COPA DAS CONFEDERAÇÕES. O Brasil está na decisão. Superou a velocidade asiática do Japão, a resistência latina do México, a disciplina tática europeia da Itália, e agora passou por um Uruguai que tem tudo isso e mais um pouco. Tem raça, história, respeito, Cavani, Suárez, Lugano... Mas o Brasil foi mais. Talvez tenha sido menos time, mas foi maior nos braços de Julio César, mais decisivo no lançamento e na cabeçada de Paulinho, mais oportunista na inteligência de Fred, mais genial em Neymar. Que o Brasil vença a Espanha no próximo domingo, no Maracanã.
VAIAS DO POVO. “O Planalto é o grande perdedor. O PT deu
um tiro no pé ao apostar na Copa como desvio de atenção do povo para as mazelas
do seu governo. Apesar do falso apoio às manifestações, Dilma não escapou das vaias
e protestos.” (Manoel Afonso)
AS DISPARIDADES. Esta vem do experiente Sérgio Cruz: “Uma reforma
administrativa é urgente em nível de União, Estados e municípios. É preciso
acabar com 90% dos cargos comissionados e com as disparidades salariais em as
diversas categorias do serviço público. Por que um médico do SUS tem que ganhar
menos que um agente tributário?” A bem da verdade, todo o sistema
administrativo é falho em todos os níveis, enquanto o contribuinte é penalizado.
SAÚDE PÚBLICA. Sobre a saúde pública há uma cegueira
generalizada da sociedade. Crianças morrem ao receber vaselina ou café no lugar
de soro, mulher permanece com um pedaço de faca no corpo por 37 anos, um homem
foi operar uma verruga e saiu do hospital operado de vasectomia e nada disso
gera uma indignação organizada da sociedade que force as autoridades a tomarem
medidas drásticas e que haja uma melhoria reconhecida e vivenciada pelas
pessoas.
INSATISFAÇÃO POPULAR. Causa repugnância à maioria dos
brasileiros conscientes que haja tanto dinheiro investido em estádios de
futebol espetaculares e inúmeras obras acessórias em função dessas competições,
enquanto as escolas, os hospitais, a segurança publica, os transportes públicos
permanecem fora das prioridades governamentais, em estado de deterioração e
falência, ao mesmo tempo em que a inflação aumenta e o custo de vida foge do
alcance do poder aquisitivo da maior parte da população brasileira.
CRIME HEDIONDO. Senado
aprovou projeto que qualifica a corrupção e outros delitos contra a
administração pública como crimes hediondos, em resposta a uma das demandas de
manifestações que tomaram as ruas do país nas últimas semanas. Entram no rol de
crimes hediondos -sem direitos a indultos, liberdade mediante fiança, e com
acesso limitado a liberdade condicional e progressão do regime de pena- a
corrupção ativa e passiva, o peculato, a concussão, e o excesso de exação,
quando o servidor cobra um imposto indevido.
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