Ouvi, com atenção, o relato. Imaginei a cena de alguém que perde o companheiro, num momento inesperado. Assim, fui inspirado para escrever estas estrofes. Por favor, expresse a sua opinião sobre o caso, enviando um breve comentário.
Mulher em Pranto
O amado que não volta, foi para outra morada,
deixando imensa saudade, um vazio que tortura;
a mulher em pranto lembra o quanto foi amada,
sente saudade e chora o amor de tanta ternura.
"Jamais viver de ilusão", o triste lamento sai;
vida perene, quem sabe, o desejo do coração...
a alma cheia de esperança, então, a lágrima cai:
os filhos tão desolados na angústia da solidão.
Sim, a ilusão parece não mais existir no ser
que num canto vive a lamentar tão sozinha.
Essa mulher, de repente sente a alma gemer;
o amado na distância, a tristeza se avizinha.
Tudo é recordação, as fotos e seus pertences;
a saudade invade o peito, o remédio é chorar.
Ela sabe que ele não vem, vive em suspenses;
faz algum tempo, mas a dor não quer passar.
O leito de amor num canto e a casa tão vazia,
o consolo vem de Deus, só Ele pode ajudar...
surge uma palavra amiga na hora da nostalgia,
a mulher lembra o amado, e se põe a lamentar.
Nunca esperava esse golpe, que veio tão cedo;
queria que fosse eterno o convívio marital...
agora, vive a lembrança; no âmago, o segredo:
como será o futuro? Surgirá um tempo especial.
30.04.2009 - Jairo de Lima Alves
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