Poucos conheciam a epopeia de Ricardo Franco na defesa do Forte de Coimbra e um número menor ainda das injúrias e calúnias promovidas por alguns degenerados, vis e covardes que, sem sucesso, tentaram macular a honra e a dignidade deste grande Herói Nacional. Dos 110 homens da guarnição de Forte Coimbra apenas 42 permaneceram fiéis ao seu Comandante, os outros 68, inclusive oficiais, acovardaram-se e assinaram um pacto para renderem-se aos espanhóis e abandonar o Forte. Vamos, então, reportar trechos do livro “Um Homem do Dever - Cel Ricardo Franco de Almeida Serra” escrito pelo General Raul Silveira de Mello na sua obra:
AS
SAUDADES
II
– Adeus à Pátria
(Domingos
José Gonçalves de Magalhães – 03.07.1833)
Malévolos
sicários,
Raça
espúria, sem Pátria, ermos de brio,
Já
traidores alfanges afiando,
O
ensejo só aguardam favorável
De
ensopá-los no sangue
Daqueles
a quem bens, e honra devem.
No
dia 3 de agosto, deste ano, publicamos um artigo homenageando Ricardo Franco de
Almeida Serra - Patrono dos Engenheiros Militares brasileiros.
ELEMENTOS
DA GUARNIÇÃO MAQUINAM A RENDIÇÃO DO FORTE
Raras
vezes se tem ouvido que, em ataques contra Fortalezas bem comandadas e sem
assédio, elementos da defesa, atemorizados pelo bombardeio ou pela
superioridade do atacante, houvessem tramado a rendição da praça ou aliciado
companheiros para abandoná-la.
Pois
no Forte de Coimbra assim aconteceu em 1801. Em que pesem as provas de
fidelidade ao dever manifestadas, em condições idênticas, tanto no Forte da
Conceição do Guaporé, em 1763, como na Praça de N. S. dos Prazeres do Iguatemi,
em 1777, grave defecção ocorreu no Forte de Coimbra – e tão grave – que esteve
a pique de inverter a sorte das armas e de passar para as mãos dos castelhanos
não apenas o domínio do velho baluarte, mas também o de toda a região
Meridional de Mato Grosso.
N.
S. dos Prazeres do Iguatemi: esta Praça rendeu-se, de fato, mas a sua pequena
guarnição saiu primeiramente a campo para lutar contra a numerosa trona
castelhana. Foi batida na luta, teve de recolher-se aos muros da Praça, mas de
tal modo portou-se que o comando inimigo decidiu parlamentar com ela e
concedeu-lhe retirar-se da Praça com armas e honras militares.
De
fato, enquanto Lázaro de Ribera trovejava de fora com os canhões alguns homens
da guarnição, acovardados, considerando impossível resistir ao atacante, e
julgando temerária a resposta que lhe dera Ricardo Franco, concertaram-se para
abandonar o Forte sub-repticiamente.
Servia
no Presídio, há uns dez anos, um Cabo de dragões, Antônio Baptista da Silva,
que, segundo a correspondência enviada dali para Cuiabá e Vila Bela, figurava
frequentemente nas diligências enviadas àquelas Vilas, a Miranda, Albuquerque,
a Borbon, a Vila Real, a Aldeias de Guaicurus e Guanás. O Major Rodrigues
(Ofício de 05.03.1791) diz o seguinte:
“Este
soldado, pela docilidade do seu gênio e modo com que trata estes Índios tem
sido o primeiro movél (itinerante) de seter (espião) dulcificado, moderado, a
barbaridade destes Índios; ele hoje influi autoridade sobre eles, e tudo que
ele lhes diz se executa”.
Tinha
o Cabo Baptista capacidade para tais misteres e o desempenhava a contento. Era
de ânimo pacífico e cortês. Todavia, talvez ignorassem os chefes, e quiçá os
companheiros, ele era um tímido, um pusilânime. Provavelmente esse complexo de
inferioridade teria passado despercebido por falta de fatos que o viessem
comprovar. Eis por que o próprio Comandante Ricardo Franco, por tê-lo em boa
conta, o mandara a 12 de setembro (1801) no comando das duas canoas a proceder
o reconhecimento da frota castelhana.
As
partes de combate e mais referências até agora publicadas nada dizem que faça
entender que, a sombra das muralhas do Forte, tremeram mãos e queixos,
apavorados do estrondo dos canhões de bordo, canhões estes, todavia, que nenhum
dano fizeram aos homens da guarnição. Essas ocorrências nem sempre cabem nos
curtos limites das partes de combate. Figuram, de ordinário, com outros
pormenores, no relato final das operações. Aí vem citados os nomes dos que se
distinguiram nos dias de luta e são omitidos ou estigmatizados os que ficaram
na encolha, desertaram dos seus postos ou tentaram a fuga.
Ricardo
Franco teria redigido calmamente, depois daqueles dias, um documento a esse
respeito, afora o que exarou no “Registro de Ordens”. Não consegui
encontrá-lo no Arquivo Histórico cuiabano, mas dele da testemunho o ofício que
vou apresentar, no qual consta que o Cabo Antônio Baptista, vendo seu nome
excluído da relação dos que lograram citação honrosa por sua conduta durante as
operações, requereu justificação ao Capitão-General e arrolou testemunhas de
defesa. Procederam-se a inquirições e, ao remetê-las, Ricardo Franco analisa
uma por uma as pessoas do queixoso e dos depoentes.
Não
encontrei também esse inquérito. Foi pena. Por ele teríamos conhecido
ocorrências passadas nos bastidores do Forte, bem como, viriam a luz episódios
desconhecidos. De outro documento, porém, vou colher subsídio para o nosso
estudo. É o ofício a que me referi acima, datado de 09.11.1802, de Ricardo
Franco a Caetano Pinto, importante documento para a análise dos acontecimentos
e para a exaltação da nobreza e do valor de Ricardo Franco.
Vejamos
como ele expõe os fato:
“Com
o requerimento, e justificação de Antônio Baptista da Silva, recebi a carta de
V. Exa. de 16 de Agosto, pela qual vejo não querer a piedade de V. Exa. ficar
no escrúpulo de castigar um inocente: declarando o Superintendente que eu mal
informado, e pelos seus inimigos, é que me atrevi a expor a V. Exa. com menos
verdade, o seu pouco merecimento e no tono cobardia:
Este
escrúpulo Ilmo. e Exmo. Sr. só devia recair em mim, porém, não tenho uma alma,
tão péssima, e relaxada, que me animasse afazer dano a terceiro na sua honra e
fazenda, e a um homem que sempre estimei. Nem a minha conduta em 20 anos de
demora nesta Capitania; mostrará fato algum com que eu ainda indiretamente
ofendesse alguém, antes enfadei sempre aos Srs. Exmos. Generais a favor de quem
buscava o meu valimento: nem, enfim, me havia querer privar de um útil defensor
que se figura valentíssimo; naquele mesmo tempo, em que ainda se esperava a
volta dos espanhóis.
E
ainda que a inquirição que agora faço chegar a presença de V. Exa. na qual
juraram todos os Dragões que se achavam em Coimbra no tempo do ataque e estavam
aqui presentemente bastava para mostrar a falsidade com que requereu a V. Exa.
o dito Antônio Baptista, Inquirição em que se não diz, senão parte do muito que
se podia dizer; contudo eu não penso deixar de ser extenso, em dizer a V. Exa.,
o que eu só presenciei, e expus, sem que mo inspirasse alguém. Como no conceito
geral, Antônio Baptista da Silva, sempre foi contado como um soldado de paz;
nesta ideia, a quem eu escolhi para explorar os espanhóis, foi ao Furriel
Joaquim José Roiz; e embaraçando-lhe umas febres esta diligência; a encarreguei
ao dito Baptista; ordenando-lhe fosse com toda a vigilância, pois podia
encontrar de repente o inimigo, o que fez tanto pelo contrário, que todos iam
dormindo; e à toa pelo meio do Rio; e a não ser um pedestre que viu as sumacas;
as passavam em claro, com certa perda. Com o aviso do Pedestre, acordaram, e
voltaram para trás as canoas, a do Baptista que ia mais traseira, foi a
primeira, e a não ser um saran que a embaraçou, ausentava-se sem a outra, que
tanto por ir adiante como por o seu Piloto a voltar sobre as sumacas, se viu em
maior risco: mas com efeito, alcançou a primeira no embaraço dos sarans; neste
lugar de que as cercaram as canoas espanholas, que não nos deram um tiro, nem a
artilharia das sumacas, os podiam dar por ficarem já muito atrás, e cobertas
com duas voltas do Rio, e ainda a podê-lo fazer não atiraria de noite, sobre os
montes das suas mesmas canoas: pelo que é encarecido o risco, e glória de
salvarem as canoas, que iam perdendo pelo seu descuido; e sobre as quais não
deram os espanhóis, um tiro”. (MELLO)
Saran:
arbusto da família das Euforbiáceas que nasce nas praias e pedreiras e que nas
cheias ficam cobertos pelas águas. O saranzal é um trecho do Rio coberto de
sarans, oferecendo, na época das cheias, canais por entre os arbustos. (Hiram
Reis)
“No
dia 14 de setembro (1801), quando Antônio Baptista nos veio dar parte daquele
encontro, vinha tão tremulo e desacordado que mal se explicava: pedindo-me
nesse dia e com impertinência a mudança para o novo Forte: até que lhe disse,
que o inimigo não tinha azar; que feita a acomodação para guardar a pólvora,
então nos mudaríamos, até que no outro dia se efetuou esta tal requerida
mudança: dividi a gente apostos e fiz tanto conceito dele pelo seu notório
susto que lhe não dei algum: encarregando-o só da guarda da pólvora; e fatura
dos cartuchos.
Em
16 de setembro (1801) dia das chegadas dos espanhóis, mal eles dobraram a ponta
da Ilha e se expuseram em franquia; o único homem que não pegou em armas; nem
apareceu sobre os parapeitos; foi Antônio Baptista ainda os inimigos não tinham
dado um tiro, já eu o fui achar assentado em um mocho, encostado, e com as
costas no parapeito, embrulhado no seu poncho, perguntando a um soldado, se
estava ali a bom recado ou se ainda podia ser ofendido de algum tiro eu mesmo
lhe respondi que o chapéu estava a descoberto; e que lhe podia dar alguma bala;
teve a feição de se deixar ficar assentado naquela figura; e principiando o
fogo do inimigo, no meio dele, o fui achar assentado na banqueta, embrulhado no
poncho e no seu atual desacordo”. (MELLO)
Mocho:
assento sem costas para um indivíduo, tamborete. (Hiram Reis)
“No
dia 17 (setembro de 1801) de manhã quando respondi a intimação de D. Lázaro de
Ribera: logo este homem principiou a derramar os seus sentimentos de fraqueza:
dizendo que não havia partido (recurso) contra as forças inimigas que não
tínhamos mantimentos, que uma resposta daquela suposição se não dava sem
consultar a todos; que era uma temeridade; que se me obrigasse a capitular,
pois não deviam morrer tantos, pela teima de um só.
No
dia 18 (setembro de 1801) postando-se o inimigo pelo meio dia no meio do Rio,
fazendo um fogo terrível; e encostando-se à sombra dele a parte de cima, e
próxima deste Forte; para tentar um desembarque que lhe dificultamos a força de
tiros de espingarda, pelo que se retirou para o seu poso na margem oposta do
Rio: depois do inimigo estar nesta posição, e toda a seção já finda; então
apareceu, daí a bom espaço Antônio Baptista com uma clavina (carabina) dizendo
queria também dar o seu tiro, quando já não tinha risco, nem a quem: foi esta a
única vez que pegou em arma. E por não enfadar a V. Exa. não falo em outras
semelhantes circunstâncias, contraindo-me as mais (...)
O
Dragão João da Silva Nogueira, que naquele tempo era o Soldado de ordens que me
acompanhava, indo nos intervalos que tinha fazer cartuchos: no 2° ou 3° dia me
veio dar parte, de que indo aquela diligência o convidara o Cabo Baptista com
mais outros, que já tinha reduzido ao seu parecer, para que os Dragões todos me
obrigassem a capitular, e a eu não querer cuidasse cada um em salvar-se pois
todos já estavam, seguindo a sua tímida fantasia, ou mortos, ou prisioneiros: a
vista desta informação cheguei a ter papel pronto para fazer assinar estes
fracos, e dispensei o dito João da Silva de acompanhar-me, e o encarreguei da
guarda da porta travessa por cuja contígua muralha, por mais abaixo, se ia
conduzir a água; e lhe dei ordem positiva, a mais três que escolhi, para que
fizessem fogo, e tratassem como inimigo a todo aquele que pretendesse saltar
aquela muralha sem licença minha. A mesma ordem passei logo depois ao Dragão
Belchior Martins que comandava a parte de cima deste Forte vizinha ao Monte; e
não dormi mais de noite, por uma continuada ronda, temendo verificado o
conselho da fuga.
Eu
mesmo fui o que presenciei, quanto consta do Itens 6° da Inquirição; nesse dia,
pela sua notória fraqueza, e por ter mais certo conhecimento do seu covarde conventículo
(reunião clandestina que só maquina o mal), o quis lançar em ferros, porém
refletindo, que esta prisão, podia por susto aqueles aquém as persuasões do
dito Baptista tinha desanimado e disposto para a fuga, os quais supondo-se com
aquele merecido castigo descobertos, podiam fugir, e mesmo para o inimigo, o
que facilmente o conseguiriam ou lançando facilmente no Rio, ou por perfídia
(traição) do Corpo da Guarda, que quase todo estava corrompido: suspendi este
procedimento; dobrando as cautelas pessoais, quanto pude.
No
dia último do ataque, e em que o inimigo se aproximou bastante destas muralhas,
temendo eu que debaixo do fogo terrível que fez, tentasse algum desembarque, e corricando
(correndo a passo miúdo) estas muralhas, digo Estâncias e só Antônio Baptista
com outro Dragão; por um forçoso feito do seu total desacordo, e medo teve o
desembaraço de se deitar por terra, encostado a muralha; embrulhado em um
poncho dos pés até a cabeça: que descobriu quando gritei por ele, dizendo-lhe,
estava assim por conta dos estilhaços; e vendo-me exposto a eles, que nunca
fizeram dano, pois nunca voltarão sobre alguém, por se evitarem facilmente teve
o brio de se deixar ficar na mesma fraca figura: os fatos referidos, ninguém
mos contou, e se os presenciei, e vi, e julgo que só um deles era bastante
causa, para se lhe dar baixa sem o menor escrúpulo.
E
segundo agora se verifica, pode ser, que assim como D. Lázaro, se retirou na
noite de 24 de Setembro (1801), último dia dos seus ataques, amanhece na frente
de Coimbra no dia 25 (09.1801) pode ser digo, que Antônio Baptista da Silva não
molestasse a V. Exa. com os seus requerimentos e falcíssima justificação; pois
asseguram os que sabem daquele covarde mistério que nessa mesma noite se
efetivava a fugida, de todos aqueles, a quem as suas infiéis práticas tinha
reduzido a tão infames sentimentos.
Como
em Coimbra, no tempo daquele intempestivo ataque que, apenas existiam pouco
mais de cem pessoas, tirando deste todo quase 20 dos quais, velhos; das oitenta
e tantas, ou noventa de resto, muito mais de metade, estavam cheias de medo,
que aqueles práticos, e de outros igualmente cobardes, fizeram muito maior.
Este maior número todos estavam na mesma vil inteligência de se salvarem, e
muitos já de mala feita; uns choravam publicamente, outros despediam-se até o
dia do Juízo; outros e quase todos, os que estavam fora da Praça, de emboscada
nos matos deste Morro, apesar de serem estes matos seguros lugares,
desampararam os seus postos; e aos primeiros tiros do inimigo se concentravam,
aonde não podiam defender os seus lugares, nem receber dano.
Todos
estes por uma consequência infalível de todos os cobardes, para desculparem a
sua timidez, e de acordo, fizeram causa comum; passaram-se certidões
recíprocas, tiveram a infame lembrança de derramarem neste Presídio mil
intrigas, espalharam no Cuiabá horrorosas invectivas, contra as pessoas de
merecimento, e contra mim, e muitas delas assaz injuriosas, contando-me por um
iníquo; honrando-me com o epíteto do Nero: e se acabada a ação, a sua vergonha,
os devia cobrir de um confuso silencio, pelo contrário brotou em mil intrigas,
e mentirosos enredos. Quando chegou a este Presídio o Capitão Francisco José de
Freitas, com o Quartel Mestre Brito; a este último principalmente tiveram a
arte de dizer junto e separadamente quantos embustes tinham imaginado para a
sua desculpa: tentando justificar a Antônio Baptista, para consequentemente
ficarem eles desculpados, pois receavam de que eu tivesse dado uma parte mais
ampla a V. Exa.
Depois
disso, eu tive a má condescendência, de ceder a empenhos, e mandar ao Cuiabá,
alguns dos culpados; que foram ali jurar falso, e espalhar quanto tinham excogitado
(imaginado) para sua desculpa, para denegrirem a minha conduta; infamarem
aqueles que tiveram merecimento pessoal, cuja probidade temiam – pois os não
puderam iludir; nem chamar, aos seus infames sistemas; e não duvido que estas
vozes cavilosas (capciosas) e falsamente derramadas, abonassem em Vila Bela a
conduta de Baptista pois este era o alvo destes homens; para traz dele ficarem
igualmente justificados, a importunarem a V. Exa. com outros semelhantes, e
pouco verdadeiros requerimentos.
Chegando
a tanto a esperança que davam a confusão de tantas intrigas, e a multidão dos
ouvidos contra a verdade, que até suponho, faltaria V. Exa. a piedade de
ouvir-me; tanta força davam aos enredos, que por cartas, e vocalmente
derramaram por toda esta Capitania, para em tanta confusão ficar um Comandante
que lhes sofre, e que quereriam abonar com a perda deste Forte, e do Trem de S.
Majestade informado e dito por injusto: além de quanto tenho com toda a
verdade, e de presente exposto a V. Exa. não posso deixar de falar alguma coisa
das seis testemunhas da justificação de Antônio Baptista da Silva. (...)
A
6ª e última testemunha, o Henrique (negro da tropa dos Henriques) Filipe de
Fontes, fugiu da sua escolta no Monte para dentro da Praça e a mim mesmo me
disse; que estava com muito medo, que o matasse, antes do que ir para fora:
suposto que depois malicioso clava outras razões, dizendo que não queria estar
com os fracos.
Este
é o caráter das seis suspeitosas testemunhas, que formam aquela justificação; e
a mesma probidade tem bastante destes destacados; que com injúrias, intrigas, e
cavilações quererão confundir a verdade, para no meio das trevas salvar o seu
pouco merecimento: confundir e denegrir as pessoas que obtiveram honrado; de
tal forma que a doce satisfação que me podia resultar por defender Coimbra, se
me voltou em amarguras e veneno, a vista de tanta calúnia, e embustes”. (MELLO).
(Hiram
Reis e Silva, Porto Alegre, RS, 23 de agosto de 2013)
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