Joana Angélica de Jesus nasceu em Salvador em 11 de dezembro 1761. Filha de uma abastada família. Aos 21 anos ingressa no Convento da Lapa como franciscana, com o nome de SÓROR JOANA ANGÉLICA, entrando na Ordem das Religiosas Reformadas de Nossa Senhora da Conceição. Foi irmã, escrivã e vigária. Em 1815 tornou-se abadessa. Aceitou os votos de silêncio e, como monja enclausurada, jamais podiam vê-la. Atendia a todos através de um véu ou de uma cortina. Tendo atenção especial aos pobres e aos pestosos. Ajudou de modo a atender à Ordem e servir a Jesus. Assim, aceitou uma das mais difíceis tarefas: a de reeducar mulheres equivocadas, as chamadas "arrependidas". Meses antes do Grito do Ipiranga o povo baiano já lutava contra o domínio português. A luta se prolongou por quase um ano após a proclamação da independência. Em 19 de fevereiro de 1822, os portugueses atacam o Forte de São Pedro onde estão alojados os combatentes baianos. Os combates se espalham por toda Salvador. Ainda na manhã do dia 19, militares e civis portugueses investem contra o Convento da Lapa alegando que há baianos combatentes escondidos. A abadessa Joana Angélica resiste à invasão do seu Convento e num último gesto para afastar os agressores grita: "Para trás, bárbaros. Respeitem a casa de D'us. Ninguém entrará no convento, a menos que passe por cima do meu cadáver!" Uma baioneta atravessa o peito da religiosa que veio a desencarnar no dia seguinte, 20 de fevereiro de 1822, tornando-se o símbolo da resistência e mártir da independência.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Personalidade: Joana Angélica
Joana Angélica de Jesus nasceu em Salvador em 11 de dezembro 1761. Filha de uma abastada família. Aos 21 anos ingressa no Convento da Lapa como franciscana, com o nome de SÓROR JOANA ANGÉLICA, entrando na Ordem das Religiosas Reformadas de Nossa Senhora da Conceição. Foi irmã, escrivã e vigária. Em 1815 tornou-se abadessa. Aceitou os votos de silêncio e, como monja enclausurada, jamais podiam vê-la. Atendia a todos através de um véu ou de uma cortina. Tendo atenção especial aos pobres e aos pestosos. Ajudou de modo a atender à Ordem e servir a Jesus. Assim, aceitou uma das mais difíceis tarefas: a de reeducar mulheres equivocadas, as chamadas "arrependidas". Meses antes do Grito do Ipiranga o povo baiano já lutava contra o domínio português. A luta se prolongou por quase um ano após a proclamação da independência. Em 19 de fevereiro de 1822, os portugueses atacam o Forte de São Pedro onde estão alojados os combatentes baianos. Os combates se espalham por toda Salvador. Ainda na manhã do dia 19, militares e civis portugueses investem contra o Convento da Lapa alegando que há baianos combatentes escondidos. A abadessa Joana Angélica resiste à invasão do seu Convento e num último gesto para afastar os agressores grita: "Para trás, bárbaros. Respeitem a casa de D'us. Ninguém entrará no convento, a menos que passe por cima do meu cadáver!" Uma baioneta atravessa o peito da religiosa que veio a desencarnar no dia seguinte, 20 de fevereiro de 1822, tornando-se o símbolo da resistência e mártir da independência.
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