O Batismo como Atitude Mística
O Batismo é uma questão que tem suscitado discussões importantes em todos os tempos. Uns entendem que basta uma aspersão com água. Outros insistem que o neófito deve ser imergido de corpo inteiro na água. Alguns ponderam que é suficiente levar uma criança à igreja, aspergir-lhe água, apesar do seu protesto e pronto. Ela se torna uma cristã, uma herdeira do céu. Caso ela morra antes desse ritual, inevitavelmente terá que ir para o inferno. Outros defendem uma posição mais lógica, afirmando que é importante o desejo da própria pessoa para sua admissão na Igreja, sendo esse o fator principal e necessário para a realização do ato. Mas, quer o ritual seja realizado na infância ou na idade adulta, parece estranho que uma imersão momentânea ou apenas a aspersão possam salvar uma alma. Quando examinamos a vida daqueles que foram batizados, mesmo na idade adulta com seu pleno consentimento e desejo, encontramos pouco ou nenhum aperfeiçoamento na maioria deles. Assim, parece evidente não ser este o tipo de ritual apropriado, porque o Espírito não desceu sobre eles. Devemos, então, buscar uma outra explicação para o que constitui o verdadeiro ritual místico do Batismo.
Conforme normas antigas, encontramos o Herói dos Evangelhos dirigindo-se ao Rio Jordão, onde Ele passou pelo ritual místico do Batismo. Quando o Mestre Jesus emergiu das águas, diz-se que o Espírito Santo desceu sobre Ele. Por isso, aqueles que seguem o Caminho Místico da Iniciação Cristã, obviamente devem ser batizados antes de poderem receber o Espírito, que será o seu verdadeiro guia em todas as provas que deverão enfrentar.
Sabe-se, pela bela experiência do batismo, que quando uma pessoa está sob a água e prestes a afogar-se, toda sua existência passa diante dos seus olhos com clareza, e mesmo os mínimos detalhes já esquecidos são rememorados inteiramente. Assim, o acervo de todos os acontecimentos volta à consciência sob certas condições, isto é, quando os sentidos estão relaxados, quando estamos sonolentos ou quando nos encontramos à beira da morte. Assim, o batismo em água faz o Candidato refletir sobre o Sentido da Vida. Todas as pessoas, em diferentes credos, que puderam ser sepultadas com o Mestre Maior, recebem um influxo glorioso ao sair das águas batismais. É vibrante o testemunho de quem fez-se batizar em lugares pitorescos: num lago, num rio ou numa praia, quando a alegria foi abundante na alma, com muita gente ali assistindo ou mesmo como participante de um ato isolado. Este foi o meu caso, quando quisera descer às águas. O meu Jordão foi o Rio Iguatemi, quando no ano de 1973, em sua margem direita, o Pastor José Manoel Neto realizou o meu Batismo Místico, perante dezenas de testemunhas.
Para os primeiros cristãos, o rito do batismo era muito mais expressivo, e manifestava plenamente a teologia do apóstolo Paulo. Batismo de criança com água na cabeça, jamais. Nas catacumbas, o batizando é representado sempre nu, porque deve ser imerso na água. Ele, de fato, deve despojar-se do homem velho e revestir-se do Homem Novo, simbolicamente pelas águas do batismo.
O Batismo Místico pode ocorrer tanto no deserto como numa ilha, pois é um processo espiritual para obter-se um propósito espiritual. Pode acontecer a qualquer momento do dia ou da noite, no verão ou no inverno, no momento em que o aspirante sente intensamente a ânsia de saber as causas dos males e percebe como poderá aliviá-los. Desde tempos remotos, o Espírito é conduzido sob as águas da Atlântida, onde ele conhece as condições primitivas do amor e bondade, e percebe Deus como o grande Pai de Seus filhos, os quais estão envolvidos por Seu imenso amor. E, pela volta consciente a este Oceano de Amor, o Candidato fica de tal forma imbuído deste sentimento de irmandade, que o espírito do egoísmo é banido do seu ser para sempre. Diante desta atitude de fé, ele será capaz de dizer: “Se um homem pede o teu casaco, dá-lhe também a tua capa; se ele te convida a caminhar uma milha, acompanha-o em duas”. Sentindo-se um com todos, o Candidato não considera a sua crucificação um sacrifício, e pode dizer: “Pai, perdoa-os”. Ele se identifica com os outros que o fazem sofrer. Ele é o agressor tanto quanto a vítima. Esse é o verdadeiro Batismo Espiritual do Cristão Místico, e qualquer outro batismo que não produza esse sentimento fraterno universal, não é digno de assim ser chamado. Que Assim Seja!
Conforme normas antigas, encontramos o Herói dos Evangelhos dirigindo-se ao Rio Jordão, onde Ele passou pelo ritual místico do Batismo. Quando o Mestre Jesus emergiu das águas, diz-se que o Espírito Santo desceu sobre Ele. Por isso, aqueles que seguem o Caminho Místico da Iniciação Cristã, obviamente devem ser batizados antes de poderem receber o Espírito, que será o seu verdadeiro guia em todas as provas que deverão enfrentar.
Sabe-se, pela bela experiência do batismo, que quando uma pessoa está sob a água e prestes a afogar-se, toda sua existência passa diante dos seus olhos com clareza, e mesmo os mínimos detalhes já esquecidos são rememorados inteiramente. Assim, o acervo de todos os acontecimentos volta à consciência sob certas condições, isto é, quando os sentidos estão relaxados, quando estamos sonolentos ou quando nos encontramos à beira da morte. Assim, o batismo em água faz o Candidato refletir sobre o Sentido da Vida. Todas as pessoas, em diferentes credos, que puderam ser sepultadas com o Mestre Maior, recebem um influxo glorioso ao sair das águas batismais. É vibrante o testemunho de quem fez-se batizar em lugares pitorescos: num lago, num rio ou numa praia, quando a alegria foi abundante na alma, com muita gente ali assistindo ou mesmo como participante de um ato isolado. Este foi o meu caso, quando quisera descer às águas. O meu Jordão foi o Rio Iguatemi, quando no ano de 1973, em sua margem direita, o Pastor José Manoel Neto realizou o meu Batismo Místico, perante dezenas de testemunhas.
Para os primeiros cristãos, o rito do batismo era muito mais expressivo, e manifestava plenamente a teologia do apóstolo Paulo. Batismo de criança com água na cabeça, jamais. Nas catacumbas, o batizando é representado sempre nu, porque deve ser imerso na água. Ele, de fato, deve despojar-se do homem velho e revestir-se do Homem Novo, simbolicamente pelas águas do batismo.
O Batismo Místico pode ocorrer tanto no deserto como numa ilha, pois é um processo espiritual para obter-se um propósito espiritual. Pode acontecer a qualquer momento do dia ou da noite, no verão ou no inverno, no momento em que o aspirante sente intensamente a ânsia de saber as causas dos males e percebe como poderá aliviá-los. Desde tempos remotos, o Espírito é conduzido sob as águas da Atlântida, onde ele conhece as condições primitivas do amor e bondade, e percebe Deus como o grande Pai de Seus filhos, os quais estão envolvidos por Seu imenso amor. E, pela volta consciente a este Oceano de Amor, o Candidato fica de tal forma imbuído deste sentimento de irmandade, que o espírito do egoísmo é banido do seu ser para sempre. Diante desta atitude de fé, ele será capaz de dizer: “Se um homem pede o teu casaco, dá-lhe também a tua capa; se ele te convida a caminhar uma milha, acompanha-o em duas”. Sentindo-se um com todos, o Candidato não considera a sua crucificação um sacrifício, e pode dizer: “Pai, perdoa-os”. Ele se identifica com os outros que o fazem sofrer. Ele é o agressor tanto quanto a vítima. Esse é o verdadeiro Batismo Espiritual do Cristão Místico, e qualquer outro batismo que não produza esse sentimento fraterno universal, não é digno de assim ser chamado. Que Assim Seja!
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