quarta-feira, 31 de março de 2010

Pensamento - MMCCCLXIII

"As divergências de opinião não devem significar hostilidade. Se fosse assim, a minha mulher e eu deveríamos ser inimigos figadais. Não conheço duas pessoas no mundo que não tenham tido divergências de opinião. (...) sempre procurei nutrir pelos que discordam de mim o mesmo afeto que nutro pelos que me são mais queridos e vizinhos." (Mahatma Gandhi)

Pensamento - MMCCCLXII

"Um político pensa nas eleições seguintes;
um estadista, nas gerações seguintes."
(James Clarke)

Pensamento - MMCCCLXI

"A linguagem política dissimula para fazer as mentiras soarem verdadeiras e para dar aparência consistente ao puro vento." (George Orwell)

Pensamento - MMCCCLX

"A Pαz đα mєηтє έ σ mαiσr đє тσđσs σs тєsσμrσs. É possível єηcσηтrαr αlєgriα ησ silêηciσ, ησ rєcσlћimєηтσ є ηα simρliciđαđє vσlμηтάriα." (Jairo de Lima Alves)

Pensamento - MMCCCLIX

"A prática médica deveria ser muito mais um sacerdócio do que uma profissão de meros mercenários." (Jairo de Lima Alves)

Pensamento - MMCCCLVIII

"Só os amigos podem agir em nosso caminhar, como pequenos querubins, sempre companheiros, protetores e eternos vigilantes." (Jairo de Lima Alves)

Sabedoria Popular

Cada dia é uma vida Inteira, resumida.

Sabedoria Popular

As dificuldades são como as montanhas.
Elas só se aplainam quando avançamos sobre elas.

Pensamento - MMCCCLVII

"Para compreender as pessoas, devo tentar escutar o que elas não estão dizendo e o que elas talvez nunca venham a dizer." (John Powell)

Sabedoria Popular

Não é o perfeito, mas o imperfeito,
que precisa de amor.

Sabedoria Popular

A gente tropeça sempre nas pedras pequenas,
porque as grandes a gente logo enxerga.

Pensamento - MMCCCLVI

"Saber encontrar a alegria na alegria dos outros,
é o segredo da felicidade." (Georges Bernanos)

Pensamento - MMCCCLV

"A amizade desenvolve a felicidade e reduz
o sofrimento, duplicando a nossa alegria
e dividindo a nossa dor." (Joseph Addison)

Twitter - Minhas Anotações

EdmirJornalista: "Como era previsto, Tânia Garib é candidata para capitalizar Vale Renda. Nilene Badeca vai capitalizar kt escolar e Marun as casas populares." Os três foram convocados efetivamente pelo governador, que podem render dividendos eleitorais nas eleições deste ano. Cada um desses postulantes sai em busca de apoio, dentro da área que atuou no Governo.

Auxílio Espiritual: Soares Filho

Oração Intercessória

Em meu Altar particular, coloco o nome de um membro da Comunicação Social, rogando a bênção celestial em seu favor e de toda a sua família. Trata-se de Wilson Soares dos Reis, mais conhecido como "Soares Filho", que atua na Assessoria de Imprensa da Prefeitura Municipal de Naviraí. Dedicado às lides jornalísticas, carece do auxílio espiritual do Deus de nosso coração. A Ele, pois nos dirigimos, im´petrando a proteção a esse digno trabalhador. Que o Altíssimo se manifeste, ajudandoo em tudo o que faz! Que Assim Seja!...

Mensagem do Escritor - M/1285

Ser como todo mundo?
Ao tomar conhecimento de um texto de Dostoievski, de sua Obra “O Idiota”, descubro que a Humanidade segue mesmo pelo caminho do obscurantismo. Ei-lo: "De fato, não existe nada mais deplorável do que, por exemplo, ser rico, de boa família, de boa aparência, de instrução regular, não tolo, até bom, e ao mesmo tempo não ter nenhum talento, nenhuma peculiaridade, inclusive nenhuma esquisitice, nenhuma ideia própria, ser terminantemente como todo mundo." Então, é preciso avançar por caminhos diferentes, evitando a mesmice que é praxe na grande maioria. (200406)

Personalidade: Pixinguinha - 0090

Pixinguinha, Precursor da MPB

Necessariamente a pesquisa teria que começar pelo dia 23 de abril de 1898, no bairro de Piedade, Zona Norte do Rio de Janeiro. Ali nasceu Alfredo da Rocha Vianna Jr., o Pixinguinha. Foi ele quem criou as bases da atual música brasileira.
Neto de escravos e filho de músicos, Pixinguinha cresceu num ambiente onde a música tinha lugar de destaque. Se outras famílias daquela época reuniam-se em volta de uma mesa farta, nas festas dos Vianna o prato principal era a música, com o menino Pzindin - apelido dado a Pixinguinha por sua avó - como principal atração. Ele tinha 12 anos de idade e já arrasava no cavaquinho. No ano seguinte começa a tocar flauta, sua grande paixão - até hoje é reconhecido como o melhor flautista brasileiro. Aos 14 anos de idade já era diretor de harmonia de rancho carnavalesco. Com 17, tocava em orquestras, cinemas, cabarés, teatros e, com 19, era orquestrador.
Incansável, Pixinguinha tomou frente em outros grupos musicais como a Orquestra Tipica Pixinguinha-Donga (1928), os Diabos do Céu (1930), a Guarda Velha (1932) e a Orquestra Columbia de Pixinguinha. Com o grupo Guarda Velha acompanhava os cantores Chico Alves, Mário Reis e Carmem Miranda. Participou do jovem cinema nacional com a trilha sonora para os filmes Um dia qualquer e Sol sobre a cama.
Pixinguinha era precursor em tudo que fazia. Foi o primeiro maestro arranjador contratado por uma gravadora no Brasil. Pesquisador incansável de sonoridades e totalmente desprovido de preconceitos, misturou ritmos africanos e música negra americana com os novíssimos acordes nacionais de Ernesto Nazareh e Chiquinha Gonzaga. Reuniu com perfeição os instrumentos de percussão africana com os europeus. Essa foi a gênese da MPB. O poeta Vinícius de Moraes dizia que Pixinguinha era o "ser humano perfeito". Os críticos o consideram pai da MPB.
E perfeita foi sua partida - se é que pode-se chamar de perfeita a morte. Na tarde de um sábado de carnaval, dia 17 de fevereiro de 1973, o "mestre dos mestres" foi a um batizado na igreja Nossa Senhora da Paz, no bairro carioca de Ipanema. Para homenageá-lo, a banda de Ipanema tocava suas composições na praça em frente à igreja. Nesse clima, Pixinguinha teve um enfarte e caiu nos braços de seu único filho e adotivo, Alfredo da Rocha Vianna Neto. Sorte que ele era um compositor incansável e deixou mais de 2 mil músicas. Foram choros, sambas, marchas, baiões, fox e maxixes. Entre elas, pérolas como
Carinhoso, Rosa, Ingênuo, Um a Zero, Lamentos, Urubu, Nostalgia ao luar, Mentirosa e Soluços.

Artigo: O Livro do Pucci - A/0776 - (Parte II)

Agradecimento - Pedra por Pedra

Em primeiríssimo lugar, quero agradecer ao Ir\ por ter estimulado meu trabalho com a gentil aquisição desta obra. Não fosse isso, a produção de trabalhos na Arte Real ficaria resumida a poucos autores, aqueles mais famosos, devido à pequenez de nosso mercado livreiro. Aquelas obras são fundamentais, mas o aparecimento de reflexões novas e idéias diferentes também é importante para nosso progresso.
Em segundo lugar, tão importante quanto esse seu gesto é indicar nosso e-mail para outros IIr\ que também desejem ter esta obra arquivada para consulta, pois que a simples reprodução graciosa deste trabalho redundaria em tornar inútil tanto seu estímulo quanto meu esforço.
Essa, com certeza, não é uma prática consciente em nossa Fraternidade, mas mesmo inconscientemente, movidos pela amizade e pelo desejo sincero de multiplicar conhecimento, podemos vir a anular um gesto tão nobre e meritório como o de valorizar o trabalho de um Irmão.
Aceite meu abraço tríplice e fraternal e não deixe de manifestar sua opinião.
Ir\ Francisco Cezar de Luca Pucci

Mensagem do Escritor - M/1284

Filosofia Sufi
Bragwan exprime o sentimento da bela Filosofia Sufi, citando: “Os sufis cantam, não fazem sermões porque a vida é mais uma cançãoe menos um sermão. E eles dançam, não falam de dogmas porque a dança é mais viva, mais como a existência, mais como os pássaros que cantam nas arvores, e como o vento que passa através dos pinheiros, mais como a cachoeira ou a chuva caindo ou a grama nascendo... toda a vida é uma dança: vibrando, pulsando como vida infinita.“ (200406)

A Bíblia Diz...

"Ai dos que descem ao Egito a buscar socorro, e se estribam em cavalos; e têm confiança em carros, porque são muitos; e nos cavaleiros, porque são poderosíssimos; e não atentam para o Santo de Israel, e não buscam ao SENHOR." (Isaías 31:1)

Pensamento - MMCCCLIV

"Os espelhos fariam bem em refletir um pouco mais
antes de devolver imagens." (Jean Cocteau)

Sabedoria Popular

Não ser amado é falta de sorte,
mas não amar é a própria infelicidade.

Frase do Dia

Tudo o que sabemos do amor,
é que o amor é tudo que existe.

terça-feira, 30 de março de 2010

Gente Especial: Família

Feira Central de Campo Grande.
Sábado, 27 de março de 2010.

Gente Especial: Leandro

O casal Joselene e Leandro Brito Alves, com o filhinho Pedro Augusto, e ainda o pequeno Arthur, que se encontra no ventre da mãe, e que virá ao mundo no fim do mês de abril..

Gente Especial: Fernando

Fernando - que dá título à barraca,
na Feira Central de Campo Grande.
A Barraca do Fernando funciona
há 47 anos, ainda nos tempos da
antiga Feira da Mato Grosso.

Gente Especial: Jairo

O casal Luzimar e Jairo de Lima Alves
Barraca do Fernando - Feira Central de Campo Grande

Gente Especial: Frutuoso

O casal Maria e Frutuoso Brito Neto - Paraíso das Águas

Gente Especial: Dourado

Marcelo Dourado, o vencedor do BBB10.
Prêmio: 1,5 milhão de reais.

Caxias, Terra de Escritores

Coelho Neto e Outros

Caxias, Maranhão, é uma cidade que, ainda hoje, serve de referência para o país quando o assunto é literatura, por ser o berço de uma considerável quantidade de poetas e escritores de grande expressão no Brasil, a exemplo de Gonçalves Dias, Coelho neto, Vespasiano Ramos, Raimundo Teixeira Mendes, César Marques e muitos outros de uma constelação de literatos que brilha desde meados do século XIX e dois dos quais são patronos de cadeiras na Casa de Machado de Assis, a Academia Brasileira de Letras. Mas, Caxias, ainda nestes primeiros anos de um novo milênio, insiste em dar à luz novos escritores e poetas e pode ser chamada, sem exageros, de "cidade dos escritores e poetas", dentre os quais: Jacques Medeiros, Edison Vidigal, Firmino freitas, Libâneo Costa Lobo, Adailton Medeiros, Déo Silva, Cid Teixeira de Abreu, Wybson Carvalho, Renato Meneses, Naldson Carvalho, Quincas Vilaneto, Jorge Bastiani e tantos outros.

Futebol: Preguinho

João Coelho Netto, o Preguinho,
filho do escritor Coelho Netto,
foi um atleta completo.

Praticou nove modalidades de esporte, entrando, como jogador de futebol, para a galeria dos grandes ídolos do Fluminense e do Brasil. Foi ele o autor do primeiro gol brasileiro em Copas do Mundo, no Uruguai, em 1930 - o gol de honra na derrota para a Iugoslávia por 2x1 e, além de ser também o primeiro capitão do time, no jogo contra a Bolívia, marcou dois gols na vitória por 4x0. Preguinho e o Fluminense nasceram quase juntos no início do século XX: o clube surgiu apenas dois anos, seis meses e 17 dias antes de Preguinho, atleta que daria ao tricolor 387 medalhas - a maioria de ouro - e 55 títulos em nove modalidades: futebol, basquete, natação, pólo aquático, remo, saltos ornamentais, atletismo, voleibol e hóquei sobre patins.

Sabedoria Popular

Mira na lua. Se você errar,
vai acertar uma estrela.

Pensamento - MMCCCLIII

"Bendita é a morte, que é o fim
de todos os milagres." (Manuel Bandeira)

Gente Especial: Ozair

O casal Cleidomar e Ozair Aparecido Brito - Campo Grande

Gente Especial: Odair

O casal Ulda e Odair Brito Mazo - Campo Grande

Gente Especial: Genoves

O Casal Nicinha e Genoves de Lima Brito - Campo Grande

Gente Especial: Moisés

O casal Márcia e Moisés Alves Martins - Mundo Novo

Sabedoria Popular

A vaidade é como um antibiótico:
sendo em dose certa, faz muito bem.

Gente Especial: Alvaro

Alvaro Stradiotti, Gerente do Bradesco - Agência de Mundo Novo.
A Gestão do exemplar funcionário vai até o dia 1 de abril. Assumirá
a agência de São Simão, em Goiás.

Palavras Cruzadas - 002








A Marca Bradesco - Empresa

Bradesco é a marca mais
valiosa do Brasil pela 4ª vez

O Bradesco continua sendo, pelo quarto ano consecutivo,
a marca mais valiosa no Brasil, com um valor de R$ 23,1 bilhões,
segundo pesquisa divulgada na terça-feira, 30, pela Brand Finance
em parceria com a revista The Brander.

Em fevereiro, o Bradesco já havia sido apontado como a 9ª marca mais valiosa de banco no mundo pela inglesa The Banker. O Bradesco é seguido pelos também bancos, Itaú, com marca avaliada em R$ 12 bilhões, e Banco do Brasil, com marca avaliada em R$ 11,6 bilhões.

As outras empresas que ficaram entre as dez maiores marcas do Brasil são: Petrobras (marca avaliada em R$ 9,7 bilhões), Vivo (R$ 7,6 bilhões), OI/Telemar (R$ 7,5 bilhões), Casas Bahia (R$ 7,2 bilhões), Caixa (R$ 7 bilhões), Carrefour (R$ 6,5 bilhões) e Fiat (R$ 6,4 bilhões).

Ainda de acordo com o levantamento, enquanto o valor de mercado das empresas listadas em bolsa subiu de R$ 0,99 trilhão para R$ 1,52 trilhões (crescimento de 52,8% de um ano para outro), a soma do valor de suas marcas aumentou 23%, saindo de R$ 221,4 bilhões para R$ 273,3 bilhões.

Confira a lista das 30 maiores marcas no Brasil:
1. Bradesco, 2. Itaú, 3. Banco do Brasil, 4. Petrobras, 5. Vivo, 6. Oi/Telemar, 7. Casas Bahia, 8. Caixa Econômica Federal, 9. Carrefour, 10. Fiat, 11. Wall-Mart, 12. Volkswagen, 13. General Motors/Chevrolet, 14. Nestlé, 15. Ambev, 16. Ultrapar, 17. Santander, 18. Pão de Açúcar, 19. Ford, 20. Unilever, 21. Correios, 22. Bunge, 23. Telefônica, 24. Gerdau, 25. Claro, 26. Coca-Cola, 27. Vale, 28. Rede Globo, 29. Unibanco, 30. Banco Real.

Pensamento - MMCCCLII

"Onde quer que você veja um negócio de sucesso,
pode acreditar que ali houve, um dia, uma decisão
corajosa." (Peter Drucker)

Pensamento - MMCCCLI

"Que se cale aquele que fez um benefício.
Que o divulgue aquele que o recebeu."
(Sêneca)

Pensamento - MMCCCL

"A vida é sempre preciosa, desde que tenha todos
os atributos que a transforma em verdadeira vida."
(Jairo de Lima Alves)

Pensamento - MMCCCXLIX

"Quando o sentimento de culpa nos aflige, devemos lavá-lo, eliminando-o de dentro de nós, interna e externamente." (Jairo de Lima Alves)

Pensamento - MMCCCXLVIII

"Quando o Mestre Jesus exerceu na Terra o seu Ministério,
jamais quis saber que religião as pessoas seguiam." (Jairo de Lima Alves)

Pensamento - MMCCCXLVII

"O conceito religioso é ruim para a fé genuína e pode
arruinar a vida de muitas pessoas." (Jairo de Lima Alves)

Charge - Política


Prêmios - Ovos de Páscoa

Tribuna do Povo realiza sorteio de
Ovos de Páscoa para Assinantes

Com a participação de Jaqueline Meireles e Hugo de Sá Carnelós, funcionários da Associação Comercial e Industrial de Mundo Novo, o Jornal Tribuna do Povo realiza o primeiro sorteio deste ano, contemplando clientes que aderiram à Campanha de Assinaturas, iniciada no mês de fevereiro pela Representante Comercial, Neide Dadon.
A direção do Jornal pretende promover sorteio a cada mês, oferecendo prêmios-surpresa, uma maneira de interagir com os leitores e também incentivar a venda de assinaturas, tanto em Mundo Novo, como também em cidades da região.
São estes os contemplados do mês de março: Escritório Modelo e Sorveteria Ki-Delícia, com Ovos de Páscoa, para lembrar o evento religioso neste domingo.

Auxílio Espiritual: Álvaro

Oração Intercessória

Ele tornou-se um amigo de Mundo Novo, ocupando a gerência do Bradesco por quase cinco anos. Realizou entre nós uma excelente gestão, cumprindo plenamente a missão que lhe fora confiada. Alvaro Stradiotti exerce a sua atividade até quinta-feira, quando é requisitado pela direção do Banco para assumir a agência na cidade goiana de São Simão. Um Iniciado de primeira grandeza, soube granjear amigos e promover a instituição da melhor maneira possível, sem jamais ferir susceptibilidades de quem quer que seja. De minha parte, coloco-o, e à sua estimada família, em meu Sanctum Celestial, rogando que o Grande Arquiteto do Universo possa coroá-los com as mais ricas bênçãos, dando-lhes paz e muita prosperidade. Que Assim Seja!...

Mensagem do Escritor - M/1283

Como Deus faz as coisas
Palavras de Fernando Pessoa: “Deus costuma usar a solidão para nos ensinar sobre a convivência. Às vezes, usa a raiva, para que possamos compreender o infinito valor da paz. Outras vezes usa o tédio, quando quer nos mostrar a importância da aventura e do abandono. Deus costuma usar o silêncio para nos ensinar sobre a responsabilidade do que dizemos. Às vezes usa o cansaço, para que possamos compreender o valor do despertar. Outras vezes usa doença, quando quer nos mostrar a importância da saúde. Deus costuma usar o fogo, para nos ensinar sobre água. Às vezes, usa a terra, para que possamos compreender o valor do ar. Outras vezes usa a morte, quando quer nos mostrar a importância da vida“. Tudo isso Deus permite para o aperfeiçoamento da Criatura Humana, que Ele tanto ama. (210406)

Personalidade: Pitágoras - 0089

Pitágoras

Pitágoras, o fundador da escola pitagórica, nasceu em Samos pelos anos 571-70 a.C. Em 532-31 foi para a Itália, na Magna Grécia, e fundou em Crotona, colônia grega, uma associação científico-ético-política, que foi o centro de irradiação da escola e encontrou partidários entre os gregos da Itália meridional e da Sicília. Pitágoras aspirava - e também conseguiu - a fazer com que a educação ética da escola se ampliasse e se tornasse reforma política; isto, porém, levantou oposições contra ele e foi constrangido a deixar Crotona, mudando-se para Metaponto, aí morrendo provavelmente em 497-96 a.C.
Segundo o pitagorismo, a essência, o princípio essencial de que são compostas todas as coisas, é o número, ou seja, as relações matemáticas. Os pitagóricos, não distinguindo ainda bem forma, lei e matéria, substância das coisas, consideraram o número como sendo a união de um e outro elemento. Da racional concepção de que tudo é regulado segundo relações numéricas, passa-se à visão fantástica de que o número seja a essência das coisas.
Mas, achada a substância una e imutável das coisas, os pitagóricos se acham em dificuldades para explicar a multiplicidade e o vir-a-ser, precisamente mediante o uno e o imutável. E julgam poder explicar a variedade do mundo mediante o concurso dos opostos, que são - segundo os pitagóricos - o ilimitado e o limitado, ou seja, o par e o ímpar, o imperfeito e o perfeito. O número divide-se em par, que não põe limites à divisão por dois, e, por conseguinte, é ilimitado (quer dizer, imperfeito, segundo a concepção grega, a qual via a perfeição na determinação); e ímpar, que põe limites à divisão por dois e, portanto, é limitado, determinado, perfeito. Os elementos constitutivos de cada coisa - sendo cada coisa número - são o par e o ímpar, o ilimitado e o limitado, o pior e o melhor. Radical oposição esta, que explicaria o vir-a-ser e o múltiplice, que seriam reconduzidos à concordância e à unidade pela fundamental harmonia (matemática), que governa e deve governar o mundo material e moral, astronômico e sonoro.
Como a filosofia da natureza, assim a astronomia pitagórica representa um progresso sobre a jônica. De fato, os pitagóricos afirmaram a esfericidade da Terra e dos demais corpos celestes, bem como a rotação da Terra, explicando assim o dia e a noite; e afirmaram também a revolução dos corpos celestes em torno de um foco central, que não se deve confundir com o Sol. Pelo que diz respeito à moral, enfim, dominam no pitagorismo o conceito de harmonia, logicamente conexo com a filosofia pitagórica, e as práticas ascéticas e abstinenciais, com relação à metempsicose e à reincarnação das almas.
Para compreendermos seus princípios fundamentais, é preciso partir do eleatismo. Como é possível uma pluralidade? Pelo fato de o não-ser ter um ser. Portanto, identificam o não-ser ao Ápeiron de Anaximandro, ao absolutamente Indeterminado, àquilo que não tem nenhuma qualidade; a isso opõe-se o absolutamente Determinado, o Péras. Mas ambos compõem o Uno, do qual se pode dizer que é impar, delimitado e ilimitado, inqualificado e qualificado. Dizem, pois, contra o eleatismo, que, se o Uno existe, foi em todo caso formado por dois princípios, pois, nesse caso, há também uma pluralidade; da unidade procede a série dos números aritméticos (monádicos), depois os números geométricos ou grandezas (formas espaciais). Portanto, a Unidade veio a ser; portanto, há também uma pluralidade. Desde que se têm o ponto, a linha, as superfícies e os corpos, têm-se também os objetos materiais; o número é a essência própria das coisas. Os eleatas dizem: "Não há não-ser, logo, tudo é uma unidade". Os pitagóricos: "A própria unidade é o resultado de um ser e de um não-ser, portanto há, em todo caso, não-ser e, portanto, também uma pluralidade".
À primeira vista, é uma especulação totalmente insólita. O ponto de partida me parece ser a apologia da ciência matemática contra o eleatismo. Lembramo-nos da dialética de Parmênides. Nela, é dito da Unidade (supondo que não existe pluralidade): 1) que ela não tem partes e não é um todo; 2) que tampouco tem limites; 3) portanto, que não está em parte nenhuma; 4) que não pode nem mover-se nem estar em repouso, etc. Mas, por outro lado, o Ser e a Unidade dão a Unidade existente, portanto a diversidade, e as partes múltiplas, e o número, e a pluralidade do ser, e a delimitação, etc. É um procedimento análogo: ataca-se o conceito da Unidade existente porque comporta os predicados contraditórios e é, portanto, um conceito contraditório, impossível. Os matemáticos pitagóricos acreditavam na realidade das leis que haviam descoberto; bastava-lhes que fosse afirmada a existência da Unidade para deduzir dela também a pluralidade. E acreditavam discernir a essência verdadeira das coisas em suas relações numéricas. Portanto, não há qualidades, não há nada além de quantidades, não quantidades de elementos (água, fogo, etc.), mas delimitações do ilimitado, do Ápeiron; este é análogo ao ser potencial da hyle de
Aristóteles. Assim, toda coisa nasce de dois fatores opostos. De novo, aqui, dualismo. Notável quadro estabelecido por Aristóteles (Metaf. I, 5): delimitado, ilimitado; ímpar, par; uno, múltiplo; direita, esquerda; masculino, feminino; imóvel, agitado; reto, curvo; luz, trevas; bom, mau; quadrado, ablongo. De um lado têm-se, portanto: delimitado, ímpar, uno, direita, masculino, imóvel, reto, luz, bom, quadrado. De outro lado, ilimitado, par, múltiplo, esquerda, feminino, agitado, curvo, trevas, mau, ablongo. Isso lembra o quadro-modelo de Parmênides. O ser é luz e, portanto, sutil, quente, ativo; o não-ser é noite e, portanto, denso, frio, passivo.

Artigo: O Livro do Pucci - A/0775 (Parte I)

O Livro do Pucci - Parte I

Há duas alegorias na Arte Real que considero muito ricas: a do círculo tangenciado por duas paralelas e a da escada de Jacó.

Na verdade, as considero como parte de um mesmo cenário, já que estão vinculadas ao mesmo espaço geográfico. Quando faço a imagem da escada de Jacó no centro do círculo, e projeto esse círculo para o alto, sempre tendo como eixo a escada, a imagem que obtenho é de uma espiral.

A espiral é a própria ilustração gráfica da Evolução. Tentar subir um eixo vertical, é aventurar-se num "pau de sebo", onde geralmente mais se desce do que se sobe. Sem contar que o esforço é desanimador. Já a escada em espiral, tão conhecida dos maçons, simboliza a mudança constante em torno da unidade da essência.

Quem é você neste exato momento? Consegue lembrar de quando você tinha seis ou sete anos? E de quando você tinha quatorze ou quinze? Aquela criança ou aquele adolescente eram você? Claro que sim! Mas você consegue, realmente, sentir-se "eles"? É bem provável que não.

Nós temos uma identidade que nos define como um "ser" do nascimento até a morte. Talvez mais. Mas também estamos num movimento de constante mudança que nos define como um "estar sendo" do mesmo nascimento até a mesma morte.

Nesse movimento constante, podemos estar nos construindo ou nos desconstruindo; podemos estar evoluindo ou involuindo. Acreditamos nós, obreiros da Arte Real, que quando estamos nos conhecendo mais, para aprendermos a submeter nossas vontades, subjugar nossas paixões e fazer progressos no aprendizado da tolerância e da fraternidade estamos evoluindo.

Este livro é um diário de bordo dessa viagem. Nele registrei minhas reflexões e sentimentos durante as viagens de aprendizado na Arte. Por isso começo meu relato falando nesse caminho e no seu significado profundo. Tem sido uma construção dessa escada em espiral, pois o caminho não é dado. Tem que ser construído, pedra por pedra, onde as separações são arbitrárias. Por isso senti dificuldade em colocar certos temas nesta ou naquela parte.

Espero sinceramente que este diário sirva de companhia, de estímulo e de provocação durante as vossas viagens, assim como tantos diários de outros tantos Irmãos serviram e servem às minhas.


Um abraço tríplice e fraterno.
Francisco Cezar de Luca Pucci.

Mensagem do Escritor - M/1282

O Valor das Palavras
Palavras sempre têm os seus efeitos, e disso não temos dúvida. Sobre o assunto, coloco aqui o belo texto de José Fernando: "Alguns dizem que palavras vão ao vento, O que vale é o que fazemos com sentimento. Mas quando não temos outra forma de fazer,precisamos os nossos sentimentos escrever. Porque palavras também são formas de expressar. Assim, os amigos podem ver, sentir e abraçar. Por isso uso as palavras, com toda a sinceridade, para agradecer e enaltecera amizade que conquisto por meio das palavras proferidas.” (220406)

A Bíblia Diz...

"E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade." (João 1:14)

Pensamento - MMCCCXLVI

"O futuro tem muitos nomes. Para os fracos, é o inatingível. Para os temerosos, o desconhecido. Para os valentes, a oportunidade." (Victor Hugo)

Pensamento - MMCCCXLV

"Quem se apaixona por si mesmo não tem rivais." (Benjamin Franklin)

Pensamento - MMCCCXLIV

"Não desperdice lágrimas frescas sobre
problemas velhos." (Eurípedes)

Pensamento - MMCCCXLIII

"Há criaturas como a cana: mesmo postas na moenda, esmagadas de todo, reduzidas a bagaço, só sabem dar doçura.” (Dom Hélder Câmara)

Sabedoria Popular

Tudo o que amamos profundamente
converte-se em parte de nós mesmos.

Frase do Dia

O orgulho não quer dever
e o amor próprio não quer pagar.

Twitter - Minhas Anotações

ValdirCardoso: "O que o sen @delcidio queria mesmo era ficar distante do seu suplente, sem precisar romper. Agora vai dizer: Antônio João, não consegui segurar o PTB." Dizem que o Senador Delcídio estaria de olho no caixa da Igreja Internacional da Graça, entabulado um convite ao Davd Soares, filho do missionário RR Soares para a sua suplência. Esse rapaz é filiado ao PDT, partido ao qual pertence o dep. Dagoberto, que ensaia candidatura ao Senado.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Pensamento - MMCCCXLII

"Quem quiser alcançar um objetivo distante tem
de dar muitos passos curtos" (Helmut Schmidt)

Pensamento - MMCCCXLI

“Quem desiste da luta, senta para assistir
a vitória dos outros.” (Dirk Wolter)

A Dengue

O que é a Dengue

A dengue é uma doença infecciosa febril aguda causada por um vírus da família Flaviridae e é transmitida através do mosquito Aedes aegypti, também infectado pelo vírus. Atualmente, a dengue é considerada um dos principais problemas de saúde pública de todo o mundo.

Tipos de Dengue
Em todo o mundo, existem quatro tipos de dengue, já que o vírus causador da doença possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.
No Brasil, já foram encontrados da dengue tipo 1, 2 e 3.


Formas de apresentação
A dengue pode se apresentar – clinicamente - de quatro formas diferentes formas: Infecção Inaparente, Dengue Clássica, Febre Hemorrágica da Dengue e Síndrome de Choque da Dengue. Dentre eles, destacam-se a Dengue Clássica e a Febre Hemorrágica da Dengue.


- Infecção Inaparente
A pessoa está infectada pelo vírus, mas não apresenta nenhum sintoma. A grande maioria das infecções da dengue não apresenta sintomas. Acredita-se que de cada dez pessoas infectadas apenas uma ou duas ficam doentes.
- Dengue Clássica

A Dengue Clássica é uma forma mais leve da doença e semelhante à gripe. Geralmente, inicia de uma hora para outra e dura entre 5 a 7 dias. A pessoa infectada tem febre alta (39° a 40°C), dores de cabeça, cansaço, dor muscular e nas articulações, indisposição, enjôos, vômitos, manchas vermelhas na pele, dor abdominal (principalmente em crianças), entre outros sintomas.
Os sintomas da Dengue Clássica duram até uma semana. Após este período, a pessoa pode continuar sentindo cansaço e indisposição.

- Dengue Hemorrágica
A Dengue Hemorrágica é uma doença grave e se caracteriza por alterações da coagulação sanguínea da pessoa infectada. Inicialmente se assemelha a Dengue Clássica, mas, após o terceiro ou quarto dia de evolução da doença surgem hemorragias em virtude do sangramento de pequenos vasos na pelo e nos órgãos internos. A Dengue Hemorrágica pode provocar hemorragias nasais, gengivais, urinárias, gastrointestinais ou uterinas.
Na
Dengue Hemorrágica, assim que os sintomas de febre acabam a pressão arterial do doente cai, o que pode gerar tontura, queda e choque. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte.

- Síndrome de Choque da Dengue
Esta é a mais séria apresentação da dengue e se caracteriza por uma grande queda ou ausência de pressão arterial. A pessoa acometida pela doença apresenta um pulso quase imperceptível, inquietação, palidez e perda de consciência. Neste tipo de apresentação da doença, há registros de várias complicações, como alterações neurológicas, problemas cardiorrespiratórios, insuficiência hepática, hemorragia digestiva e derrame pleural.

Páscoa 2010


Tradição e celebração transformam
Páscoa em oportunidade de negócios

Inseridos em decoração e opções de presentes,
símbolos pascais ganham apelo comercial
e movimentam mercado em toda a região.

Comemorada neste ano no próximo dia 4, a Páscoa é um dos feriados mais importantes para a religião cristã, já que festeja a ressurreição de Jesus Cristo. Por isso, as celebrações vão desde a participação em cerimônias religiosas até almoço com a família e distribuição de ovos de chocolate. Além disso, um dos símbolos pascais mais difundidos e representativos é o coelho da Páscoa, presente em acessórios decorativos e lembranças da data.Ciente dessa cultura, o mercado oferece diversas opções de coelhos, sejam de chocolate, pelúcia, decorativo ou em formato de velas. Estas últimas, aliás, complementam qualquer refeição de Páscoa, que ainda admite outros itens e acessórios, como toalhas de mesa, guirlandas, cartões, bibelôs e demais enfeites.Entretanto, é necessário apresentar produtos que sigam tendências mundiais, utilizem materiais alternativos e inovadores, além de serem lançamentos que certamente serão muito bem aceitos pelos consumidores.

Auxílio Espiritual: Leandro

Oração Intercessória

Neste dia, imploro a bênção de Deus para o meu sobrinho Leandro Brito Alves, que reside em Campo Grande e trabalha n0 Governo do Estado, no setor de Informática. Esse rapaz é um servo do Deus Altíssimo e com a esposa Joselene e o filhinho Pedro Augusto leva uma vida feliz. Que essa família possa continuar desfrutando da doce paz! Que o Deus de meu coração estenda suas mãos fortes, abençoando-os infinitamente! Que Assim Seja!...

Mensagem do Escritor - M/1281

Pérolas da Vida
Pérola é a parte interna da concha de uma ostra, uma substância lustrosa chamada nácar. Quando um grão de areia penetra, as células do nácar começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas para proteger o corpo indefeso da ostra. Então, uma linda pérola é formada. Sem ser ferida uma ostra não produz pérolas, pois a pérola é uma ferida curada. Você já se sentiu ferido pelas palavras rudes de alguém? Já foi acusado de ter dito coisas que não disse? Tente, desde agora, produzir pérolas em sua vida, cobrindo suas mágoas e todas as rejeições sofridas com camadas do mais puro amor. (220406)

Personalidade: Paulo Coelho - 0088

Paulo Coelho

O escritor brasileiro Paulo Coelho nasceu em 1947, na cidade do Rio de Janeiro. Antes de dedicar-se inteiramente à literatura, trabalhou como diretor e ator de teatro, compositor e jornalista.
PAULO COELHO escreveu letras de música para alguns dos nomes mais famosos da musica brasileira, como Elis Regina e Rita Lee. Seu trabalho mais conhecido, porém, foram as parcerias musicais com Raul Seixas, que resultou em sucessos como ''Eu nasci há dez mil anos atrás'', ''Gita'', ''Al Capone'', entre outras 60 composições com o grande mito do rock no Brasil.
Seu fascínio pela busca espiritual, que data da época em que, como hippie, viajava pelo mundo, resultou numa série de experiências em sociedades secretas, religiões orientais, etc.
Em 1982, editou ele mesmo seu primeiro livro, Arquivos do Inferno, que não teve qualquer repercussão. Em 1985, participou do livro O Manual Prático do Vampirismo, que mais tarde mandou recolher, por considerar, segundo suas próprias palavras, ''de má qualidade''.
Em 1986, PAULO COELHO fez a peregrinação pelo Caminho de Santiago, cuja experiência seria descrita em O diário de um mago. No ano seguinte (1988), publicou O Alquimista, que - apesar de sua lenta vendagem inicial, o que provocou a desistência do seu primeiro editor - se transformaria no livro brasileiro mais vendido em todos os tempos. Outros títulos incluem Brida (1990), As Valkírias (1992), Na margem do rio Piedra eu sentei e chorei (1994), a coletânea das melhores colunas publicadas na Folha de São Paulo, Maktub (1994), uma compilação de textos seus em Frases (1995), O Monte Cinco (1996), O manual do guerreiro da luz (1997), Veronika decide morrer (1998), O demônio e a Srta. Prym (2000), a coletânea de contos tradicionais em "Histórias para pais, filhos e netos" (2001) e "Onze Minutos" (2003).

Artigo: Princípios da Maçonaria - A/0774

PRINCÍPIOS
· Origem; Causa primária; Razão fundamental
· O que serve de base para alguma coisa;
· Regra, lei, ditame moral, preceito;
· Regras de conduta, maneira de ver.

Princípios são elementos ou essências originais, as diferenciações elementais sobre e das quais formam-se todas as coisas, ou seja, é aquilo, donde de algum modo, uma coisa procede quanto ao ser, ao acontecer ou ao conhecer.

PRINCÍPIOS DA MAÇONARIA


Liberdade
Palavra que encerra o senso de direitos humanos e a isenção que se busca dos maçons para as superstições, vícios e servidões.

Comentário:
Falamos da liberdade de consciência e, portanto, de opinião, que deve ser irrestrita. A liberdade não deve ser entendida com licenciosidade ou desregramento. Representa a condição do homem de tomar sua decisão dentro de um leque de opções, não o desobrigando de assumir as responsabilidades da decisão tomada. A liberdade de ação está limitada pela liberdade alheia, pois a liberdade de um indivíduo não pode ferir os direitos de outrem. Em suma, liberdade é uma condição de uma pessoa poder dispor de si.

Igualdade
Nivelamento natural entre os homens, reconhecendo os mesmos direitos e conseqüentemente imputando os mesmos deveres.

Comentário:
A igualdade deve ser entendida como igualdade de direitos em igualdade de condições. Pressupõe que os maçons são iguais, independentemente da distinção de castas, raças ou grupos sociais. A igualdade, portanto não é um nivelamento puro e simples dos indivíduos, pois estes diferem entre si pelo seu valor, decorrente das qualidades pessoais.

Fraternidade
Reconhecimento sincero dos maçons como irmãos entre si.

Comentário:
A fraternidade é a expressão do amor ao próximo e da solidariedade humana.
A fraternidade recorda a tolerância, que é a convivência sem oposição de um para outro. Sob a luz da fraternidade é que se elevam Templos à Verdade e à Virtude e se há de combater e destruir os castelos da Mentira e dos Vícios.

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO R\E\A\A\
Existência de um princípio Criador - G\A\D\U\

Comentário:
A crença em Deus pressupõe a existência de um conjunto de princípios, regras e ditames, pelos quais se governa uma pessoa. Esta crença é exigida para elevar o homem aos próprios olhos e torná-lo digno de sua missão sobre a Terra.

Investigação da verdade sem limitação.

Comentário:
Busca a igualdade ou conformidade entre a inteligência (conhecimento) e o ser, e, em sentido mais elevado, uma completa interpretação de inteligência e ser, de forma a buscar o crescimento interior e como resultado, promover o bem estar da Humanidade.
Acesso de pessoas de todas as crenças, raças e convicções políticas, desde que livre e de bons costumes.

Comentário:
Busca a aplicação de um dos princípios da maçonaria, a Igualdade.
Proibição nas oficinas de toda e qualquer discussão sobre matéria político-partidária e sectário-religiosa.
Comentário:
A discussão de matéria político-partidária ou sectário-religiosa, poderá fazer com que a emoção se sobreponha à razão, criando uma incompatibilidade com os princípios maçônicos.

Combate à ignorância em todas as modalidades.
Comentário:
A ignorância é a carência do necessário conhecimento do valor moral de uma ação, e principalmente da lei.

Obediência às leis do país.
Comentário:
A obediência às leis do país, possibilita um trabalho crescente para garantir a indispensável harmonia que deverá predominar na sociedade.

Viver sobre os ditames da honra.
Comentário:
Viver sob os ditames da honra é garantir a prevalência da probidade moral, a honorabilidade e a honradez, que é o sinal exterior do reconhecimento de alguma preeminência, manifestando alto apreço, que pode ser traduzido por respeito.

Praticar a justiça.
Comentário:
O objetivo é chegar, pelo livre e pacífico progresso, a uma fórmula e modelo de eterna e universal justiça, segundo a qual, todo ser humano possa desenvolver livremente as faculdades de que esteja dotado e possa vir a concorrer cordialmente e com todas as forças para a comum felicidade dos seres humanos, de sorte que a Humanidade venha a ser uma só Família de Irmãos unidos pelo afeto, pela cultura e pelo trabalho.

Amar o próximo.
Comentário:
Embora a maçonaria não seja uma religião, tem por doutrina “AMA TEU PRÓXIMO”, incentivando desta forma que sejam seguidas as aspirações da consciência.
O amor não pode ser isolado ou separado, pois se o maçom não tiver o amor dentro si mesmo, não poderá amar a DEUS e ao próximo.
Trabalhar incessantemente pela felicidade do gênero humano, buscando a sua emancipação progressiva e pacífica.

Comentário:
A prática constante da justiça, a busca da verdade, e o direcionamento de sua vivência para o bem, utilizando os dons da Inteligência, da Vontade e da Liberdade, em toda a sua potencialidade, conduzem, dentro dos princípios de uma moral sadia e pura, ao aperfeiçoamento do caráter, buscando diminuir as dificuldades existentes na vida profana, emancipando o homem e levando o progresso para a humanidade.

PRINCÍPIOS DA G\L\P\
a crença em Deus, a quem, em respeito a todas as religiões, denomina GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO;
Comentário:
Princípio fundamentado no 19o Landmark;
o sigilo;
Comentário:
Princípio fundamentado no 23o Landmark;
o Simbolismo da Maçonaria Operativa;
Comentário:
Para facilitar a assimilação da doutrina maçônica, bem como para inspirar conceitos mais amplos, os ensinamentos são transmitidos por símbolos, de forma que cada maçom, possa buscar sua própria evolução, e à medida que vai evoluindo, encontrará horizontes mais amplos, formando uma integração evolutiva no conceito universal;
a divisão da Maçonaria nos três graus universalmente adotada: Aprendiz, Companheiro e Mestre;
Comentário:
Princípio fundamentado no 2o Landmark;
a lenda do Terceiro Grau, ou de H\A\;
Comentário:
Princípio fundamentado no 3o Landmark;
só iniciar homens;
Comentário:
Princípio fundamentado na regulamentação da Grande Loja Unida da Inglaterra, para reconhecimento de uma potência simbólica.
a caridade, a beneficência e a educação como principais fins de combate à ignorância e ao erro em todas suas manifestações;
Comentário:
A ignorância é a mãe de todos os vícios.
O combate à ignorância e ao erro, juntamente com o combate ao fanatismo e à superstição se constituem em grandes feitos da maçonaria, pois estes são os flagelos causadores de todos os males que afligem a humanidade e entravam o progresso.
Contrapondo-se à ignorância, vem a sabedoria, cujos princípios são a tolerância, o amor fraternal e o respeito a si mesmo.
a proibição formal e expressa de toda e qualquer controvérsia política ou religiosa sectárias dentro de seus templos ou fora deles, em nome da Maçonaria; e,
Comentário:
A discussão política ou religiosa sectárias, se caracteriza pelo fanatismo. A exaltação fanática perverte a razão e conduz os insensatos a praticarem ações condenáveis, se constituindo desta forma, num dos maiores inimigos da felicidade dos povos.
o LIVRO DA LEI, o ESQUADRO e o COMPASSO, as TRÊS GRANDES LUZES emblemáticas da Maçonaria, estarão presentes em Loja e sobre o Altar dos Juramentos, durante os trabalhos, na forma e modo expressos nos Rituais.
Comentário:
O livro da Lei é um dos paramentos da Loja e sobreposto pelo esquadro e o compasso, se constitui num emblema da maçonaria. O livro da lei, pelos seus ensinamentos, simboliza a sabedoria, o esquadro representa a retidão do caráter e o compasso por sua vez, representa a justeza do trabalho maçônico.

(TRABALHO SOBRE PRINCÍPIOS
Augusta e Respeitável Loja Simbólica Estrela de Umuarama nº 27)

Prece do Venerável - Oração Maçônica

PRECE DO VENERAVÉL

SENHOR, AQUI ESTOU COM O MALHETE QUE TEUS OBREIROS ME ENTREGARAM. SEM TI, NADA SEI, NADA POSSO, NADA SOU. PORISSO TE SUPLICO: DAI-ME SABEDORIA PARA COMANDAR, TOLERÂNCIA PARA ENTENDER, PACIENCIA PARA ESPERAR, BONDADE PARA AMAR, LEALDADE PARA NUNCA TRAIR, CORAGEM PARA LUTAR, INTELIGENCIA PARA DISCERNIR, SUAVIDADE PARA REPRIMIR, PERSEVERANÇA PARA TRABALHAR.

SENHOR, É MEIO DIA EM PONTO E O SOL ESTÁ NO ZENITE.
VOU UNIR-ME A TEUS OBREIROS NO LABOR DA CONSTRUÇÃO DE UM MUNDO JUSTO E PERFEITO, SEM ODIOS SEM PRECONCEITOS, SEM TIRANIA SEM INJUSTIÇAS, SEM VAIDADES, DE UM MUNDO DE AMOR DE PAZ, DE CARIDADE E FRATERNIDADE.

E QUANDO A NOITE CHEGAR E EU AO MUNDO PROFANO VOLTAR, ESPERO COM TUA AJUDA, SER UM TESTEMUNHO VIVO DA SABEDORIA, FORÇA E BELEZA.SÓ ASSIM, SABERÃO ELES OS PROFANOS, QUE EU E MEUS IRMÃOS, NÃO NOS REUNIMOS EM VÃO E EM VÃO NÃO INVOCAMOS TEU SAGRADO NOME, OH VENERAVÉL DOS VENERAVÉIS!

Mensagem do Escritor - M/1280

Caminhos Diferentes
As religiões são caminhos diferentes convergindo para o mesmo ponto. Que importância faz se seguimos por caminhos diferentes, desde que alcancemos o mesmo objetivo? Esta foi a razão que levou Mahatma Gandhi a proferir o belo pensamento: " O homem se torna muitas vezes o que ele próprio acredita que é. Se insisto em repetir para mim mesmo que não posso fazer uma determinada coisa, é possível que acabe me tornando realmente incapaz de faze-la. Ao contrário, se tenho a convicção de que posso fazê-la, certamente adquirirei a capacidade de realizá-la, mesmo que não a tenha no começo." Então, mesmo percorrendo caminhos diferentes, vamos nos encontrar no fim da viagem. (230406)

Pensamento - MMCCCXL

"Copiar o bom é melhor que inventar
o ruim." (Armando Nogueira)

Pensamento - MMCCCXXXIX

"Eu nasci com a música dentro de mim.
Ela me era tão necessária quanto
a comida ou a água." (Ray Charles)

A Bíblia Diz...

"A minha boca manifestará a tua justiça
e a tua salvação todo o dia, pois não conheço
o número delas." (Salmos 71:15)

Pensamento - MMCCCXXXVIII

"Cada um deve suportar pacientemente
as consequências do seu exemplo." (Fedro)

Sabedoria Popular

Não se compreende música, ouve-se.

Frase do Dia

Há coisas que melhor se dizem calando.

domingo, 28 de março de 2010

Pensamento - MMCCCXXXVII

"Sê como a árvore do sândalo, que perfuma até
o machado que a corta." (Rabindranath Tagore)

Auxílio Espiritual: Valdeir

Oração Intercessória

Neste dia, estando em Campo Grande, e ao ser despertado por um antigo amigo que mora na cidade de Luís Eduardo Magalhães, decidi dedicar o dia em seu favor, rogando o auxílio espiritual dos céus. Valdeir Ribeiro da Silva, que se acha em evolução permanente da consciência, merece intercessão pessoal de minha parte. Diante da realidade, coloco o seu nome e de sua família em meu Altar de Oração, certo da bênção que recairá sobre a vida dessas pessoas, que estão em perigo todos os dias. Que Deus os abençoe! Que Assim Seja!...

Mensagem do Escritor -M/1279

Um Sorriso de Alegria
É tão fácil oferecer um sorriso. É um gesto que deixa qualquer um muito feliz. É bom externar a alegria por meio de um sorriso. Foi isso que disse a generosa Madre Teresa de Calcutá, na expressão: “Sê a expressão da bondade de Deus, bondade expressa em teu rosto e nos teus olhos, bondade nos teus sorrisos e na tua saudação. Às crianças, aos pobres e a todos aqueles que sofrem na carne e na alma, oferece sempre um sorriso de alegria. Dá a eles não só o teu auxílio, mas também o teu coração.” O amor torna tudo brilhante, agradável e vantajoso. O amor é o vaso que contém alegria! (230406)

Personalidade: Paulo Apóstolo - 0087

Paulo Apóstolo

Nasceu em Tarso, era judeu e cidadão romano. Perseguidor das primeiras comunidades cristãs, foi conivente com o assassinato do protomártir Estêvão. Quando perseguia cristãos, a caminho de Damasco, apareceu-lhe Jesus Ressuscitado, transformando-o. Desde então, sua vida foi viajar pelo mundo, pregando o evangelho de Jesus Cristo e o mistério de sua paixão, morte e ressurreição. A conversão é uma das mais importantes da história da Igreja. Mostra-nos o poder da graça divina, capaz de transformar Saulo, perseguidor da Igreja, no "Apóstolo Paulo" por excelência, que tem a iniciativa da evangelização dos pagãos. Ele próprio confessa, por diversas vezes, que foi perseguidor implacável das primeiras comunidades cristãs. Por causa disso atribui a si mesmo o título de "o menor entre os Apóstolos" e, ainda, de "indigno de ser chamado Apóstolo". Mas Deus, que conhecia a sua retidão, tornou-o testemunha da morte de Santo Estevão, cena entre todas comovente, descrita nos Atos dos Apóstolos. A visão de Estevão apontando para os céus abertos e Filho do Homem, o Cristo, aí reinando, domina a vida toda de Paulo, o grande missionário do Cristianismo. Percorreu a Ásia Menor, atravessou todo o Mediterrâneo em 4 ou 5 viagens. Elaborou uma teologia cristã e ao lado dos Evangelhos suas epístolas são fontes de todo pensamento, vida e mística cristãs. Além das grandes e contínuas viagens apostólicas e das prisões e sofrimentos por que passou, devemos ao nosso Patrono, que se alto denomina "servo de Cristo", a revelação da mensagem do Salvador, ou seja, as 14 Epístolas ou Cartas. Elas formam como que a Teologia do Novo Testamento, exposta por um Apóstolo. Jamais apareceu outro homem sobre a terra que fundamentasse tão bem a nossa fé em Cristo, presente na História, como também, presente em nossa própria existência. Foi Paulo quem o fez de maneira insuperável. O Apóstolo sofreu o martírio em Roma. O ano é incerto, mas deve ter ocorrido entre 64 e 67. Festas litúrgicas - Duas solenidades comemoram São Paulo. A primeira, a 25 de janeiro (data em que foi fundada a Cidade de São Paulo no ano de 1554, daí a origem do nome da capital paulista) , foi instituída na Gália, no século VIII, para lembrar a conversão do Apóstolo e entrou no calendário romano no final do século X. A segunda, lembrando o seu martírio - a 29 de junho - juntamente com o do Apóstolo São Pedro, foi inserida no santoral (livro dos santos da Igreja Católica) muito antes da festa do Natal e havia desde o século IV o costume de celebrar neste dia três Missas. A primeira na basílica de São Pedro no Vaticano, a segunda na basílica de São Paulo fora dos Muros e a terceira nas catacumbas de são Sebastião, onde as relíquias dos dois Apóstolos tiveram de ser escondidas por algum tempo para subtraí-las à profanação. Há um eco deste costume no fato de que além da Missa do dia é previsto um formulário para a Missa vespertina da vigília. Depois da Virgem Maria, são precisamente os Apóstolos Pedro e Paulo, juntamente com São João Batista, os santos comemorados mais freqüentemente e com maior solenidade no ano litúrgico. Por muito tempo se pensou que 29 de junho fosse o dia em que, no ano 67, Pedro na Colina Vaticana e Paulo na localidade agora denominada Três Fontes testemunharam sua fidelidade a Cristo com o derramamento do sangue. Na realidade, embora o fato do martírio seja um dado histórico incontestável, e está além disso provado que aconteceu em Roma durante a perseguição de Nero, é incerto não só o dia, mas até o ano da morte dos dois apóstolos. Enquanto para São Paulo existe uma certa concordância entre testemunhas antigas indicando o ano de 67, para São Pedro há muitas discordâncias, e os estudiosos parecem preferir agora o ano de 64, ano em que, como atesta também o historiador pagão Tácito, "uma enorme multidão" de cristãos pereceu na perseguição que se seguiu ao incêndio de Roma. Parece também que a festa do dia 29 de junho tenha sido a cristianização de uma celebração pagã que exaltava as figuras de Rômulo e Reno, os dois mitos fundadores da Cidade Eterna. São Pedro e São Paulo de fato, embora não tenham sido os primeiros a trazer a fé a Roma, foram realmente os fundadores da Roma cristã: um antigo hino litúrgico definia-os como pais de Roma; um dos hinos do novo breviário fala de Roma que foi "fundada em tal sangue". A palavra e o sangue são a semente com que os Apóstolos Pedro e Paulo, unidos com Cristo, geraram e geram a Roma cristã e a Igreja.

Artigo: Por que Bode? - A/0773

POR QUE BODE?

Dentro de nossa ordem, muitos desconhecem os nossos apelido de "bode". A origem desta denominação data de 1808. Porém, para saber o seu significado, tem de voltar no tempo. Por volta do ano 30, vários apóstolos saíram para o mundo para divulgar o cristianismo. Alguns foram para o lado judaico da Palestina e, lá, notaram que era comum ver um judeu falando baixinho ao ouvido de um bode, animal muito abundante naquela região.
Procurando saber o porquê daquele monólogo, foi difícil obter resposta. Ninguém dava informações e, com isso, aumentava ainda mais a curiosidade dos representantes cristãos em relação àquele fato, até que Paulo, o Apóstolo, conversando com um rabino da aldeia, foi informado de que aquele ritual era usado para a expiação dos erros. Fazia parte da cultura daquele povo contar a alguém, da sua confiança, quando cometia suas faltas, mesmo às escondidas, acreditando, com isto que, se outros soubessem, ficariam mais aliviados junto à sua consciência, pois estaria dividindo o sentimento ou problema.
Mas, por que bode, quis saber o apóstolo? É porque o bode é seu confidente. Como bode não fala, o confessor ficava ainda mais seguro de que seu segredo será mantido, respondeu-lhe o rabino. A Igreja, 36 anos mais tarde, introduziu, em seu ritual, o confessionário, juntamente com o voto de silêncio por parte do padre confessor. Nesse ponto, a História não conta se foi o Apóstolo que levou a idéia aos seus superiores da Igreja. O certo é que ela faz bem para a Humanidade. Com esse ato do confessionário, aliado ao voto do silêncio, o povo passou a contar as suas faltas.
Na atualidade, com a confiança duvidosa em função dos escândalos por parte de alguns padres, diminuíram os confessores e os confessionários, embora tenha aumentado o número de divãs de psicanálise.
Voltemos a 1808, na França de Bonaparte que, após o golpe de 18 Brumário, se apresentava como um novo líder político daquele país. A Igreja, sempre oportunista, uniu-se a ele e começou a perseguir todas as instituições que não fossem do governo ou dela própria. Assim, a Maçonaria, que era fator pensante, teve todos os seus direitos suspensos e seus templos, fechados, sendo proibida de se reunir. Porém, irmãos de fibra, na clandestinidade, se reuniam, tentando modificar a situação do país. Nesse período, vários maçons foram presos pela Igreja e submetidos a terríveis inquisições; porém, ela nunca encontrou um covarde ou delator entre os maçons. Chegou a ponto de um dos inquisidores dizer a seguinte frase aos seus superiores: "Senhor, estes homens parecem bodes: por mais que eu os flagele, não consigo arrancar-lhes nenhuma palavra".
Assim, a partir desta frase, todos os maçons tinham, para seus inquisidores, a denominação de "bode", aquele que não fala, que sabe guardar segredo.

Mensagem do Escritor - M/1278

O Universo é Você
A Criatura Humana é muito importante no contexto de universo, embora seja um microcosmo. Abraham Hicks escreve assim: "Você não pode ser feliz sem espalhar sua alegria. Você não pode ser triste sem espalhar sua tristeza. Você não pode estar bem sem espalhar seu bem-estar. Você não pode estar doente sem espalhar sua doença. Você não pode ser pobre sem espalhar sua pobreza. Você não pode ser próspero sem espalhar sua prosperidade. Qualquer coisa que seja ou esteja sentindo, você transpira para todo o Universo. Todo o Universo se beneficia pelo que você é." E também o Universo conspira em nosso favor, no entanto, precisamos fazer sempre a nossa parte. (230406)

A Bíblia Diz...

"Se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar,Até ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá." (Salmos 139:9,10)

Pensamento - MMCCCXXXVI

"Nem tudo que conta pode ser contado e nem tudo
que pode ser contado conta."(Albert Einstein)

Sabedoria Popular

A vida é uma contínua sucessão
de oportunidades para sobreviver.

Frase do Dia

O ciúme é aquela dor que dá quando percebemos
que a pessoa amada pode ser feliz sem a gente.

sábado, 27 de março de 2010

Auxílio Espiritual: Nicolau

Oração Intercessória

Nesta manhã de sol, quando nos encontramos em Campo Grande, lembro-me de um Irmão: Nicolau Domingos de Oliveira. Ele vivcia conosco há muyito tempo, em Querêrncia do Norte, onde trabalhava com meu pai, nas lides do campo. Com a gente, conviveu em Mundo Novo. Um dia resolveu ir para Rondônia, e nunca mais o vimos. Quero que o Deus de meu coração o alcance, com a sua graça maravilhosa, protegendo-o, e à sua família, onde estiver. Que a gflória divia o contemple, porque ele é uma pessoa especial, que merece ser feliz. Que Assim Seja!...

Personalidade: Pierre-Joseph Proudhon - 0086

Pierre-Joseph Proudhon
(1809-1865)

Considerado por Bakunin "o mestre de todos os anarquistas", nasceu na França em 1809, no seio de uma família modesta.
Trabalhou como operário e tipógrafo. Como autodidata, desenvolveu suas próprias teorias sobre organização social, baseada na cooperação e no mutualismo. Em 1840 publicou o livro O Que é a Propriedade?, sob os auspícios da Academia de Besançon, onde se declara pela primeira vez anarquista. O livro foi elogiado por Marx, que o tentaria atrair mais tarde (1846) para um grupo de pensadores socialistas. No entanto, Proudhon na resposta a Marx questiona a criação de novos dogmas, o que levaria à ruptura com o socialista alemão.
Entre os anos 1844 e 1845, participou de vários encontros em Paris com Mikhail Bakunin e Karl Marx. Mas logo em 1846 Proudhon e Marx romperam por discordâncias fundamentais . Publicou sua obra Sistema das Contradições Econômicas ou Filosofia da Miséria que recebeu de uma crítica violentíssima de Marx em sua Obra, também clássica, Miséria da Filosofia.
Em 1847 Pierre-Joseph Proudhon foi iniciado em Besançon, na ARLS "Sincérité, Parfaite Union et Constance Réunies" do Grande Oriente da França. É retratado até hoje pelo GOF como "um maçom assíduo e cumpridor de seus deveres, além de haver influenciado fortemente no desenvolvimento da maçonaria na França".
Em 1848 Proudhon foi eleito deputado à Assembléia Nacional por Paris. Em julho desse ano, em discurso violento na Assembléia expôs a oposição entre proletários e burgueses, sendo objeto de advertência pelo Presidente do parlamento.
No ano seguinte Proudhon tentou organizar o Banco do Povo, que não conseguiu prosperar. Seus artigos no jornal Representant du Peuple e Le Peuple valeram-lhe vários processos judiciais que o obrigaram a se exilar na Bélgica.
De volta a França foi preso em 1849 tendo ficado na prisão até 1852, onde continuou escrevendo.
A edição do livro De la Justice dans la Révolution et dans L'Eglise, esgotado em poucos dias, provocou novo escândalo e um novo processo judicial, que o obrigou a exilar-se, novamente, em Bruxelas.
Regressou a França onde publicou novos livros entre os quais O Princípio Federativo e Da Capacidade Política das Classes Trabalhadoras que forneceu a base teórica do anarco-sindicalismo, defendendo que o "proletariado deve emancipar-se sozinho". Morreu em 1865, pouco depois da fundação da Primeira Internacional, criada em grande parte por iniciativa de operários mutualistas franceses.

Abaixo, reproduzo a carta que Proudhon dirigiu a Marx em maio de 1846 e foi o motivo para o rompimento de ambos, pois acentua nitidamente as diferenças de visão entre tipo de sociedade com a qual Proudhon sonhava e o projeto político de Karl Marx.


Para Karl Marx, 1846
Pierre-Joseph Proudhon
Lyon, 17 de maio de 1846

Meu caro Senhor Marx,
Concordei de bom grado em ser uma das pessoas incumbidas de receber suas cartas cujos objetivos e organização são, a meu ver, extremamente úteis. Porém não posso prometer respostas muito extensas ou freqüentes, já que minhas múltiplas atividades, combinadas a uma preguiça natural, pouco favorecem tais esforços epistolares. Devo também tomar a liberdade de fazer certas ressalvas que me foram sugeridas por várias passagens da sua carta.
Em primeiro lugar, embora minhas idéias quanto à organização e realização do movimento estejam no momento mais ou menos definidas, pelo menos no que diz respeito aos seus princípios básicos, creio ser meu dever - como é dever de todos os socialistas - manter ainda por algum tempo uma atitude crítica e dubitativa. Resumindo: eu em público professo um anti-dogmatismo quase absoluto.
Procuremos juntos, se assim o desejar, as leis da sociedade, a forma pela qual essas leis poderão ser executadas, o processo que utilizaremos para descobri-las. Mas, por Deus, depois que tivermos destruído a priori todos os dogmatismos, não sonhemos por nossa vez em doutrinar as pessoas; não nos deixemos cair na contradição de seu compatriota Martin Lutero que, depois de ter demolido a teologia católica, lançou-se imediatamente à tarefa de criar as bases de uma teologia protestante, utilizando-se da excomunhão e do anátema. Nestes últimos três séculos, uma das principais preocupações da Alemanha tem sido desfazer o mau trabalho de Lutero. Não deixemos pois à humanidade a tarefa de desfazer uma embrulhada semelhante como resultado de nossos esforços.
Aplaudo, de todo o coração, sua idéia de trazer todas as opiniões à luz. Iniciemos sim uma boa e leal polêmica; tentemos dar ao mundo um exemplo de tolerância sábia e perspicaz, mas não nos transformemos, pelo simples fato de que somos os líderes de um movimento, em líderes de uma nova forma de intolerância; não posemos de apóstolos de uma nova religião, mesmo que seja a religião da lógica e da razão.
Vamos reunir e estimular todas as formas de protestos, vamos rechaçar toda a aristocracia, todo o misticismo; jamais consideremos qualquer tema esgotado e, quando tivermos lançado mão do nosso último argumento, comecemos outra vez - se preciso for - a discussão, com eloqüência e ironia. Sob tais condições eu alegremente unir-me-ei a vós. De outra forma - não!
Também tenho algumas observações a fazer sobre esta frase da sua carta - o momento da ação. Talvez o senhor ainda mantenha a opinião que no momento é impossível haver qualquer reforma sem que haja um coup de main, sem o que era antes chamado revolução e que na verdade não é nada mais do que um choque. Esta segunda idéia que eu entendo, perdôo e que estaria disposto a discutir, tendo eu mesmo compartilhado dela durante um longo tempo, meus estudos mais recentes me fizeram abandoná-la totalmente. Não creio que tenhamos de lançar mão dela para triunfar e, conseqüentemente, não devemos colocar a ação revolucionária como um meio para alcançar a reforma social, já que esse pretenso meio seria apenas um apelo à força, à arbitrariedade, em resumo, uma contradição. Eu coloco assim o problema: provocar o retorno à sociedade, por meio de uma combinação econômica, da riqueza que ela perdeu graças a uma outra combinação. Em outras palavras, utilizar a Economia Política para transformar a teoria da Propriedade contra a Propriedade de forma a criar aquilo que os socialistas alemães - vocês - chamam de comunidade e que eu pessoalmente me limitarei, por ora, a chamar de liberdade ou igualdade. Creio possuir os meios para resolver este problema dentro de muito pouco tempo: preferiria, portanto, queimar a propriedade em fogo lento a lhe dar novo alento fazendo uma noite de São Bartolomeu com aqueles que a têm nas mãos.


Mensagem do Escritor - M/1277

Além das Obras
Somente as obras não bastam, e nem podem justificar ninguém. Mas elas ajudam muito as pessoas a se encontrarem consigo mesmas. “Fé sem Obras é morta”, como aprendemos nas sagradas letras. Martinho Lutero escreve: " Quem não quiser vagar como os cegos, deve olhar para além das obras, dos mandamentos ou da doutrina sobre as obras. Antes de mais nada, deve considerar a pessoa e a maneira de ela se tornar justa. Contudo ela só se tornará justa por meio da Palavra de Deus e da fé.” Vale a pena ir de encontro às verdades eternas, promovendo o equilíbrio de todas as virtudes, com amor e dedicação. (230406)

Artigo: Pedras no Rio - A/0772

PEDRAS NO RIO

Recebi do Ir.'.Giuseppe Martinelli, do Or.'. de Guarapuava, um texto primoroso de Paulo Angelim, consultor de vendas e inspirado palestrista, que provoca excelentes reflexões. Algumas são explícitas, como o fato de que o contato e a interação nos aprimoram (se estivermos a fim de nos aprimorar). Outras, como a analogia do diamante, de profundidade filosófica e ética notáveis: o verdadeiro valor só aparece quando nos "despimos" dos excessos e não quando nos "cobrimos" com a tralha social dos adornos. E finalmente o fato (que constitui um dos nossos grandes "segredos") de que apenas em contato e em presença é que polimos nossas pedras brutas desbastamos nossas arestas. Bom proveito. (Francisco Pucci)______________________________________________________________________________PEDRAS NO RIO

Roberto Crema é um pensador brasileiro. Dele aprendi uma grande máxima: “Ninguém muda ninguém; ninguém muda sozinho; nós mudamos nos encontros”. Simples, mas profundo, preciso. É nos relacionamentos que nos transformamos. Howard Hendricks disse que os dois fatores que mais nos influenciam e nos transformam são os livros que lemos, e as pessoas com as quais convivemos. Hoje, vou ficar com o segundo fator.Pois bem. Esses pensamentos acima saltaram imediatamente à minha mente, quando tive uma prova concreta do quanto somos transformados, do quanto podemos aprender a partir dos encontros, desde que estejamos abertos e livres para sermos impactados pela idéia e sentimento do outro. Foi num dos encontros que a vida nos proporciona, ou que nós nos permitimos experimentar, e que conto a seguir. Estava em minha igreja, conversando com um irmão, médico, pensador e agora escritor, José Rubens. Ao longo da conversa caímos no assunto relacionamentos humanos. Ele me sugeriu uma analogia extremamente reveladora. Ora, como toda analogia, ela ajuda a ilustrar uma faceta ou perspectiva de uma idéia. Lógico que analogia nenhuma desenha todo o quadro, toda a cena – se é que exista um único quadro. O fato é que ele me fez a seguinte provocação: “Paulo, você já viu a diferença que há entre as pedras que estão na nascente de um rio, e as pedras que estão em sua foz?” Eu disse que não, e ele me explicou: “As pedras na nascente são toscas, pontiguadas, cheias de arestas. À proporção que elas vão sendo carregadas pelo rio, sofrendo a ação da água e se atritando com as outras pedras, ao longo de muitos anos, elas vão sendo polidas, desbastadas. As arestas vão sumindo. Elas ficam mais orgânicas, menos toscas, mais suaves, lisas, e o melhor: vão ficando cada vez mais parecidas com as outras, sem necessariamente serem iguais. Quanto mais longo o curso do rio, mais evidente é o fenômeno.” Depois disso, ele fechou a idéia:“É a mesma coisa com as nossas vidas. Se nos permitimos estar em contato com as pessoas, sendo conduzidos pelo rio da vida, vamos, no “atrito positivo” (contato) com o próximo, eliminando arestas, desbastando diferenças, parecendo-se e harmonizando-se mais uns com os outros, sem necessariamente perdermos nossa identidade.” Pensei bem, e vi que se trata de uma verdade. Não nego que alguns desses contatos e atritos nos deixam marcas, tiram lascas de nós. Mas mostre um coração sem marcas e lhe mostro um coração que não amou, que não viveu. Um coração que não chorou, nem sentiu dor. Um coração sem sentimentos. E sentimentos são o tempero de nossa existência. Sem eles, a vida seria monótona, árida. O fato é que não existem sentimentos, bons ou ruins, sem a existência do outro, sem o seu contato.Passar pela vida sem se permitir o contato próximo com o outro, é não crescer, não evoluir, não se transformar. É começar e terminar a existência com uma forma tosca, pontiaguda, amorfa. Quando olho para trás, vejo que hoje carrego em meu ser várias marcas de pessoas extremamente importantes. Pessoas que, no contato com elas, me permitiram ir dando forma ao que sou, eliminando arestas, transformando-me em alguém melhor, mais suave, mais harmônico, mais integrado. Outras, sem dúvida, com suas ações e palavras me criaram novas arestas, que precisaram ser desbastadas. Faz partes. Reveses momentâneos. Servem para o crescimento. A isso chamamos experiência. Penso que exista algo mais profundo ainda nessa análise. Começamos a jornada da vida como grandes pedras, cheias de excessos. Os seres de grande valor, percebem que ao final da vida foram perdendo todo os excessos que formavam suas arestas, se aproximando cada vez mais de sua essência, e ficando cada vez menores, menores, menores. Quando finalmente aceitamos que somos pequenos, ínfimos, dada a compreensão da existência e importância do outro, e principalmente da grandeza de Deus, é que finalmente nos tornamos grandes em valor. Já viu o tamanho do diamante? Sabes quanto se tira de excesso para chegar ao seu âmago. É lá que está o verdadeiro valor. Pois Deus fez a cada um de nós com um âmago bem forte e muito parecido, constituído de muitos elementos, mas essencialmente de amor. Deus deu a cada um de nós essa capacidade, a de amar. Mas temos que aprender como. Para chegarmos a esse âmago, temos que nos permitir, através dos relacionamentos, ir desbastando todos os excessos que nos impedem de usá-lo, de fazê-lo brilhar. Por muito tempo em minha vida acreditei que amar significava evitar sentimentos ruins. Não entendia que ferir e ser ferido, ter e provocar raiva, ignorar e ser ignorado, fazem parte da construção e do aprendizado do amor. Não compreendia que se aprende a amar sentido-os e superando-os. Ora, esses sentimentos simplesmente não ocorrem se não houver envolvimento. E envolvimento gera atrito.Minha palavra final: “atrite-se”. Não existe outra forma de descobrir o amor. E sem ele a vida não tem significado. Se você acha que não, veja as palavras do apóstolo Paulo: “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.” (1 Co 13:1-3)Atrite-se, desbaste-se, descubra-se: AME!

Mensagem do Escritor - M/1276

A Ciência Espírita
O Espiritismo é uma ciência que evidencia a Espiritualidade de um modo bem objetivo, mas de difícil compreensão.Vejamos o que disse o codificador Allan Kardec: “O Espiritismo não é uma concepção pessoal, nem o resultado de um sistema preconcebido. É a resultante de milhares de observações feitas em todos os pontos do globo e que convergiram para um centro que as coligiu e coordenou. Todos os seus princípios constitutivos, sem exceção de nenhum, são deduzidos da experiência. Esta precedeu sempre a teoria.” Esta Ciência Espiritualista tem os seus princípios, que na evolução humana, encontra guarida em muitos corações. (230406)

A Bíblia Diz...

Seja a vossa eqüidade notória a todos
os homens. Perto está o Senhor." (Filipenses 4:5)

Pensamento - MMCCCXXXV

"O orgulho não é grandeza, mas inchaço. E o que está inchado
parece grande mas não é sadio." (Santo Agostinho)

Sabedoria Popular

Não me agrada aconselhar porque, em todos os casos, se trata de uma responsabilidade desnecessária.

Frase do Dia

Amar é respeitar as diferenças, não somente
nos pensamentos, mas também nas atitudes.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Mensagem do Escritor - M/1275

Amar a Deus
Santo Agostinho expressa o grande amor que o homem deve ter no coração, amando todas as coisas, mas acima de tudo Amar a Deus sobre todas as Coisas.“...E contudo, amo uma luz, uma voz, um perfume, um alimento e um abraço, quando amo o meu DEUS. Luz, voz, perfume e abraço do homem interior, onde brilha para a minha alma uma luz que nenhum espaço contém, onde ressoa uma voz que o tempo não arrebata, onde se exala um perfume que o vento não esparge, onde se saboreia uma comida que a sofreguidão não diminui, onde se sente um contato que a saciedade não desfaz. Eis o que amo, quando amo o meu Deus.” Este é o sublime amor que se devota a Deus!...(230406)

Auxílio Espiritual: Dr.Toledo

Oração Intercessória

Rogo, neste dia, uma bênção especial em favor do médico amigo, José Carlos Dias de Toledo, que reside há muitos anos em sua propriedade rural no Município de Eldorado. Faz alguns meses, perdeu a esposa, senhora Carol, que entrou em transição, após ter cumprido honrosamente a sua missão neste sistema de coisas. Que o Espírito de Deus possa consolar o coração deste Homem que tem muitas qualidades, mas distante da fiel companheira, sofre um abalo na vida, já em tenra idade. Que seja abençoado, juntamente com a família! Que Assim Seja!...

Personalidade: Paul Brunton - 0085

Paul Brunton

Paul Brunton foi um filósofo, um místico, um viajante e um investigador das regiões da alma. Nasceu em Londres, no ano de 1898. Sua carreira teve início no jornalismo, destacando-se desde cedo pela mente inquisitiva e talentosa. Entretanto, já se manifestava em seu espírito inquiridor a tendência a mergulhar a mente em questionamentos espirituais e filosóficos: "qual é o sentido do mundo? quem sou eu? qual é o propósito da vida?". Iniciou-se a sua busca interior pela Verdade, busca essa que o levaria a empreender longas viagens pelo mundo, estudando e traduzindo uma imensa variedade antigos textos orientais, filósofos clássicos e ensinamentos esotéricos. Desenvolveu então um interesse crescente pelo estudo comparativo das religiões, do misticismo e da filosofia. Sua pesquisa foi excepcional, uma vez que não havia naquela época, como agora, o fácil acesso a publicações e escritos, que sequer haviam ainda sido traduzidos.
No Oriente, viveu entre yogues, místicos e santos, familiarizando-se com a sabedoria espiritual oriental através de contatos pessoais mantidos com eremitas, sábios e magos, destacando-se entre estes Sri
Ramana Maharishi, pelo qual nutriu a especial e profunda admiração de um discípulo frente ao seu Mestre. Foi um dos estudantes mais profundos das tradições antigas do Oriente e um dos pensadores e escritores mais perceptivos em transcrever aquela sabedoria para o mundo ocidental. Toda sua pesquisa incansável, selecionada pelo crivo de sua mente analítica e alicerçada na vastidão de um espírito compassivo e receptivo, possibilitou-lhe reconhecer o verdadeiro impulso e verdade espiritual onde quer que a encontrasse, sem jamais ater-se a grupos, seitas ou tendências. Essa independência de pensamento conservou sempre, cioso de sua privacidade e necessidade de manter-se livre mental e espiritualmente para melhor reconhecer, onde quer que fosse, a verdade que o seduzia: nos indivíduos, na natureza, nas profundidades de suas meditações.
Seu primeiro livro, publicado em 1934, A ÍNDIA SECRETA, foi um marco da apresentação da filosofia oriental ao ocidente. Sua produção literária, sempre versando sobre seus estudos e experiências dedicadas ao aprendizado espiritual, já havia vendido quase dois milhões de cópias, quando, em 1959, abandonou a bem sucedida carreira no jornalismo britânico para dedicar-se integralmente à busca da Verdade, do que fez seu compromisso de vida. Deixou então a Europa para viver no Oriente, nas regiões mais caras de seu coração, onde, por viveu por cerca de vinte anos. Durante esse período, Paul Brunton, eterno pesquisador e estudante, continuou a fazer anotações de suas vivências e práticas espirituais, anotações essas que preencheram mais de 10.000 páginas de cadernos que hoje compõem um volume de dezesseis obras de notas de imensa beleza mesclada à profundo ensinamento; algumas, inclusive, já publicadas no Brasil*.
Homem reservado, nobre de caráter, dotado de excelente humor e de uma silenciosa dignidade, suas introspecções filosóficas inspiram seus leitores à apreciação da beleza, ao cultivo do bem, ao aprimoramento do caráter, à serenidade de espírito, ao auto-conhecimento e à meditação. Todos os seus escritos são uma apologia ao crescimento espiritual do ser humano pelo cultivo de uma mente lúcida, de uma fé devotada, de um corpo disciplinado de um espírito sereno. A esses ensinamentos e práticas que é possível ter acesso através de sua obra, escrita em linguagem acessível, como a conversa tranqüila de um velho amigo que estivesse sentado ao nosso lado conversando, calma e amistosamente, sobre a nossa caminhada pessoal, de modo a fazer nossa vida mais digna e significante. Suas palavras são tranqüilas, nada impõem, mas apenas sugerem um percurso testado por ele mesmo em suas longas peregrinações.Transparecem, em todos os seus livros, a autenticidade e sinceridade de suas investigações e de sua prática espiritual, da jovialidade de seu espírito maravilhado com a consciência de Si Mesmo possível a todos os que buscam com devoção e disciplina, e de sua reverência espiritual ao Mistério Divino que é viver.
"Desejava ser conhecido apenas pelo que sou: um homem normal com alguns interesses paranormais, vivendo porém uma vida normal e não tendo qualquer pretensão de superioridade. Eu não queria discípulos, pois preferia conduzir os homens à descoberta do Mestre e Guia que existe em todos nós, o onipotente Eu Superior, tornando-os destarte discípulos, não de alguma pessoa ou entidade externa, mas do verdadeiro Espírito Superior que habita o coração de cada um de nós."