terça-feira, 23 de julho de 2013

Artigo: Preservação Ambiental - A/01337

PRESERVAÇÃO AMBIENTAL COMO BASE
DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Hoje, quando paramos para analisar o que fazemos para garantir a qualidade de vida, felizmente, podemos notar que a população está cada vez mais engajada em contribuir com ações para preservar os nossos recursos naturais.

Um dos pontos mais positivos que devemos ressaltar é que o brasileiro está mais consciente em relação ao tema. Prova disso é a pesquisa Barômetro de Biodiversidade 2013, feita pela União para o Biocomércio Ético (UEBT). O levantamento nos mostra que somos o povo mais bem informado quando o assunto é biodiversidade. Entre os entrevistados, 96% já ouviram falar e 51% sabem definir o termo corretamente. Esses números nos colocam na frente de países como França, China, Suíça, Coréia do Sul, Inglaterra, Japão, EUA, Peru, Alemanha e Índia.
Ainda sobre essa pesquisa, outro dado que chama a atenção é que 81% dos brasileiros disseram estar preocupados em conhecer a origem dos ingredientes naturais usados para produzir cosméticos, alimentos e bebidas. O estudo global mostrou também que 84% das pessoas deixariam de consumir produtos de marcas que não possuem boas práticas na cadeia de abastecimento e 87% desejam que as empresas divulguem mais informações sobre o tema.

Ao olharmos para o setor de cosméticos naturais, podemos notar o fortalecimento da indústria que produz itens a partir de matérias-primas da região amazônica. Ao lermos um rótulo, já encontramos ingredientes como o murumuru, cupuaçu, açaí, pracaxi, andiroba e castanha do Brasil. Tratam-se de poderosos ativos com propriedades hidratantes, nutritivas e antioxidantes. São altamente recomendados para o tratamento dos cabelos e do corpo, pois, diferentemente dos produtos sintéticos, não agridem o meio ambiente e ainda contribuem com a profissionalização e crescimento das comunidades que fazem o manejo dos insumos.
No país existem empresas que estão engajadas em realizar um acompanhamento ao longo de toda a cadeia de origem e processamento das matérias-primas provenientes dos biomas brasileiros. No entanto, esse é um ponto que pode e deve ser melhorado ao longo dos próximos anos. O estudo realizado pela UEBT mostrou que apenas 24% das 100 líderes de mercado comunicam aos seus consumidores o que estão fazendo em prol do meio ambiente. Certamente, aqueles que já adotaram as ações de sustentabilidade em sua política estão muito à frente. São elas as companhias que estão apoiadas no tripé da sustentabilidade e realizam todas as suas ações baseadas no respeito ao meio ambiente, desenvolvimento social e obtenção de lucro consciente.

A conscientização e a preservação devem ser práticas constantes. Ainda precisamos trabalhar muito para que tenhamos condições de dizer, daqui alguns anos, que 100% das pessoas e empresas estão engajadas, na teoria e na prática, com o assunto. (Malena Damasceno)

 

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