segunda-feira, 4 de maio de 2009

O Primogênito - P/0306

O Primogênito

Parece que foi ontem, que o primogênito nascia;
expectativa havia, chegavam as dores do parto.
de alguém, a generosidade: amor puro e terno,
lindo apoio fraterno; quem se lembra deste fato?

Na Maternidade, naquela noite, muita correria;
voz ecoava, a cirurgia: a voz da meiga enfermeira.
Era preciso, não havia outro jeito para resolver;
o menino tinha que nascer. A mãe estava faceira.

O médico abnegado, anunciava com amor e alegria,
novo Homem naquele dia: robusto, de beleza rara;
o pai, radiante e feliz, cantarolava uma bela canção,
havia paz no coração: um presente do Rei da Seara.

A despesa parcelada, mas tristeza ninguém sentia;
o lar ficou em harmonia: o sorriso alegre de criança,
começava nova vida: no lar, uma casinha modesta.
Tudo era festa, num clima de muita fé e esperança.

Onde se encontra o casal que tanto amor oferecia?
E o anjo de branco, que sabia da nossa felicidade?
Onde estão todos aqueles que tanto fizeram o bem?
Uns repousam no além. O menino? Santa Bondade.


A Natureza mais alegre ficou, e todos os dias meus:
do Alto, a Bênção de Deus. A vida muito mais brilho.

Oito de maio, ainda me lembro daquele glorioso dia;
nova manhã florescia, novos propósitos com o filho.

040509 - Jairo de Lima Alves

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