As Duas Mortes
A maioria absoluta dos homens passa por duas mortes. Uma é a física, da qual ninguém consegue escapar. A outra, mais perniciosa até que a decomposição da carne – por ser definitiva – é a da lembrança. É o esquecimento, no espaço de uma única geração, ou até menos, de que sequer se existiu. De que vale a existência de uma pessoa assim? Para que serviram suas angústias tolas, sua ambição mesquinha, sua estúpida procura pelo prazer? Qual a serventia das palavras arrogantes que esses indivíduos proferiram, dos atos nefastos que praticaram, do mal que semearam? Nossos atos é que vão determinar se a nossa memória vai morrer conosco ou se permanecerá, como uma luz a guiar as gerações futuras. Façamos das nossas ações um esforço inteligente, constante e competente para a construção de um mundo melhor e digno de se viver. (310309)
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