Há aproximadamente cinco décadas, as drogas, lícitas ou
não, estão sendo utilizadas por jovens, pilares de sustentação da sociedade,
seu futuro. Como resultado, atualmente no mundo, milhões de pessoas de uma a
seis décadas de vida estão envolvidas drogas.
Grande parte da sociedade, principalmente a classe mais
abastada financeiramente, passou a fazer vista grossa ou achar normal a
utilização das mesmas em festas fechadas de boates, clubes ou residências.
Diante dessa facilidade, admissão e permissividade, muitos
que nunca as haviam experimentado acabam cedendo e as experimentam. Alguns
ficam somente nessa experiência, mas a grande maioria acaba se viciando.
O mesmo ocorre com as bebidas alcoólicas que atualmente
são utilizadas por pessoas cada vez mais jovens ou até antes da sua juventude.
Pode até parecer algo sem muita importância, mas não é principalmente porque,
elas ainda não possuem sequer seus órgãos digestivos e filtrantes naturais
totalmente desenvolvidos.
Essas crianças ou jovens certamente terão uma vida menos
saudável e, como continuarão bebendo, abrirão também as possibilidades para
novas experiências, como as drogas ilegais, cuja utilização leva pessoas
honestas e muitas vezes socialmente bem posicionadas, para o caminho da
ilegalidade.
E esse tipo de comportamento leva a outros também não
socialmente apropriados, como as mentiras, primeiro para esconder a utilização
das mesmas e depois para enganar a si própria, quando tenta buscar explicações
e desculpas, ou até menciona orientação médica para seu uso, como a de que uma
taça de vinho ao dia faz bem.
Realmente sempre se ouve dizer que essa taça diária faz
bem, mas quem a pronuncia normalmente não bebe somente uma taça. São pessoas
que passam a sentir necessidade do uso diário de alguma bebida e, quando o
organismo já sente essa falta, como também a do cigarro, ela pode até tentar
mentir para si própria, mas no fundo sabe que já é uma viciada.
As drogas, lícitas ou ilícitas viciam, e mesmo quando
esse vício é de um medicamento clinicamente indicado para determinada ocasião,
não se consegue abandoná-lo sem uma ajuda médica, que, sabendo como age a
droga, provavelmente também saberá qual o processo menos doloroso para o
abandono de seu vício.
A vida é como uma escada, ou uma estrada com várias
ramificações, desvios. Podemos subir, descer, permanecer na mesma altura, virar
a direita, à esquerda, fazer o contorno ou seguir em frente. A escolha é
pessoal, mas os resultados, as consequências, serão diferentes diante de cada
escolha.
Entretanto, ela é tão bela que, quando percebemos que a
escolha realizada não foi a melhor, normalmente ainda temos uma chance de
voltar e recomeçar a escalada ou o caminho. Quem fez uma curva quando deveria
seguir por uma reta, só precisa ter a humildade de reconhecer o erro e a
vontade de querer acertar.
Através da verdade, aquele que errou o caminho, mas
reconheceu esse erro e buscou ajuda, conseguirá novas oportunidades.
Sempre haverá parentes, amigos, namorados ou qualquer
outra pessoa, muitas vezes até uma desconhecida, disposta a nos ajudar em uma
nova tentativa de escolha.
Em todas as áreas, o passo mais importante é
reconhecer os erros e retomar o caminho.
(João Bosco
Leal www.joaoboscoleal.com.br)
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