No
livro de Hector Malot, “Sem Família”, a história termina com a frase: “quanto
maiores os espinhos mais belas as rosas”. Sem dúvida, os espinhos existem neste
caso para protegê-las, logo, as rosas florescem e vivem tranquilas. Na vida,
também temos espinhos, que por vezes permeiam determinadas ações. É a velha
história do "tudo tem seu preço". Uma equação simples: quanto maior o
preço, maior qualidade do retorno. Então, não se deve penalizar quem quer que
seja pelos sofrimentos vividos durante as conquistas, pois esses sofrimentos servem
como tempero, proporcionando sorrisos nas lembranças das vitórias. Uma vez
passado, vamos rir do sufoco vivido e alegrando-nos com o resultado da conquista.
Há quem ore esperando algo cair do céu e há quem lute, conquiste e ore depois,
agradecendo. Na luta, perde-se batalhas por vezes, sem, no entanto, perder o
foco na conquista da guerra, que é o principal objetivo. Por mais sofrimento
que se tenha nas batalhas perdidas, nunca se pode perder a alegria. Outras serão
vencidas, o que importa no caso é o fim da guerra. É neste momento que veremos
que todo o sofrimento na caminhada deu um sabor especial à vitória conquistada.
Ninguém deve lamentar-se pelos infortúnios, pelas ladeiras escorregadias já
superadas. Jamais se pode desistir da luta diante do primeiro obstáculo, isso é
covardia. Todos os percalços devem ser superados com força e determinação, para
que a vitória tenha mais sabor.
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