De quem são meus lábios?
Quem guarda a boca, conserva a sua alma. Talvez uma boa
maneira de demonstrar a quem nossos lábios pertencem seja iniciar o dia com uma
oração de Davi: “as palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração sejam
agradáveis na tua presença, Senhor meu.” Com frequência, o motivo estabelece a
diferença entre o elogio e a bajulação. Um elogio representa uma apreciação
verdadeira por uma qualidade ou ação de determinada pessoa. O objetivo da
bajulação é tirar proveito próprio ou receber a recompensa ou favor de uma
pessoa. Os elogios procuram incentivar; a bajulação tenta manipular. Uma boa
pergunta a fazer a nós mesmos, é: “Quando sentimos o desejo de bajular para
obter o que desejamos, a quem pertencem meus lábios?” Se meus lábios me
pertencem, posso falar o que eu quiser; mas se Deus for o dono dos meus lábios,
o meu falar vai espelhar as Suas palavras, visto que palavras puras são prata
refinada em cadinho de barro, depurada sete vezes.
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