quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Fé: Homenagem ao Ancião

Fiéis da Congregação Cristã em Campo Grande
rendem última homenagem ao ancião Valter Pereira


A morte de um dos mais antigos anciões da Congregação Cristã em Campo Grande, levou inúmeros fiéis ao ginásio de esportes Amadeu Mena Gonçalves, na manhã da última segunda-feira (18), onde foi feito o velório. A UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) cedeu o local para o velório, segundo um dos fiéis. “Nós demos a sugestão de fazer o velório no Moreninho porque ele trabalhou por anos na UFMS e se aposentou na universidade”, contou o contador Peterson Ricardo da Mata.

Mais de 400 homens e mulheres se despediram do terceiro mais antigo ancião da Igreja, nome dado aos responsáveis pelos batismos, cultos, pregações e unção dos enfermos, entre outras funções ministeriais.

Valter Pereira Dutra, de 68 anos, teve um infarto fulminante, entrando em transição durante uma viagem da igreja que levou mantimentos a obras sociais no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. Pai de 11 filhos, Valter era responsável pela congregação na região da Pioneira. “Ele que começou a igreja na região”, lembrou o sobrinho Eli Dutra, de 33 anos. Em Campo Grande estima-se que a Igreja reúna mais de 15 mil fiéis. São 23 anciões na cidade. No Estado, o número de fiéis pode chegar a 80 mil.

Depois de nove dias na estrada, já retornando a Campo Grande, Valter, com o restante do grupo, parou em um hotel na cidade de Jales, no interior Paulista, para passar repousar, e foi encontrado morto na manhã de domingo (17), de joelhos, na beira da cama.

Segundo os familiares e amigos, o ancião costumava orar antes de dormir, o que deve ter feito na noite (16) em que foi chamado para a Morada Eterna. Durante o “culto de funeral”, como chamam os fiéis, houve cantos e orações para despedir do amado Ancião, oportunidade em que todos clamavam a Deus, tendo as mulheres as cabeças cobertas por véus, como é o costume na Denominação. “Vou guardar um tio conselheiro, alguém que sempre tinha palavras de apoio e de sabedoria”, disse o sobrinho Isaque Wodneuf Dutra, de 32 anos.

 

 

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