domingo, 25 de agosto de 2013

Artigo: A Lei da Reencarnação - A/01348

A Verdade sobre a Lei da Reencarnação

Não se pode pensar, em nenhuma hipótese, que a Lei da Reencarnação seja  uma novidade no mundo da Espiritualidade. Essa verdade é conhecida desde as mais remotas eras. Três mil anos antes de Cristo, na Índia, Krishna proclamava a existência de uma Inteligência Universal, a imortalidade da alma e sua evolução através de muitas vidas físicas. Dizia esse notável espiritualista: "O corpo é finito, mas a alma que atua nele é invisível, imponderável e eterna. Você e eu já passamos por inúmeras reencarnações.”
Hermés, outro grande mestre, afirmava, também milhares de anos antes de Cristo, no Alto Egito: "O espírito passa por dois estágios: o cativeiro na matéria e a ascensão à Luz. Durante a encarnação, ele perde a memória de sua origem." Mais tarde, vieram os gregos Pitágoras, Sócrates e Platão, que também trataram da imortalidade da alma e suas reencarnações.

Encarnação é o processo pelo qual o espírito se liga a um corpo humano durante o período de gestação, apossando-se desse corpo no momento em que o feto vem à luz. Ele encarna para viver as quatro fases da existência terrena,: infância, mocidade, madureza e velhice. Em obediência à Lei da Reencarnação, o espírito encarna e reencarna tantas vezes quantas sejam necessárias para concluir seu ciclo evolutivo neste mundo-escola.
Por que negar essa verdade? Por que as religiões ocidentais tanto se empenham, tanto se esforçam, tanto se obstinam em negar a reencarnação? Por que tão intransigentemente a combatem, apesar das gritantes e insuspeitas provas da sua existência real? Por que persistem no desconhecimento de tantos fatos que exaustivamente a comprovam e dos quais está cheia a história da humanidade?

Se essas organizações religiosas revelassem a verdade aos seus adeptos no tocante à fantasia dos perdões, da 'salvação eterna', da 'mansão celestial', do 'divino Pai', do inferno, do demônio, do purgatório e de tantas outras invencionices, nenhuma delas se manteria de pé. Desapareceriam as fontes de renda representadas pela indústria dos santos de madeira e de barro, das relíquias, dos 'dízimos do Senhor', das esmolas para os santos, das rezas e de muitas outras práticas artificiosas.
No contexto de Espiritualidade e de Reencarnação, seria bom que os religiosos se convencessem de que, numa encarnação se prepara para a encarnação seguinte; que esta será mais ou menos penosa conforme o uso que tenham feito do seu livre arbítrio, na prática do bem ou do mal; que as ações boas revertem em seu benefício e as más em seu prejuízo; que não podem contar com o auxílio de ninguém para libertá-los das consequências das faltas que tenham cometido, e que terão de resgatar com ações elevadas – qualquer que seja o número de encarnações para isso necessárias –, por certo pensarão mais detidamente antes de praticar um ato indigno. E para finalizar, podemos aplicar aqui o chavão bem conhecido: “aqui se faz, aqui se paga”, ou “tudo o que o homem semear, isso também ceifará”.

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