Urna 1 - Samuel CâmaraO número de ministros inscritos para a próxima CGADB, a ser realizada em abril, no Espírito Santo é de 16.736. O final de semana anterior ao prazo final (dia 20/1), e o início da semana (19 e 20) movimentaram a sede da Convenção Geral, em Vicente de Carvalho, na Vila da Penha, no Grande Rio. Números expressivos e pacotes de inscrições chegavam à sede assembleiana. Uma semana antes do prazo final, a quantidade de inscritos já chegava ao segundo recorde, com mais de 3 mil ministros. Na sexta-feira (16), o número já ultrapassa a casa dos 8 mil. Não havia previsão para um número tão expressivo, o máximo esperado chegava até 15 mil ministros, número já bastante alto.“Vitória do Espírito Santo”O trocadilho entre o nome do Estado e da capital que sediam a próxima CGADB e a predominância da soberana vontade do Senhor, reflete o desejo de muitos homens de Deus, que oram para que a diretiva vontade divina prevaleça. Agora, a corrida segue para a Grande Vitória (Vitória, Vila Velha, Serra e Aribiri), onde haverá um verdadeiro “congestionamento” em função da presença maciça de ministros assembleianos de todo o Brasil. A primeira diz respeito à busca de vagas na rede hoteleira. Porém, alguns dizem que muitos vão optar por viajar para estarem no local somente no dia da votação. A verdade é que dado a dimensão assembleiana não haverá local que possa, a contento, hospedar tantos ministros de uma só vez. A próxima Assembléia Ordinária da CGADB deverá receber em torno de 50% do total de ministros inscritos na Convenção.
Dezoito nomes na urna. Outra preocupação diz respeito ao número de candidatos. São 18 nomes para serem votados: 13 da Mesa (presidente, cinco vices, cinco secretários e dois tesoureiros), mais cinco membros do Conselho Fiscal. A votação não será por chapa, mas por nomes individualmente para cada respectivo cargo. Os dois principais são os pastores José Wellington e Samuel Câmara, candidatos à presidência. Pastor Wellington é do Belenzinho (São Paulo), seguramente o maior ministério no Brasil, enquanto pastor Samuel é do Belém do Pará, igreja onde fora iniciada a obra assembleiana.Urnas e filasA votação será efetivada por urnas eletrônicas, sob a orientação do TRE. Cada urna pode contar com até 300 votantes, contudo o presidente da CGADB, pastor José Wellington informou que toda a equipe envolvida na eleição trabalha com esmero para que não haja transtornos. Cada fila deverá contar com cerca de 200 votantes e a previsão é de iniciar a votação por volta das 9h do dia 23, e terminar à tarde.
A exemplo da 38ª AGO em SP, em 2007, onde mais de dez mil convencionais foram inscritos, esta apresenta um número maior de participantes inscritos, são quase 17 mil (16.736), mas o número de filiados à Convenção Geral é ainda maior 34.603. As inscrições para participação no evento foram encerradas no dia 20 de janeiro deste ano. Uma das peculiaridades desta convenção é que será a maior Convenção de Pastores de uma denominação.
A programação terá início no dia 20 de abril com culto solene às 19h. As plenárias, que ocorrerão a partir do dia 21, terão início sempre das 9h às 12h e das 14h às 17h, os temas para debate são: 1. Posicionamento da CGADB quanto à nulidade ou anulabilidade do casamento, união estável e concubinato, e a revisão do posicionamento acerca do divórcio. 2. Ênfase aos princípios pentecostais, face à celebração do Centenário das Assembleias de Deus; 3. Perigos que ameaçam as Assembleias de Deus no Brasil: a) Mornidão; b) Modismos neo-pentecostais; c) Remoção dos marcos antigos; d) Omissão dos valores eclesiásticos. 4. Julgamento de recursos contra decisões da Comissão Eleitoral, conforme disposto no artigo 32 do Estatuto Social e artigo 58 do Regimento Interno. 5. Apreciar e deliberar sobre relatórios da Mesa Diretora e do Conselho Fiscal, relativos ao período do mandato, conforme disposto no Art. 8º - III, do Regimento Interno. 6. Eleição e posse da Mesa Diretora e do Conselho Fiscal.
Os preletores serão: José Wellington Bezerra da Costa (SP), João Lundgren (RS), José Antonio dos Santos (AL), Ailton José Alves (PE), Genildo Simplício (SP), Daniel Silva (AL), José do Prado Veiga (SP), Gilvan Rodrigues (PB) e Josué Brandão (BA).
No dia 23 ocorrerá a eleição da Mesa Diretora, composta por Presidente, Vices Presidente, Secretários e Tesoureiros; e do Conselho Fiscal. Neste ano pleiteiam a Presidência da Convenção Geral o Pr. Samuel Câmara (Pará - Igreja Mãe) e o Pr. José Wellington Bezerra da Costa (São Paulo).
A Comissão Eleitoral está sendo presidida pelo Pastor Wagner Tadeu dos Santos Gaby. A novidade neste ano será o voto eletrônico, onde o TRE de Vitória/ES dará o suporte necessário ao processo eleitoral, disponibilizando urnas, funcionários e equipe técnica, todo o trabalho envolve desde o teste das urnas; treinamento para presidentes, mesários e fiscais; o lacre; deslocamento; a totalização e a apuração final dos votos. Serão ao todo 90 seções, 180 urnas, 20 presidentes de mesa, 180 mesários e 180 fiscais de mesa, além de várias coordenações envolvidas.
Após o resultado os eleitos tomarão posse.
URNA ELETRÔNICA
Os quarenta e um candidatos inscritos concorrem a 18 cargos eletivos. Para comportar o número de cargos serão usadas duas urnas por seção, o máximo que cada urna comporta são dez cargos. Na primeira urna os eleitores votarão nos cargos de Presidente (um cargo), Vices Presidente (cinco cargos) e 1º e 2º Tesoureiros (dois cargos), oito cargos no total. Na segunda urna votarão nos cargos de 1º, 2º, 3º, 4º e 5º Secretários (cinco cargos) e para conselheiros fiscais das cinco regiões (cinco cargos), totalizando os dez cargos restantes. O horário para votação iniciará às 8h e terminará às 17h do dia 23 de abril.
CGADB PRA TODOS Uma grande mobilização nacional está sendo feita pela Equipe CGADB Pra Todos, liderada pelo Pr. Samuel Câmara. O objetivo é manter os convencionais, demais pastores e a Igreja, informados de todos os detalhes que envolvem a eleição convencional. Além do lançamento da Campanha Nacional “Em Oração vamos à Vitória!!!”.
Os candidatos da CGADB Pra Todos que concorrem ao pleito são: URNA 1 11 - Pr. Samuel Câmara (PA) - Presidente15 - Pr. Silas Malafaia (RJ) - 1º Vice Presidente16 - Pr. Ival Teodoro (PR) - 2º Vice Presidente18 - Pr. Sóstenes Apolos (DF) - 3º Vice Presidente21 - Pr. Pedro Lima (TO) - 4º Vice Presidente23 - Pr. Coutinho (MA) - 5º Vice Presidente38 - Pr. Santana (SP) - 1º Tesoureiro40 - Pr. Ivan Bastos (ES) - 2º Tesoureiro URNA 2 24 - Pr. Moisés Silvestre (MG) - 1º Secretário28 - Pr. Nilton Santos (SC) - 2º Secretário29 - Pr. Domingos Júnior (GO) - 3º Secretário32 - Pr. Fernandes (AC) - 4º Secretário35 - Pr. Valdomiro Pereira (BA) - 5º Secretário43 - Pr. Moisés Melo (AM) - Conselho Norte44 - Pr. Antônio José (CE) - Conselho Nordeste50 - Pr. Álvares Sanches (MG) - Conselho Sudeste51 - Pr. Jesus Vilande (RS) - Conselho Sul53 - Pr. Samuel Lima (DF) - Conselho Centro Oeste
PASTORES DE BELÉM-PA Uma caravana de pastores de Belém do Pará marcará presença na Convenção Geral. O apoio ao Pr. Samuel Câmara demonstra o grande amor e estima que o ministério de Belém/PA, e a Igreja por eles representada, têm por seu amado pastor. Vendo nele o homem de Deus para liderar a obra pentecostal no Brasil. PASTOR SAMUEL CÂMARA No dia 27 janeiro de 1997, o Pastor Samuel Câmara assumiu a presidência da Igreja Mãe das Assembleias de Deus no Brasil, na cidade de Belém/PA, na sucessão é o 8º Pastor a assumir este grande desafio. À época de sua posse falou sobre o papel da Assembleia de Deus na evangelização do Brasil afirmando:
"O Brasil é uma nação que precisa ser impactada pelo Evangelho do Senhor Jesus e que, sem triunfalismo, não existe nenhuma outra organização evangélica mais apropriada para esta missão do que a Assembleia de Deus. Porém, falta na igreja uma mobilização, solidariedade e união; ou seja, tudo o que é necessário para se alcançar o Brasil e mudar a história deste País. Gostaria de ver, um dia, o Brasil escrever em sua história que sua sorte foi mudada pela Assembleia de Deus, retirando-o da idolatria e da superstição, fazendo-o ter esperança, pensar corretamente e ser colocado aos pés do Senhor" (Souza, 2007, p. 138 e 139).
É impressionante quando observamos o mover do Espírito na vida do Pastor Samuel Câmara, um homem que não muda seu discurso, que respeita seus antecessores, que tem em seu coração o amor pela Igreja e por nosso país. Abaixo, trechos de sua mensagem de posse no Templo Central da Igreja em Belém, na noite de 27 de janeiro de 1997:
Em seguida, ele afirmou que, ao receber o convite há uma semana com a confirmação de que deveria se apresentar à Igreja em Belém, não poderia ter dito “não” a tão honroso convite, mas tão somente obedecer à voz do Senhor Jesus que o enviava à nova missão.
Ao começar o sermão propriamente dito, ele leu três passagens das Escrituras, a saber: Salmo 133, os três versos: “Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união! É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla das suas vestes. Como o orvalho do Hermom, que desce sobre os montes de Sião; porque ali o SENHOR ordena a bênção e a vida para sempre.”
Atos 2.17-19: “E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos; e também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e minhas servas, naqueles dias, e profetizarão; e farei aparecer prodígios em cima no céu e sinais em baixo na terra: sangue, fogo e vapor de fumaça.”
1 Reis 20.11: “Porém o rei de Israel respondeu e disse: Dizei-lhe: Não se gabe quem se cinge como aquele que se descinge.”
O pastor Samuel Câmara pregou uma empolgante mensagem, da qual transcrevemos, a seguir, os principais pontos:
Observemos o momento que estamos vivendo agora! Eu me sinto diante de vocês como alguém que está se vestindo para a batalha. Quero me regozijar por isso. Mas, neste momento, não posso deixar de exteriorizar a admiração, o prazer de poder olhar para um ministro da estirpe do pastor Firmino Gouveia, e vê-lo em sã consciência, com bom estado de saúde, se dirigindo a mais uma peleja -- porque não deixa de pertencer ao exército vitorioso desta Assembléia de Deus.
Sabe qual é a minha oração, Igreja do Senhor? “Senhor! Dá-me a mesma sorte que deste a esse teu servo. Que eu possa cumprir a minha missão e, um dia, se possível, ainda nesta terra, ouvir alguém dizer que continuará a minha missão, como lá no Amazonas, à frente desse povo”. Que alguém possa dizer também assim: “Não se alegre, tanto aquele que se cinge, como aquele que, vitorioso, se descinge da batalha”.
Meus irmãos amados! Esses três versos que lemos representam o sentimento que vemos nesta noite. O primeiro, de união, de intercâmbio, de parceria, de aliança, de pacto - para que a gente use uma expressão que é mais conhecida de vocês, da linguagem do pastor Firmino Gouveia. Estamos diante de um casamento indissolúvel de duas igrejas, dois líderes, a reconhecer ser a família do Senhor Deus tão grande, precisando, por isso, viver unida. O que estantes vendo não é teoria de um Salmo a dizer: “Oh! Quão bom é viverem unidos os irmãos”. Mas é a prática da verdade desse Salmo. Quando olharmos para esse Salmo, podemos dizer que é mesmo bom os irmãos de Belém viverem em paz e unidos.
Que bom o pastorado de um líder antigo, vivendo em paz e unido, reconhecendo e honrando um líder mais novo! Diferente de comportamentos adversos, por exemplo; que não reconhecesse e nem honrasse o mais novo que, por outro lado, sem os caracteres de servos, fossem instrumentos de um processo turbulento de transição.
Hoje, nós colocamos abaixo as fronteiras das cidades, de gerações. Estamos dizendo: “Senhor! Tu que olhaste a Igreja como um todo e colocaste o povo no meio dela. Tu que contas com ela unida, sem fronteira de estado, cidade, nem país, hoje te alegras com o pastor Firmino e com a Igreja em Belém.
Não vim aqui tomar o lugar do pastor Firmino e nem ele pode tomar o lugar. De jeito nenhum! Nós estamos unidos. Viemos aqui para fazer algo mais, não algo menos. Viemos aqui para que nossas forças sejam unidas. Forças capazes de poder influenciar outros lugares do Brasil, pela união e amor do Senhor. Nenhum ministro, nenhum pastor, nenhum diácono, nenhuma mulher, ninguém é dispensável nesta hora, quando estamos unindo terra, unindo gente, unindo obra. Não temos como fugir disso.
Que coisa bonita! Se Davi disse que “é bom e agradável viverem unidos os irmãos”, eu imagino o que o Senhor Jesus está sentindo nesta noite, com esta ação que nós estamos realizando. Que grande responsabilidade, irmãos! Eu gostaria que vocês soubessem que nenhum de vocês é dispensável. Vocês têm uma parte importante: membros, jovens, crianças, anciões da terceira idade, músicos, diáconos, dirigentes, mulheres, homens...
Bom é vivermos unidos na graça do Senhor Jesus, o Filho eterno de Deus. E se nós rompemos fronteiras, não só do egoísmo, e hoje estamos dizendo que é possível o Amazonas dar um pastor ao Pará ou o Pará dar um pastor ao Amazonas, e as igrejas caminharem juntas em projetos que abalem o trono de Satanás, então estamos vivenciando essa união. O que o Amazonas sozinho não pode fazer, junto com o Pará, o faz. O que o Pará sozinho não pode fazer, junto com o Amazonas, o faz. Junto com o Maranhão, junto com o Acre. Aliás, essa é a visão do Pai lá de cima. Ele está esperando esta hora.
A primeira lição é: “Unidos”. Gostaria que este momento vivido aqui por nós fosse bem aproveitado. Para que a gente descobrisse a força do povo de Deus, unido para fazer a obra do Senhor Jesus em todo lugar, juntos em Deus.
A segunda lição desta noite é a lição de “recomeço”. Sabem os irmãos que nós estamos aqui, no berço do pentecostalismo no Brasil. Temos aqui a chamada Igreja-Mãe. Temos o lugar do pioneirismo, onde, em 1910, dois homens sem nenhum tipo de recurso e de expressividade, desembarcaram no porto de Belém, ficaram numa praça (Praça da República), comeram algumas frutas que apareceram; pisaram nas ruas desta cidade. Eles nem viam nem sonhavam que a semente que lançavam um dia iria atingir o Brasil e o mundo, como hoje sabemos.
Como vemos nesta noite, esta igreja tem a sua dinâmica, sua marcha, marcha veloz. Daqui, o Brasil todo ouviu a mensagem pentecostal. Hoje, a maior igreja do mundo pentecostal é a Assembléia de Deus no Brasil. Fomos chamados para andar por essas mesmas ruas e viver nos mesmos tempos. Tempos bonitos, tempos novos. São tempos de recomeço, não tenho a menor dúvida.
O Senhor Jesus disse mais: “Eu vou derramar do meu Espírito sobre toda carne. Vossos filhos profetizarão, os vossos mancebos terão visões, os velhos sonharão sonhos, os servos receberão do meu poder; vai haver sinais e prodígios no céu e na terra, e todo aquele que invocar o meu nome será salvo”.
Perdoem-me por sair um pouco da hermenêutica bíblica, para chegar à hermenêutica da prática. Esse tempo já chegou! Nós temos que aproveitar, então, esse derramamento de poder. Esse texto, que diz que o Senhor derramaria do seu Espírito sobre toda a carne, é tido somente como “o Senhor que batiza”, “o Senhor que dá línguas” - e, às vezes, o nosso povo da Assembléia de Deus é batizado, tem dons, fala línguas, mas não respeita os jovens, não respeita as crianças. Os jovens, por sua vez, não respeitam os mais velhos. Os pastores antigos pensam que os mais novos são contra eles, e a desunião se estabelece, dando lugar ao ciúme.
O Espírito de Deus, antes de ser o Espírito que batiza, é o Espírito de união e que quebra as barreiras. É um Espírito que junta crianças a um ancião, jovens e adultos, e ainda diz: “Eu estou contigo; o que tu não podes fazer, eu faço; o que eu não quero fazer, deixando para ti, tu podes fazer”. A maior lição do Espírito de Deus é a unidade da igreja, o pacto, a aliança.
Meus irmãos! O fogo do céu vai continuar caindo, batizando com o Espírito Santo e com fogo. Mas, neste caso, vamos usar o fogo para amar nossos filhos, que os filhos amem os pais e para que a igreja não perca nenhuma potencialidade que ela tem. E, assim, no amanhã, eu possa chegar junto ao pastor e dizer: “Pastor, o meu limite de pastor mais novo chegou. O seu limite de pastor mais experiente vai além. Por isso, me dê a mão. E ele diz assim: “Pastor Samuel, o meu limite de saúde chegou ao ponto de eu não agüentar mais. Ajude-me também, me dê a mão”.
Não faz medo ao inferno o batismo com o Espírito Santo. O medo é de ver gente cheia de fogo e que se junte em uma fogueira que domine o mundo todo. Isto faz medo ao inferno!
Estou chegando aqui para servir, para ver o que falta ser feito, para ser servo, para colaborar, para fazer essa união... o pastor junto com vocês. Eu, particularmente, não sou absolutamente nada! Mas o Senhor Jesus é o nosso Senhor. Ele é tudo! Quando a gente está no meio da bênção do Senhor Jesus, nada, nada mesmo, nos separará. Por isso, enfatizamos que estamos no “recomeço”.
Nesta noite, amados irmãos, quero vos dizer uma coisa: Quando saírem deste recinto, saiam e olhem para uma Belém que tem um lugar alto, com um nome mais alto ainda, o nome de Jesus, lá na torre de nossa televisão. E se perguntarem quem colocou esse nome lá em cima? Posso lhes afirmar que não foram os anjos, nem demônios. Foram os crentes da Assembléia de Deus em Belém! Foram vocês todos. Sabem por quê? Porque vocês se juntaram, se uniram; juntos, vocês levaram prodígios ao céu - no espaço.
Lembremo-nos de que o pastor Firmino diz: “A torre é de Jesus!” A torre é bonita, maravilhosa... Vejam só! Lá no hotel, liguei a televisão. Não a televisão que não presta, mas a televisão “Boas Novas”, da Igreja Evangélica Assembléia de Deus de Belém do Pará. Estou lá no último andar e penso: “Como é que o evangelho está chegando aqui, junto a mim? Como é que está saindo daquela torre de Jesus e chegando aqui? Quanto inferno, quantos demônios no meio do caminho estão sendo destruídos para que este evangelho, através da televisão, chegue até você?”
Sabe de uma coisa, você pode pensar: são prodígios no céu. E mais: um dia, aqui no Norte, loucamente, sem dinheiro, sem nada, sentados um dia, juntos dissemos: “Vamos para o Satélite - 30 mil quilômetros além da terra...” Não tínhamos dinheiro, mas juntamo-nos ao pastor, dizendo: “Se você for, eu vou!”
Diz a Bíblia que “um planta, outro colhe”. Eu estou chegando para plantar outras sementes. Mas para cuidar, também, das sementes que foram plantadas por homens antigos, plantados com lágrimas e sofrimentos. Citando estes homens, temos primeiramente Gunnar Vingren, que foi o primeiro pastor, tendo ao lado o outro pioneiro, Daniel Berg. O segundo, Samuel Nyström; o terceiro, Nels Nelson; o quarto, Francisco Pereira do Nascimento; o quinto, José Pinto de Menezes; o sexto, Alcebíades Pereira Vasconcelos. E, com maior duração no pastorado, o sétimo pastor: Firmino da Anunciação Gouveia.
Agora, estou vindo no desaguar do rio Amazonas, de Manaus, descendo este fabuloso rio. Descendo como num tronco de árvore, parando neste porto de Belém. Agora, minha oração a Deus é para que Ele nos ajude a sermos dignos daquilo que esses homens fizeram e passaram juntos com a igreja. Mas Senhor, eu quero te honrar sobre todas as coisas. Quero te honrar Senhor!
A tua palavra diz: “Honra a Deus sobre tudo. Mas honra teu próximo como a ti mesmo”. Hoje à noite, quero dizer a vocês que é difícil outro pastor dizer isto, e eu não sei o quanto vai ser caro para mim, no que consiste em pagar o preço. O coração que vocês escolheram para estar aqui é um coração que decidiu honrar a esse próximo que aqui está: o pastor Firmino Gouveia. Primeiro a Deus; em segundo lugar, saber honrar a quem Deus constituiu para fazer a obra que fez.
Pode ser caro o preço. Por quê? Porque a Bíblia diz: “Não se alegre tanto aquele que se cinge, como quem se descinge vitoriosamente da batalha”. Nós estamos falando de 53 anos de fé, 40 anos de ministério e 29 de pastorado aqui neste lugar - tempo vitoriosamente vivido por este servo de Deus!
Então, eu quero respeitar a Deus e a herança que Ele deu a essas pessoas mencionadas, especialmente ao pastor que nos passa a grande responsabilidade de prosseguir a seqüência de Deus. É o tempo dele, é a hora de reverenciarmos a sua vida de lutas destemidas. Eu estarei fazendo o possível para que a igreja prossiga muito bem.
Eu quero dizer para vocês, da Igreja em Belém, que não esperem surpresas de mim mesmo. Não esperem retomada, não esperem discriminação. Eu não posso perder um só de vocês; muito menos um homem como este aqui. Para a gente chegar ao fim dessa obra, nenhum de vocês pode pensar que é dispensável, descartável. Nenhum de vocês pode pensar que não pode nos ajudar. E nós vamos precisar da igreja somando as forças que existem. Todas as forças que aqui temos!
Na administração deste missionário foram inaugurados, até março de 2009, 259 novos templos, foram realizados 36.993 batismos em águas, resultados que demonstram seu empreendedorismo à frente de tão grande Igreja, que atualmente possui 404 templos em 32 bairros da cidade de Belém.
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