domingo, 20 de janeiro de 2013

Personalidade: Walmor Chagas


Walmor de Souza Chagas (Alegrete, 28 de agosto de 1930Guaratinguetá, 18 de janeiro de 2013) foi um ator, diretor e produtor brasileiro. Mudou-se para São Paulo no começo dos anos 50, buscando uma chance no cinema. Cursou a Faculdade de Filosofia da Universidade de São Paulo. Foi homem de teatro, com larga atuação, e era apontado como artista de indiscutíveis méritos e criador de personagens de grande impacto. Em 1952 fundou o Teatro das Segundas-Feiras, junto com Ítalo Rossi, encenando “Luta até o amanhecer”, de Ugo Betti. Estreou no Teatro Brasileiro de Comédia em 1954, atuando na peça “Assassinato a domicílio”, de Frederick Knott, com direção de Adolfo Celi. A estreia de Walmor Chagas no cinema aconteceu em 1965, quando interpretou o empresário Carlos em São Paulo S/A, de Luís Sérgio Person, e contracenou com Eva Wilma. O filme recebeu o Prêmio Cabeza de Palenque na VIII Reseña Mundial de los Festivales Cinematográficos de Acapulco, e a atuação de Walmor recebeu elogios do cineasta espanhol Luis Buñuel. Na televisão, fez inúmeros personagens marcantes como o Fábio em Locomotivas, Alberto Karany em Coração Alado, Horácio Ragner em Eu Prometo, Oliva em Vereda Tropical, Afonso da Maia em Os Maias, Guilherme Amarante Paes em Salsa e Merengue e mais recentemente o Dr. Salvatore em A Favorita. Também participou de outras obras importantes na TV como Avenida Paulista, O Pagador de Promessas e Mad Maria. Walmor Chagas era viúvo da atriz Cacilda Becker, com quem viveu durante treze anos - até a morte dela, em 1969. A união teve início em 1956, durante os ensaios de Gata em Teto de Zinco Quente, de Tennessee Williams, sob a direção de Maurice Vaneau. O casal tinha uma filha adotiva, a cantora Maria Clara Becker Chagas, conhecida como Clara Becker, nascida em 1964. No final da tarde de 18 de janeiro de 2013, foi encontrado morto por um funcionário da pousada "7 Nascentes", de sua propriedade, em Guaratinguetá, no interior de São Paulo.

 

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