O NÚMERO
SETE E A CABALA
O número
sete é particularmente venerado por todos os místicos. Até mesmo o leigo sabe
que lhe é atribuído uma significação especial, embora desconheça, geralmente,
porque, Obras Místicas de todas as épocas, inclusive a própria Bíblia, têm
enfatizado o fato de que o número sete é dotado de virtude e poder.
Numa nota
sobre este trecho, assinala o Dr. Kalisch que Philo, observando a presença do
número sete em muitas leis bíblicas, nas vogais do alfabeto grego, na escola
musical e no corpo humano, exclama (quase em suas exatas palavras): “Toda a
Natureza se rejubila nesta heptada!”
O sete é o número místico por excelência. Ele goza
de uma série de privilégios, não apenas entre os ocultistas como também em
todas as religiões e seitas, das mais primitivas as mais modernas.
Não bastasse ser o número da Criação — 3 (o Céu) + 4 (a Terra) = 7 — , é também o número que indica a
relação viva entre o divino e o humano. Isso está mais ou menos implícito na
estrela de Salomão, onde dois triângulos se cruzam: um ascendente e outro
descendente. As seis pontas, mais o ponto central, somam o sete místico,
simbolizando a união do Céu e da Terra, do Bem e do Mal, do Divino e do Humano.
Todos os
livros sagrados estão cheios de exemplos da excelência do número sete. Mas a
Bíblia, pela proximidade com a nossa cultura, é o livro que mais tem atraído a
nossa atenção. Contam-se ás centenas os exemplos da força e do poder do número
sete na nossa Bíblia Cristã.
Os
cabalistas, especialmente, têm reverenciado este número, de modo que não é
surpreendente encontrarmos, no Sepher Yezirah, um capítulo tratando
exclusivamente de sua importância. A Natureza é composta por sete mundos, sete
céus, sete terras, sete mares, sete rios, sete desertos, sete dias para a
semana, sete semanas da Páscoa a Pentecostes; e há um ciclo de sete anos, sendo
o sétimo o ano de redenção, e após sete anos de redenção, vem o jubileu.
Portanto, Deus ama este número sete, em tudo que existe sob os céus.
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