O nosso mundo encontra-se sobremodo confuso e com problemas
praticamente sem solução. A humanidade caminha a passos largos para a
autodestruição, dentro de uma perspectiva realista com nuances negativas e
preocupantes. A questão, sem dúvida, deve ser levada muito a sério, a começar
pelas cabeças pensantes em todos os quadrantes do Globo.
No contexto da ecologia, nem é necessário muito comentário,
pois todos sabem que o planeta está enfermo e tem urgência a sua recuperação,
tanto de forma individual quanto coletiva. É preciso empreender esforços
redobrados para cuidar dele, curando-o e regenerando-o com ações práticas da
parte de todos os seus habitantes.
Economicamente, o planeta está ameaçado, eis que as
sociedades modernas tornaram-se excessivamente materialistas, a ponto de
comprometer todo o Sistema de Coisas. Neste sistema adotado pelas sociedades
modernas, parece não haver mais espaço para o Homem.
Do ponto de vista social, os indivíduos estão cada vez mais
reivindicando direitos que nem sempre são legítimos, e deixam de cumprir os
seus deveres, os deveres históricos de todo cidadão digno. E o que dizer do
plano moral da humanidade? Há a sensação de que os valores essenciais são cada
vez mais desprezados, onde a violência, a
vulgaridade, a falta de pudor e de respeito pelos outros são as normas básicas
de ser “imoralmente correta”.
Quando abordamos a questão científica, também há uma ligeira
afronta ao sistema, pois alguns eruditos chegaram ao ponto inaceitável, brincando
de aprendizes de feiticeiros, principalmente no domínio das manifestações
genéticas, como ocorre em todos os lugares nestes dias conturbados.
Tecnologicamente falando, tornou-se excessivo o uso de máquinas, sendo isso um
fator inegável de desumanização.
No aspecto geral da religião organizada, é preciso
reconhecer que a maioria delas é dogmática demais e não corresponde mais às
necessidades populares, não respondendo às frequentes indagações que fazem as
pessoas em relação à pura Espiritualidade.
A situação quer parecer muito preocupante aos inquiridores da Verdade,
que sentem no dia-a-dia o declínio da Civilização.
Os pontos aqui discutidos necessitam com urgência de uma
contrapartida, sendo que os Filósofos do Bem estão atentos a estado de coisas e
buscam uma solução para tantos perigos que ameaçam esta geração, e muito mais a
futura. No plano ecológico, nunca houve tantas iniciativas para proteger as
espécies de animais ameaçados, de lutar contra tanta poluição, de impedir o
desmatamento, o que revela uma tomada de consciência pelo Homem. No plano
econômico, a crise vem provocando reações na sociedade diante de um sistema em
que o dinheiro e o lucro são mais importantes que o próprio homem. As ações
solidárias, no social, são voltadas para os menos favorecidos, e que mostram
uma preocupação com os seres humanos. Moralmente, denunciam-se com frequência
as situações, os comportamentos que vão de encontro à dignidade humana. Mais
descobertas são feitas no mundo da ciência, o que, de certo modo contribui para
o bem-estar das pessoas, aumentando a esperança
de vida melhor para todos. O que dizer das maquinarias? Na verdade,
nisso há um paradoxo, mas é preciso admitir que as máquinas libertaram os homens de trabalhos mais
pesados, desenvolvendo entre elas relações mais fraternas. No plano religioso,
o declínio das religiões provoca uma crise existencial , forçando uma grande
quantidade de pessoas a fazer as suas próprias reflexões sobre o Sentido da
Vida, e assim, buscar formas mais autênticas de Espiritualidade.
É exatamente por estes motivos que o período atual é
decisivo para o mundo, no sentido de que seu destino depende da maneira como a
humanidade vai se comportar neste momento de transição. Se, por um lado, há a
impressão de que o homem regrediu em certos aspectos, por outro lado,
acredita-se que essa regressão seja apenas passageira, e que, de modo geral a
Humanidade evoluiu muito. Os meios de comunicação têm dado a sua contribuição
positiva, para que o mundo continue evoluindo.
Trocando em miúdo, é hora de todos nós, com a mente
positiva, botar fé no futuro e plantando no presente a Semente da Paz e da
Verdadeira Prosperidade, que inclui todos os predicativos de uma Vida
Abundante, com a obediência aos Princípios que devem nortear o Homem-Espírito,
o Verdadeiro Construtor de um Mundo Novo. (JLA)
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