quinta-feira, 14 de julho de 2011

Artigo: Uma Vida Melhor - A/0971

Por um povo melhor

O país, em geral, vai bem, obrigado. O que falta melhorar ainda, e bastante, é o povo, a começar pelas pessoas mais influentes da sociedade. Tarefa simples? Claro que não. Porém é preciso assumi-la e levá-la a sério, muito a sério mesmo.

E o que seria melhorar o povo, nisso incluindo cada um de nós? Vejamos alguns passos: aprender a votar com mais inteligência e responsabilidade; aprender a acompanhar a ação dos políticos, exigindo deles o máximo de trabalho e honestidade; aprender a protestar, naturalmente de forma ordeira e organizada, sempre que se perceber algum abuso da parte de quem quer que seja; exercer a cidadania com plena consciência dos direitos e deveres de cada um.

Mas tem muito mais: bom povo é aquele que convive em paz e fraternidade; que educa da melhor maneira possível as suas crianças e jovens; que valoriza a ética em todos os campos de atividade; que zela pela higiene particular e pública; que ajuda a preservar o ambiente em todos os aspectos; que defende e pratica a liberdade de pensamento, de expressão, de religião; que respeita e protege os idosos, os enfermos, os carentes de modo geral; que ajuda a livrar a sociedade de toda espécie de preconceito e discriminação; enfim, é um povo que se caracteriza pela generosidade, pela honestidade, pelos bons modos, pelo relacionamento sereno, tranquilo e alegre.

Que bom quando em todos os lugares as pessoas se comportarem como seres verdadeiramente civilizados. Quando ninguém abusar da velocidade nas ruas e nas estradas. Quando ninguém xingar nem agredir ninguém por uma bobaginha qualquer. Quando ninguém jogar lixo nos espaços públicos. Quando ninguém tentar passar ninguém para trás nos negócios ou em qualquer competição.

Que bom quando todos aprenderem a controlar os seus impulsos. Quando todos aprenderem a repartir com quem nada tem aquilo que têm de sobra. Quando todos saírem de casa dispostos a sorrir, a trocar cumprimentos amistosos, a ajudar quem precisar de apoio, a retribuir com simpatia tudo de bom que lhes for feito.

Podemos, sim, formar um povo melhor. Basta fazer disso uma nova moda, uma nova expressão de cultura, um novo estilo de existir. As pessoas mais importantes poderiam ser as primeiras a dar bons exemplos. Os mais idosos. Os que estiverem em alguma posição de liderança. Na medida em que cada um se esforçar por ser melhor, todos os demais tenderão a fazer o mesmo. Utopia? Quem sabe?

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