Seus demais discípulos Ele falou a seguir – referindo-se ao Gólgota e à Sua ressurreição – sobre o cumprimento da palavra profética: "São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco, que importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos. Então lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras; e lhes disse: Assim está escrito que o Cristo havia de padecer, e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia" (Lc 24.44-46).
O principal tema de que o Ressuscitado tratou com Seus discípulos foi: o cumprimento da palavra profética através do Seu sofrimento, da Sua morte e da Sua ressurreição. Como já constatamos antes, também as leis dos sacrifícios do Antigo Testamento (ofertas pela culpa, pelo pecado, holocausto, etc.), em todos os seus detalhes, apontam com muita clareza para o sacrifício singular do corpo de Jesus Cristo. Mas Ele, nosso grande Sumo Sacerdote, é representado ainda mais nitidamente pelo sumo sacerdote antigo-testamentário. Como este podia ser imediatamente reconhecido? Por aquilo que o Senhor ordenou em Êxodo 28.36-38: "Farás também uma lâmina de ouro puro, e nela gravarás à maneira de gravuras de sinetes: Santidade ao Senhor. Atá-la-ás com um cordão de estofo azul, de maneira que esteja na mitra; bem na frente da mitra estará. E estará sobre a testa de Arão, para que Arão leve a iniqüidade concernente às cousas santas, que os filhos de Israel consagrarem em todas as ofertas de suas cousas santas; sempre estará sobre a testa de Arão, para que eles sejam aceitos perante o Senhor." Aqui temos a base profética antigo-testamentária daquilo que está escrito em Hebreus 13.12: "Por isso foi que também Jesus, para santificar o povo, pelo seu próprio sangue, sofreu fora da porta." Em João 19.17 vemos Jesus em Seu caminho para o Gólgota: "Tomaram eles, pois, a Jesus; e ele próprio, carregando a sua cruz, saiu para o lugar chamado Calvário, Gólgota em hebraico".
Sua vida era de "santidade ao Senhor". E, pelo derramamento do Seu sangue na cruz, Ele entregou Sua vida santa. Pouco antes, Ele se referiu a isso em Sua oração sacerdotal, quando disse ao Pai: "E a favor deles eu me santifico a mim mesmo, para que eles também sejam santificados na verdade" (Jo 17.19). Esse elevado alvo, que Jesus tinha em mente quando se deixou crucificar, ou seja, que sejas "santificado", está sendo realizado em ti? Em outras palavras: és santificado para Ele? És Sua propriedade? Por que é tão importante para Deus que sejamos "santificados na verdade"? Porque somente dessa maneira corresponderemos à Sua vontade, que é descrita assim em Êxodo 28: "...para que me ministre o ofício sacerdotal..." (v. 3), ou: "...para me oficiarem como sacerdotes..." (v. 1,4). Esse é o objetivo, o grande alvo da Sexta-Feira da Paixão.
Os dois aspectos do Grande Dia da Expiação em sentido profético
Uma vez por ano Israel comemorava (e comemora) o Grande Dia da Expiação: o Yom Kippur. Nesse dia, ninguém realizava qualquer trabalho, pois todo o povo se reunia junto à tenda da congregação, ou seja, no templo. Somente o sumo sacerdote realizava a grande obra da reconciliação. Lemos a respeito em Levítico 16.30-32a: "Porque naquele dia se fará expiação por vós, para purificar-vos: e sereis purificados de todos os vossos pecados perante o Senhor. É sábado de descanso solene para vós outros, e afligireis as vossas almas: é estatuto perpétuo. Quem for ungido e consagrado para oficiar como sacerdote no lugar de seu pai, fará a expiação..."
Esse primeiro aspecto do Yom Kippur foi cumprido na Sexta-Feira da Paixão, quando Jesus Cristo não derramou sangue estranho, mas Seu próprio sangue e, assim, penetrou no Santo dos Santos: "Quando, porém, veio Cristo como sumo sacerdote dos bens já realizados, mediante o maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, quer dizer, não desta criação, não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção" (Hb 9.11-12). E para que realmente entendamos bem que o Yom Kippur – no que se refere à reconciliação – realmente foi cumprido, o autor da Epístola aos Hebreus volta mais uma vez ao assunto no mesmo capítulo: "Porque Cristo não entrou em santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para comparecer, agora, por nós, diante de Deus; nem ainda para se oferecer a si mesmo muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no Santo dos Santos com sangue alheio. Ora, neste caso, seria necessário que ele tivesse sofrido muitas vezes desde a fundação do mundo; agora, porém, ao se cumprirem os tempos, se manifestou uma vez por todas, para aniquilar pelo sacrifício de si mesmo o pecado. E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez e, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos..." (Hb 9.24-28a).
A maravilhosa conclusão em sentido profético do Grande Dia da Expiação comemorado anualmente, entretanto, ainda está por acontecer, pois lemos logo a seguir: "...aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação" (v. 28b). Vocês vêem os centenas de milhares, sim, de milhões de filhos de Israel aguardando? O que eles aguardam? Por que, após quase dois mil anos de dispersão, eles voltaram de todo o mundo para Israel, à terra dos seus pais? Para esperar pela volta do Sumo Sacerdote em Suas vestes de glória! A respeito, os sumos sacerdotes do Antigo Testamento também tinham um "sinal dos tempos", pois em Êxodo 28.33-35 está escrito sobre as "vestes de glória" de Arão: "Em toda a orla da sobrepeliz farás romãs de estofo azul, púrpura e carmesim; e campainhas de ouro no meio delas. Haverá em toda a orla da sobrepeliz uma campainha de ouro e uma romã, outra campainha de ouro e outra romã. Esta sobrepeliz estará sobre Arão quando ministrar, para que se ouça o seu sonido, quando entrar no santuário diante do Senhor, e quando sair, e isso para que não morra."
Há quase dois mil anos, Jesus Cristo, como Grande Sumo Sacerdote, entrou no Santo dos Santos celestial pelo Seu próprio sangue (comp. Hb 9.12-14). Em breve, porém, Ele aparecerá com as vestes da glória, "sem pecado, aos que o aguardam para a salvação." Entretanto, somente aguardam realmente por Ele os que se deixaram santificar pelo sangue de Jesus. E, quem são esses? Aqueles que já tomaram a única atitude correta diante do que está dito em Hebreus 13.12: "Por isso foi que também Jesus, para santificar o povo, pelo seu próprio sangue, sofreu fora da porta." Essa conseqüência obrigatória, vital, do Seu sangue derramado "fora da porta" pela nossa santificação é descrita com lógica inescapável no versículo seguinte, sendo expressa na exigência:
"Saiamos, pois, a ele, fora do arraial, levando o seu vitupério" (Hb 13.13)!
O que realmente se pretende dizer com isso? Trata-se de uma identificação completa com Jesus, como o fez Paulo, que testemunha em Gálatas 2.19b-20: "Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim." Quem quer entregar, como Paulo, sua própria vida, com todas as suas paixões e cobiças? Estás realmente disposto a renunciar a tudo que tens (comp. Lc 14.33) e a tomar Seu jugo sobre ti?
Quão vergonhosos são, freqüentemente, nossos lamentos! O Senhor começa a nos conduzir para onde podemos ter comunhão com Ele, isto é, para "fora do arraial", e nós gememos e dizemos: "Oh! Senhor. Deixa-me ser um pouco como as outras pessoas!" Jesus nos pede que tomemos um lado do jugo, dizendo: "...o meu jugo é suave..." (comp. Mt 11.29-30), vem para Meu lado, vamos puxá-lo juntos. Vem para fora, até mim, leva Meu vitupério sobre ti! Quem fizer isso, verdadeiramente estará buscando a santificação (Hb 12.14), ou seja, estará aceitando pessoalmente a santificação que o Senhor realizou pelo Seu sangue. Por isso, em crasso contraste, em Hebreus 10.28-29 estão escritas as sérias palavras: "Sem misericórdia morre pelo depoimento de duas ou três testemunhas quem tiver rejeitado a lei de Moisés. De quanto mais severo castigo julgais vós será considerado digno aquele que calcou aos pés o Filho de Deus, e profanou o sangue da aliança com o qual foi santificado, e ultrajou o Espírito da graça?" Como filho de Deus, tua posição é de santificado pelo sangue de Jesus. Mas, como está tua situação de santificação pessoal – quão distantes estão a posição e a situação de santificação?
Olha para Jesus em Seu grande amor por ti: Ele se deixou sacrificar por ti! Não deveria ser o desejo do teu coração, sacrificar-te também por Ele? Ele se entregou por ti, Ele não ficou com nada para si, esquecendo-se completamente por tua causa. E tu irias esquecer dEle, não irias te entregar voluntariamente a Ele como sacrifício de louvor? Ele foi sepultado por ti no pó da morte; Ele suportou vergonha e a mais profunda humilhação por tua causa – e tu ainda irias cultivar teu amor-próprio e querer ter grande prestígio neste mundo, em que Ele foi tão desprezado? Ele curvou Sua cabeça; Sua cabeça estava cheia de sangue e feridas, de dores e escárnio – e tu ainda irias andar com pensamentos orgulhosos, mantendo tua cabeça erguida com altivez e inflexibilidade? Ele sofreu tantas dores e tormentos em Seu corpo e Sua alma, e tu ainda irias correr atrás de alegrias terrenas? Não queres também tu sair a Ele, fora do arraial, levando o Seu vitupério? Suas mãos foram traspassadas e farias armas de injustiça das tuas? Seus pés foram furados pelos cravos, e tu andarias pelos caminhos da desavença e da destruição com os teus? Ele foi levantado nu na cruz, e tu te exibirias com pompa e vaidade? Ele obteve eterna justiça através de profundas dores, e tu Lhe roubarias a glória ao procurares estabelecer tua própria justiça? Oh! não, tudo seja lançado ao pó, desprezado e considerado como refugo por Sua causa! Dize-Lhe agora de forma clara e decidida: "Senhor Jesus, quero sair a Ti, fora do arraial, levando o Teu vitupério!"
Versos em dois Idiomas: Lc 15.7
Lucas 15.7
Português - Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.
Húngaro - Mondom néktek, hogy ily módon [nagyobb] öröm lesz a mennyben egy megtérõ bûnösön, hogynem kilenczvenkilencz igaz [ember]en, a kinek nincs
Português - Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.
Húngaro - Mondom néktek, hogy ily módon [nagyobb] öröm lesz a mennyben egy megtérõ bûnösön, hogynem kilenczvenkilencz igaz [ember]en, a kinek nincs
A Bíblia Diz
"Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício. Porque eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento." (Mateus 9:13)
Ação Parlamentar - XLII
Vereadores de Manaus aprovam
verba indenizatória de R$ 8 mil
Os vereadores de Manaus deverão passar a receber vencimentos mensais de R$ 17,2 mil, após a aprovação por unanimidade em primeira votação, no encerramento da sessão desta segunda-feira (16), de verba indenizatória no valor de R$ 8 mil.
Além dos salários, os parlamentares recebem verba de gabinete de R$ 40 mil, resultado de um aumento de 122% aprovado em dezembro do ano passado, juntamente com o aumento dos salários de R$ 7,1 mil para R$ 9,2 mil.
Considerando todos os recursos aprovados para gastos mensais com vencimentos e despesas de vereadores com serviços e pessoal, cada parlamentar deverá custar, por mês, R$ 57,2 mil, caso o projeto de lei da verba indenizatória seja novamente aprovado na segunda discussão, que será realizada na reunião de hoje (17).
De acordo com o projeto, a verba indenizatória será concedida por meio de cartão magnético, a ser recarregado até o último dia do mês referente às despesas.
Prestação de contas
Cada vereador deverá enviar ao setor competente da Câmara, até o dia 10 do mês seguinte à realização das despesas, as notas fiscais referentes aos gastos realizados no mês anterior. A não prestação de contas ou a constatação de irregularidades na comprovação de gastos, segundo o texto da proposta, deve resultar na suspensão do benefício.
Os percentuais que cada vereador poderá gastar em combustível, contratação de empresas de consultoria e assessoria, pesquisa e trabalhos técnicos, divulgação, locomoção, refeição e contratação de empresa para preparação de seminários, palestras, exposições e outros eventos. O projeto proíbe o uso do cartão magnético, entre outras coisas, para comprar gêneros alimentícios em supermercados e similares.
Auxílios cancelados
Em janeiro, os auxílios gasolina e alimentação, que somavam R$ 6 mil, foram suspensos pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM). A decisão partiu de ação movida pelo Ministério Público Estadual (MPE), segundo a qual os benefícios criaram uma “sangria aos cofres públicos”.
Mesmo com a suspensão determinada pela Justiça, os vereadores ainda receberam a verba indenizatória referente ao mês de janeiro, já que a notificação, segundo o vereador Marcelo Ramos (PCdoB), chegou após o fechamento da folha de pagamento daquele mês.
Com a aprovação em segunda discussão, hoje, a presidência da CMM deverá encaminhar o projeto de lei para publicação imediata no Diário Oficial do Município (DOM) para cobrir os gastos do mês de fevereiro.
verba indenizatória de R$ 8 mil
Os vereadores de Manaus deverão passar a receber vencimentos mensais de R$ 17,2 mil, após a aprovação por unanimidade em primeira votação, no encerramento da sessão desta segunda-feira (16), de verba indenizatória no valor de R$ 8 mil.
Além dos salários, os parlamentares recebem verba de gabinete de R$ 40 mil, resultado de um aumento de 122% aprovado em dezembro do ano passado, juntamente com o aumento dos salários de R$ 7,1 mil para R$ 9,2 mil.
Considerando todos os recursos aprovados para gastos mensais com vencimentos e despesas de vereadores com serviços e pessoal, cada parlamentar deverá custar, por mês, R$ 57,2 mil, caso o projeto de lei da verba indenizatória seja novamente aprovado na segunda discussão, que será realizada na reunião de hoje (17).
De acordo com o projeto, a verba indenizatória será concedida por meio de cartão magnético, a ser recarregado até o último dia do mês referente às despesas.
Prestação de contas
Cada vereador deverá enviar ao setor competente da Câmara, até o dia 10 do mês seguinte à realização das despesas, as notas fiscais referentes aos gastos realizados no mês anterior. A não prestação de contas ou a constatação de irregularidades na comprovação de gastos, segundo o texto da proposta, deve resultar na suspensão do benefício.
Os percentuais que cada vereador poderá gastar em combustível, contratação de empresas de consultoria e assessoria, pesquisa e trabalhos técnicos, divulgação, locomoção, refeição e contratação de empresa para preparação de seminários, palestras, exposições e outros eventos. O projeto proíbe o uso do cartão magnético, entre outras coisas, para comprar gêneros alimentícios em supermercados e similares.
Auxílios cancelados
Em janeiro, os auxílios gasolina e alimentação, que somavam R$ 6 mil, foram suspensos pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM). A decisão partiu de ação movida pelo Ministério Público Estadual (MPE), segundo a qual os benefícios criaram uma “sangria aos cofres públicos”.
Mesmo com a suspensão determinada pela Justiça, os vereadores ainda receberam a verba indenizatória referente ao mês de janeiro, já que a notificação, segundo o vereador Marcelo Ramos (PCdoB), chegou após o fechamento da folha de pagamento daquele mês.
Com a aprovação em segunda discussão, hoje, a presidência da CMM deverá encaminhar o projeto de lei para publicação imediata no Diário Oficial do Município (DOM) para cobrir os gastos do mês de fevereiro.
Lendo a Bíblia Todos os Dias - LVIII
Texto Bíblico para este Dia:
Deuteronômio 32, 33 e 34
32.
1
¶ Inclinai os ouvidos, ó céus, e falarei; e ouça a terra as palavras da minha boca.
2
Goteje a minha doutrina como a chuva, destile a minha palavra como o orvalho, como chuvisco sobre a erva e como gotas de água sobre a relva.
3
Porque apregoarei o nome do SENHOR; engrandecei a nosso Deus.
4
Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, porque todos os seus caminhos justos são; Deus é a verdade, e não há nele injustiça; justo e reto é.
5
Corromperam-se contra ele; não são seus filhos, mas a sua mancha; geração perversa e distorcida é.
6
Recompensais assim ao SENHOR, povo louco e ignorante? Não é ele teu pai que te adquiriu, te fez e te estabeleceu?
7
¶ Lembra-te dos dias da antiguidade, atenta para os anos de muitas gerações: pergunta a teu pai, e ele te informará; aos teus anciãos, e eles te dirão.
8
Quando o Altíssimo distribuía as heranças às nações, quando dividia os filhos de Adão uns dos outros, estabeleceu os termos dos povos, conforme o número dos filhos de Israel.
9
Porque a porção do SENHOR é o seu povo; Jacó é a parte da sua herança.
10
Achou-o numa terra deserta, e num ermo solitário cheio de uivos; cercou-o, instruiu-o, e guardou-o como a menina do seu olho.
11
Como a águia desperta a sua ninhada, move-se sobre os seus filhos, estende as suas asas, toma-os, e os leva sobre as suas asas,
12
Assim só o SENHOR o guiou; e não havia com ele deus estranho.
13
Ele o fez cavalgar sobre as alturas da terra, e comer os frutos do campo, e o fez chupar mel da rocha e azeite da dura pederneira.
14
Manteiga de vacas, e leite de ovelhas, com a gordura dos cordeiros e dos carneiros que pastam em Basã, e dos bodes, com o mais escolhido trigo; e bebeste o sangue das uvas, o vinho puro.
15
¶ E, engordando-se Jesurum, deu coices (engordaste-te, engrossaste-te, e de gordura te cobriste) e deixou a Deus, que o fez, e desprezou a Rocha da sua salvação.
16
Com deuses estranhos o provocaram a zelos; com abominações o irritaram.
17
Sacrifícios ofereceram aos demônios, não a Deus; aos deuses que não conheceram, novos deuses que vieram há pouco, aos quais não temeram vossos pais.
18
Esqueceste-te da Rocha que te gerou; e em esquecimento puseste o Deus que te formou;
19
¶ O que vendo o SENHOR, os desprezou, por ter sido provocado à ira contra seus filhos e suas filhas;
20
E disse: Esconderei o meu rosto deles, verei qual será o seu fim; porque são geração perversa, filhos em quem não há lealdade.
21
A zelos me provocaram com aquilo que não é Deus; com as suas vaidades me provocaram à ira: portanto eu os provocarei a zelos com o que não é povo; com nação louca os despertarei à ira.
22
Porque um fogo se acendeu na minha ira, e arderá até ao mais profundo do inferno, e consumirá a terra com a sua colheita, e abrasará os fundamentos dos montes.
23
Males amontoarei sobre eles; as minhas setas esgotarei contra eles.
24
Consumidos serão de fome, comidos pela febre ardente e de peste amarga; e contra eles enviarei dentes de feras, com ardente veneno de serpentes do pó.
25
Por fora devastará a espada, e por dentro o pavor; ao jovem, juntamente com a virgem, assim à criança de peito como ao homem encanecido.
26
¶ Eu disse: Por todos os cantos os espalharei; farei cessar a sua memória dentre os homens,
27
Se eu não receasse a ira do inimigo, para que os seus adversários não se iludam, e para que não digam: A nossa mão está exaltada; o SENHOR não fez tudo isto.
28
Porque são gente falta de conselhos, e neles não há entendimento.
29
Quem dera eles fossem sábios! Que isto entendessem, e atentassem para o seu fim!
30
Como poderia ser que um só perseguisse mil, e dois fizessem fugir dez mil, se a sua Rocha os não vendera, e o SENHOR os não entregara?
31
Porque a sua rocha não é como a nossa Rocha, sendo até os nossos inimigos juízes disto.
32
Porque a sua vinha é a vinha de Sodoma e dos campos de Gomorra; as suas uvas são uvas venenosas, cachos amargos têm.
33
O seu vinho é ardente veneno de serpentes, e peçonha cruel de víboras.
34
Não está isto guardado comigo? Selado nos meus tesouros?
35
Minha é a vingança e a recompensa, ao tempo que resvalar o seu pé; porque o dia da sua ruína está próximo, e as coisas que lhes hão de suceder, se apressam a chegar.
36
Porque o SENHOR fará justiça ao seu povo, e se compadecerá de seus servos; quando vir que o poder deles se foi, e não há preso nem desamparado.
37
Então dirá: Onde estão os seus deuses? A rocha em quem confiavam,
38
De cujos sacrifícios comiam a gordura, e de cujas libações bebiam o vinho? Levantem-se, e vos ajudem, para que haja para vós esconderijo.
39
¶ Vede agora que eu, eu o sou, e mais nenhum deus há além de mim; eu mato, e eu faço viver; eu firo, e eu saro, e ninguém há que escape da minha mão.
40
Porque levantarei a minha mão aos céus, e direi: Eu vivo para sempre.
41
Se eu afiar a minha espada reluzente, e se a minha mão travar o juízo, retribuirei a vingança sobre os meus adversários, e recompensarei aos que me odeiam.
42
Embriagarei as minhas setas de sangue, e a minha espada comerá carne; do sangue dos mortos e dos prisioneiros, desde a cabeça, haverá vinganças do inimigo.
43
Jubilai, ó nações, o seu povo, porque ele vingará o sangue dos seus servos, e sobre os seus adversários retribuirá a vingança, e terá misericórdia da sua terra e do seu povo.
44
¶ E veio Moisés, e falou todas as palavras deste cântico aos ouvidos do povo, ele e Josué, filho de Num.
45
E, acabando Moisés de falar todas estas palavras a todo o Israel,
46
Disse-lhes: Aplicai o vosso coração a todas as palavras que hoje testifico entre vós, para que as recomendeis a vossos filhos, para que tenham cuidado de cumprir todas as palavras desta lei.
47
Porque esta palavra não vos é vã, antes é a vossa vida; e por esta mesma palavra prolongareis os dias na terra a qual, passando o Jordão, ides a possuir.
48
Depois falou o SENHOR a Moisés, naquele mesmo dia, dizendo:
49 mapa
Sobe ao monte de Abarim, ao monte Nebo, que está na terra de Moabe, defronte de Jericó, e vê a terra de Canaã, que darei aos filhos de Israel por possessão.
50
E morre no monte ao qual subirás; e recolhe-te ao teu povo, como Arão teu irmão morreu no monte Hor, e se recolheu ao seu povo.
51
Porquanto transgredistes contra mim no meio dos filhos de Israel, às águas de Meribá de Cades, no deserto de Zim; pois não me santificastes no meio dos filhos de Israel.
52
Pelo que verás a terra diante de ti, porém não entrarás nela, na terra que darei aos filhos de Israel.
33.
1
¶ Esta, porém, é a bênção com que Moisés, homem de Deus, abençoou os filhos de Israel antes da sua morte.
2
Disse pois: O SENHOR veio de Sinai, e lhes subiu de Seir; resplandeceu desde o monte Parã, e veio com dez milhares de santos; à sua direita havia para eles o fogo da lei.
3
Na verdade ama os povos; todos os seus santos estão na sua mão; postos serão no meio, entre os teus pés, e cada um receberá das tuas palavras.
4
Moisés nos deu a lei, como herança da congregação de Jacó.
5
E foi rei em Jesurum, quando se congregaram os cabeças do povo com as tribos de Israel.
6
¶ Viva Rúben, e não morra, e que os seus homens não sejam poucos.
7
E isto é o que disse de Judá: Ouve, ó SENHOR, a voz de Judá, e introduze-o no seu povo; as suas mãos lhe bastem, e tu lhe sejas em ajuda contra os seus inimigos.
8
¶ E de Levi disse: Teu Tumim e teu Urim são para o teu amado, que tu provaste em Massá, com quem contendeste junto às águas de Meribá.
9
Aquele que disse a seu pai, e à sua mãe: Nunca os vi; e não conheceu a seus irmãos, e não estimou a seus filhos; pois guardaram a tua palavra e observaram a tua aliança.
10
Ensinaram os teus juízos a Jacó, e a tua lei a Israel; puseram incenso no teu nariz, e o holocausto sobre o teu altar.
11
Abençoa o seu poder, ó SENHOR, e aceita a obra das suas mãos; fere os lombos dos que se levantam contra ele e o odeiam, para que nunca mais se levantem.
12
¶ E de Benjamim disse: O amado do SENHOR habitará seguro com ele; todo o dia o cobrirá; e morará entre os seus ombros.
13
E de José disse: Bendita do SENHOR seja a sua terra, com o mais excelente dos céus, com o orvalho e com o abismo que jaz abaixo.
14
E com os mais excelentes frutos do sol, e com as mais excelentes produções das luas,
15
E com o mais excelente dos montes antigos, e com o mais excelente dos outeiros eternos.
16
E com o mais excelente da terra, e da sua plenitude, e com a benevolência daquele que habitava na sarça, venha sobre a cabeça de José, e sobre o alto da cabeça daquele que foi separado de seus irmãos.
17
Ele tem a glória do primogênito do seu touro, e os seus chifres são chifres de boi selvagem; com eles rechaçará todos os povos até às extremidades da terra; estes pois são os dez milhares de Efraim, e estes são os milhares de Manassés.
18
¶ E de Zebulom disse: Zebulom, alegra-te nas tuas saídas; e tu, Issacar, nas tuas tendas.
19
Eles chamarão os povos ao monte; ali apresentarão ofertas de justiça, porque chuparão a abundância dos mares e os tesouros escondidos da areia.
20
E de Gade disse: Bendito aquele que faz dilatar a Gade; habita como a leoa, e despedaça o braço e o alto da cabeça.
21
E se proveu da melhor parte, porquanto ali estava escondida a porção do legislador; por isso veio com os chefes do povo, executou a justiça do SENHOR e os seus juízos para com Israel.
22
¶ E de Dã disse: Dã é cria de leão; que salta de Basã.
23
E de Naftali disse: Farta-te, ó Naftali, da benevolência, e enche-te da bênção do SENHOR; possui o ocidente e o sul.
24
E de Aser disse: Bendito seja Aser com seus filhos; agrade a seus irmãos, e banhe em azeite o seu pé.
25
Seja de ferro e de metal o teu calçado; e a tua força seja como os teus dias.
26
¶ Não há outro, ó Jesurum, semelhante a Deus, que cavalga sobre os céus para a tua ajuda, e com a sua majestade sobre as mais altas nuvens.
27
O Deus eterno é a tua habitação, e por baixo estão os braços eternos; e ele lançará o inimigo de diante de ti, e dirá: Destrói-o.
28
Israel, pois, habitará só, seguro, na terra da fonte de Jacó, na terra de grão e de mosto; e os seus céus gotejarão orvalho.
29
Bem-aventurado tu, ó Israel! Quem é como tu? Um povo salvo pelo SENHOR, o escudo do teu socorro, e a espada da tua majestade; por isso os teus inimigos te serão sujeitos, e tu pisarás sobre as suas alturas.
34.
1
¶ Então subiu Moisés das campinas de Moabe ao monte Nebo, ao cume de Pisga, que está em frente a Jericó e o SENHOR mostrou-lhe toda a terra desde Gileade até Dã;
2
E todo Naftali, e a terra de Efraim, e Manassés e toda a terra de Judá, até ao mar ocidental;
3
E o sul, e a campina do vale de Jericó, a cidade das palmeiras, até Zoar.
4
E disse-lhe o SENHOR: Esta é a terra que jurei a Abraão, Isaque, e Jacó, dizendo: Å tua descendência a darei; eu te faço vê-la com os teus olhos, porém lá não passarás.
5
¶ Assim morreu ali Moisés, servo do SENHOR, na terra de Moabe, conforme a palavra do SENHOR.
6
E o sepultou num vale, na terra de Moabe, em frente de Bete-Peor; e ninguém soube até hoje o lugar da sua sepultura.
7
Era Moisés da idade de cento e vinte anos quando morreu; os seus olhos nunca se escureceram, nem perdeu o seu vigor.
8
E os filhos de Israel prantearam a Moisés trinta dias, nas campinas de Moabe; e os dias do pranto no luto de Moisés se cumpriram.
9
¶ E Josué, filho de Num, foi cheio do espírito de sabedoria, porquanto Moisés tinha posto sobre ele as suas mãos; assim os filhos de Israel lhe deram ouvidos, e fizeram como o SENHOR ordenara a Moisés.
10
E nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés, a quem o SENHOR conhecera face a face;
11
Nem semelhante em todos os sinais e maravilhas, que o SENHOR o enviou para fazer na terra do Egito, a Faraó, e a todos os seus servos, e a toda a sua terra.
12
E em toda a mão forte, e em todo o grande espanto, que praticou Moisés aos olhos de todo o Israel.
Deuteronômio 32, 33 e 34
32.
1
¶ Inclinai os ouvidos, ó céus, e falarei; e ouça a terra as palavras da minha boca.
2
Goteje a minha doutrina como a chuva, destile a minha palavra como o orvalho, como chuvisco sobre a erva e como gotas de água sobre a relva.
3
Porque apregoarei o nome do SENHOR; engrandecei a nosso Deus.
4
Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, porque todos os seus caminhos justos são; Deus é a verdade, e não há nele injustiça; justo e reto é.
5
Corromperam-se contra ele; não são seus filhos, mas a sua mancha; geração perversa e distorcida é.
6
Recompensais assim ao SENHOR, povo louco e ignorante? Não é ele teu pai que te adquiriu, te fez e te estabeleceu?
7
¶ Lembra-te dos dias da antiguidade, atenta para os anos de muitas gerações: pergunta a teu pai, e ele te informará; aos teus anciãos, e eles te dirão.
8
Quando o Altíssimo distribuía as heranças às nações, quando dividia os filhos de Adão uns dos outros, estabeleceu os termos dos povos, conforme o número dos filhos de Israel.
9
Porque a porção do SENHOR é o seu povo; Jacó é a parte da sua herança.
10
Achou-o numa terra deserta, e num ermo solitário cheio de uivos; cercou-o, instruiu-o, e guardou-o como a menina do seu olho.
11
Como a águia desperta a sua ninhada, move-se sobre os seus filhos, estende as suas asas, toma-os, e os leva sobre as suas asas,
12
Assim só o SENHOR o guiou; e não havia com ele deus estranho.
13
Ele o fez cavalgar sobre as alturas da terra, e comer os frutos do campo, e o fez chupar mel da rocha e azeite da dura pederneira.
14
Manteiga de vacas, e leite de ovelhas, com a gordura dos cordeiros e dos carneiros que pastam em Basã, e dos bodes, com o mais escolhido trigo; e bebeste o sangue das uvas, o vinho puro.
15
¶ E, engordando-se Jesurum, deu coices (engordaste-te, engrossaste-te, e de gordura te cobriste) e deixou a Deus, que o fez, e desprezou a Rocha da sua salvação.
16
Com deuses estranhos o provocaram a zelos; com abominações o irritaram.
17
Sacrifícios ofereceram aos demônios, não a Deus; aos deuses que não conheceram, novos deuses que vieram há pouco, aos quais não temeram vossos pais.
18
Esqueceste-te da Rocha que te gerou; e em esquecimento puseste o Deus que te formou;
19
¶ O que vendo o SENHOR, os desprezou, por ter sido provocado à ira contra seus filhos e suas filhas;
20
E disse: Esconderei o meu rosto deles, verei qual será o seu fim; porque são geração perversa, filhos em quem não há lealdade.
21
A zelos me provocaram com aquilo que não é Deus; com as suas vaidades me provocaram à ira: portanto eu os provocarei a zelos com o que não é povo; com nação louca os despertarei à ira.
22
Porque um fogo se acendeu na minha ira, e arderá até ao mais profundo do inferno, e consumirá a terra com a sua colheita, e abrasará os fundamentos dos montes.
23
Males amontoarei sobre eles; as minhas setas esgotarei contra eles.
24
Consumidos serão de fome, comidos pela febre ardente e de peste amarga; e contra eles enviarei dentes de feras, com ardente veneno de serpentes do pó.
25
Por fora devastará a espada, e por dentro o pavor; ao jovem, juntamente com a virgem, assim à criança de peito como ao homem encanecido.
26
¶ Eu disse: Por todos os cantos os espalharei; farei cessar a sua memória dentre os homens,
27
Se eu não receasse a ira do inimigo, para que os seus adversários não se iludam, e para que não digam: A nossa mão está exaltada; o SENHOR não fez tudo isto.
28
Porque são gente falta de conselhos, e neles não há entendimento.
29
Quem dera eles fossem sábios! Que isto entendessem, e atentassem para o seu fim!
30
Como poderia ser que um só perseguisse mil, e dois fizessem fugir dez mil, se a sua Rocha os não vendera, e o SENHOR os não entregara?
31
Porque a sua rocha não é como a nossa Rocha, sendo até os nossos inimigos juízes disto.
32
Porque a sua vinha é a vinha de Sodoma e dos campos de Gomorra; as suas uvas são uvas venenosas, cachos amargos têm.
33
O seu vinho é ardente veneno de serpentes, e peçonha cruel de víboras.
34
Não está isto guardado comigo? Selado nos meus tesouros?
35
Minha é a vingança e a recompensa, ao tempo que resvalar o seu pé; porque o dia da sua ruína está próximo, e as coisas que lhes hão de suceder, se apressam a chegar.
36
Porque o SENHOR fará justiça ao seu povo, e se compadecerá de seus servos; quando vir que o poder deles se foi, e não há preso nem desamparado.
37
Então dirá: Onde estão os seus deuses? A rocha em quem confiavam,
38
De cujos sacrifícios comiam a gordura, e de cujas libações bebiam o vinho? Levantem-se, e vos ajudem, para que haja para vós esconderijo.
39
¶ Vede agora que eu, eu o sou, e mais nenhum deus há além de mim; eu mato, e eu faço viver; eu firo, e eu saro, e ninguém há que escape da minha mão.
40
Porque levantarei a minha mão aos céus, e direi: Eu vivo para sempre.
41
Se eu afiar a minha espada reluzente, e se a minha mão travar o juízo, retribuirei a vingança sobre os meus adversários, e recompensarei aos que me odeiam.
42
Embriagarei as minhas setas de sangue, e a minha espada comerá carne; do sangue dos mortos e dos prisioneiros, desde a cabeça, haverá vinganças do inimigo.
43
Jubilai, ó nações, o seu povo, porque ele vingará o sangue dos seus servos, e sobre os seus adversários retribuirá a vingança, e terá misericórdia da sua terra e do seu povo.
44
¶ E veio Moisés, e falou todas as palavras deste cântico aos ouvidos do povo, ele e Josué, filho de Num.
45
E, acabando Moisés de falar todas estas palavras a todo o Israel,
46
Disse-lhes: Aplicai o vosso coração a todas as palavras que hoje testifico entre vós, para que as recomendeis a vossos filhos, para que tenham cuidado de cumprir todas as palavras desta lei.
47
Porque esta palavra não vos é vã, antes é a vossa vida; e por esta mesma palavra prolongareis os dias na terra a qual, passando o Jordão, ides a possuir.
48
Depois falou o SENHOR a Moisés, naquele mesmo dia, dizendo:
49 mapa
Sobe ao monte de Abarim, ao monte Nebo, que está na terra de Moabe, defronte de Jericó, e vê a terra de Canaã, que darei aos filhos de Israel por possessão.
50
E morre no monte ao qual subirás; e recolhe-te ao teu povo, como Arão teu irmão morreu no monte Hor, e se recolheu ao seu povo.
51
Porquanto transgredistes contra mim no meio dos filhos de Israel, às águas de Meribá de Cades, no deserto de Zim; pois não me santificastes no meio dos filhos de Israel.
52
Pelo que verás a terra diante de ti, porém não entrarás nela, na terra que darei aos filhos de Israel.
33.
1
¶ Esta, porém, é a bênção com que Moisés, homem de Deus, abençoou os filhos de Israel antes da sua morte.
2
Disse pois: O SENHOR veio de Sinai, e lhes subiu de Seir; resplandeceu desde o monte Parã, e veio com dez milhares de santos; à sua direita havia para eles o fogo da lei.
3
Na verdade ama os povos; todos os seus santos estão na sua mão; postos serão no meio, entre os teus pés, e cada um receberá das tuas palavras.
4
Moisés nos deu a lei, como herança da congregação de Jacó.
5
E foi rei em Jesurum, quando se congregaram os cabeças do povo com as tribos de Israel.
6
¶ Viva Rúben, e não morra, e que os seus homens não sejam poucos.
7
E isto é o que disse de Judá: Ouve, ó SENHOR, a voz de Judá, e introduze-o no seu povo; as suas mãos lhe bastem, e tu lhe sejas em ajuda contra os seus inimigos.
8
¶ E de Levi disse: Teu Tumim e teu Urim são para o teu amado, que tu provaste em Massá, com quem contendeste junto às águas de Meribá.
9
Aquele que disse a seu pai, e à sua mãe: Nunca os vi; e não conheceu a seus irmãos, e não estimou a seus filhos; pois guardaram a tua palavra e observaram a tua aliança.
10
Ensinaram os teus juízos a Jacó, e a tua lei a Israel; puseram incenso no teu nariz, e o holocausto sobre o teu altar.
11
Abençoa o seu poder, ó SENHOR, e aceita a obra das suas mãos; fere os lombos dos que se levantam contra ele e o odeiam, para que nunca mais se levantem.
12
¶ E de Benjamim disse: O amado do SENHOR habitará seguro com ele; todo o dia o cobrirá; e morará entre os seus ombros.
13
E de José disse: Bendita do SENHOR seja a sua terra, com o mais excelente dos céus, com o orvalho e com o abismo que jaz abaixo.
14
E com os mais excelentes frutos do sol, e com as mais excelentes produções das luas,
15
E com o mais excelente dos montes antigos, e com o mais excelente dos outeiros eternos.
16
E com o mais excelente da terra, e da sua plenitude, e com a benevolência daquele que habitava na sarça, venha sobre a cabeça de José, e sobre o alto da cabeça daquele que foi separado de seus irmãos.
17
Ele tem a glória do primogênito do seu touro, e os seus chifres são chifres de boi selvagem; com eles rechaçará todos os povos até às extremidades da terra; estes pois são os dez milhares de Efraim, e estes são os milhares de Manassés.
18
¶ E de Zebulom disse: Zebulom, alegra-te nas tuas saídas; e tu, Issacar, nas tuas tendas.
19
Eles chamarão os povos ao monte; ali apresentarão ofertas de justiça, porque chuparão a abundância dos mares e os tesouros escondidos da areia.
20
E de Gade disse: Bendito aquele que faz dilatar a Gade; habita como a leoa, e despedaça o braço e o alto da cabeça.
21
E se proveu da melhor parte, porquanto ali estava escondida a porção do legislador; por isso veio com os chefes do povo, executou a justiça do SENHOR e os seus juízos para com Israel.
22
¶ E de Dã disse: Dã é cria de leão; que salta de Basã.
23
E de Naftali disse: Farta-te, ó Naftali, da benevolência, e enche-te da bênção do SENHOR; possui o ocidente e o sul.
24
E de Aser disse: Bendito seja Aser com seus filhos; agrade a seus irmãos, e banhe em azeite o seu pé.
25
Seja de ferro e de metal o teu calçado; e a tua força seja como os teus dias.
26
¶ Não há outro, ó Jesurum, semelhante a Deus, que cavalga sobre os céus para a tua ajuda, e com a sua majestade sobre as mais altas nuvens.
27
O Deus eterno é a tua habitação, e por baixo estão os braços eternos; e ele lançará o inimigo de diante de ti, e dirá: Destrói-o.
28
Israel, pois, habitará só, seguro, na terra da fonte de Jacó, na terra de grão e de mosto; e os seus céus gotejarão orvalho.
29
Bem-aventurado tu, ó Israel! Quem é como tu? Um povo salvo pelo SENHOR, o escudo do teu socorro, e a espada da tua majestade; por isso os teus inimigos te serão sujeitos, e tu pisarás sobre as suas alturas.
34.
1
¶ Então subiu Moisés das campinas de Moabe ao monte Nebo, ao cume de Pisga, que está em frente a Jericó e o SENHOR mostrou-lhe toda a terra desde Gileade até Dã;
2
E todo Naftali, e a terra de Efraim, e Manassés e toda a terra de Judá, até ao mar ocidental;
3
E o sul, e a campina do vale de Jericó, a cidade das palmeiras, até Zoar.
4
E disse-lhe o SENHOR: Esta é a terra que jurei a Abraão, Isaque, e Jacó, dizendo: Å tua descendência a darei; eu te faço vê-la com os teus olhos, porém lá não passarás.
5
¶ Assim morreu ali Moisés, servo do SENHOR, na terra de Moabe, conforme a palavra do SENHOR.
6
E o sepultou num vale, na terra de Moabe, em frente de Bete-Peor; e ninguém soube até hoje o lugar da sua sepultura.
7
Era Moisés da idade de cento e vinte anos quando morreu; os seus olhos nunca se escureceram, nem perdeu o seu vigor.
8
E os filhos de Israel prantearam a Moisés trinta dias, nas campinas de Moabe; e os dias do pranto no luto de Moisés se cumpriram.
9
¶ E Josué, filho de Num, foi cheio do espírito de sabedoria, porquanto Moisés tinha posto sobre ele as suas mãos; assim os filhos de Israel lhe deram ouvidos, e fizeram como o SENHOR ordenara a Moisés.
10
E nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés, a quem o SENHOR conhecera face a face;
11
Nem semelhante em todos os sinais e maravilhas, que o SENHOR o enviou para fazer na terra do Egito, a Faraó, e a todos os seus servos, e a toda a sua terra.
12
E em toda a mão forte, e em todo o grande espanto, que praticou Moisés aos olhos de todo o Israel.
O Último Adeus - A/0261
O Último Adeus
Nos dias de hoje estamos sempre levando a morte como uma coisa comum. Algo parecido com os tempos de guerra onde esta palavra é ouvida desde o café da manhã até a hora de deitar. Nossos sentidos estão anestesiados com tais afirmações vindas de amigos, do noticiário e até das conversas informais na fila do banco, elevador e encontros sociais. Você ouve que fulano morreu, que em algum lugar no Brasil pessoas morreram em tiroteios entre a polícia e traficantes, que uma ou mais pessoas brigaram em um bar e matou o outro com 5 ou 6 facadas no abdômen. Pessoas maravilhosas da nossa época tiveram suas vidas terminadas pela violência ou mesmo pelo descaso próprio ou das autoridades. Você ouve e engole tudo como um remédio ruim, faz cara feia, mas engole, sem questionar e tem vezes que agradece a Deus pela sorte que você e seus familiares tem. Será que devemos continuar agindo desta maneira? A Morte é muito mais que um ato violento, é o cessar completo de uma VIDA. Não digo o sopro divino que Deus nos deu, digo que aquela consciência deixou de pensar, sonhar e produzir o resultado de seus sonhos. Digo que aquele ser, deixou de existir, não somente para nós, que não estamos sentindo nada, digo para ELE mesmo. Já li, que houve momentos em que a humanidade sofreu milhares ou milhões de perdas de vidas. Foram pragas como a peste negra, a influenza espanhola entre tantas outras epidemias mundiais. Vidas foram ceifadas como trigo em dia de colheita. Os corpos foram empilhados como tal para serem enterrados ou queimados, para evitar uma maior perda de vidas. A Morte, é a única certeza que temos. Ela deverá vir de forma implacável nas nossas vidas. A Morte pode até ser um alívio para quem está sofrendo algum tipo de privação, ou o cessar completo da criação ou manutenção de alguma coisa. A Morte pela violência física, não é nada. Alguém pode morrer sob métodos masoquistas, mas a MAIOR violência é a interrupção daquela consciência. É o término daquele ser pensante, sonhador e produtivo como eu e você. Todos sabemos que o fim está próximo, ele sempre nos ronda. Estamos sempre ouvindo notícias tristes que parentes de amigos ou pessoas próximas deixaram o nosso meio. Eu mesmo tive 2 grandes perdas na minha vida, meu pai e o meu padrastos. Homens que tinham o brilho da vida nos olhos, estavam sempre produzindo idéias, meu pai teve a sua vida terminada no meio de projetos grandiosos, obras de arte que iriam embelezar e talvez mudar o conceito artístico de Brasília e quem sabe do Brasil e mundo? Meu padrasto estava também iniciando atividades produtivas, o terceiro ciclo de sua vida. Ambos tiveram suas vidas terminadas de forma abrupta, praticamente a olhos vistos. O fim pode ser triste, bem como pode não ser tanto assim. Cada religião tem a sua forma de encarar a morte. Cada uma prega que a sua consciência será transportada para outra existência, onde você evoluirá ou até poderá retornar para outra vivência. Algumas culturas, também vêem a velhice, como um peso para a sociedade, então os velhos precisam dar espaço aos mais jovens. Sempre existe alguma justificativa para a morte, mas ninguém se questiona da validade de tudo isso... da Verdade escondida nas palavras que nos são apresentadas. O instinto de sobrevivência, está presente em todos nós. Não há nenhum ser humano que por mais evoluído intelectualmente que seja, que não tenha medo do fim. Evitar a morte é algo que está totalmente integrado no nosso ser. Sempre que há alguma eminência de perigo, nosso sistema é inundado de adrenalina, que nos deixa mais alerta. Eu sei que um dia deixarei de estar presente com todos, para mim, este dia será triste. Alguns podem dizer que não tem nada haver, porque estarei indo para o paraíso, e estarei ao lado direito de Deus. Eu acredito nisso, mas mesmo assim será triste. A tristeza não será porque morri de alguma forma triste ou dolorida, sim porque deixarei de estar presente com minhas idéias, conceitos e presença na vida das pessoas que amo. Estou sendo egoísta? Estou sendo megalomaníaco? Penso que não, estou sendo sincero, se eu não acreditar que tenho valor, para que estaria escrevendo este texto? Penso que você também tem o mesmo sentimento. A sua vida TEM VALOR! O valor da vida está no que sentimos por nós mesmos. Precisamos sentir valor nas nossas ações, até mesmo na última. Sabendo disso, deveríamos dar MUITO mais valor a vida de outras pessoas, porque por mais insignificantes que sejam, elas SÃO vidas como eu e você. Todas são merecedoras de carinho, amor e atenção. Se tudo isso é verdade, porque sentimos quase que um prazer incontido quando ouvimos sobre mortes e mortes pelo mundo a fora? Porque até sentimos aliviados quando sabemos que alguém perdeu a vida e não vou você ou alguém próximo? Hoje vivemos em um mundo com bilhões de pessoas. Mil vidas é muita coisa. Um milhão é uma multidão, imagine 1 bilhão? Pois é, realmente a mortalidade deve estar presente devido a quantidade de gente existente hoje em dia, mesmo assim, todos são vidas consciente e merecedoras de pelo menos um Último Adeus. Não digo que devemos chorar para cada um, mas não devemos ficar aliviados com os fatos, devemos sentir a perda e dependendo de como ocorreu, precisamos mostrar o nosso repúdio e claro, tomar alguma atitude. (Ruben Zavallos Jr.)
Nos dias de hoje estamos sempre levando a morte como uma coisa comum. Algo parecido com os tempos de guerra onde esta palavra é ouvida desde o café da manhã até a hora de deitar. Nossos sentidos estão anestesiados com tais afirmações vindas de amigos, do noticiário e até das conversas informais na fila do banco, elevador e encontros sociais. Você ouve que fulano morreu, que em algum lugar no Brasil pessoas morreram em tiroteios entre a polícia e traficantes, que uma ou mais pessoas brigaram em um bar e matou o outro com 5 ou 6 facadas no abdômen. Pessoas maravilhosas da nossa época tiveram suas vidas terminadas pela violência ou mesmo pelo descaso próprio ou das autoridades. Você ouve e engole tudo como um remédio ruim, faz cara feia, mas engole, sem questionar e tem vezes que agradece a Deus pela sorte que você e seus familiares tem. Será que devemos continuar agindo desta maneira? A Morte é muito mais que um ato violento, é o cessar completo de uma VIDA. Não digo o sopro divino que Deus nos deu, digo que aquela consciência deixou de pensar, sonhar e produzir o resultado de seus sonhos. Digo que aquele ser, deixou de existir, não somente para nós, que não estamos sentindo nada, digo para ELE mesmo. Já li, que houve momentos em que a humanidade sofreu milhares ou milhões de perdas de vidas. Foram pragas como a peste negra, a influenza espanhola entre tantas outras epidemias mundiais. Vidas foram ceifadas como trigo em dia de colheita. Os corpos foram empilhados como tal para serem enterrados ou queimados, para evitar uma maior perda de vidas. A Morte, é a única certeza que temos. Ela deverá vir de forma implacável nas nossas vidas. A Morte pode até ser um alívio para quem está sofrendo algum tipo de privação, ou o cessar completo da criação ou manutenção de alguma coisa. A Morte pela violência física, não é nada. Alguém pode morrer sob métodos masoquistas, mas a MAIOR violência é a interrupção daquela consciência. É o término daquele ser pensante, sonhador e produtivo como eu e você. Todos sabemos que o fim está próximo, ele sempre nos ronda. Estamos sempre ouvindo notícias tristes que parentes de amigos ou pessoas próximas deixaram o nosso meio. Eu mesmo tive 2 grandes perdas na minha vida, meu pai e o meu padrastos. Homens que tinham o brilho da vida nos olhos, estavam sempre produzindo idéias, meu pai teve a sua vida terminada no meio de projetos grandiosos, obras de arte que iriam embelezar e talvez mudar o conceito artístico de Brasília e quem sabe do Brasil e mundo? Meu padrasto estava também iniciando atividades produtivas, o terceiro ciclo de sua vida. Ambos tiveram suas vidas terminadas de forma abrupta, praticamente a olhos vistos. O fim pode ser triste, bem como pode não ser tanto assim. Cada religião tem a sua forma de encarar a morte. Cada uma prega que a sua consciência será transportada para outra existência, onde você evoluirá ou até poderá retornar para outra vivência. Algumas culturas, também vêem a velhice, como um peso para a sociedade, então os velhos precisam dar espaço aos mais jovens. Sempre existe alguma justificativa para a morte, mas ninguém se questiona da validade de tudo isso... da Verdade escondida nas palavras que nos são apresentadas. O instinto de sobrevivência, está presente em todos nós. Não há nenhum ser humano que por mais evoluído intelectualmente que seja, que não tenha medo do fim. Evitar a morte é algo que está totalmente integrado no nosso ser. Sempre que há alguma eminência de perigo, nosso sistema é inundado de adrenalina, que nos deixa mais alerta. Eu sei que um dia deixarei de estar presente com todos, para mim, este dia será triste. Alguns podem dizer que não tem nada haver, porque estarei indo para o paraíso, e estarei ao lado direito de Deus. Eu acredito nisso, mas mesmo assim será triste. A tristeza não será porque morri de alguma forma triste ou dolorida, sim porque deixarei de estar presente com minhas idéias, conceitos e presença na vida das pessoas que amo. Estou sendo egoísta? Estou sendo megalomaníaco? Penso que não, estou sendo sincero, se eu não acreditar que tenho valor, para que estaria escrevendo este texto? Penso que você também tem o mesmo sentimento. A sua vida TEM VALOR! O valor da vida está no que sentimos por nós mesmos. Precisamos sentir valor nas nossas ações, até mesmo na última. Sabendo disso, deveríamos dar MUITO mais valor a vida de outras pessoas, porque por mais insignificantes que sejam, elas SÃO vidas como eu e você. Todas são merecedoras de carinho, amor e atenção. Se tudo isso é verdade, porque sentimos quase que um prazer incontido quando ouvimos sobre mortes e mortes pelo mundo a fora? Porque até sentimos aliviados quando sabemos que alguém perdeu a vida e não vou você ou alguém próximo? Hoje vivemos em um mundo com bilhões de pessoas. Mil vidas é muita coisa. Um milhão é uma multidão, imagine 1 bilhão? Pois é, realmente a mortalidade deve estar presente devido a quantidade de gente existente hoje em dia, mesmo assim, todos são vidas consciente e merecedoras de pelo menos um Último Adeus. Não digo que devemos chorar para cada um, mas não devemos ficar aliviados com os fatos, devemos sentir a perda e dependendo de como ocorreu, precisamos mostrar o nosso repúdio e claro, tomar alguma atitude. (Ruben Zavallos Jr.)
Pensamento - CCLII
"Ninguém pode livrar os homens da dor, mas será bendito aquele que fizer renascer neles a coragem para a suportar." (Selma Lagerlof)
Mensagem do Escritor - M/0330
Princípios e Dinheiro
Na sua opinião, o que tem mais valor? Já ouvimos alguém dizer: “Fulano de tal é um homem de princípios!” . Não raras vezes, ouve-se aqui, ali e acolá a famosa expressão: “Aquele homem é poderoso, tem muito dinheiro!” Dinheiro é poder. Dinheiro representa o sucesso, a fama. Princípios são as regras de ouro que alguém persegue, custe o que custar.Ao longo de toda a história, existiram essas ilustres figuras, que tradicionalmente ficaram conhecidas como “Homens de Princípios”. Os experientes Mestres , os quais possuem a consideração de todos na Comunidade, tanto em família quanto pelos mais próximos.Esses princípios que norteiam a vida destas pessoas, passam a ser cantados em prosa e verso, entrando no contexto de regra de conduta para todo mundo. Nesse caso, os princípios valem muito mais que dinheiro e sucesso. Eles valem uma fortuna! (120306)
Na sua opinião, o que tem mais valor? Já ouvimos alguém dizer: “Fulano de tal é um homem de princípios!” . Não raras vezes, ouve-se aqui, ali e acolá a famosa expressão: “Aquele homem é poderoso, tem muito dinheiro!” Dinheiro é poder. Dinheiro representa o sucesso, a fama. Princípios são as regras de ouro que alguém persegue, custe o que custar.Ao longo de toda a história, existiram essas ilustres figuras, que tradicionalmente ficaram conhecidas como “Homens de Princípios”. Os experientes Mestres , os quais possuem a consideração de todos na Comunidade, tanto em família quanto pelos mais próximos.Esses princípios que norteiam a vida destas pessoas, passam a ser cantados em prosa e verso, entrando no contexto de regra de conduta para todo mundo. Nesse caso, os princípios valem muito mais que dinheiro e sucesso. Eles valem uma fortuna! (120306)
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
O Pensador, de Augusto Rodin
O Pensador
O Pensador é uma das mais famosas esculturas de bronze do escultor francês Auguste Rodin. Retrata um homem em meditação soberba lutando com uma poderosa força interna. Originalmente chamado de O Poeta, a peça era parte de uma comissão do Museu de Arte Decorativa em Paris para criar um portal monumental baseada na Divina Comédia, de Dante Alighieri. O Pensador originalmente procurava retratar Dante em frente dos Portões do Inferno, ponderando seu grande poema. A escultura está nua porque Rodin queria uma figura heróica à la Michelangelo para representar o pensamento assim como a poesia.
O Pensador é uma das mais famosas esculturas de bronze do escultor francês Auguste Rodin. Retrata um homem em meditação soberba lutando com uma poderosa força interna. Originalmente chamado de O Poeta, a peça era parte de uma comissão do Museu de Arte Decorativa em Paris para criar um portal monumental baseada na Divina Comédia, de Dante Alighieri. O Pensador originalmente procurava retratar Dante em frente dos Portões do Inferno, ponderando seu grande poema. A escultura está nua porque Rodin queria uma figura heróica à la Michelangelo para representar o pensamento assim como a poesia.
Israel de Deus - P/0284
Israel de Deus
Um povo especial e peregrino percorre os caminhos.
Vai em busca da verdade pelo mundo, não desanima;
a nação eleita pode até titubear em toda a sua jornada,
aos milhares na Senda: um cajado e olhando prá cima.
Desde os primórdios, dos céus se ouvia belas vozes...
vozes angelicais e do Pai, eram as exortações de amor.
O povo obstinado ia caminhando, pedras encontrando,
e, assim, com denodo, ia construindo altares ao Criador.
A nação santa também errava e logo a admoestação:
o Grande Jeová, querendo o bem de todos, ajudava!
A mais pura demonstração de amor e de misericórdia,
operando milagres nas veredas, e o povo marchava...
Israel de Deus, de hoje e de todas as eras, sempre fiel,
embora com percalços, constrói sua linda história...
de século em século, trilhando com fé, e avançando:
a determinação nata vinda de Deus, para a Sua Glória!
26.02.2009 – Jairo de Lima Alves
Um povo especial e peregrino percorre os caminhos.
Vai em busca da verdade pelo mundo, não desanima;
a nação eleita pode até titubear em toda a sua jornada,
aos milhares na Senda: um cajado e olhando prá cima.
Desde os primórdios, dos céus se ouvia belas vozes...
vozes angelicais e do Pai, eram as exortações de amor.
O povo obstinado ia caminhando, pedras encontrando,
e, assim, com denodo, ia construindo altares ao Criador.
A nação santa também errava e logo a admoestação:
o Grande Jeová, querendo o bem de todos, ajudava!
A mais pura demonstração de amor e de misericórdia,
operando milagres nas veredas, e o povo marchava...
Israel de Deus, de hoje e de todas as eras, sempre fiel,
embora com percalços, constrói sua linda história...
de século em século, trilhando com fé, e avançando:
a determinação nata vinda de Deus, para a Sua Glória!
26.02.2009 – Jairo de Lima Alves
Evangelismo: A Arma mais Poderosa de Israel
Pastor Conno Malgo
O Muro das Lamentações – principal local de oração dos judeus: "estando eles angustiados, cedo me buscarão" (Os 5.15b).
Michael Freund, jornalista e conselheiro político do ex-primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, publicou no jornal israelense "Jerusalem Post" um artigo sobre a melhor arma defensiva de Israel: a oração ao Deus de Israel. A seguir publicamos a tradução desse comovente apelo:
A melhor defesa de Israel
Parece que as notícias não nos deixam em paz. A cada hora ouvimos sobre novos atentados, novas vítimas, mais lágrimas e mais derramamento de sangue. Tornamo-nos dependentes do rádio e da TV como um alcoólatra da bebiba, completamente atordoados por tantas informações, mas mesmo assim incapazes de fugir de sua influência inclemente. Parece que a cada dia cresce o perigo a que Israel está exposto – e cresce nosso desespero. Todos nós queremos ajudar, queremos mudar alguma coisa em favor de nosso povo nessas horas críticas. Mas falta-nos qualquer idéia do que poderíamos ou deveríamos fazer.
As costumeiras listas de atividades pró-israelenses – contatos com políticos, campanhas contra a mídia tendenciosa ou apoio financeiro – parecem não produzir mais resultados. Pessoas morrem nas ruas, são fuziladas a caminho de seu trabalho ou despedaçadas na pizzaria da esquina. Mas ainda deve haver algo, alguma coisa que cada um de nós possa fazer e que vá mudar a situação – independentemente de quem somos ou de onde quer que estejamos. Sim, existe algo assim! Seja como for a designação que você dá a si mesmo – judeu ou cristão, incrédulo ou que tem dúvidas – a chave para a vitória de Israel poderia estar em suas mãos, ou melhor, nas palavras de seu coração. A melhor defesa de que Israel dispõe é o poder da oração, e é chegado o tempo de usarmos essa arma com todo o nosso empenho e firmeza. Isso pode soar como algo arcaico aos ouvidos modernos, ou simplista demais. Mas as soluções modernas falharam vergonhosamente nos últimos anos, a diplomacia e as manobras de Estado nos conduziram à beira do precipício. Apesar de toda a nossa avançada tecnologia e do destemor militar de nossa nação, Israel parece incapaz de sair do beco sem saída em que se encontra. Talvez tenha chegado a hora de nos desfazermos de todo o cinismo e de todas as reservas, passando a fazer aquilo que as pessoas sempre fizeram nas horas de angústia: dirigir-se ao Pai no céus pedindo por ajuda.
Os palestinos declararam publicamente que todos [os judeus] são alvos potenciais. A "Frente Popular Para a Libertação da Palestina", cujo líder foi morto por Israel recentemente, avisou: "As chamas vão atingir os sionistas em qualquer lugar" (o que já foi cumprido parcialmente com o assassinato do ministro do Turismo de Israel em 17 de outubro de 2001 – NR). Isso significa, em última instância, que todos nós que apoiamos Israel tornamo-nos soldados na luta pela salvação do Estado judeu. E assim como não existem ateus dentro das trincheiras, também não deveria haver lábios que permanecem mudos na presente batalha. Israel deveria iniciar uma campanha internacional, uma operação "Escudo de Davi", que unisse judeus, cristãos e membros de outras religiões para orarem pela causa do país. O livro dos Salmos, escrito pelo rei Davi, sempre foi uma das mais eficazes armas no arsenal espiritual de Israel. É chegada a hora de tirar o pó dessa obra poderosa e de fazer soar ao redor do globo terrestre suas palavras de consolo e socorro. Em sinagogas, igrejas e locais de cultos deveríamos orar regularmente, lendo salmos específicos relacionados à causa de Israel, o que poderia ter seu ponto culminante no "Dia Internacional de Oração" junto ao Muro das Lamentações em Jerusalém. Dezenas ou até centenas de milhares de vozes, levantando-se ao mesmo tempo pelo mundo inteiro, ecoarão não apenas nos centros de poder como Washington ou Moscou, mas, e isso é o mais importante, terão seu eco também no céu. Em contraste com diversas outras atividades, a oração é algo que cada um de nós pode fazer. Ela não custa dinheiro, não exige muito tempo e permite que cada um se expresse de maneira pessoal e individual. E a oração tem o poder de nos unir – mesmo que seja por apenas um instante – em uma experiência solene e significativa, que ultrapassa nossas limitações pessoais e nos aproxima uns dos outros como intercessores pela causa de Israel.
"Quando Moisés levantava a mão, Israel prevalecia; quando, porém, ele abaixava a mão, prevalecia Amaleque. Ora as mãos de Moisés eram pesadas; por isso... Arão e Hur sustentavam-lhe as mãos..." (Êx 17.11-12). Desenho de Yossi Rosenstein.
Sem dúvida, os críticos irão zombar dessa sugestão, talvez com a afirmação de que orar é sinal de fraqueza ou de desespero. Mas quando um povo está contra a parede (ou, em nosso caso, de costas para o Mar Mediterrâneo), nenhuma sugestão deveria ser descartada precipitadamente. O fato é que, na década que passou, demos uma chance aos políticos, e eles falharam. Agora é chegado o tempo de darmos uma chance a Deus. Pois contrariamente aos políticos, podemos confiar que Ele cumpre Sua Palavra.
Devemos lembrar que essas palavras foram escritas por um judeu que ainda não conhece o Messias, mas elas não são animadoras? Deus usa o conflito com os palestinos para que Israel comece a buscá-lO! Apesar de suas grandes conquistas na ciência e na tecnologia, Israel parece incapaz de acabar com os distúrbios e os atos de violência por parte dos palestinos. Será que essa situação é dirigida por Deus para fazer com que o povo judeu comece novamente a ler a Bíblia e a orar? O Senhor conduz a Israel pelo caminho que Ele escolheu, até que o último remanescente O aceite e retorne a Jerusalém. Talvez esta também seja uma ilustração da situação de Israel durante a Grande Tribulação: quando nada mais der certo, quando todos os povos se voltarem contra Israel, em sua angústia, esse povo clamará a Deus. E então o Senhor voltará ao Monte das Oliveiras, salvará Seu povo e destruirá seus inimigos! Atualmente vemos grandes acontecimentos futuros já lançando as suas sombras diante de si.
Continuemos orando por Israel, pedindo ao Senhor que mais judeus levantem suas vozes, conclamando o povo a buscar ao Senhor! Quando os israelenses começarem a ler a Bíblia e a crer nela, eles poderão encontrar a Jesus, pois Ele mesmo disse a Seu povo: "Porque, se, de fato, crêsseis em Moisés, também creríeis em mim; porque ele escreveu a meu respeito" (Jo 5.46).
O Muro das Lamentações – principal local de oração dos judeus: "estando eles angustiados, cedo me buscarão" (Os 5.15b).
Michael Freund, jornalista e conselheiro político do ex-primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, publicou no jornal israelense "Jerusalem Post" um artigo sobre a melhor arma defensiva de Israel: a oração ao Deus de Israel. A seguir publicamos a tradução desse comovente apelo:
A melhor defesa de Israel
Parece que as notícias não nos deixam em paz. A cada hora ouvimos sobre novos atentados, novas vítimas, mais lágrimas e mais derramamento de sangue. Tornamo-nos dependentes do rádio e da TV como um alcoólatra da bebiba, completamente atordoados por tantas informações, mas mesmo assim incapazes de fugir de sua influência inclemente. Parece que a cada dia cresce o perigo a que Israel está exposto – e cresce nosso desespero. Todos nós queremos ajudar, queremos mudar alguma coisa em favor de nosso povo nessas horas críticas. Mas falta-nos qualquer idéia do que poderíamos ou deveríamos fazer.
As costumeiras listas de atividades pró-israelenses – contatos com políticos, campanhas contra a mídia tendenciosa ou apoio financeiro – parecem não produzir mais resultados. Pessoas morrem nas ruas, são fuziladas a caminho de seu trabalho ou despedaçadas na pizzaria da esquina. Mas ainda deve haver algo, alguma coisa que cada um de nós possa fazer e que vá mudar a situação – independentemente de quem somos ou de onde quer que estejamos. Sim, existe algo assim! Seja como for a designação que você dá a si mesmo – judeu ou cristão, incrédulo ou que tem dúvidas – a chave para a vitória de Israel poderia estar em suas mãos, ou melhor, nas palavras de seu coração. A melhor defesa de que Israel dispõe é o poder da oração, e é chegado o tempo de usarmos essa arma com todo o nosso empenho e firmeza. Isso pode soar como algo arcaico aos ouvidos modernos, ou simplista demais. Mas as soluções modernas falharam vergonhosamente nos últimos anos, a diplomacia e as manobras de Estado nos conduziram à beira do precipício. Apesar de toda a nossa avançada tecnologia e do destemor militar de nossa nação, Israel parece incapaz de sair do beco sem saída em que se encontra. Talvez tenha chegado a hora de nos desfazermos de todo o cinismo e de todas as reservas, passando a fazer aquilo que as pessoas sempre fizeram nas horas de angústia: dirigir-se ao Pai no céus pedindo por ajuda.
Os palestinos declararam publicamente que todos [os judeus] são alvos potenciais. A "Frente Popular Para a Libertação da Palestina", cujo líder foi morto por Israel recentemente, avisou: "As chamas vão atingir os sionistas em qualquer lugar" (o que já foi cumprido parcialmente com o assassinato do ministro do Turismo de Israel em 17 de outubro de 2001 – NR). Isso significa, em última instância, que todos nós que apoiamos Israel tornamo-nos soldados na luta pela salvação do Estado judeu. E assim como não existem ateus dentro das trincheiras, também não deveria haver lábios que permanecem mudos na presente batalha. Israel deveria iniciar uma campanha internacional, uma operação "Escudo de Davi", que unisse judeus, cristãos e membros de outras religiões para orarem pela causa do país. O livro dos Salmos, escrito pelo rei Davi, sempre foi uma das mais eficazes armas no arsenal espiritual de Israel. É chegada a hora de tirar o pó dessa obra poderosa e de fazer soar ao redor do globo terrestre suas palavras de consolo e socorro. Em sinagogas, igrejas e locais de cultos deveríamos orar regularmente, lendo salmos específicos relacionados à causa de Israel, o que poderia ter seu ponto culminante no "Dia Internacional de Oração" junto ao Muro das Lamentações em Jerusalém. Dezenas ou até centenas de milhares de vozes, levantando-se ao mesmo tempo pelo mundo inteiro, ecoarão não apenas nos centros de poder como Washington ou Moscou, mas, e isso é o mais importante, terão seu eco também no céu. Em contraste com diversas outras atividades, a oração é algo que cada um de nós pode fazer. Ela não custa dinheiro, não exige muito tempo e permite que cada um se expresse de maneira pessoal e individual. E a oração tem o poder de nos unir – mesmo que seja por apenas um instante – em uma experiência solene e significativa, que ultrapassa nossas limitações pessoais e nos aproxima uns dos outros como intercessores pela causa de Israel.
"Quando Moisés levantava a mão, Israel prevalecia; quando, porém, ele abaixava a mão, prevalecia Amaleque. Ora as mãos de Moisés eram pesadas; por isso... Arão e Hur sustentavam-lhe as mãos..." (Êx 17.11-12). Desenho de Yossi Rosenstein.
Sem dúvida, os críticos irão zombar dessa sugestão, talvez com a afirmação de que orar é sinal de fraqueza ou de desespero. Mas quando um povo está contra a parede (ou, em nosso caso, de costas para o Mar Mediterrâneo), nenhuma sugestão deveria ser descartada precipitadamente. O fato é que, na década que passou, demos uma chance aos políticos, e eles falharam. Agora é chegado o tempo de darmos uma chance a Deus. Pois contrariamente aos políticos, podemos confiar que Ele cumpre Sua Palavra.
Devemos lembrar que essas palavras foram escritas por um judeu que ainda não conhece o Messias, mas elas não são animadoras? Deus usa o conflito com os palestinos para que Israel comece a buscá-lO! Apesar de suas grandes conquistas na ciência e na tecnologia, Israel parece incapaz de acabar com os distúrbios e os atos de violência por parte dos palestinos. Será que essa situação é dirigida por Deus para fazer com que o povo judeu comece novamente a ler a Bíblia e a orar? O Senhor conduz a Israel pelo caminho que Ele escolheu, até que o último remanescente O aceite e retorne a Jerusalém. Talvez esta também seja uma ilustração da situação de Israel durante a Grande Tribulação: quando nada mais der certo, quando todos os povos se voltarem contra Israel, em sua angústia, esse povo clamará a Deus. E então o Senhor voltará ao Monte das Oliveiras, salvará Seu povo e destruirá seus inimigos! Atualmente vemos grandes acontecimentos futuros já lançando as suas sombras diante de si.
Continuemos orando por Israel, pedindo ao Senhor que mais judeus levantem suas vozes, conclamando o povo a buscar ao Senhor! Quando os israelenses começarem a ler a Bíblia e a crer nela, eles poderão encontrar a Jesus, pois Ele mesmo disse a Seu povo: "Porque, se, de fato, crêsseis em Moisés, também creríeis em mim; porque ele escreveu a meu respeito" (Jo 5.46).
Versos em dois Idiomas: Jz 10.18
Juizes 10.18
Português - Então o povo e os príncipes de Gileade disseram uns aos outros: Quem será o homem que começará a pelejar contra os filhos de Amom? Ele será por cabeça de todos os moradores de Gileade.
Francês - Et le peuple, [et] les principaux de Galaad dirent l'un à l'autre : Qui sera l'homme qui commencera à combattre contre les enfants de Hammon? il sera pour chef à tous les habitants de Galaad.
Português - Então o povo e os príncipes de Gileade disseram uns aos outros: Quem será o homem que começará a pelejar contra os filhos de Amom? Ele será por cabeça de todos os moradores de Gileade.
Francês - Et le peuple, [et] les principaux de Galaad dirent l'un à l'autre : Qui sera l'homme qui commencera à combattre contre les enfants de Hammon? il sera pour chef à tous les habitants de Galaad.
A Bíblia Diz...
"Melhor é o pouco com o temor do SENHOR, do que um grande tesouro onde há inquietação."(Provérbios 15:16)
Ação Parlamentar - XLI
Líderes sugerem trocar verba indenizatória por reajuste.
Salário dos parlamentares seria equiparado ao dos Ministros do STF
Ronaldo Caiado (DEM-GO) e José Aníbal (PSDB-SP) são favoráveis.
Salário dos parlamentares iria de R$ 16,5 mil para R$ 24,5 mil.
Os líderes do DEM, Ronaldo Caiado (GO), e do PSDB, José Aníbal (SP), sugeriram nesta segunda-feira (16) a possibilidade de extinção da verba indenizatória, utilizada para despesas relativas ao mandato. A discussão da verba acontece devido à pressão para a divulgação das notas fiscais relativas aos gastos dos parlamentares. Para promover o fim da verba, no entanto, os parlamentares defendem o aumento do salário, equiparando aos rendimentos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), atualmente de R$ 24,5 mil.
A verba indenizatória permite que os deputados gastem até R$ 15 mil por mês com atividades relativas ao mandato. São gastos como aluguel de escritório nos estados, combustível, materiais de divulgação do mandato, entre outros. Há questionamentos, no entanto, sobre a prestação de contas destes gastos.
Com a proposta de fim da verba e equiparação aos rendimentos dos ministros do Supremo, o salário dos deputados, atualmente de R$ 16,5 mil, ganharia um acréscimo de R$ 8 mil (48%), menos que os R$ 15 mil de verba indenizatória. Nem todos os parlamentares, no entanto, usam a cota de R$ 15 mil para a verba indenizatória e, mesmo assim, seria beneficiados com o aumento.
Em paralelo a esta discussão, a Casa debate um aumento do salário dos ministros do Supremo, pra R$ 25.725,00. Com a equiparação defendida pelos líderes do DEM e do PSDB, isso significaria também aumento de salário para os deputados.
“Essa tese já vem sendo discutida há algum tempo aqui. Se há igualdade entre os poderes porque há a disparidade de remunerações? O certo é dar tudo no salário e pronto, acabou. No final, isso (verba indenizatória) se traduz em desgaste”, afirmou Caiado.
O líder do PSDB foi na mesma linha. José Aníbal afirmou que a bancada iniciou nesta segunda-feira uma discussão interna, mas sinalizou ser favorável a uma “troca” da verba indenizatória por um aumento de salário. Ele ponderou que mesmo com a possibilidade de divulgação das notas dos gastos com a verba se abre “margem para questionamentos”.
A discussão, ainda em fase embrionária, já tem opositores. O líder do PSOL, Ivan Valente (SP), criticou a proposta. O partido é autor do projeto que defende a publicação das notas fiscais.
“Eu sou contra. Temos 300, 400 deputados que são ricos enquanto outros são pobres e dependem do mandato e da verba para exercer o mandato. Com transparência e lisura nos procedimentos se resolvem os problemas da verba”. Para Valente, a crise financeira internacional seria mais um motivo contra um aumento de salário dos parlamentares.
Salário dos parlamentares seria equiparado ao dos Ministros do STF
Ronaldo Caiado (DEM-GO) e José Aníbal (PSDB-SP) são favoráveis.
Salário dos parlamentares iria de R$ 16,5 mil para R$ 24,5 mil.
Os líderes do DEM, Ronaldo Caiado (GO), e do PSDB, José Aníbal (SP), sugeriram nesta segunda-feira (16) a possibilidade de extinção da verba indenizatória, utilizada para despesas relativas ao mandato. A discussão da verba acontece devido à pressão para a divulgação das notas fiscais relativas aos gastos dos parlamentares. Para promover o fim da verba, no entanto, os parlamentares defendem o aumento do salário, equiparando aos rendimentos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), atualmente de R$ 24,5 mil.
A verba indenizatória permite que os deputados gastem até R$ 15 mil por mês com atividades relativas ao mandato. São gastos como aluguel de escritório nos estados, combustível, materiais de divulgação do mandato, entre outros. Há questionamentos, no entanto, sobre a prestação de contas destes gastos.
Com a proposta de fim da verba e equiparação aos rendimentos dos ministros do Supremo, o salário dos deputados, atualmente de R$ 16,5 mil, ganharia um acréscimo de R$ 8 mil (48%), menos que os R$ 15 mil de verba indenizatória. Nem todos os parlamentares, no entanto, usam a cota de R$ 15 mil para a verba indenizatória e, mesmo assim, seria beneficiados com o aumento.
Em paralelo a esta discussão, a Casa debate um aumento do salário dos ministros do Supremo, pra R$ 25.725,00. Com a equiparação defendida pelos líderes do DEM e do PSDB, isso significaria também aumento de salário para os deputados.
“Essa tese já vem sendo discutida há algum tempo aqui. Se há igualdade entre os poderes porque há a disparidade de remunerações? O certo é dar tudo no salário e pronto, acabou. No final, isso (verba indenizatória) se traduz em desgaste”, afirmou Caiado.
O líder do PSDB foi na mesma linha. José Aníbal afirmou que a bancada iniciou nesta segunda-feira uma discussão interna, mas sinalizou ser favorável a uma “troca” da verba indenizatória por um aumento de salário. Ele ponderou que mesmo com a possibilidade de divulgação das notas dos gastos com a verba se abre “margem para questionamentos”.
A discussão, ainda em fase embrionária, já tem opositores. O líder do PSOL, Ivan Valente (SP), criticou a proposta. O partido é autor do projeto que defende a publicação das notas fiscais.
“Eu sou contra. Temos 300, 400 deputados que são ricos enquanto outros são pobres e dependem do mandato e da verba para exercer o mandato. Com transparência e lisura nos procedimentos se resolvem os problemas da verba”. Para Valente, a crise financeira internacional seria mais um motivo contra um aumento de salário dos parlamentares.
Lendo a Bíblia Todos os Dias - LVII
Texto Bíblico para este Dia:
Deuteronômio 29, 30 e 31
29.
1
¶ Estas são as palavras da aliança que o SENHOR ordenou a Moisés que fizesse com os filhos de Israel, na terra de Moabe, além da aliança que fizera com eles em Horebe.
2
E chamou Moisés a todo o Israel, e disse-lhes: Tendes visto tudo quanto o SENHOR fez perante vossos olhos, na terra do Egito, a Faraó, e a todos os seus servos, e a toda a sua terra;
3
As grandes provas que os teus olhos têm visto, aqueles sinais e grandes maravilhas;
4
Porém não vos tem dado o SENHOR um coração para entender, nem olhos para ver, nem ouvidos para ouvir, até ao dia de hoje.
5
E quarenta anos vos fiz andar pelo deserto; não se envelheceram sobre vós as vossas vestes, e nem se envelheceu o vosso sapato no vosso pé.
6
Pão não comestes, e vinho e bebida forte não bebestes; para que soubésseis que eu sou o SENHOR vosso Deus.
7
Vindo vós, pois, a este lugar, Siom, rei de Hesbom, e Ogue, rei de Basã, nos saíram ao encontro, à peleja, e nós os ferimos;
8
E tomamos a sua terra e a demos por herança aos rubenitas, e aos gaditas, e à meia tribo dos manassitas.
9
Guardai, pois, as palavras desta aliança, e cumpri-as, para que prospereis em tudo quanto fizerdes.
10
¶ Vós todos estais hoje perante o SENHOR vosso Deus; os capitães de vossas tribos, vossos anciãos, e os vossos oficiais, todos os homens de Israel;
11
Os vossos meninos, as vossas mulheres, e o estrangeiro que está no meio do vosso arraial; desde o rachador da vossa lenha até ao tirador da vossa água;
12
Para entrardes na aliança do SENHOR teu Deus, e no seu juramento que o SENHOR teu Deus hoje faz convosco;
13
Para que hoje te confirme por seu povo, e ele te seja por Deus, como te tem dito, e como jurou a teus pais, Abraão, Isaque e Jacó.
14
E não somente convosco faço esta aliança e este juramento;
15
Mas com aquele que hoje está aqui em pé conosco perante o SENHOR nosso Deus, e com aquele que hoje não está aqui conosco.
16
Porque vós sabeis como habitamos na terra do Egito, e como passamos pelo meio das nações pelas quais passastes;
17
E vistes as suas abominações, e os seus ídolos, o pau e a pedra, a prata e o ouro que havia entre eles,
18
Para que entre vós não haja homem, nem mulher, nem família, nem tribo, cujo coração hoje se desvie do SENHOR nosso Deus, para que vá servir aos deuses destas nações; para que entre vós não haja raiz que dê veneno e fel;
19
E aconteça que, alguém ouvindo as palavras desta maldição, se abençoe no seu coração, dizendo: Terei paz, ainda que ande conforme o parecer do meu coração; para acrescentar à sede a bebedeira.
20
O SENHOR não lhe quererá perdoar; mas fumegará a ira do SENHOR e o seu zelo contra esse homem, e toda a maldição escrita neste livro pousará sobre ele; e o SENHOR apagará o seu nome de debaixo do céu.
21
E o SENHOR o separará para mal, de todas as tribos de Israel, conforme a todas as maldições da aliança escrita no livro desta lei.
22
Então dirá à geração vindoura, os vossos filhos, que se levantarem depois de vós, e o estrangeiro que virá de terras remotas, vendo as pragas desta terra, e as suas doenças, com que o SENHOR a terá afligido;
23 mapa
E toda a sua terra abrasada com enxofre, e sal, de sorte que não será semeada, e nada produzirá, nem nela crescerá erva alguma; assim como foi a destruição de Sodoma e de Gomorra, de Admá e de Zeboim, que o SENHOR destruiu na sua ira e no seu furor.
24
E todas as nações dirão: Por que fez o SENHOR assim com esta terra? Qual foi a causa do furor desta tão grande ira?
25
Então se dirá: Porquanto deixaram a aliança do SENHOR Deus de seus pais, que com eles tinha feito, quando os tirou do Egito;
26
E foram, e serviram a outros deuses, e se inclinaram diante deles; deuses que eles não conheceram, e nenhum dos quais lhes tinha sido dado.
27
Por isso a ira do SENHOR se acendeu contra esta terra, para trazer sobre ela toda a maldição que está escrita neste livro.
28
E o SENHOR os arrancou da sua terra com ira, e com indignação, e com grande furor, e os lançou em outra terra como neste dia se vê.
29
As coisas encobertas pertencem ao SENHOR nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei.
30.
1
¶ E será que, sobrevindo-te todas estas coisas, a bênção ou a maldição, que tenho posto diante de ti, e te recordares delas entre todas as nações, para onde te lançar o SENHOR teu Deus,
2
E te converteres ao SENHOR teu Deus, e deres ouvidos à sua voz, conforme a tudo o que eu te ordeno hoje, tu e teus filhos, com todo o teu coração, e com toda a tua alma,
3
Então o SENHOR teu Deus te fará voltar do teu cativeiro, e se compadecerá de ti, e tornará a ajuntar-te dentre todas as nações entre as quais te espalhou o SENHOR teu Deus.
4
Ainda que os teus desterrados estejam na extremidade do céu, desde ali te ajuntará o SENHOR teu Deus, e te tomará dali;
5
E o SENHOR teu Deus te trará à terra que teus pais possuíram, e a possuirás; e te fará bem, e te multiplicará mais do que a teus pais.
6
E o SENHOR teu Deus circuncidará o teu coração, e o coração de tua descendência, para amares ao SENHOR teu Deus com todo o coração, e com toda a tua alma, para que vivas.
7
E o SENHOR teu Deus porá todas estas maldições sobre os teus inimigos, e sobre os teus odiadores, que te perseguiram.
8
Converter-te-ás, pois, e darás ouvidos à voz do SENHOR; cumprirás todos os seus mandamentos que hoje te ordeno.
9
E o SENHOR teu Deus te fará prosperar em toda a obra das tuas mãos, no fruto do teu ventre, e no fruto dos teus animais, e no fruto da tua terra para o teu bem; porquanto o SENHOR tornará a alegrar-se em ti para te fazer bem, como se alegrou em teus pais,
10
Quando deres ouvidos à voz do SENHOR teu Deus, guardando os seus mandamentos e os seus estatutos, escritos neste livro da lei, quando te converteres ao SENHOR teu Deus com todo o teu coração, e com toda a tua alma.
11
¶ Porque este mandamento, que hoje te ordeno, não te é encoberto, e tampouco está longe de ti.
12
Não está nos céus, para dizeres: Quem subirá por nós aos céus, que no-lo traga, e no-lo faça ouvir, para que o cumpramos?
13
Nem tampouco está além do mar, para dizeres: Quem passará por nós além do mar, para que no-lo traga, e no-lo faça ouvir, para que o cumpramos?
14
Porque esta palavra está mui perto de ti, na tua boca, e no teu coração, para a cumprires.
15
¶ Vês aqui, hoje te tenho proposto a vida e o bem, e a morte e o mal;
16
Porquanto te ordeno hoje que ames ao SENHOR teu Deus, que andes nos seus caminhos, e que guardes os seus mandamentos, e os seus estatutos, e os seus juízos, para que vivas, e te multipliques, e o SENHOR teu Deus te abençoe na terra a qual entras a possuir.
17
Porém se o teu coração se desviar, e não quiseres dar ouvidos, e fores seduzido para te inclinares a outros deuses, e os servires,
18
Então eu vos declaro hoje que, certamente, perecereis; não prolongareis os dias na terra a que vais, passando o Jordão, para que, entrando nela, a possuas;
19
Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe pois a vida, para que vivas, tu e a tua descendência,
20
Amando ao SENHOR teu Deus, dando ouvidos à sua voz, e achegando-te a ele; pois ele é a tua vida, e o prolongamento dos teus dias; para que fiques na terra que o SENHOR jurou a teus pais, a Abraão, a Isaque, e a Jacó, que lhes havia de dar.
31.
1
¶ Depois foi Moisés, e falou estas palavras a todo o Israel,
2
E disse-lhes: Da idade de cento e vinte anos sou eu hoje; já não poderei mais sair e entrar; além disto o SENHOR me disse: Não passarás o Jordão.
3
O SENHOR teu Deus passará adiante de ti; ele destruirá estas nações de diante de ti, para que as possuas; Josué passará adiante de ti, como o SENHOR tem falado.
4
E o SENHOR lhes fará como fez a Siom e a Ogue, reis dos amorreus, e à sua terra, os quais destruiu.
5
Quando, pois, o SENHOR vo-los der diante de vós, então com eles fareis conforme a todo o mandamento que vos tenho ordenado.
6
Esforçai-vos, e animai-vos; não temais, nem vos espanteis diante deles; porque o SENHOR teu Deus é o que vai contigo; não te deixará nem te desamparará.
7
E chamou Moisés a Josué, e lhe disse aos olhos de todo o Israel: Esforça-te e anima-te; porque com este povo entrarás na terra que o SENHOR jurou a teus pais lhes dar; e tu os farás herdá-la.
8
O SENHOR, pois, é aquele que vai adiante de ti; ele será contigo, não te deixará, nem te desamparará; não temas, nem te espantes.
9
¶ E Moisés escreveu esta lei, e a deu aos sacerdotes, filhos de Levi, que levavam a arca da aliança do SENHOR, e a todos os anciãos de Israel.
10
E ordenou-lhes Moisés, dizendo: Ao fim de cada sete anos, no tempo determinado do ano da remissão, na festa dos tabernáculos,
11
Quando todo o Israel vier a comparecer perante o SENHOR teu Deus, no lugar que ele escolher, lerás esta lei diante de todo o Israel aos seus ouvidos.
12
Ajunta o povo, os homens e as mulheres, os meninos e os estrangeiros que estão dentro das tuas portas, para que ouçam e aprendam e temam ao SENHOR vosso Deus, e tenham cuidado de fazer todas as palavras desta lei;
13
E que seus filhos, que não a souberem, ouçam e aprendam a temer ao SENHOR vosso Deus, todos os dias que viverdes sobre a terra a qual ides, passando o Jordão, para a possuir.
14
¶ E disse o SENHOR a Moisés: Eis que os teus dias são chegados, para que morras; chama a Josué, e apresentai-vos na tenda da congregação, para que eu lhe dê ordens. Assim foram Moisés e Josué, e se apresentaram na tenda da congregação.
15
Então o SENHOR apareceu na tenda, na coluna de nuvem; e a coluna de nuvem estava sobre a porta da tenda.
16
E disse o SENHOR a Moisés: Eis que dormirás com teus pais; e este povo se levantará, e prostituir-se-á indo após os deuses estranhos na terra, para cujo meio vai, e me deixará, e anulará a minha aliança que tenho feito com ele.
17
Assim se acenderá a minha ira naquele dia contra ele, e desampará-lo-ei, e esconderei o meu rosto dele, para que seja devorado; e tantos males e angústias o alcançarão, que dirá naquele dia: Não me alcançaram estes males, porque o meu Deus não está no meio de mim?
18
Esconderei, pois, totalmente o meu rosto naquele dia, por todo o mal que tiver feito, por se haverem tornado a outros deuses.
19
Agora, pois, escrevei-vos este cântico, e ensinai-o aos filhos de Israel; ponde-o na sua boca, para que este cântico me seja por testemunha contra os filhos de Israel.
20
Porque introduzirei o meu povo na terra que jurei a seus pais, que mana leite e mel; e comerá, e se fartará, e se engordará; então se tornará a outros deuses, e os servirá, e me irritarão, e anularão a minha aliança.
21
E será que, quando o alcançarem muitos males e angústias, então este cântico responderá contra ele por testemunha, pois não será esquecido da boca de sua descendência; porquanto conheço a sua {boa}) imaginação, o que ele faz hoje, antes que o introduza na terra que tenho jurado.
22
¶ Assim Moisés escreveu este cântico naquele dia, e o ensinou aos filhos de Israel.
23
E ordenou a Josué, filho de Num, e disse: Esforça-te e anima-te; porque tu introduzirás os filhos de Israel na terra que lhes jurei; e eu serei contigo.
24
E aconteceu que, acabando Moisés de escrever num livro, todas as palavras desta lei.
25
Deu ordem aos levitas, que levavam a arca da aliança do SENHOR, dizendo:
26
Tomai este livro da lei, e ponde-o ao lado da arca da aliança do SENHOR vosso Deus, para que ali esteja por testemunha contra ti.
27
Porque conheço a tua rebelião e a tua dura cerviz; eis que, vivendo eu ainda hoje convosco, rebeldes fostes contra o SENHOR; e quanto mais depois da minha morte?
28
Ajuntai perante mim todos os anciãos das vossas tribos, e vossos oficiais, e aos seus ouvidos falarei estas palavras, e contra eles por testemunhas tomarei o céu e a terra.
29
Porque eu sei que depois da minha morte certamente vos corrompereis, e vos desviareis do caminho que vos ordenei; então este mal vos alcançará nos últimos dias, quando fizerdes mal aos olhos do SENHOR, para o provocar à ira com a obra das vossas mãos.
30
Então Moisés falou as palavras deste cântico aos ouvidos de toda a congregação de Israel, até se acabarem
Deuteronômio 29, 30 e 31
29.
1
¶ Estas são as palavras da aliança que o SENHOR ordenou a Moisés que fizesse com os filhos de Israel, na terra de Moabe, além da aliança que fizera com eles em Horebe.
2
E chamou Moisés a todo o Israel, e disse-lhes: Tendes visto tudo quanto o SENHOR fez perante vossos olhos, na terra do Egito, a Faraó, e a todos os seus servos, e a toda a sua terra;
3
As grandes provas que os teus olhos têm visto, aqueles sinais e grandes maravilhas;
4
Porém não vos tem dado o SENHOR um coração para entender, nem olhos para ver, nem ouvidos para ouvir, até ao dia de hoje.
5
E quarenta anos vos fiz andar pelo deserto; não se envelheceram sobre vós as vossas vestes, e nem se envelheceu o vosso sapato no vosso pé.
6
Pão não comestes, e vinho e bebida forte não bebestes; para que soubésseis que eu sou o SENHOR vosso Deus.
7
Vindo vós, pois, a este lugar, Siom, rei de Hesbom, e Ogue, rei de Basã, nos saíram ao encontro, à peleja, e nós os ferimos;
8
E tomamos a sua terra e a demos por herança aos rubenitas, e aos gaditas, e à meia tribo dos manassitas.
9
Guardai, pois, as palavras desta aliança, e cumpri-as, para que prospereis em tudo quanto fizerdes.
10
¶ Vós todos estais hoje perante o SENHOR vosso Deus; os capitães de vossas tribos, vossos anciãos, e os vossos oficiais, todos os homens de Israel;
11
Os vossos meninos, as vossas mulheres, e o estrangeiro que está no meio do vosso arraial; desde o rachador da vossa lenha até ao tirador da vossa água;
12
Para entrardes na aliança do SENHOR teu Deus, e no seu juramento que o SENHOR teu Deus hoje faz convosco;
13
Para que hoje te confirme por seu povo, e ele te seja por Deus, como te tem dito, e como jurou a teus pais, Abraão, Isaque e Jacó.
14
E não somente convosco faço esta aliança e este juramento;
15
Mas com aquele que hoje está aqui em pé conosco perante o SENHOR nosso Deus, e com aquele que hoje não está aqui conosco.
16
Porque vós sabeis como habitamos na terra do Egito, e como passamos pelo meio das nações pelas quais passastes;
17
E vistes as suas abominações, e os seus ídolos, o pau e a pedra, a prata e o ouro que havia entre eles,
18
Para que entre vós não haja homem, nem mulher, nem família, nem tribo, cujo coração hoje se desvie do SENHOR nosso Deus, para que vá servir aos deuses destas nações; para que entre vós não haja raiz que dê veneno e fel;
19
E aconteça que, alguém ouvindo as palavras desta maldição, se abençoe no seu coração, dizendo: Terei paz, ainda que ande conforme o parecer do meu coração; para acrescentar à sede a bebedeira.
20
O SENHOR não lhe quererá perdoar; mas fumegará a ira do SENHOR e o seu zelo contra esse homem, e toda a maldição escrita neste livro pousará sobre ele; e o SENHOR apagará o seu nome de debaixo do céu.
21
E o SENHOR o separará para mal, de todas as tribos de Israel, conforme a todas as maldições da aliança escrita no livro desta lei.
22
Então dirá à geração vindoura, os vossos filhos, que se levantarem depois de vós, e o estrangeiro que virá de terras remotas, vendo as pragas desta terra, e as suas doenças, com que o SENHOR a terá afligido;
23 mapa
E toda a sua terra abrasada com enxofre, e sal, de sorte que não será semeada, e nada produzirá, nem nela crescerá erva alguma; assim como foi a destruição de Sodoma e de Gomorra, de Admá e de Zeboim, que o SENHOR destruiu na sua ira e no seu furor.
24
E todas as nações dirão: Por que fez o SENHOR assim com esta terra? Qual foi a causa do furor desta tão grande ira?
25
Então se dirá: Porquanto deixaram a aliança do SENHOR Deus de seus pais, que com eles tinha feito, quando os tirou do Egito;
26
E foram, e serviram a outros deuses, e se inclinaram diante deles; deuses que eles não conheceram, e nenhum dos quais lhes tinha sido dado.
27
Por isso a ira do SENHOR se acendeu contra esta terra, para trazer sobre ela toda a maldição que está escrita neste livro.
28
E o SENHOR os arrancou da sua terra com ira, e com indignação, e com grande furor, e os lançou em outra terra como neste dia se vê.
29
As coisas encobertas pertencem ao SENHOR nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei.
30.
1
¶ E será que, sobrevindo-te todas estas coisas, a bênção ou a maldição, que tenho posto diante de ti, e te recordares delas entre todas as nações, para onde te lançar o SENHOR teu Deus,
2
E te converteres ao SENHOR teu Deus, e deres ouvidos à sua voz, conforme a tudo o que eu te ordeno hoje, tu e teus filhos, com todo o teu coração, e com toda a tua alma,
3
Então o SENHOR teu Deus te fará voltar do teu cativeiro, e se compadecerá de ti, e tornará a ajuntar-te dentre todas as nações entre as quais te espalhou o SENHOR teu Deus.
4
Ainda que os teus desterrados estejam na extremidade do céu, desde ali te ajuntará o SENHOR teu Deus, e te tomará dali;
5
E o SENHOR teu Deus te trará à terra que teus pais possuíram, e a possuirás; e te fará bem, e te multiplicará mais do que a teus pais.
6
E o SENHOR teu Deus circuncidará o teu coração, e o coração de tua descendência, para amares ao SENHOR teu Deus com todo o coração, e com toda a tua alma, para que vivas.
7
E o SENHOR teu Deus porá todas estas maldições sobre os teus inimigos, e sobre os teus odiadores, que te perseguiram.
8
Converter-te-ás, pois, e darás ouvidos à voz do SENHOR; cumprirás todos os seus mandamentos que hoje te ordeno.
9
E o SENHOR teu Deus te fará prosperar em toda a obra das tuas mãos, no fruto do teu ventre, e no fruto dos teus animais, e no fruto da tua terra para o teu bem; porquanto o SENHOR tornará a alegrar-se em ti para te fazer bem, como se alegrou em teus pais,
10
Quando deres ouvidos à voz do SENHOR teu Deus, guardando os seus mandamentos e os seus estatutos, escritos neste livro da lei, quando te converteres ao SENHOR teu Deus com todo o teu coração, e com toda a tua alma.
11
¶ Porque este mandamento, que hoje te ordeno, não te é encoberto, e tampouco está longe de ti.
12
Não está nos céus, para dizeres: Quem subirá por nós aos céus, que no-lo traga, e no-lo faça ouvir, para que o cumpramos?
13
Nem tampouco está além do mar, para dizeres: Quem passará por nós além do mar, para que no-lo traga, e no-lo faça ouvir, para que o cumpramos?
14
Porque esta palavra está mui perto de ti, na tua boca, e no teu coração, para a cumprires.
15
¶ Vês aqui, hoje te tenho proposto a vida e o bem, e a morte e o mal;
16
Porquanto te ordeno hoje que ames ao SENHOR teu Deus, que andes nos seus caminhos, e que guardes os seus mandamentos, e os seus estatutos, e os seus juízos, para que vivas, e te multipliques, e o SENHOR teu Deus te abençoe na terra a qual entras a possuir.
17
Porém se o teu coração se desviar, e não quiseres dar ouvidos, e fores seduzido para te inclinares a outros deuses, e os servires,
18
Então eu vos declaro hoje que, certamente, perecereis; não prolongareis os dias na terra a que vais, passando o Jordão, para que, entrando nela, a possuas;
19
Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe pois a vida, para que vivas, tu e a tua descendência,
20
Amando ao SENHOR teu Deus, dando ouvidos à sua voz, e achegando-te a ele; pois ele é a tua vida, e o prolongamento dos teus dias; para que fiques na terra que o SENHOR jurou a teus pais, a Abraão, a Isaque, e a Jacó, que lhes havia de dar.
31.
1
¶ Depois foi Moisés, e falou estas palavras a todo o Israel,
2
E disse-lhes: Da idade de cento e vinte anos sou eu hoje; já não poderei mais sair e entrar; além disto o SENHOR me disse: Não passarás o Jordão.
3
O SENHOR teu Deus passará adiante de ti; ele destruirá estas nações de diante de ti, para que as possuas; Josué passará adiante de ti, como o SENHOR tem falado.
4
E o SENHOR lhes fará como fez a Siom e a Ogue, reis dos amorreus, e à sua terra, os quais destruiu.
5
Quando, pois, o SENHOR vo-los der diante de vós, então com eles fareis conforme a todo o mandamento que vos tenho ordenado.
6
Esforçai-vos, e animai-vos; não temais, nem vos espanteis diante deles; porque o SENHOR teu Deus é o que vai contigo; não te deixará nem te desamparará.
7
E chamou Moisés a Josué, e lhe disse aos olhos de todo o Israel: Esforça-te e anima-te; porque com este povo entrarás na terra que o SENHOR jurou a teus pais lhes dar; e tu os farás herdá-la.
8
O SENHOR, pois, é aquele que vai adiante de ti; ele será contigo, não te deixará, nem te desamparará; não temas, nem te espantes.
9
¶ E Moisés escreveu esta lei, e a deu aos sacerdotes, filhos de Levi, que levavam a arca da aliança do SENHOR, e a todos os anciãos de Israel.
10
E ordenou-lhes Moisés, dizendo: Ao fim de cada sete anos, no tempo determinado do ano da remissão, na festa dos tabernáculos,
11
Quando todo o Israel vier a comparecer perante o SENHOR teu Deus, no lugar que ele escolher, lerás esta lei diante de todo o Israel aos seus ouvidos.
12
Ajunta o povo, os homens e as mulheres, os meninos e os estrangeiros que estão dentro das tuas portas, para que ouçam e aprendam e temam ao SENHOR vosso Deus, e tenham cuidado de fazer todas as palavras desta lei;
13
E que seus filhos, que não a souberem, ouçam e aprendam a temer ao SENHOR vosso Deus, todos os dias que viverdes sobre a terra a qual ides, passando o Jordão, para a possuir.
14
¶ E disse o SENHOR a Moisés: Eis que os teus dias são chegados, para que morras; chama a Josué, e apresentai-vos na tenda da congregação, para que eu lhe dê ordens. Assim foram Moisés e Josué, e se apresentaram na tenda da congregação.
15
Então o SENHOR apareceu na tenda, na coluna de nuvem; e a coluna de nuvem estava sobre a porta da tenda.
16
E disse o SENHOR a Moisés: Eis que dormirás com teus pais; e este povo se levantará, e prostituir-se-á indo após os deuses estranhos na terra, para cujo meio vai, e me deixará, e anulará a minha aliança que tenho feito com ele.
17
Assim se acenderá a minha ira naquele dia contra ele, e desampará-lo-ei, e esconderei o meu rosto dele, para que seja devorado; e tantos males e angústias o alcançarão, que dirá naquele dia: Não me alcançaram estes males, porque o meu Deus não está no meio de mim?
18
Esconderei, pois, totalmente o meu rosto naquele dia, por todo o mal que tiver feito, por se haverem tornado a outros deuses.
19
Agora, pois, escrevei-vos este cântico, e ensinai-o aos filhos de Israel; ponde-o na sua boca, para que este cântico me seja por testemunha contra os filhos de Israel.
20
Porque introduzirei o meu povo na terra que jurei a seus pais, que mana leite e mel; e comerá, e se fartará, e se engordará; então se tornará a outros deuses, e os servirá, e me irritarão, e anularão a minha aliança.
21
E será que, quando o alcançarem muitos males e angústias, então este cântico responderá contra ele por testemunha, pois não será esquecido da boca de sua descendência; porquanto conheço a sua {boa}) imaginação, o que ele faz hoje, antes que o introduza na terra que tenho jurado.
22
¶ Assim Moisés escreveu este cântico naquele dia, e o ensinou aos filhos de Israel.
23
E ordenou a Josué, filho de Num, e disse: Esforça-te e anima-te; porque tu introduzirás os filhos de Israel na terra que lhes jurei; e eu serei contigo.
24
E aconteceu que, acabando Moisés de escrever num livro, todas as palavras desta lei.
25
Deu ordem aos levitas, que levavam a arca da aliança do SENHOR, dizendo:
26
Tomai este livro da lei, e ponde-o ao lado da arca da aliança do SENHOR vosso Deus, para que ali esteja por testemunha contra ti.
27
Porque conheço a tua rebelião e a tua dura cerviz; eis que, vivendo eu ainda hoje convosco, rebeldes fostes contra o SENHOR; e quanto mais depois da minha morte?
28
Ajuntai perante mim todos os anciãos das vossas tribos, e vossos oficiais, e aos seus ouvidos falarei estas palavras, e contra eles por testemunhas tomarei o céu e a terra.
29
Porque eu sei que depois da minha morte certamente vos corrompereis, e vos desviareis do caminho que vos ordenei; então este mal vos alcançará nos últimos dias, quando fizerdes mal aos olhos do SENHOR, para o provocar à ira com a obra das vossas mãos.
30
Então Moisés falou as palavras deste cântico aos ouvidos de toda a congregação de Israel, até se acabarem
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