quinta-feira, 27 de junho de 2013

Tribuna Livre


COPA DAS CONFEDERAÇÕES. O Brasil está na decisão. Superou a velocidade asiática do Japão, a resistência latina do México, a disciplina tática europeia da Itália, e agora passou por um Uruguai que tem tudo isso e mais um pouco. Tem raça, história, respeito, Cavani, Suárez, Lugano... Mas o Brasil foi mais. Talvez tenha sido menos time, mas foi maior nos braços de Julio César, mais decisivo no lançamento e na cabeçada de Paulinho, mais oportunista na inteligência de Fred, mais genial em Neymar. Que o Brasil vença a Espanha no próximo domingo, no Maracanã.

VAIAS DO POVO. “O Planalto é o grande perdedor. O PT deu um tiro no pé ao apostar na Copa como desvio de atenção do povo para as mazelas do seu governo. Apesar do falso apoio às manifestações, Dilma não escapou das vaias e protestos.” (Manoel Afonso)
AS DISPARIDADES. Esta vem do experiente Sérgio Cruz: “Uma reforma administrativa é urgente em nível de União, Estados e municípios. É preciso acabar com 90% dos cargos comissionados e com as disparidades salariais em as diversas categorias do serviço público. Por que um médico do SUS tem que ganhar menos que um agente tributário?” A bem da verdade, todo o sistema administrativo é falho em todos os níveis, enquanto o contribuinte é penalizado.

SAÚDE PÚBLICA. Sobre a saúde pública há uma cegueira generalizada da sociedade. Crianças morrem ao receber vaselina ou café no lugar de soro, mulher permanece com um pedaço de faca no corpo por 37 anos, um homem foi operar uma verruga e saiu do hospital operado de vasectomia e nada disso gera uma indignação organizada da sociedade que force as autoridades a tomarem medidas drásticas e que haja uma melhoria reconhecida e vivenciada pelas pessoas.
INSATISFAÇÃO POPULAR. Causa repugnância à maioria dos brasileiros conscientes que haja tanto dinheiro investido em estádios de futebol espetaculares e inúmeras obras acessórias em função dessas competições, enquanto as escolas, os hospitais, a segurança publica, os transportes públicos permanecem fora das prioridades governamentais, em estado de deterioração e falência, ao mesmo tempo em que a inflação aumenta e o custo de vida foge do alcance do poder aquisitivo da maior parte da população brasileira.

CRIME HEDIONDO. Senado aprovou projeto que qualifica a corrupção e outros delitos contra a administração pública como crimes hediondos, em resposta a uma das demandas de manifestações que tomaram as ruas do país nas últimas semanas. Entram no rol de crimes hediondos -sem direitos a indultos, liberdade mediante fiança, e com acesso limitado a liberdade condicional e progressão do regime de pena- a corrupção ativa e passiva, o peculato, a concussão, e o excesso de exação, quando o servidor cobra um imposto indevido.


 

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