sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Artigo: O Valor do Incenso - A/01343

O Valor do Incenso para o Espiritualista


O Incenso possui uma função mística muito especial na vida de todos os espiritualistas, fato muito reconhecido em todo o mundo civilizado e exercido pelos principais grupos religiosos e filosóficos de todos os tempos.  É interessante observar que a maioria dos credos religiosos não conhece o valor do incenso, embora a Bíblia Cristã esteja repleta de citações sobre a substância aromática para fins  litúrgicos, divinatórios e espirituais.

A queima de incenso é tão antiga quanto a civilização, e encontra-se difundida em praticamente todas as culturas, as religiosas em particular. A maioria das religiões em todo o globo, com certeza, tem adotado a queima do incenso como um simbolismo muito forte, entendendo assim que, a queima de perfume é agradável a Deus, ou aos deuses, e que o aroma que se evola ajuda o Adepto a confirmar a santidade de suas intenções.

Os antigos egípcios descobriram que algumas substâncias que exalam aromas agradáveis têm a singular propriedade de afetar os centros psíquicos do ser humano, predispondo-o à meditação e à expansão  da consciência. Estes aromas podem ainda provocar uma purificação vibracional no ambiente onde queimam, eliminando energias negativas, então presentes.  O incenso, desta forma, foi adotado pelas escolas místicas como uma ferramenta auxiliar no desenvolvimento psíquico, bem como um purificador da atmosfera astral dos lugares.

É bom lembrar que os sábios antigos sempre mantinham incenso queimando durante seus estudos, e nos Templos. Talvez por esse motivo muitas denominações cristãs adotem ainda este salutar costume, com base nas práticas neoplatônicas. O incenso é, portanto, um facilitador do Contato Cósmico, não se tornando, contudo, indispensável.

Nunca se pode deixar de mencionar que um dos presentes dados pelos Magos do Oriente ao Mestre Maior Jesus, foi justamente o incenso, inaugurando com isso a Era de Peixes.

Existem pessoas que conseguem se harmonizar sem uma preparação prévia com incenso e outros meios místicos, ou seja: não necessitam recorrer a ferramentas utilizadas pela maioria, que prefere utilizar tais acessórios como elementos facilitadores da elevação vibratória indispensável à Unio Mystica.

É interessante mencionar aqui o efeito positivo do incenso e torna-se um tanto estranho informar que as pessoas muito negativas e mesmo as muito materialistas não suportam o incenso. Geralmente reclamam do “mau cheiro” e se sentem incomodadas quando na presença do incenso. Mas também existem pessoas que por motivo alérgico ou respiratório, não se sentem bem com o incenso. É preciso entender a diferença das pessoas.

É importante também esclarecer que nem toda substância aromática provoca a elevação vibratória do ambiente das pessoas. Se fosse assim, os perfumes que usamos seriam, eles mesmos, facilitadores da consciência mística. Mas não é bem assim! Não possuem nenhum valor místico os aromatizadores de ambientes como: xampus, sabonetes, velas perfumadas, ou qualquer objeto que exale perfume. No entanto, esclarecemos que, do ponto de vista, essencialmente místico, as substâncias capazes de propiciar  essa elevação vibratória são combustíveis, ou seja, resultantes da sua queima, do contato com a chama alquímica, revelada pelas escolas iniciáticas, que lembra o mistério do fogo e da Alquimia.


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