Faltando 72 Dias para a Posse dos Eleitos
13 Erros Fatais na Campanha Eleitoral 13
O Partido dos Trabalhadores, regra geral, em Mundo Novo, tem sido um partido isolado, ao longo de toda a sua militância, tanto no exercício do Poder quanto em campanhas eleitorais. É o xiitismo em ação, razão pela qual perde divisas importantes em termos de gestão, pois o radicalismo praticado pela cúpula petista em nada contribui com o desenvolvimento integral de uma comunidade. Em face disso, aqui fazemos uma síntese do que isso tem representado para Mundo Novo durante alguns anos, notadamente na Campanha Eleitoral deste ano. Tudo em 13 tópicos. Ei-los:
1. Predominância do Radicalsimo. Essa foi a marca número 1 durante o embate, desrespeitando colegas da Coligação e impondo idéias inaceitáveis a um grupo submisso à pseudo-liderança de um impostor em fim de mandato.
2. Rompimento com Lideranças. O Partido perdeu Vanderlei Bispo e Vânia Parize, além de vereadores e outras lideranças menores, porque eram marginalizadas no momento de importantes decisões. Aconteceu o "racha", com a anuência do chefe-mor. A ruptura chegou ao ponto em que o PT contava com apenas uma voz no Legislativo, embora prevalecesse o bom senso nas votações decisivas.
3. Aliança mal Conduzida. A aliança com partidos políticos foi um vexame. O PSC e o PTB aceitaram o desafio, indo para o sacrifício.
4. Nomes para a Majoritária. Teve um processo doloroso, com pré-canditatos do Partido sem muita expressão, recaindo a escolha sobre Baltazar Garcia, que tem uma experiência administrativa muito boa, além de ser um cidadão ponderado. No entanto, o candidato ficou completamente alienado durante o pleito eleitoral.
5. Imposto nome para Vice. O comando de Campanha, com orientação do "chefe", forçou a indicação de um Folador, em detrimento de nomes que reuniriam melhores condições de representatidade. Celito não era o melhor nome para vice, por vários motivos que não cabe aqui a análise pormenorizada.
6. Candidatos Proporcioanais. Não houve a preocupação em se formar um time ideal para a disputa. Para se confirmar isso, basta verificar o mapa com a votação, com a maioria dos candidatos abaixo da expectaiva. Muita gente sem expressão e sem voto.
7. Coordenação de Campanha. Um fiasco. Simplesmente não havia comando e o descontentamento era visível no rosto de cada integrante da Coligação malograda.
8. Presença Indesejável. Ao longo da campanha, as pessoas eram abordadas por uma dupla, que lamentavelmente não seria a melhor opção para o trabalho desenvolvido. Afrontas e ameaças são coisas do passado e não funcionam mais em dias modernos. Nem é preciso declinar o nome das criaturas referidas, mas eram os porta-vozes do chefe-maior, homens de sua inteira confiança.
9. Receita e Despesa. Toda campanha tem receita e despesa. O PT de Mundo Novo também teve a sua. Os doadores não foram poucos e o montante era significativo. O valor exato ninguém sabe, assim como ninguém conhece o valor gasto. Deve pintar alguma prestação de contas, pelo menos na Internet. Ao que parece, esses recursos não foram gastos de forma equânime, mas com alguns favorecimentos.
10. Marketing Político. Poucos profissionais atuando e com um apoio mínimo. A maior parte da divulgação, incluindo santinhos e textos jornalísticos foram produzidos por amadores e veiculados sob forma de doação pelos jornais. Mais uma vez a alegação da falta de recursos para investimento na mídia de candidatos.
11. Excesso de Confiança. Pairava um clima de plena confiança entre os coordenadores, chegando a afirmações exageradas sobre o resultado eleitoral. O motivo de tudo isso: as pesquisas(sic) indicavam o favoritismo do Candidato.
12. Narcisismo Exarcebado. Vendiam em toda parte a imagem positiva do alcaide, que teria realizado uma administração de ouro na cidade. No entanto, transferir votos não é assim tão fácil. Prevaleceu, então, o sentimento narcisista na campanha.
13. Arrogância, o Maior Erro. A humildade é coisa bonita, mas faltava isso no comando geral da Campanha Petista de 2008. Mas sabe-se o motivo para tanto: alguém não estava interessado na vitória do companheiro, como se pode verificar hoje, diante do comportamento adotado após as eleições. Questão de analogia.
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